O último motivo; Felizes para sempre?
NAMJOON P.O.V
Dois meses depois.
Levou uma semana para eu poder receber alta do hospital, e ainda assim fui liberado sobre a promessa que iria me cuidar bem em casa. Era maravilhoso ver o sorriso que iluminava meu dia nos lábios de Jin. Eu estava realmente feliz em poder voltar pra casa e ter comigo meu namorado, e minha futura filha, o Jin me contou no mesmo dia que eu acordei que seria uma menina. Agora, ele está com oito meses de gestação, está um grávido lindo.
-JIN- Amor? - Me chamou com uma voz muito manhosa.
- Oi amor, pensei que estivesse dormindo ainda. - Falei mexendo nos cabelos dele, que estavam bagunçados.
-JIN- Estava, mas acordei com um desejo enorme. - Olhou pra mim e suspirei rindo, do tempo que eu retornei, ele sempre acorda um "desejo enorme".
- E o que minhas duas princesas vão querer hoje? - Dei um selinho em seus lábios, como um bom dia.
-JIN- Queremos um pouco de capuchino com uma torta de morango.
- Owh, nada de muito estranho hoje. - Ri e ele me deu um leve tapa no braço. - Eu já vou comprar, vou apenas tomar um banho rápido. - Dei outro selinho nele e me levantei indo em direção ao banheiro do meu quarto. Fiz minhas necessidades e tomei um banho quente e rápido, não queria deixar o Jin esperando. Voltei pro quarto e entrei o Jin sem camisa, conversando com a barriga.
-JIN- Você está muito agitada hoje meu bem. - Fez um leve carinho e olhou pra mim sorrindo.
- Ela deve está com fome, vou me vestir rápido. - Falei retribuindo o sorriso, e fui até o guarda roupa e me vesti confortavelmente. Peguei minha carteira e chaves em cima da cômoda, indo em direção ao Jin.
- Já volto meu amor. - Me aproximei e deixei um beijo carinhoso nos lábios macios dele. Que delícia.
-JIN- Não demore. - Arranhou minha barriga por cima da blusa, e senti meu corpo arrepiar.
- Jinnie… - Respirei fundo e me afastei. - Não vou demorar. - Sorri de canto e me afastei. Sai de casa e peguei meu carro da garagem,o café não era longe mas eu realmente queria voltar logo. Desde quando eu voltei, o Jin estava muito quente, se é que vocês me entendem…
Com esses pensamentos impuros sobre nós dois, cheguei rápido ao café. Desci do carro e entrei no recipiente aconchegante, fazendo um barulho de sino quando abri a porta. Cheguei no balcão e fiz o pedido para uma moça baixinha, muito fofa. Espero que minha filha seja assim, parecendo uma boneca.
**
Cheguei em casa após uns trinta minutos, e deixei o carro na porta. Abri a porta e escutei um grito do Jin, fazendo meu corpo travar. Fiquei estático, sem ter certeza do que fazer, até escutar outro grito. Entrei de vez em casa e deixei as sacolas no sofá, subindo as escadas saltando vários degraus. Quando cheguei no quarto, vi o Jin deitado com as pernas abertas, chorando e apertando a sua barriga. A cama estava coberta de sangue e isso me deixou mais desesperado.
- O q-que aconteceu? - Me aproximei dele e segurei em sua mão.
-JIN- Me leva pró hospital agora Namjoon, e-eu estou sentindo muita dor, eu acho que ela vai nascer. - Deu mais um grito sôfrego e apenas o peguei no colo, descendo com cuidado as escadas e deixei ele no sofá de casa, subi correndo até o quarto e peguei nossos documentos e a bolsa da Jiwoo que estava pronta. Voltei rápido e abri a porta da casa e do carro, pegando Jin novamente e o deixando no banco do passageiro, deitei quase o banco todo para que ele ficasse em uma posição melhor. Liguei o carro e comecei a dirigir sem raciocinar direito o que estava acontecendo ainda.
- T-Ta doendo muito? - Perguntei receoso.
-JIN- D-Demais.. Eu nunca senti uma dor assim.. - Começou a chorar mais, fazendo meu coração se quebrar em mil pedaços.
- Calma meu amor, estamos chegando e vai ficar tudo bem. - Ele não respondeu nada e continuou a chorar muito. Dirigi o mais rápido possível, chegando logo no hospital. Desci do carro e gritei pedindo por uma cadeira de rodas. Abri a porta pro Jin e o peguei no colo, o levando para dentro do hospital onde dois enfermeiros vinham ao meu encontro com a cadeira.
