O dia seria novamente de folga, a diretoria permitiu mais um dia já que no anterior eles tiveram um imprevisto e acabaram tendo que ir trabalhar. Paola ainda estava com Adam, e o tratado dela com Elisabeth em relação ao menino era até encontrarem uma família segura bem longe dali.
Paola e Fogaça acordaram juntos rindo da situação que eles se encontravam. Dormiram num canto minúsculo da cama praticamente um em cima do outro. Na noite passada, equiparam o apartamento inteiro dos dois agentes adaptando as coisas para Adam.
A expectativa era que o pequeno dormisse no pequeno berço que colocaram acoplado a cama, mas ele rodava tanto que aquele berço não servia para quase nada e acabava ocupando o espaço de Paola na cama.
Levantaram em silêncio para não acordar o menino que dormia tranquilamente atravessado na cama. Os dois foram para o banheiro onde Fogaça fechou a porta e começou a rir da cara de Paola.
- Bom dia...- Paola disse enquanto se espreguiçava
- Bom dia. - Fogaça pegou a escova de dente. - Dormiu bem Paola?
- Com o Adam na cama? Ninguém dorme bem Henrique. - Paola riu fraco. - Eu pensava que você tinha um péssimo jeito de dormir, mas só as minhas costas sabem o quanto eu sofri essa noite, garotinho espaçoso.
- Eu? Eu deixo a cama inteira pra você. - Fogaça disse com a boca cheia. - Durmo praticamente no chão pra te dar conforto.
- Essa noite ele vai dormir no meio. - Paola disse pegando sua escova de dente. - Aí o sofrimento é duplo.
- Por quanto tempo ele vai ficar? - Fogaça se encostou na pia. - Equiparam a casa inteira.
- Não sei. - Paola deu ombros. - Até encontrarem uma família segura pra ele.
- Não tem medo de se apegar? - Fogaça perguntou percebendo um olhar de dúvida em Paola. - De nascer um sentimento forte por ele? Tipo mãe e filho?
- Não quero pensar nisso agora Fogaça, não tem nem vinte e quatro horas que eu tô com ele. - Paola abriu a porta do banheiro. - Aliás, não gosto de crianças esqueceu?
- Tô falando sério Paola. - Fogaça foi atrás dela. - Sei lá Paola, você é mulher, ele é um bebê que não tem ninguém e você está cuidando, ele te ver como uma figura materna, e você vai criar uma ligação com ele... Isso vai acabar te machucando mais tarde.
- Eu sei Fogaça, mas enquanto eu for forte o suficiente para manter essa criança segura, eu vou ficar com ele. - Paola disse sentando na cama. - Não precisa ser necessariamente o meu filho, pra eu proteger.
- Por que não se oferece? - Henrique se sentou ao lado dela
- Porque eu não sou doida. - Paola sorriu leve. - Cê sabe o trabalho que dar ter um filho?
- Eu te ajudo. - Fogaça disse fazendo Paola rir. - É sério Paola, a gente tá praticamente casado.
- Fogaça eu não vou adotar uma criança com você. - Paola disse como se fosse óbvio. - Te conheço há uma semana
- Mas somos quase casados. - Fogaça disse. - A gente mora junto
- Fui obrigada. - Paola coçou a cabeça
- Pensa nisso. - Fogaça olhou para Adam. - Pensa no futuro desse bebê.
- Não dá pra adotarmos uma criança trabalhando pro FBI. - Paola disse enquanto prendia o cabelo
- Dá sim, é só eles prometerem total segurança pra ele. - Fogaça apontou para Adam. - Uma ótima chance pra você ter proteção a vida inteira.
- Ele não é moeda de troca, mas vou pensar. - Paola disse vendo o menino resmungar. - Vigia ele, vou fazer uma mamadeira.
Paola foi até a cozinha preparar a mamadeira pensando nas palavras de Fogaça. No fundo ele tinha razão, passar o dia com Adam já fez Paola se apegar um pouco ao menino.
