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História The Whisper - Seriously? - História escrita por FallenB - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Whisper - Seriously?


Escrita por: FallenB

Notas do Autor


Hey Anjos meus.

Muito obrigado a quem esta comentando♡ continuem assim

Capítulo 5 - Seriously?


Fanfic / Fanfiction The Whisper - Seriously?

Minha mãe e eu vivíamos em uma fria casa de fazenda do século dezoito no limite de Coldwater. É a única casa na Alameda Holimear, e os vizinhos mais próximos estão há quase 1,6 quilômetros de distância.
Às vezes me pergunto se o construtor original percebeu que de todos os pedaços de terra disponíveis, ele decidiu construir a casa no olho de uma misteriosa inversão atmosférica que parece sugar toda a névoa da costa do Maine e transplantá-la no nosso jardim, nada sombrio ne. A casa estava nesse momento velada por uma melancolia que lembrava espíritos que escaparam e estão vagando.

Eu passei a noite plantada em um banquinho de bar na cozinha na companhia da lição de álgebra e Violet, nossa governanta. Minha mãe trabalha para a Empresa de Leião Macedo Hinterwold, coordenando leilões imobiliários e de antiguidades em toda a costa oeste. Essa semana ela estava em Charleston, Carolina do Sul. Seu trabalho requeria muitas viagens, e ela pagava Violet para cozinhar e limpar, mas eu estava bem certa de que as letras miúdas da descrição do trabalho da Violet incluíam manter um olho observador e parental em mim. Show!

-Como foi a escola?

Violet perguntou com um ligeiro sotaque alemão. Ela estava de pé na cozinha, esfregando lasanha cozida demais de uma caçarola.

-Tenho um novo parceiro de biologia.

-Isso é uma coisa boa, ou uma coisa ruim?

-Raini era a minha antiga parceira.

-Humph.

Mais esfregação vigorosa, e a carne na parte superior do braço de Violet sacolejou.

-Uma coisa ruim, então.

Eu suspirei em concordância.

-Me conte sobre a sua nova parceira. Essa garota, como ela é?

-Ele é alto, branquelo, e irritante.

E misteriosamente fechado. Os olhos de Ross eram órbitas esverdeadas. Retendo tudo e retornando nada. Não que eu quisesse saber mais sobre o Ross. Já que eu não tinha gostado do que eu tinha visto na superfície, eu duvidava de que eu gostaria do que estivesse espreitando lá no fundo.

Só que, isso não era exatamente verdade. Eu tinha gostado muito, vish ate demais do que eu tinha visto. Músculos longos e magros em seus braços, ombros largos, mas relaxados, e um sorriso que era parcialmente brincalhão, parcialmente sedutor.
Eu estava em uma aliança incômoda comigo mesma, tentando ignorar o que começara a parecer irresistível.

Às nove horas, Violet terminou o jantar e trancou a casa ao sair.
Como forma de adeus, eu pisquei as luzes da varanda duas vezes; elas devem deve ter penetrado a névoa, porque ela respondeu com uma buzina.

Eu estava sozinha.

Eu fiz um inventário dos sentimentos brincando dentro de mim. Eu não estava com fome. Eu não estava cansada. Eu não estava nem mesmo tão solitária. Mas eu estava um pouco inquieta sobre a minha tarefa de biologia. Eu tinha dito ao Ross que eu não ligaria, e seis horas atrás eu tinha falado sério. Tudo em que eu podia pensar agora era que eu não queria falhar. Biologia era a minha matéria mais difícil. Minha nota oscilava problematicamente entre 9 e 8. Na minha mente, essa era a diferença entre uma bolsa de estudos integral e parcial no meu futuro.

Eu fui para a cozinha e peguei o telefone. Eu olhei para o que tinha sobrado dos nove números ainda tatuados na minha mão.

Secretamente, eu esperava que o Ross não atendesse a minha ligação. Se ele não estivesse disponível ou cooperasse nas tarefas, era uma evidência que eu podia usar contra ele para convencer o Treinador a desfazer o mapa de assentos. Sentindo-me esperançosa, eu digitei seu número.

Ross respondeu no terceiro toque.

-E aí?

Em um tom prosaico, eu disse,

-Estou ligando para ver se podemos nos encontrar hoje à noite. Eu sei que você disse que está ocupado, mas –

-Laura.

Ross disse meu nome como se fosse a parte final de uma piada.

-Achei que você não fosse ligar. Nunca.

Eu odiava estar comendo as minhas palavras. Eu odiava o Ross por estar esfregando-as. Eu odiava o Treinador por suas tarefas enlouquecedoras. Eu abri minha boca, esperando que algo inteligente saísse.

-Bem, podemos nos encontrar ou não?

-Acontece que eu não posso.

-Não pode ou não vai?

-Estou no meio de um jogo de sinuca.

Eu ouvi o sorriso em sua voz.

-Um jogo de sinuca importante.

Pelo barulho de fundo que eu ouvi em sua linha, eu acreditava que ele estava dizendo a verdade – sobre o jogo de sinuca. Se isso era mais importante que a minha tarefa de biologia, era debatível.

-Onde você está?

Eu perguntei.

-Bo's Arcade. Não é o seu tipo de lugar.

-Então vamos fazer a entrevista no telefone. Eu tenho uma lista de perguntas bem –

Ele desligou na minha cara.

Eu encarei o telefone em descrença, então arranquei uma folha de papel em branco do meu caderno. Eu rabisquei Babaca na primeira linha. Na linha abaixo dessa eu acrescentei Fuma charutos. Vai morrer de câncer de pulmão. Com sorte logo. Excelente forma física. Gostoso. Eu imediatamente risquei a última observação até que ficasse ilegível.

O relógio do micro-ondas piscava 21:05. Da minha perspectiva, eu tinha duas escolhas. Ou eu inventava minha entrevista com o Ross, ou eu dirigia até a Bo's Arcade.
A primeira opção podia ter sido tentadora, se ao menos pudesse bloquear a voz do Treinador alertando que ele checaria todas as respostas para autenticidade. Eu não conhecia o suficiente sobre Ross para blefar a entrevista inteira. E a segunda opção? Nem mesmo remotamente tentadora.

Eu atrasei tomar uma decisão tempo o bastante para ligar para minha mãe. Parte do nosso acordo para ela trabalhar e viajar tanto era que eu agisse responsavelmente e não fosse o tipo de filha que requisitasse supervisão constante.

Eu gostava da minha liberdade, e eu não queria fazer nada para dar à minha mãe uma razão para cortar seu salário e pegar um trabalho local para ficar de olho em mim.
No quarto toque, seu correio de voz atendeu.

-Sou eu -eu disse. -Só estou checando. Tenho lição de biologia para terminar, depois eu vou para a cama. Me ligue no almoço, se você quiser. Te amo.

Depois de desligar, eu achei uma moeda de 25 centavos na gaveta da cozinha. É melhor deixar decisões complicadas para o destino.

-Cara eu vou -eu disse ao perfil de George Washington. -Coroa eu fico.

Eu joguei a moeda de 25 centavos no ar, achatei-a nas costas da minha palma, e ousei dar uma espiada. Meu coração espremeu uma batida extra, e eu disse a mim mesma que eu não tinha certeza o que isso significava.

-Não está mais nas minhas mãos agora.

Eu disse

Determinada a acabar com isso o mais rápido possível, eu agarrei um mapa da geladeira, apanhei minhas chaves, e recuei meu Fiat Spider pela estrada.

Notas Finais


Querem ja a próxima parte?

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