- E-Eu não sei o que está havendo com ele, acho que nossa filha está nascendo. - Falei pro enfermeiro que assentiu com a cabeça, levando Jin para longe.
-ENFER.- Se acalme senhor, ele será bem cuidado. Pode se sentar e aguardar ali. - Apontou para algumas cadeiras e se retirou. Como eu poderia me sentar e esperar?! De forma alguma, eu não poderia. Fiquei inquieto andando de um lado para o outro, e parava todo médico ou enfermeiro que passava para ter informações do Jin, e nenhum sabia me falar nada. Depois de vinte minutos esperando angustiado, uma médica de cabelos curtos veio até mim.
- Como o Jin está? E a minha filha? - Perguntei antes que ela falasse qualquer coisa.
-HANI- Eu sou a doutora Hani, e estou cuidando dele, senhor Kim. - Falou com uma voz doce e calma. - Eu não trago boas notícias…
- Diga de uma vez, por favor.
-HANI- Bom, o senhor deve saber que a gravidez dele foi de risco, por conta dele ser homem. Então as complicações chegaram agora… Ela precisa nascer, ou morrerá sufocada, pois o útero que ele tem não teve boa formação e isso está prejudicando ela.
- E-Então faça o parto, faça agora! - Falei desesperado.
-HANI- Não é tão fácil assim senhor Kim, o caso dele é complicado porque a criança está sendo sufocada, provavelmente pelo cordão umbilical. Tenho receio desse parto, dói dizer mas… Só é possível salvar a vida de um senhor Kim, por conta da anestesia que será usada, ela é realmente forte, e acho que o Seokjin usaria tanto as suas forças para aguentar a dor que pod-. - A cortei.
- Não diga o resto, por favor. - Fechei os olhos tentando segurar as lágrimas, respirei fundo. - Deixe-me ver ele doutora Hani, agora. - Pedi e ela assentiu, andando em direção a um quarto entre os corredores todo branco. A segui e ela apontou a sala, saindo da frente para que eu pudesse entrar.
-HANI- Não demore.
{…}
- Jinnie? - Fiz um leve carinho na sua testa, tentando o confortar de certa forma.
-JIN- Jonnie, nós vamos ficar bem não é? - Perguntou com olhos cheio de lágrimas. - Por favor, salve ela, eu quero que salve a Jiwoo. - Fiquei sem reação, eu não sabia o que falar naquele momento. Eu amo a Jiwoo, e amo o Jin. Não quero abrir mão de nenhum dos dois.
- V-Vocês vão ficar bem meu amor. - Falei com a voz falha, eu não sabia se eles iriam ficar bem mesmo.
-HANI- Senhor Kim? Licença, mas precisamos fazer a cesária agora. - Falou a médica entrando na sala, e eu apenas assenti com a cabeça. Olhei para o Jin e ele estava com um olhar assustado e perdido. Deixei um beijo em sua testa e sorri de canto.
- Assim que acabar eu volto meu amor, eu vou está sentado ali fora, esperando por vocês. Te amo, e amo você também Jiwoo. - Falei passando a mão pela barriga dele, ele me olhava sem falar nada apenas chorando. Sai daquela sala e fui para sala de espera, afinal era o que me restava fazer. Me sentei e senti meu corpo perder as forças e ele se estremeceu, eu sou fraco na verdade. Tentei tirar todos os pensamentos ruins da minha mente, e acabei me perdendo nas boas lembranças com o Jin, principalmente na nossa primeira noite juntos após minha saída do hospital.
~~~X~~~
-JIN- Bem vindo de volta Nammie. - Falou me abraçando por trás com uma certa distância por conta da barriga grande. Olhei para a minha casa, e sorri ao sentir o cheiro que ela sempre exalou, um cheiro de lar.
- Mal vejo a hora de poder tomar um banho e ficar deitado com você, conversando sobre tudo. - Sorri e ele retribuiu o sorriso tão brilhante que me senti perdido naquela oitava maravilha.
-JIN- Eu vou fazer algo bem gostoso para você comer, enquanto você toma banho. - Falou indo em direção a cozinha. Eu pensei em falar para ele pedir algo, mas eu estava com muita saudade da comida dele, então deixei que ele fizesse. Subi as escadas olhando tudo delicadamente, eu realmente sentia falta, foi horrível e difícil ficar em coma, isso é algo que eu não desejo para ninguém. Cheguei em meu quarto e vi tudo organizado, o Jin deixou tudo no seu devido lugar. Olhei para a cômoda e vi um sapatinho de bebê rosa, o peguei e coloquei nos meus dedos. Acabei sorrindo com meu ato bobo e coloquei no mesmo lugar.
