História The Stripper-Tobidei - Verdades não ditas.

•Autora povs• 

Rin se encontrava estática na poltrona, agradeceu por estar sentada caso contrário já havia desmaiado com a possibilidade do que aquele demônio loiro iria fazer, apelido carinhosamente dado por ela mesma para Deidara que tinha um sorriso no rosto.

-espero não estar incomodando...-O médico se pronunciou.

-não se preocupe Dr.Sam, sempre cabe mais um no jantar-Sam assentiu receoso e foi chamado para de sentar junto de Itachi e shisui.

Obito se levantou do sofá e foi até a cozinha onde Deidara estava pegando os pratos para por a mesa.

-Amor?-Deidara se virou e olhou em direção ao noivo.

-Sim, querido.

-pode por favor me explicar por que convidou o Dr.Sam? Não tenho nada contra ele, mas pensei que fosse um jantar de família.

(N/a:Meia noite eu te conto gatinho) 

-E é um jantar de família, você descobrirá mais tarde o por que dele estar aqui. Não se preocupe, está bem?-Deidara foi em direção a Obito selando os lábios no outro em um selinho delicado-agora, pode me ajudar a por a mesa? 

-Claro, anjo.

Deidara sorriu e entregou os pratos para o mais alto que se direcionou até a sala de jantar e começou a arrumar os pratos em seus devidos lugares.

Depois de por a mesa todos foram chamados para o jantar, a mesa era farta de comidas diversas.

Todos jantavam, riam e conversavam calmamente, mas Deidara notará a inquietação de Rin, batendo os dedos na mesa como sinal de ansiedade e até mesmo tremendo a perna.

Deidara sorriu de lado, "você vai cair vadia" pensou ele enquanto saboreava o delicioso vinho tinto que estava em sua taça.

Depois que todos terminaram de comer, Deidara levantou e foi até Urui e se agachou perto da cadeira da criança.

-Urui querido, não gostaria de mostrar seu quarto pros meus irmãos e pro Sasuke? Aposto que eles vão adorar.

-Boa ideia tio Deidei, posso levar a sobremesa lá pra cima? 

-pode sim amor, mas cuidado para não derramar ok?

-ta bom.

Logo depois que Urui saiu da sala de jantar com Sasuke, Naruto e Ino, ele se sentiu aliviado.

Fez aquilo unicamente para que Urui não presenciasse o que viria a seguir, afinal ele era apenas uma criança inocente em meio as mentiras da própria mãe.

Rin suspeitou mas não se atreveu a sair da mesa e apenas encarou Deidara e depois Sam que parecia tranquilo.

Deidara pegou uma taça e uma faca batendo na taça em suas mãos chamando a atenção de todos na mesa.

(N/a: agora o entretenimento vai começar) 

-Tenho algo a dizer, por isso pedi para que os mais novos fossem para o andar de cima.-Deidara disse enquanto andava em volta da mesa e parou exatamente atrás da cadeira de Rin que deu um sobressalto e se recusou a olhar para trás.

Ele apoiou as mãos na cadeira e sorriu, havia um grande ponto de interrogação na cabeça de todos ali.

-mas antes...-ele voltou seu olhar para Obito-Amor, você poderia por favor ir até o escritório e pegar uma pasta de cor branca para mim? Está dentro da gaveta trancada, a chave está aqui no meu bolso.

Obito mesmo confuso levantou e foi até Deidara que lhe entregou a chave e foi até o andar de cima.

Deidara pegou a garrafa de vinho e serviu sua taça novamente que estava vazia.

-filho, o que está fazendo?-Kushina perguntou preocupada.

-Não se preocupe mãe, logo a senhora vai saber.-ele sorriu e desviou o sorriso para Rin que estava com a respiração acelerada e nitidamente nervosa, por mais que ela tentasse disfarçar.

(N/a:caralho Deidara pisa em mim) 

Alguns minutos depois Obito voltou com a tal pasta e entregou para Deidara que sorriu para o noivo.

-Obrigado, minha vida.-deu um beijo na bochecha do outro que logo depois foi para seu lugar e se sentou.

Deidara segurava a pasta em uma mão e a taça com vinho em outra, ele encarou a pasta e sorriu diabólico.

-Bom, como devem saber, recentemente Obito e eu formos pegos de surpresa com a notícia que Rin tinha um filho com meu noivo. Mas como isso seria possível? Já que faziam anos desde a última vez que os dois haviam se visto.-tomou um gole de vinho e balançou a cabeça para arrumar a franja.-so tem uma explicação para isso, o filho obviamente não seria de Obito.

Deidara caminhava lentamente pela sala de jantar com a atenção de todos em si, suas palavras saiam calmas e bem faladas, a escolha de palavras realmente havia sido certeira. O silêncio pairava no ar e apenas a voz de Deidara era ouvida.

