handporn.net
História The Walking Dead: Contra Delta - Zona Segura - História escrita por Kaiatsu - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. The Walking Dead: Contra Delta >
  3. Zona Segura

História The Walking Dead: Contra Delta - Zona Segura


Escrita por: Kaiatsu

Notas do Autor


Vamos tornar isso oficial! XD

Capítulo 27 - Zona Segura


Algo mexeu com Louise ao fazer os túmulos para o Texas Two. Ela voltava ao seu passado perturbada e agonizada. Relembrada dos piores momentos que teve em sua vida por causa de lápides, e agora ela precisava de um tempo sozinha.

Louise estava naquela caixa d´água, ao pôr do Sol, onde teve seu primeiro beijo com Louis. Ela o amava, mas seu tempo de solidão era valioso para repensar no que estava fazendo. Escondendo seu passado de sua nova família e de si mesma era o maior desafio de sua vida, fora conviver com isso.

Ela estranhava. Quando se recuperou de seus próprios pensamentos, ela olhava para trás e nem percebia o sinal de Louis. Não que ela esteja aliviada, mas suspeitava que o garoto não a perseguiu. Imaginava que ele só queria oferecer privacidade. E isso era algo que ela já tinha, ou teve, então resolveu voltar para casa.

Ela caminhava até seu próprio apartamento. Sua única preocupação era Louis, já que o deixou confuso e sem respostas, na qual ela já tinha em mãos. Faltava coragem... Algo que ela conquistaria com o passar do tempo, mas não hoje a noite! Ela teria um descanso merecido.

Ao chegar nos corredores de seu apartamento, ela via 3 crianças conhecidas saindo de lá. Estes eram Ethan, Corey e Rosa.

-[Louise] Oi gente... - Ela estranhava. – O que vocês estão fazendo na minha casa?

-[Corey] Ooooh flagra...

-[Ethan] N-não queremos falar nada, mas acabamos.

-[Louise] O que exatamente?

-[Rosa] Surpresa pra você!

E assim, as crianças correram, deixando Louise para trás e mais confusa.

Era estranho. Não imaginava a tal surpresa, então ela abriu a porta para descobrir. E, logo de casa, descobriu o que era: Luz de velas, enfeites com flores, uma mesa de jantar limpa e arrumada com comida sobre ela. E a melhor surpresa que viu foi Louis, com uma flor na mão.

-[Louise] O-O que é isso?

-[Louis] Isso, ma dame {Minha dama}, é um encontro. Apenas espero que seja o primeiro de sua vida. Pois... você sabe... Com certeza é o meu. – Ele se aproximou e deu a flor para Louise.

-[Louise] Tá de brincadeira?! Eu amei isso! EU... Eu tive nada como isso antes... Mas, como você...

-[Louis] As crianças me ajudaram para acelerar o processo. Muita sorte por encontra-las no meio do caminho. E elas aceitaram por sua causa.

-[Louise] Eu preciso agradece-las depois. – Ela beijou Louis. – Mas hoje a noite, eu agradeço a você.

-[Louis] Isso é bom, pois eu planejei parcialmente a noite.

-[Louise] “Parcialmente”? – Ela o caçoava. – Encantador.

-[Louis] Meu primeiro encontro, amor. Nem sei o que estou fazendo, pra ser sincero.

-[Louise] Bom, eu estou amando, então se você não sabe o que faz, é uma puta sorte de principiante. – Ela o abraçou. – Muito obrigada.

-[Louis] De Rien {De nada}.

-[Louise] Aprendeu a falar francês por mim também?

-[Louis] EU só sei falar isso... Então não.

-[Louise] Isso não é importante agora. Nós é que somos hoje.

Mais um beijo selado, antes de Louise voltar a admirar aquele apartamento, que era iluminado por velas. Ele estava limpo, o que comprovava que Louise não era o tipo de garota organizada, então ela se sentia mal por dentro em relação a isso.

Uma mesa foi posta com um prato de comida. Cortesia de Omar, ele havia feito seu melhor com as hortas e enlatados de Richmond, onde o cheiro era bom e forte ao mesmo tempo.

-[Louis] Permita-me. – Disse puxando sua cadeira.

-[Louise] Uau que gentileza. – Ela sorria e se sentava.

-[Louis] Apenas tentando fazer o meu melhor.

-[Louise] Ei... Você fez tudo isso pra me agradar. Então confie em mim, não há nada que você faça pra estragar essa noite. Sou eu quem estou preocupada com isso.

-[Louis] Só quero te fazer feliz.

-[Louise] É? – Ela sorria. – Que bom que o sentimento é mutuo.

Com uma bela refeição e estômagos vazios, o casal começava a comer e saborear. Uma garfada por vez sem conversa, mas era isso que lhes incomodavam. Cada minuto de silencio era terrível, mas justificável. Ambos nunca tiveram um encontro sólido como aquele e estavam com medo de estragar tudo.