Ver aqueles olhinhos azuis espremidos por conta do sorriso derretiam o coração de Paola. Não é que ela não gostava de crianças, é que eles traziam lembranças do passado traumático de Paola que ela preferia evitar.
Aproveitou para fazer um café da manhã pra ela e Fogaça. Estavam se dando bem, apesar das investidas dele, Paola se sentia muito confortável estando com ele e no mínimo preparou o café para retribuir o tamanho carinho que ela recebia do rapaz.
Ainda na cozinha, conseguiu ouvir o chorinho de Adam sabendo que o menino estava com fome. Ajeitou as coisas na bandeja e foi para o quarto encontrando Fogaça balançando o garoto meio desajeitado no intuito de acalma-lo.
- Pronto, a tia trouxe a mamadeira. - Paola largou a bandeja e pegou o menino. - Eu sei que você está com fome.
- Fez meu café. - Fogaça sorriu vendo-a sentar com o menino nos braços. - Obrigado
- Eu já estava na cozinha mesmo. - Paola deu ombros enquanto segurava a mamadeira que o menino sugava. - Tadinho, tava morrendo de fome.
- Ana ligou, falou que o Jacquin tem um comunicado pra nos dar. - Fogaça disse mordendo o pão
- Agora? - Paola olhou o relógio. - Não dá pra eu ir, tenho que dar banho no Adam, arrumar essa bagunça...
- É na hora do almoço. - Fogaça disse vendo Paola tentar pegar uma torrada.
- Me ajuda Fogaça. - Paola pediu. - Me dá comida na boca.
- Qual você quer? - Fogaça disse caridoso.
- Passa requeijão nessa torrada por fabor. - Paola disse vendo ele fazer em seguida.
- Quer mais alguma coisa? - Fogaça disse levando a torrada até a boca dela.
- Não. - Paola disse com a boca cheia. - Gracias.
Fogaça ficou observando Paola com Adam até o menino terminar a mamadeira e sair do colo de Paola engatinhando pela cama fazendo farra.
O olhar de Paola sobre Adam era totalmente diferente, ela gostava de estar com o menino e isso estava se encaminhado para um caminho perigoso.
Fogaça pegou o menino no colo e se deitou sacudindo o garoto fazendo a brincadeira de cavalinho. Paola o repreendeu por ele ter acabado de mamar, mas ele continuou brincando vendo que o menino se divertia.
Paola sorriu e se afastou preparando as coisas pra dar banho no garoto. Quando voltou saiu do banheiro e voltou pro quarto, viu Fogaça fazendo cara de nojo enquanto Adam ria com as mãos sujas.
- Eca! - Fogaça disse mostrando as mãos do menino para Paola.
- Golfou né Fogaça?! - Paola disse irritada. - Eu te avisei! Poxa Fogaça, ele acabou de mamar e cê fica sacudindo ele!
- Mas Paola...- Fogaça sorriu vendo o menino rir. - Esse negócio fede hein!
- Pois é. - Paola pegou o garoto que fez pirraça querendo voltar pra cama. - Pode parar de grito porque você gosta de ficar fazendo farra com Fogaça bagunçando tudo, não pode! Levanta Henrique, vai tomar banho antes que o quarto inteiro fique fedendo a golfo de bebê.
- Vou mesmo. - Fogaça se levantou enquanto Paola tirava a roupa de Adam.
- Aproveita e dá banho nele, já que você fez essa lambança. - Paola entregou Adam para Fogaça vendo o menino sorrir no colo do rapaz. - É muito amor, credo.
- Não fique com ciúmes. - Fogaça brincou jogando o menino para o alto. - Tem amor pros dois
- Para de fazer isso Henrique, ele vai cair!
- Deixa o menino se divertir Paola. - Fogaça disse enquanto girava o menino no ar fazendo aviãozinho.
- Henrique, ele vai passar mal. - Paola disse tentando pegar o menino
- Deixa ele comigo, vai agir as suas coisas. - Fogaça disse entrando no banheiro.