-ISSO É UMA GRANDE CALÚNIA, O TESTE DE DNA FOI FEITO E COMPROVOU QUE OBITO É O PAI.-Rin se levantou bateu as mãos na mesa obviamente nervosa e indignada.

-Você poderia por gentileza retornar ao seu lugar, eu ainda não terminei.

Ele disse calmo e Rin se sentou e cruzou os braços, dava pra ver o ódio em seu olhar.

-como eu estava dizendo antes de ser interrompido, bom eu arrumei alguns contatos e acabei descobrindo várias coisas interessantes, como por exemplo o falso teste de DNA articulado por Sam a mando de Rin.

O queixo de todos ali caíram e voltaram seu olhar a Sam e depois para Rin que estava com os olhos tão arregalados que pareciam que a qualquer momento iriam sair da cabeça.

-Presumo que estejam se perguntando o por que ele fez isso, como um médico bem sucedido e com clínicas bastante famosas, não foi por dinheiro como se pode ver.

Os olhos azuis de Deidara brilhavam em determinação, e Obito se via mais uma vez encantado com o noivo.

-Ele ajudou ela pelo simples fato de que ele é o pai de Urui, mas não estava disposto a assumir a criança, até porque quem iria assumir um filho fruto de uma traição, não é Dr.Sam?- o de cabelo branco engoliu em seco e olhou para Rin que encarava o nada e apertava a barra do vestido com as mãos.-Mas vamos voltar um pouco na história, no exato dia do pedido de casamento de Rin e Obito, onde ele ia pedir a mão dela e comunicar para família que havia achado sua alma gêmea, acredito que Madara e Hashirama não sabiam sobre a traição, por isso nunca entenderam o término repentino dos dois, diferentemente de Itachi que sempre soube mas omitiu a mando de Obito para que os pais não fossem atrás de uma explicação plausível com a família de rin.

Todos permaneciam calados apenas escutando aquelas revelações, e com palavras e gastos bem calculados ele revelava cada ponto da história.

-Bom no dia do pedido Obito me contou que chegou até o apartamento de Rin e ela estava com o Dr.Sam que na época era apenas um estagiário e estava no fim de sua faculdade de medicina, no dia em questão Sam usava uma máscara, por isso não foi reconhecido por Obito em nenhum momento em que nos encontramos atualmente. Depois da discussão com Obito Rin foi até a casa dos pais a fim de voltar a morar lá, já que o apartamento onde ela vivia era pago por Obito, que obviamente iria se livrar do imóvel, mas ao chegar na casa dos pais foi repreendida por deixar um Uchiha, já que ela aprendeu desde cedo que deveria ficar com meu noivo para se aproveitar do dinheiro e nome da família Uchiha, estou errado Rin?

Deidara olhou para a mulher que levantou o olhar e rangeu os dentes, seus olhos estavam vermelhos de raiva, com aquela visão Deidara não se conteve em sorrir irônico e depositou a taça na mesa e logo depois foi para a trás da cadeira do noivo.

-Depois da repreensão da família ela foi buscar por abrigo na casa do amante, que estava com outra em sua casa, e se recusou a ficar com Rin que logo depois foi embora para uma ilha na Coreia, mas dois meses depois descobriu a gravidez de Urui, e claro aquela gravidez só poderia ser de uma pessoa, e essa pessoa nunca foi Obito. Ao saber da gravidez ela ligou para Sam, e assim arquitetaram todo o plano, mas por ironia do destino Urui nasceu com os cabelos idênticos aos de Sam, na mesma coloração branca, e então como ela faria para convencer que Urui era um Uchiha? Então assim que Urui completou 3 anos, Rin começou a tingir o cabelo do próprio filho que é uma criança inocente de preto, e como se não bastasse ela também iludiu a criança a vida inteira dizendo que ele era um Uchiha e que logo logo ele iria conhecer seu pai que morava em Las Vegas. Enganar uma criança inocente, isso é o auge da falta de caráter. 

Madara fechou o punho encima da mesa e Obito tensionou os ombros olhando com ódio para o médico e a ex namorada.

-Depois do 5° aniversário de Urui que foi apenas a três meses atrás ela veio diretamente para Las Vegas e ficou espionando eu e Obito de longe disfarçada, até que ela apareceu no escritório de Obito e simplesmente revelou a falsa paternidade de Obito que no começo não acreditou, mas depois do teste de DNA não teve como refutar o fato, mas é aí que se enganam, para mim essa história toda sempre foi estranha, e foi com isso na cabeça que comecei a investigar tudo, cada passa dado, nada passou despercebido-Deidara abriu o envelope e tirou os dois testes de DNA-como podem ver eu tenho dois testes, mas um deles é falso e é o que foi feito com o Dr. Sam que colocou uma amostra do próprio cabelo e uma amostra do cabelo de Urui.