Fui para o banheiro da suíte e tirei toda a minha roupa jogando no cesto de roupas sujas e peguei uma toalha limpa no armário. Liguei o chuveiro na temperatura mais quente e deixei a água limpar a minha alma. Eu me sentia completamente sujo, afinal nesse tempo que passei no hospital eu tomava banho de "gato". Eles passavam um pano úmido pelo meu corpo e pronto, eu estava "limpo". Agora sim eu estava tomando um banho de verdade. Lavei o meu cabelo e senti como ele havia estragado, talvez fosse bom mudar a cor depois. Aproveitei para fazer uma depilação geral, eu estava me sentindo uma floresta. Após alguns bons minutos debaixo d'água eu finalizei o banho e me enrolei a toalha, indo pro meu quarto. Peguei no guarda roupa uma cueca minha é um moletom confortável e vesti tudo rápido, eu já estava com muita saudade do Jin. Desci as escadas secando meu cabelo com a toalha e corri para a cozinha, vendo o Jin mexendo em algo no fogão.
- Você fica lindo até cozinhando. - Falei puxando uma cadeira para me sentar e ele olhou para mim sorrindo.
-JIN- Eu sou um cara lindo. - Falou em um tom brincalhão e convencido.
- Você é o cara mais lindo que conheço. - Me levantei deixando a toalha em cima da mesa, é o abracei por trás, deixando um beijo em seu pescoço atrativo. Senti meus pelos se arrepiarem mas me contive.
- A c-comida está pronta. - Falou saindo do abraço e pegando dois pratos, servindo os dois para nós. {…} Depois da deliciosa refeição, nós fomos para o quarto, enquanto o Jin contava como era quando a Jiwoo chutava e ele ficava sorrindo e chorando ao mesmo tempo. Nos deitamos e ficamos de frente um para o outro, ainda era cedo, no máximo oito da noite.
-JIN- Sabe do que mais eu senti falta? - Perguntou e eu fiz sinal que não com a cabeça. - Do seu olhar sereno, dos seus carinhos, do seu beijo. - Sussurrou a última frase e eu sorri abertamente.
- Podemos tentar resolver um pouco disso agora. - Falei me aproximando ficando bem perto do rosto dele, deixando as nossas respirações próximas o suficiente para sentir o calor no rosto do outro. E então, eu o beijei com calma e leveza. Fui o beijando com amor, com todo o amor que eu sentia por ele, e cada vez mais o beijo ia ficando mais intenso. Já usávamos as línguas e eu sabia que aquilo iria render muito. Segurei em sua cintura e fui descendo a mão até chegar em sua bunda, dando uma apertada bem fraca. Separamos o beijo por falta de ar e ele me olhou de uma forma muito provocativa, ele estava com os olhos semi abertos e respirando ofegante. Isso para mim era demais. Eu não disse nada e me sentei na cama,o trazendo com cuidado para meu colo. Voltei a beija-lo mas dessa vez com mais vontade. Passei as mãos por suas costas, e cheguei até a barra da camisa dele, mas quando fui tentar tirá-la ele parou o beijo e segurou minhas mãos.
-JIN- E-Eu não quero que tire minha blusa… - Falou baixinho, sem olhar pra mim.
- Você não quer fazer…? - Perguntei calmo.
-JIN- Claro que eu quero,mas é que…. E-Eu estou parecendo uma baleia orca, um gordo. - Um bico fofo se formou nos lábios dele e acabei sorrindo.
-JIN- Do que está rindo?! - Perguntou sério.
- Desculpa amor. Mas você não está gordo Jin, você apenas está grávido, é diferente. Eu amo você magro, gordo, alto, baixo, do jeito que estiver pra mim você vai ser sempre minha princesa linda. - Falei sincero e ele pareceu corar, não consegui ver muito bem porque apenas a luz dos postes da rua que iluminava o quarto pelas janelas. Ele soltou a minha mão,e eu entendi que aquilo era um "vá em frente". Sorri e tirei a blusa dele, olhando para a linda barriga dele. Estava tão grande, era tão surreal. Quando me dei conta, as minhas duas mãos estavam em cima dela fazendo um carinho. Deixei um selar em cima dela e olhei pro Jin, voltando a beija-lo. Ele segurou em meus cabelos por trás e fez com que o beijo ficasse cada vez mais intenso e feroz. Senti meu membro e o dele começar a ficar duro, e ao mesmo tempo ele começou a rebolar bem devagar em meu colo, ele não esqueceu como me deixar louco. Segurei em sua cintura e fingi dar algumas investidas nele, arrancando um gemido manhoso dele ao meio do beijo. Ele afastou-se devagar do beijo, deixando um selinho em meus lábios.
