P.V.O Melinda
Estavamos voltando pra casa de avião, eu não queria voltar pra casa, mas eu não sabia o que estava acontecendo comigo, isso podia ser tanto uma grávides como uma doença, eu estava muito anciosa para ver a Elena e o meu pai. Eu e o Jay estavamos indo pra casa não só por minha causa estavamos indo por que o avô do Jay estava muito doente, poxa o velho tem 96 anos, e ele era um lobisomen sabe se lá o que ele ja passou por toda a sua vida. Me perdi com meus pensamentos quando vi meu celular tocar:
"PAI" *atendi*
"Ligação on
- oi filha
- oi pai, ta tudo bem?
- posso falar com o Jay?
- pai, o que ta acontecendo? Eu te conheço
- filha por favor
- ta bom
Ligação em espera
- é pra você
- quem é?
- meu pai - ele colocou o celular no ouvido
- o que? - eu só escutava o que o Jay falava, não estava com vontate de me entrometer na conversa dos dois - Damon, por favor me espera, eu preciso ver ele, diz pra ele se acalmar e me esperar ta bom? Ta ok, tchau
- o que ele disse?
- meu avô piorou muito, Damon acha que ele não vai sobreviver por muito tempo, mas ele vai, eu preciso me despedir dele
- vai dar tempo, confia em mim - nós dois encostamos as testas e ficamos assim por um tempo ate que o piloto do avião disse que ja iriamos polsar, então fiquei aliviada, voltamos aos nossos lugares e colocamos o cinto, depois de aterisar, o carro do Jay estava nos esperando e fomos direto pra casa dele, ele entrou que nem um louco
- onde esta meu avô? - apareceu meu pai e mostrou a porta pra ele, eu vi meu pai e o abracei
- oi filha
- oi pai, que saudade
- tambem senti muita a sua falta
- cadê a Elena?
- trabalhando, querendo ou não ela é a médica da fámilia
- e como ele está?
- eu não diria que ele esta melhorando e nem piorando, mas as vezes tem uma recaida ou outra mas logo volta ao mesmo estado que estava - meu pai parou de falar quando escutamos o Jay gritando
- NÃO, NÃO, VÔ ACORDA, NÃO ESTA NA SUA HORA AINDA
- filha ajuda ele
- pai, eu não sei se estou preparado pra ver ele assim
- vai filha ele precisa de ti
- Jay? Vamos pra minha casa - ele estava chorando
- não eu quero ficar aqui com ele - ele abraçou o corpo morto do avô - como pode ele ja esta gelado
- Jay vamos
- NÃO - ele gritou comigo
- JAY, PARA DE SER CRIANÇA, ELE ERA UM GRANDE HOMEN E IMPORTANTE PARA TODOS NÓS, TODOS ESTAMOS SOFRENDO E EU SEI QUE ELE ERA MAIS IMPORTANTE PRA VOCÊ DO QUE PRA NÓS, MAS POR FAVOR ME DEIXA DE AJUDAR - eu tive que gritar com ele, se não ele nunca me escutaria
- ta bom, você me leva - ele me alcançou a chave e eu peguei
- pai...
- ta tudo bem, pode ir
- obrigada
Eu levei o Jay ate a minha casa eu o coloquei na minha banheira e fui desfazer minhas malas depois de um longo tempo ele saiu só de tualha
- iria ser demais se eu pedisse pra morar com você por um tempo, eu não quero voltar pra lá e ver tudo que era dele ver ELE
- pode ficar aqui o quanto você quiser, eu juro, ate por que você esta precisando - ele veio ate mim e se deitou ao meu lado na cama e ficamos assim olhando pro teto
No outro dia eu acordei as 5:30 da manhã, eu estava disposta a saber se eu realmente estava grávida e se tem uma coisa que o Jay precisa agora é uma distração como um filho. Eu procurei uma farmacia que estivesse aberta, até que eu encontrei, quando eu encontrei ja era 7:30 acho que a essa hora eu encontraria qualquer farmacia aberta, eu comprei uns cinco testes para ter certeza e então eu fui pra casa eu estava muito anciosa para saber o que estava por vir, eu li o teste e vi como funcionava dois tracinhos positivo um negativo, quando cheguei em casa nem esperei estacionar o carro direito, só abri um portal ali mesmo e me transportei para o meu banheiro, cheguei lá e fiz o teste...
Eu comecei achorar...
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