-mas não acaba por aí, como no teste original obviamente daria o nome do Sam ao invés do nome de Obito, ele falsificou o teste e trocou o nome dele pelo de Obito, da pra perceber pela fato do Qr code, todos os exames feitos na clínica do Dr.Sam tem um código Qr que dá diretamente para o site da clínica, mas vejam o que acontece quando eu tento ler o código qr com o celular.

Deidara pegou o próprio celular e colocou na câmera para ler o código que deu diretamente para um site inexistente e mostrou a todos.

-se quiserem comprovar façam o teste com o próprio celular, enfim continuando-Deidara andou novamente e parou de frente para a mesa inteira com a atenção de todos voltada para si, alguns surpresos, outros nervosos e uma em específico fervendo de raiva-eu tomei a liberdade de fazer outro exame laboratorial em outra clínica, e deu negativo para a paternidade de Obito e Urui, ou seja, Obito não é pai de Urui e nunca foi, a nossa querida Rin apenas arquitetou todo esse plano com seu amante para conseguir poder e dinheiro que ela não teria mais desde o dia em que resolveu abandonar Obito.

Deidara se sentou na cadeira ao lado do noivo que segurou sua mão e os dois se encaram por alguns segundos, e Deidara deu um sorriso delicado.

-Ah e mais uma coisa-deviou o olhar de Obito novamente e olhou para todos na mesa-com uma mãe tão irresponsável e usando o próprio filho para tais planos tão gananciosos eu tomei a liberdade e fui até o tribunal e consegui a guarda legal de Urui para mim e Obito, não somos os pais biológicos mas garanto que cuidaremos melhor dele do que você, Rin Nohara. Agora, vamos aproveitar a sobremesa, garanto que está uma delícia.

(N/a:CARALHO DEIDARA VOCÊ É FODA)

Deidara sorriu para todos na mesa que ainda se mantinham imóveis.

Até que Hashirama se levantou da mesa e voltou seus olhos para Sam e Rin que se entreolhavam depois de ter todas as mentiras reveladas.

-Vocês dois, eu quero vocês dois longe da minha família, longe do meu genro, longe do meu filho e longe de Urui, SAIAM AGORA DAQUI.

Rin se levantou, ela estava puro ódio e Deidara tinha um sorriso debochado nos lábios, e até se atreveu a dar um "tchauzinho" com a mão quando a outra saiu com o médico do seu campo de visão.

Depois de tudo saíram da mesa de jantar e foram para a sala e ficaram conversando sobre o ocorrido.

-Não acredito que essa menina arquitetou tudo isso apenas por dinheiro.-minato disse perplexo com a situação.

-pra você ver pai, se eu não tivesse ido atrás ela provavelmente ia continuar com esse joguinho até que eu Obito não estivéssemos mais juntos e ela poderia aproveitar o caminho livre para mostrar as garras novamente.

-não acredito que ainda exigi que essa cobra viesse morar com vocês, eu sinto muito-dessa vez foi Madara quem falou.

-Não se preocupe Madara, o que importa é que agora já está tudo resolvido.

-Eu sinceramente acho que me apaixonei por você depois de hoje-shisui disse e todos nós rimos-você parecia tão sex-

-Opa, pera lá rapaz-Obito interviu antes que ele continuasse a frase fazendo todos rirem mais ainda.

-mas sério, eu sabia que a Rin era uma vigarista, mas não sabia que era tanto-itachi disse e sorriu-ainda bem que o loirinho descobriu tudo.

-ele é meu mini agente do fbi-Obito disse e abraçou Deidara de lado depositando um beijo suave em sua testa.

-bom, acho melhor irmos, vocês ainda tem mais uma coisa pra resolver.-Kushina disse e Deidara lembrou de Urui, precisava contar pra ele. 

Talvez a criança ficasse triste, mas sinceramente Deidara não queria que quando Rin finalmente fosse embora levasse a criança.

Ele havia se apegado ao menino doce e amável. 

Como se lessem seus pensamentos Urui desceu as escadas com Sasuke, Naruto e Ino logo atrás.

Sasuke estava com uma cara emburrada e Naruto tentava fazer o mesmo desfazer a cara amarrada.

Já Ino ria escandalosamente e Urui tinha um sorriso convencido no rosto, muito fofo, pensou Deidara.

-Por que a branca de neve tá assim?-Shisui disse fazendo com que Ino desse uma risada ainda mais alta e me fazendo rir também.

(N/a:o bullying mn KAKAKKAKAKAKAKKAKAKA)

Ino sentou no sofá e foi se acalmando de seu ataque de riso.

Urui sentou do lado de Deidara e começou a mexer no cabelo do mesmo que apenas observava pela visão periférica.