Paola balançou a cabeça negativamente sabendo que no dia da partida de Adam Fogaça ia ficar muito triste. Espantou esses pensamentos e começou a arrumar o quarto deixando tudo no seu devido lugar. Separou roupas para ela, Fogaça e Adam deixando tudo sobre a cama.
- Paola...- A mulher disse reparando nas roupas. - Morando com um homem, e criando um bebê. Você tá lascada minha filha.
Paola pegou as coisas do café e levou para a cozinha lavando as louças e preparando a papinha de Adam já que se aproximava da hora do almoço. Depois que deixou tudo pronto, voltou para o quarto estranhado a demora de Fogaça no banheiro.
Quando abriu a porta do local, viu uma das cenas mais lindas da sua vida. Fogaça estava na banheira de olhos fechados enquanto Adam estava deitado em seu peitoral chupando dedo.
Paola sorriu e ainda de pijama, entrou na banheira sem fazer muito barulho. A hidromassagem estava ligada dificultando a vista de Paola sobre o corpo de Fogaça que estava nú.
Vagarosamente Paola se deitou no peitoral dele junto com Adam e ficaram um bom tempo ali. O casal não se importou por estarem nú, apenas curtiram o momento deixando as provocações de lado.
{...}
Depois de muito tempo dentro daquela banheira, Paola e Fogaça saíram porque Adam já estava chorando de fome. Trocaram suas roupas e foram para o andar de Rosângela e Jacquin encontrando uma mesa farta de almoço.
- Finalmente! - Rosângela disse sorridente. - Agora que eles já chegaram, tenho uma notícia pra dar
- Fala Rosângela. -Ana Paula disse ansiosa
- Tô grávida. - Rosângela disse arrancando comemorações. - O Adam vai ganhar um amiguinho.
- Meu Deus, que bom. - Paola comemorou. - Mas não sei se o Adam vai estar aqui ainda quando o amiguinho chegar.
- Por que não? - Rosângela perguntou.
- Eu vou ficar pouco tempo com ele, vai ser só até encontrarem uma família segura. - Paola sorriu fraco.
- Poxa, vocês três tem uma conexão tão linda, pensei que adotaria ele. - Jacquin comentou deixando Paola sem graça.
No dia seguinte....
Paola estava extremamente feliz, tinha acabado de chegar ao batalhão. Ela e Fogaça foram chamados para uma operação, na verdade foi um disfarce para ninguém desconfiar que eles estavam envolvidos com o FBI.
A desculpa que deram para polícia era que Paola precisava ficar fora por alguns dias por conta de uma adoção inesperada, Adam.
Foi recebida com muito festa e alegria. Fogaça observava tudo de longe enquanto conversava com o comandante. Mesmo sendo PM de São Paulo, Fogaça foi chamado para ajudar o pessoal numa operação onde Paola costumava comandar.
O pessoal estava em volta da mulher que segurava o bebê ruivo nos braços. Paola soube disfarçar bem para não sair por aí falando que foi convocada pelo governo americano e que esse bebê carregava coordenadas nos braços.
Tinha uma mulher que foi contratada para cuidar de Adam enquanto ela participasse da operação. Paola pegou o garoto quando a viu se aproximar pois queria conhecê-la antes de entregar o bebê nos braços dela.
- Esse ruivinho é o Adam? - A mulher se aproximou de Paola
- É ele mesmo. - Paola disse simpática. - Você é?...
- Janaína. - a mulher disse retribuindo a simpatia dela.
- Major, estamos nos preparando. - Um dos policiais disse
- Aham, já vou. - Paola disse antes de voltar a atenção para a mulher. - Olha só Janaina. - Paola se virou entregando Adam para a mulher. - Ele mamou agorinha, se ele resmungar de fome mais tarde, dá uma bananinha amassada ou uma maçã raspadinha.