-JIN- Tira a sua blusa também Jonnie. - Sussurrou em meu ouvido e me arrepiei inteiro. Ele se afastou minimamente e eu arranquei rápido a minha blusa de moletom. Jin passou as mãos delicadas por meu abdômen e suspirou fechando os olhos, ele arranhou de leve no local arrancando um gemido baixo meu.
-JIN- E-Eu senti tanto a sua falta amor. - Beijou meu pescoço com os lábios bem molhados, arrancando um arfar meu. Segurei em sua cintura e o coloquei deitado na cama, encarando seu rosto.
- Eu também senti muito a sua falta Jin. - Me aproximei do seu corpo e beijei sua boca carnuda e apetitosa. Minha destra fez um passeio pela lateral do seu corpo parando em seu membro rijo. Apertei ali e fiz alguns movimentos antes de colocar a minha mão por dentro da calça e da cueca. O cós da calça de moletom que ele usava era apertado, então atrapalhava um pouco meus movimentos. Parei o beijo e desci lentamente até chegar perto de suas pernas, ele entendeu o que eu queria e levantou um pouco seu quadril. Puxei a sua calça e cueca juntas, e as joguei em qualquer lugar no chão. Ele olhava para mim com uma cara tão safada, que eu poderia gozar só com aquela cena, e para piorar ele passou a sua mão por seu cabelo, o jogando para trás. Joguei a cabeça pro lado e fiquei o observando o meu namorado.
-JIN- Acho que você poderia me ajudar com isso. - Pegou em seu membro e se masturbou devagar. Sorri de lado e tirei a mão dele do local, fazendo o que ele fazia. Coloquei a minha boca na sua glande e suguei com vontade, sentindo ele segurar com força meu cabelo. Abocanhei de vez seu membro e comecei a chupar lentamente, minha língua passava com cuidado em cada parte se deliciando, a quanto tempo eu não fazia isso?
Comecei a acelerar os movimentos com a minha boca, e os gemidos do Jin me faziam sentir prazer também. Fui diminuindo os movimentos e olhei para Jin, que me observava com luxúria. Fiquei o encarando e levei dois dedos meus até minha boca, os chupando. Deixei eles bem molhados e levei o dedo médio até a entrada dele, que saudades disso. Comecei a inserir com cuidado um dedo e ele agarrou os lençóis, aquilo deveria ser difícil pra ele depois de tanto tempo. Quando um dedo entrou por completo eu parei e voltei a chupar ele, tentando movimentar com cuidado o dedo. Senti que ele tinha se acostumado com um dedo e então inseri o outro, o anelar. E mais uma vez ele se agarrou nas vestes da cama, gemendo alto. Continuei a chupar ele, enquanto meus dedos faziam movimentos calmos. Fui aumentando o ritmo e percebi que o Jin estava prestes a gozar, então não parei, até que ele gozou forte em minha boca, gemendo alto e roco.
-JIN- A-Amor, eu q-quero você… - Disse num fio de voz. Aquilo para mim foi a gota d'água, eu já estava morrendo com aquela calça e ele ainda me atiçava daquela forma? Tirei meus dedos e lambi uma última vez seu membro.
- Eu vou pegar um lubrificante. - Sussurrei e fui até onde ficava os nossos "brinquedos", eu não poderia esquecer de onde era guardado. Peguei um potinho e me aproximei dele, e sorri, abaixei minha calça junto com minha cueca, respirando aliviado. Eu estava eu pé ao lado da cama, e de repente Jin estava na minha frente ajoelhado na cama.
-JIN- Acho que posso ajudar nessa lubrificação. - Eu nem pude falar nada, apenas sentir aquela boca delicada e carnuda em meu pênis.Ele fazia movimentos rápidos e habilidosos, ele nunca perde a manha. Eu estava tão duro, tão excitado que sabia que a qualquer momento eu poderia gozar, mas não queria gozar no boquete. Então segurei na cabeça de Jin o afastando lentamente.