-[Louise] Omar fez isso?

-[Louis] Sim. Ele é um Chef incrível. Não acredito que ele fez isso em pouco tempo.

-[Louise] Por que? Ele geralmente demora?

-[Louis] “A paciência leva a perfeição”. Ele sempre fala isso. Então aparentemente ele não tem paciência comigo.

-[Louise] Não se preocupe, mon amour {meu amor}. Esse papel é meu. – Ela piscava.

-[Louis] Em me aguentar ou em cozinhar?

-[Louise] Está alegando que não sei cozinhar?

-[Louis] Você sabe?

-[Louise] Hm...

-[Louis] Outra coisa que temos em comum.

-[Louise] Qual é! Como se Omar nunca tivesse te ensinado alguma coisa.

-[Louis] Na verdade eu sei um pouco... Mas nada perfeito como os pratos do Omar.

-[Louise] Não sou o tipo de garota boa na cozinha. Ou limpeza. Ou organização.

-[Louis] Eu sei, eu sei e eu sei de tudo isso. Percebi limpando esse lugar.

-[Louise] Você não presta!

A conversa fluía perfeitamente. Isso era resultado de risadas e sorrisos. A distração era tão grande que o casal nem reparou que já terminaram de comer.

Louise se levantava e fazia um sinal para Louis de querer levar tal conversa para o sofá, deixando, finalmente, a mesa.

-[Louise] Preciso agradecer o Omar pela refeição. Nossa, como é bom tê-lo aqui.

-[Louis] Ei! E quanto a mim?

-[Louise] Desculpa, mas achei que não precisava falar o óbvio.

Louise o beijou apaixonadamente. Um único beijo molhado que levou um tempo, criando uma gota de excitação para os dois.

Porém, Louise pensava naquela conversa de “dar um tempo”. Ela sabia que aquilo também deixava Louis nervoso, então resolveu se afastar um pouco, mas ainda com um belo sorriso em seu rosto.

Por outro lado, Louis tentava seguir ao próximo passo. Mas achava cedo demais para um encontro. Ele tinha essa experiencia apenas por livros e novelas, então aplicou tal conhecimento naquela noite.

-[Louise] Qual é o próximo passo desse encontro?

-[Louis] Bom, eu estava pensando sobre algo mais pessoal nessas conversas.

-[Louise] Olha só. Ono que você pensou.

-[Louis] Eu não planejo tocar o assunto do seu passado, ok? Espero que essa pergunta não te faça sofrer.

-[Louise] Você pode me perguntar o que você quiser. Eu prometo que ficarei bem.

-[Louis] Apenas me avise se ficar esquisito...

-[Louise] Eu prometo. – Ela sorria e tocava em seu queixo.

-[Louis] Eu estava pensando sobre preferencias.

-[Louise] Preferencias?

-[Louis] Sim. Por exemplo, que tipo de caras e garotas são do seu tipo. Ou seja, quais são aqueles que são atraentes.

-[Louise] Por exemplo, caras altos, negros e virgens? – Ela caçoava.

-[Louis] Agora sim você está me zoando. – Ele ria.

-[Louise] Tá bom tá bom! – Ela ria e pensava. – Sinceramente, não sei. Tanto homem quanto mulher, eu curto aqueles com um pouco de musculo, sabe? Aqueles que se exercitam todos os dias pra ter aquele abdômen definido.

Enquanto Louise dizia, Louis tentava mostrar seus bíceps e fazia poses de atleta, fazendo Louise rir.

-[Louise] Ok para com isso! – Ela ria.

-[Louis] Mocinha, estou carregado de músculos pro encontro. – Dizia com uma voz grave.

-[Louise] Agora é você quem está me zoando.

-[Louis] Ok Ok foi mal.

-[Louise] Mas essa atração minha se passou... Faz muito tempo. Isso que eu respondi foi algo do passado, não o tipo de pessoa que eu me atrairia agora.

-[Louis] Até...

-[Louise] Até eu perceber que essas pessoas, que eu te descrevi, não tinham nada para oferecer, além do corpo, entende? Eu tinha meus casos com pessoas assim... E então eles tinham nada para oferecer. Uma gota só de amor... De compreensão.

Louis não só entendia como empatizava. Era exatamente o pensamento que ele compartilhava.

-[Louis] Você sempre quis um relacionamento.

-[Louise] Sim... E ninguém quis comigo. E me pergunto se a culpa era minha, ou se foi uma puta coincidência.

-[Louis] Com certeza coincidência.

-[Louise] Você fala com muita certeza...

-[Louis] Quem não quer você? Já viu o tamanho da perfeição que você é?