- Tá bom dona Paola. - Janaína sorriu fraco
- Por favor, nada de mamão porque ele já é solto demais. - Paola riu. - Se ele dormir por agora, acorde ele antes das 17h se não ele não dorme a noite.
- Mais alguma coisa? - Janaína perguntou
- Não sei... Acho que só isso. - Paola respirou fundo. - Sempre parece que está faltando avisar de algo importante.
- É assim mesmo, preocupação de mãe. - Janaína disse. - Vou levar ele pra dentro
- Tá bom. - Paola disse dando um beijo na testa do menino. - Te vejo em instantes meu amor.
Paola foi se trocar antes de ir para a sala de reuniões onde encontrou todos os PMs em formação, inclusive Fogaça. Ela ligou a televisão com a imagem de um morro.
- Boa tarde senhores. - Paola disse sendo conrrespondida. - Hoje nós estaremos no morro da Favela Azul, recebemos uma denúncia anônima, é claro, de alguém que esteve por lá. Tudo indica que eles receberam uma mercadoria grande, e nós vamos pegar.
Era admirável ver Paola naquela posição, naquele momento não existia a Paola derretida, ali estava a Policial Militar que concluía todas as suas missões.
- Hoje estamos contando com a ajuda de Henrique Fogaça, um policial militar que atualmente atua em São Paulo, mas hoje veio como reforço. - Paola disse apresentando Fogaça para a equipe.
Paola bebeu um gole de água antes de voltar a falar com os PMs.
- Estamos indo no intuito de apreender a droga, é melhor ficarmos no zero a zero, que no dez a um. - Paola disse. - Favela, traficante, droga, isso vai existir sempre, mas vocês não, portanto tomem cuidado, se tiver que perder alguém, que seja do lado de lá já que eles escolheram essa vida. Entendido?!
- Sim Senhora! - A equipe respondeu
- Embarcar. - Paola suspirou sabendo que não seria nada fácil
Foram o caminho inteiro em silêncio, apesar de estarem no mesmo carro, Paola e Fogaça não trocaram uma palavra se quer. Henrique foi na parte de trás em silêncio tentando se concentrar para a operação. Paola estava relembrando os percusos que já tinha feito em outras operações naquele mesmo lugar, assim não ficaria tão perdida.
Quando o cortejo de carros da polícia entrou na comunidade, foram recebidos com fogos de artifício indicando aos criminosos que o carro preto estava na área.
A Equipe desceu do carro fazendo a porta de escudo. Paola apontou a arma inclinada para cima caso alguém decidisse abrir o caminho de fogo contra eles. Ela passou o olho em toda a área antes de dar o sinal.
- Vamos! Em posição. - Paola sinalizou adentrando a favela.
Lentamente eles progrediram passando pelos becos da Favela sem ser atingidos. Fogaça estava inseguro por não estar acostumado com tamanha tensão já que as favelas do Rio de Janeiro tinham má fama.
Atravessaram um beco dando de cara com um campo de futebol onde alguns adolescentes jogavam bola.
- Parou o futebol aí. - Paola gritou. - Bora, dá licença
Naquele dia, Bolt estava com ela em operação e como já estavam próximos do lugar onde a pessoa disse que a mercadoria estava escondida, Paola soltou o cão deixando ele procurar pelos entorpecentes.
Continuaram andando pela favela até um tiro quase atingir Paola. A mulher se esquivou da bala atrás de uma pilastra fina que serviu de fortaleza pra ela. Fogaça atirou no criminoso várias vezes até ver que um corpo caindo de cima do telhado.
Bolt, Cão de Paola estava no meio do fogo cruzado deixando a PM descontrolada. Bolt era tudo que Paola tinha antes de Fogaça, por isso perde-lo não era uma opção.
Depois que Fogaça matou o atirador, apareceram mil atirando contra os policiais principalmente onde Bolt estava.
- Bolt! Bolt!. - Paola chamou o cachorro. - Bolt!