-é que a gente tava jogando uno e o Urui ganhou 6 vezes seguidas dele.

-cacete-itachi explodiu em uma risada mas parou assim que um travesseiro jogado por Sasuke acertou sua cara.

-tio deidei eu não tive culpa por ganhar dele, é que eu sou bem inteligente.

-porra Sasuke, perder pra uma criança de 5 anos, você tá mal ein amigo. 

-ah vá pra puta que te pariu.

-Ei olha a boca projeto mal feito de paquita.-Obito disse e Sasuke discretamente mostrou o dedo do meio para ele.

•Deidara povs•

Depois de muitas risadas e provocações, todos já haviam ido embora, fazendo com que ficasse apenas Obito, Deidara e Urui.

Urui não pareceu ligar para a ausência da mãe, nem eu e nem Obito sabiamos dizer se aquilo era bom ou ruim.

Após arrumarmos a cozinha e lavar a louça suja formos colocar Urui para dormir.

Eu sentei na beira da cama do garotinho de olhos castanhos e Obito ficou atrás de mim segurando em meus ombros.

Peguei delicadamente a mão do garotinho que me olhava com carinho.

-Urui, temos uma coisa para te contar...com algumas circunstâncias sua mãe não vai poder mais morar com você, e você vai ficar com a gente, eu entendo se você não quis-

Fui interrompido com um abraço de Urui, seus bracinhos pequenos circulavam minha cintura, o abracei de volta e fiz um carinho leve em seus cabelos.

Quando ele voltou seu olhar para mim seus olhinhos pequenos estavam com algumas lágrimas.

-eu estou tão feliz por ficar com vocês, tio Deidei, não queria que a mamãe me levasse pra longe de novo.

Meu olhos encheram de lágrimas, mas me contive.

-nos também estamos muito felizes por você ficar aqui com a gente Urui.-Obito disse e eu levantei a cabeça para olhar para ele e sorrir.

-eu amo você tio Deidei.

Ele beijou minha bochecha e deitou na cama novamente se enrolando e fechando os olhinhos para dormir.

Levantei da cama e fui até a porta e desliguei a luz, deixando apenas a luz do abajur em formato de coruja ligado.

Ficamos na porta observando ele por alguns minutos, Obito estava atrás de mim abraçando minha cintura e beijou meu pescoço.

Saímos do quarto de Urui, mas antes de fechar a porta coloquei apenas a cabeça para dentro do cômodo e sussurrei audível.

-também amo você,querido. 

Voltamos para sala e Obito sentou no sofá e eu sentei em seu colo.

-fizemos a coisa certa.-ele disse enquanto abraçava minha cintura e tinha a cabeça na curvatura do meu pescoço.

-É, fizemos a coisa certa.

Ele levantou a cabeça e olhou em meus olhos.

-Eu te amo.

-Eu também te amo, tanto que as vezes dói.

Nós beijamos, um beijo doce e cheio de sentimento, encostamos a testa e ficamos aproveitando aquele momento.

Até que começou a tocar "i don't Care" na pequena caixa de som da sala.

(N/a: a versão acústica tava tocando, ou seja era uma melodia mais calma, recomendo escutarem durante a leitura, da uma vibe ótima)

-dança comigo?-perguntei e Obito assentiu se levantando.

Nós posicionamos no meio da sala e dançávamos  conforme a música. 

"We're at party we don't wanna be at"

"And i don't ever wear a suit and tie" 

"I wonderin If could sneak out the back"

"Nobody's even lookin' me in my eyes" 

Dançamos colados um ao outro, cantarolando a música em voz baixa sem cortar o contato visual.

"And take my hand"

"Finish my drink, say 'shall we dance?'"

"You now i love ya, did i ever tell ya?" 

"You make It better like that"

Meu coração saltava dentro do peito, meu cérebro liberava serotonina, eu me sentia tão bem.

"Don't think i fit in at this party"

"Everyone's got so much to say, yeah" 

"I always fell like i'm nobody, mmm"

"Who wants to fit anyway?"

Obito me levantou no ar e me girou, eu gargalhei alto e ele sorria.

"Cause I don't care when I'm with my baby, yeah"

"All the bad things disappear" 

Cantamos aquela parte com um sorriso e nós beijamos mais uma vez.

"And you're making me feel like maybe I am somebody"

"I can deal with the bad nights"

"When I'm with my baby, yeah

Ooh, ooh, ooh, ooh"

-"Cause I don't care, as long as you just hold me near"-cantei aquela parte com um sorriso nos lábios e enquanto olhava aquela imensidão escura que dizia mais do que se podia ler.

Eu havia encontrado meu lar, e ele não era feito de tijolos ou telhas.

E assim ficamos na sala apenas sentindo a melodia da música e dançando desajeitados em um abraço.