Louise tinha seus defeitos e erros que cometeu na sua vida. Sofrimento e angustia que a mudou. Então ela não acreditava nas palavras de Louis, até que reparou como ela se sente por ele.

-[Louise] Você realmente acha isso de mim?

-[Louis] Claro que sim. Eu só queria te conhecer, primeiramente. Depois que te conheci, eu comecei a sentir algo a mais.

-[Louise] É... Honestamente, eu também. – Disse admirando-o.

-[Louis] A questão é: Deixe essas pessoas pra lá, pois elas não entendem ou admiram você como eu.

Ela o beijou mais uma vez. EM seguida, Louise apenas deitou no sofá, apoiando seus pés em Louis.

-[Louis] Espera que eu faça o que? Massagem?

-[Louise] Só quero relaxar, mas se você insiste... – Ela tirava os sapatos.

-[Louis] Não se acostume! – Disse massageando seus pés.

-[Louise] Beleza, mas agora é sua vez.

-[Louis] De...?

-[Louise] De me dizer que tipo de garota te atrai?

-[Louis] Bom... Do jeito que eu sou, eu pensava em qualquer uma.

-[Louise] E agora?

-[Louis] E agora temos você. E você não é qualquer uma.

-[Louise] Você é sensacional, sabia disso? – Ela corava.

-[Louis] Mas é sério! Você ao menos conheceu pessoas novas. Eu fiquei uma boa parte do apocalipse preso naquela escola sem conhecer gente nova.

-[Louise] Deve ter sido difícil.

-[Louis] Não tanto. Pelo menos em relação a sobreviver. Lá tínhamos muros altos e fortes. Poucos errantes na área. E também tínhamos algo chamado de zona segura.

Mesmo com a vida “fácil” de Louis, Louise imaginava o quão difícil seria em estar isolado, sem esperança de conhecer novas pessoas. Isso significaria sem chances de conhecer novas aventuras e até mesmo novos romances. E o mais importante, ela percebeu a sorte que ela tinha em tê-lo.

-[Louise] Você é minha zona segura agora.

-[Louis] Awn tirou as palavras da minha boca.

-[Louise] Não... É sério. – Elase levantava e ficava de joelhos ao lado de Louis. – Você consegue imaginar como amor é raro e difícil nesses dias? Quantas pessoas estão lá fora sozinha? A depressão da solidão foi algo pelo que passei. E o medo não é só de morrer... Mas de nunca conseguir o que eu tenho com você.

Louise percebeu que ela tinha medo de dizer o que era óbvio. O que ela sentia por todos esses tempos. Ela entrelaçava os dedos de nervosismo e respirava pela boca. Ela desviava seu olhar para criar coragem de dizer o que queria.

Ela respirou fundo mais uma vez, até olhar novamente para Louis.

-[Louise] Eu te amo, Louis. – Ela lacrimejava. – Lamento em não dizer isso antes.

Enquanto ela limpava as lágrimas que quase caiam do seu rosto, Louis ficou tocado com aquela confissão. Ele sorria sem que Louise percebe-se. Então pegou as mãos de sua garota e as segurou.

-[Louis] Eu também te amo. E muito também. E sou eu quem lamenta por não dizer isso. Pois esse sentimento é novo pra mim. Sinto por você coisas que nem consigo descrever. Mas então eu me lembrei de algo... As vezes amor não tem explicações. Mas é uma sensação incrível.

-[Louise] É, eu entendo isso. E a melhor parte é que tudo isso é real. Você é real.

-[Louis] Sim eu sou. Sempre serei e sempre ficarei ao seu lado. Porque amar é isso, não é? Fazer tudo por você, mesmo que eu tenha que me sacrificar.

-[Louise] Isso mesmo... Mas, por favor, não morra. Não vou viver sem você... Ok?

Louis acenou com a cabeça afirmando. Mais nada foi dito, apenas um beijo entre os dois. Eles estavam mais apaixonados do que antes pelas confissões e sentimentos mútuos. Eles se sentiam à vontade.

E então, Louis, involuntariamente, intensificou aquele beijo, empurrando Louise para o sofá. Ela mesma fez força para puxá-lo, onde seu amado estava em cima dela.

-[Louise] Então vamos fazer isso mesmo?

Louis estava confiante naquele relacionamento. Era algo que duraria para sempre. Ele não tinha mais medo em ser o que ele era na presença de quem amava, pois ela o amava de volta. Então qualquer obstáculo novo para Louis ele enfrentaria.

-[Louis] Sim.

-[Louise] Que bom.

Louise se afastava para se levantar daquele sofá. E logo ali em pé, ela ofereceu a mão para Louis.

-[Louise] Vem comigo.

Aceitando sua mão, Louis se levantava. E até lá, a francesa guiava seu namorado para um cômodo do outro lado da sala. E este era, claramente, seu quarto.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...