Fogaça e o restante dos PMs trocavam tiros enquanto Paola tentava chamar a atenção do animal e por desespero, Carosella ameaçou ir buscar o cachorro, mas foi brutalmente puxada por Fogaça.
- Tá doida? - Fogaça perguntou se abaixando.
- Fogaça. - Paola tentou se soltar
- Tem gente te esperando em casa, a gente se preocupa com você. - Fogaça disse a protegendo. - Eu e o Adam.
Paola respirou fundo e voltou para trás da pilastra. Bolt foi super esperto e se esquivou na pilastra com Carosella. O cão não encontrou nada por isso Paola tomou sua decisão.
- Recuar! - Paola sinalizou. - Recuar!
A equipe recuou como foi mandado voltando para os carros pretos. Paola estava completamente frustrada e envergonhada. Foi ela quem colocou pressão para irem e estão voltando pra casa de mãos vazias.
Quando já estavam entrando nos carros, Bolt começou a farejar um tampão de bueiro e sentou sinalizando que havia algo ali. Paola percebeu a ação do cachorro e se aproximou.
- Ô companheiro! - Paola chamou um PM.
- Sim Major?
- Levanta aqui pra mim por favor. - Paola pediu vendo a equipe se aproximar.
Quando o policial levantou o tampão do bueiro, a equipe vibrou encontrado os entorpecentes. Paola se abaixou com um saco preto e reparou que tinha muito.
- Bingo! - Paola sorriu fazendo carinho no cachorro. - Parabéns amigão, estava na nossa frente o tempo todo
- Pode recolher Major?
- Claro, pode pegar outro saco, esse vai rasgar. - Paola disse. - Três zero meia! Missão cumprida.
Voltaram celebrando o cumprimento da operação. Por mais que ela tentasse, deixar de ser PM não será uma opção para Paola, nunca.
Quando chegaram no batalhão, Paola foi diretamente atrás de Janaína procurando por Adam. Quando encontrou foi só alegria por parte do menino que se jogou no colo da argentina.
- Eu acho que alguém estava com saudades da mamãe. - Janaína disse passando a mão no cabelo do garoto
- Eu também estava com saudades dele, muita. - Paola deu um cheiro no pescoço do pequeno. - Vamos pra casa mi amor?!
- Que bom que deu tudo certo. - Janaína comentou.
- Gracas a Deus. Ele comeu direitinho? A gente demorou um pouco. - Paola perguntou
- Ele comeu uma bananinha como a senhora pediu. - Janaína disse. - Tá alimentado.
- Dormiu? Não né?! - Paola perguntou sentindo o menino deitar com a cabeça em seu ombro. - Tá parecendo que está com soninho.
- Não dona Paola, ele tá com soninho sim, eu tentei, mas ele luta muito bem contra o sono. - Janaína contou arrancando uma risada abafada de Paola. - Deve ter sentido falta da senhora.
- Eu que sei. - Paola passou a mão no cabelo. - Chorou muito?
- Que nada, chorou só porque ele estava procurando a chupeta e não encontrou, mas o resto foi só gargalhada.
- Meu Deus quantas perguntas. - Fogaça se aproximou.
- É assim mesmo seu Henrique, coisa de mãe, sei como é. - Janaína disse simpática
- Gostei de você. - Fogaça elogiou pegando o celular. - Me dá seu número?
- Claro! - Janaína pegou o aparelho e anotou seu número.
(...)
Finalmente estavam no helicóptero indo para a Fortaleza. Paola e Fogaça estavam exaustos, e Adam também não estava muito longe disso. Paola encontrou a chupeta dele e assim que o helicóptero se movimentou, o menino dormiu sendo velado pelos adultos.
- Você é muito amada lá no batalhão. - Fogaça comentou
- Eu conquistei isso. - Paola sorriu
- Será que se eu tentar eu consigo conquistar o seu amor? - Fogaça perguntou vendo as bochechas dela ficarem vermelhas.
- Aí aí Fogaça, as vezes eu desejo que todos os homens fossem como você. - Paola balançou a cabeça negativamente
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