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História The walking dead! - Capítulo 01 - História escrita por Zerozen_Return - Spirit Fanfics e Histórias
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História The walking dead! - Capítulo 01


Escrita por: Zerozen_Return

Capítulo 1 - Capítulo 01


Fanfic / Fanfiction The walking dead! - Capítulo 01

O caos estava rolando solta na cidade, pessoas estavam atacando e comendo umas as outras. No meio da bagunça um homem corria de sua casa até seu carro carregando várias bolsas que eram jogadas no banco de trás, o homem carregava uma arma na cintura e um rifle nas costas, sem mencionar as facas presas na perna e cintura.

O braço do homem tinha um sinal de mordida que escorria sangue, ele se virou para olhar na direção da porta de sua casa e ao não ver ninguém ele correu pra dentro. A casa não tinha muitos móveis, o homem vagou pelo corredor e entrou em um quarto quase vazio com uma cômoda e uma cama onde um garoto estava de pé ao lado.

“Que porra você está fazendo, Toby? Eu te mandei pegar tudo e ir pro carro!” gritou o homem para um garoto que estava com várias armas e munições sobre a cama, o menino tinha um coldre nas costas com duas pistolas e também havia duas armas presas em um coldre em cada perna.

“Eu disse pra você se arrumar no carro!” gritou o homem.

“Mas pai, você disse que não podemos sair sem carregar as armas e os pentes, senão seríamos mortos!” diz o garoto com um pouco de pânico nos olhos.

“Essa é uma exceção.” Disse o pai pegando um par de longas botas e ajudando o garoto a se vestir, as botas eram grandes o bastante para cobrir as armas que estavam presas nas pernas do garoto. Em seguida o homem agarra o lençol da cama pegando todas as armas e munições, por fim ele agarra o braço de seu filho e sai da casa correndo até o carro.

“Toby, nunca baixe a guarda, se você ficar com medo ou se sentir ameaçado, atire sem pensar duas vezes!” disse o pai colocando o garoto no banco do passageiro, em seguida da a volta e entra no carro o ligando.

O carro sai batido pela rua passando por cima de alguns zumbis, sangue espirra sobre o carro fazendo Toby respirar de forma acelerada.

“Toby, olha pra mim!” disse o pai, assim que Toby olha o pai continuou. “Você é um soldado, soldados não tem medo. Lembre-se, se você sentir que está em perigo, atire pra matar, como eu te ensinei. Não confie em ninguém, não acredite cegamente em quem quer que seja, a não ser que tenha certeza de que não vão ferir você.”

“Pai, seu braço. Precisa de tratamento!” diz o garoto olhando para o braço ensanguentado do pai.

“Está tudo bem, isso não é nada.” Diz o pai.

“Nenhum ferimento deve ser negligenciado, lembra?” disse o garoto.

“Isso mesmo, bom garoto. Assim que eu parar você cuida disso pra mim?” perguntou o pai.

“Tá bem.” Concordou o garoto. 

A dupla seguiu uma rodovia pra fora da cidade, o caminho estava cheio de carros parados, pessoas correndo e zumbis vagando. Após se afastar da multidão o pai para o carro na beira da estrada próximo a um posto.

“Toby, vem comigo. Preciso de cobertura!” diz o pai saindo do carro, Toby faz o mesmo já sacando uma das pistolas do coldre.

Pai e filho ficam lado a lado e o pai diz entregando as chaves do carro pra Toby. “Se alguma coisa acontecer comigo, pega o carro e vai embora. Entendeu?”

“Sim senhor!” responde Toby.

“Vamos lá. Fique atento, se atirarem na gente, você atira de volta, se fizer besteira será punido.” Disse o pai apressado.

Eu sou um soldado, não tenho medo de nada, sou corajoso, se alguém tentar me machucar eu tenho que matar!” ficou Toby repetindo em sua mente.

Assim que entram na loja de conveniência, Toby e seu pai aponta as armas pros arredores, não vendo ninguém o pai pega várias sacolas e começa a encher com comida enlatada.

Sons de passos puderam ser ouvidos e Toby vê um homem se aproximando pelas portas dos fundos, o homem se aproximou de seu pai por trás com um machado, desesperado Toby ergue sua pistola e atira três vezes acertando o peito do homem que cai no chão.

O pai se vira pra ver o homem caído e volta sua visão para seu filho dizendo: “Bom trabalho, estou orgulhoso de você.”

Toby esboça um sorriso, ouvir essas palavras de seu pai era raro, mas o enchia de alegria. Assim que pegam a comida eles botam o pé na estrada.

O pai de Toby se movia freneticamente no volante, ele olhava pra todos os lados com cautela, ele sentia seu corpo esquentar cada vez mais.

“Lembra do que eu te falei, Toby? Eu disse que o governo ia foder com a gente, essa coisa que tá rolando agora é efeito de algum tipo de arma biologica. Muita gente vai morrer.”

“Oque é uma arma biologica? Um tipo de míssel?” perguntou Toby.

“Não, é um tipo de arma que não se pode ver, ela te mata e você nem percebe, como se você estivesse doente.” Disse o pai passando a mão no rosto todo suado.

“A gente foi atingido?” perguntou Toby nervoso.

“Não, você está bem. Vai ficar bem, afinal você é um soldado, um garoto forte que não tem medo.” Disse o pai sem olhar para o garoto.

As palavras ditas por seu pai ficaram ecoando na mente de Toby, ecoaram tantas vezes que a noite caiu e o garoto não percebeu. Seu pai tinha um olhar cansado, ele encosta o carro e desce com o corpo mole.

“Toby, vem aqui.” Chamou o pai, o garoto desce do carro e da a volta indo até seu pai.

“Senhor?” perguntou Toby.

“Escute bem, eu fui atingido. A arma biologica me afetou, você vai ter que seguir sozinho.” Disse o pai.

“Mas, oque vai acontecer com você?” perguntou Toby.

“Eu vou morrer em breve, estou sofrendo agora. Oque eu disse pra fazer quando alguém está sofrendo?” perguntou o pai.

“Tem que atirar na cabeça?” disse Toby.

“Isso mesmo, lembre-se, não deixe que te mordam, não vacile, você é um soldado...”

“Sodados não tem medo.” Concluiu Toby.

“Isso mesmo, bom garoto. Você vai ter que atirar em mim, quando fizer isso, vá para a pedreira, lá tem rio, floresta, da pra caçar e pescar, mas não coma os peixes pois vão te fazer mal. É um lugar bom pra viver por um tempo. Mas não fique em um lugar por muito tempo, soldados não ficam parados.” Disse o pai pegando sua pistola e entrega a Toby. “Você é um bom garoto Toby, tenho orgulho de você.”

Toby segura a arma com as duas mãos, seu pai se ajoelha e o garoto aponta pra cabeça dele.

“Eu te amo, Toby!”

Assim que ouve as últimas palavras de seu pai, Toby atirou. Por um momento ele se sentiu perdido, as últimas palavras de seu pai o confundiram, foram palavras que ele nunca ouviu antes.

Em silêncio o garoto caminhou até o carro, e dando uma última olhada em seu pai caído, Toby entra no carro e vai embora na escuridão da noite.



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