- Eu quero te foder Jinnie. - Falei e ele concordou com a cabeça sorrindo safado. Peguei o lubrificante que estava jogado na cama e me aproximei do mais velho.
- Você acha melhor de quatro ou que você cavalgando em mim? - Perguntei beijando seu pescoço sensível, deixando uma mordida forte ali. Ele me deu um tapa forte no peitoral, e sorri me afastando.
-JIN- Eu já disse para não fazer isso, e eu prefiro sentar em você. - Falou manhoso. Me deitei na cama e passei o líquido em meu pênis, me masturbando um pouco. Jin logo subiu em cima de mim, e me encaixei com cuidado em sua entrada. Ele foi descendo devagar com a minha ajuda, eu segurava em sua cintura o empurrando para baixo. Ele gemia um pouco e quando eu o olhei, vi que ele chorava e parei o que eu fazia.
- Hey amor, não precisa fazer isso agora se não quiser. Você está grávido, e pode ser ruim forçar. - Falei secando as lágrimas dele.
-JIN- Eu quero continuar, vamos. - Falou e eu assenti.
- Apenas uma rodada então, ok? - Falei e ele não respondeu em palavras, pegou em minhas mãos colocando na cintura dele, se aproximou e me beijou. Ele continuava a se movimentar, tentando fazer que o meu membro entrasse inteiro, e eu fazia o mesmo com minhas mãos. Depois de uns dez minutos finalmente havíamos conseguido, e então comecei a me movimentar devagar e com cuidado, não queria machucar o Jin e muito menos prejudicar a gravidez dele.
-JIN- Namjoon, eu não vou quebrar, pode deixar que eu comando isso. - Falou apoiando suas mãos em meu peitoral, em seguida começou a subir e descer em mim com uma certa velocidade e força. Nós dois estávamos gemendo muito, era algo delicioso. Senti que ele estava cansado daquela posição, porque além de ter que subir e descer, ele tinha que aguentar mais um bom peso em sua barriga. O tirei de cima de mim e ele mesmo com as pernas tremendo, ficou de quatro na cama. Pincelei meu membro no seu buraco pequeno, e entrei de vez. Ele gritou e eu dei um tapa forte na sua bunda, arrancando um gemido.
- E-Eu senti falta disso também, de sua bunda apertada e fodidamente gostosa. - Falei um pouco desconexo, e continuei a foder ele, com força e rápido. Senti que em certo momento ele gemia mais manhoso, eu com certeza havia acertado o lugar certo. Continuei a estocar ali em seguidas vezes, ficando anestesiado com os sons que Jin emitia. Peguei o membro dele que antes estava esquecido, é o masturbei na mesma sequência das estocadas, rapidamente senti minha mão ser molhada por algo viscoso e Jin gemer alto. Com aquela cena cheguei ao meu limite também, gozando dentro de Jin. Gemi arrastado e me movimentei até meu orgasmo acabar.
Respirei fundo e sai de dentro dele o deitando com cuidado na cama, me deitando em seguida.
-JIN- Não sinto minhas pobres pernas. - Rimos do comentário, enquanto eu o puxava para perto querendo abraçar ele. Puxei um lençol e nos cobri, acho que não teríamos força para um banho.
- Esse foi o melhor sexo, você parecia mais apertado. - Falei sincero e ele tapou o rosto, mesmo que eu não pudesse enxergar bem, tenho certeza que ele havia corado.
-JIN- Aish não fale essas coisas, me sinto tímido.
- Ainda não entendo essa sua timidez boba, mas tudo bem. - Sorri e acariciei suas costas largas. Senti meus olhos pesarem, e quando fui dar boa noite para ele, ele fez primeiro.
-JIN- Boa noite Nam, eu te amo.
- Boa noite, também te amo Jin.
~~~X~~~
Por mais que eu não quisesse pensar nessas coisas sujas em um hospital, e pior, com meu namorado e minha filha passando por um momento difícil, eu não consegui evitar, aquele momento havia sido especial e marcante para mim. Quando olhei no meu celular, já havia se passado uma hora e meia que eu estava ali, perdido. Senti meu estômago roncar e me levantei, indo em direção a lanchonete. Pedi um pedaço e torta e um suco, me sentando em uma mesa com o meu pedido. Comi um pouco desanimado, mas estava realmente faminto. Eu estava com uma sensação ruim dentro de mim, estava com medo de algo dar errado na cirurgia. Respirei fundo e tentei tirar os pensamentos ruins da minha cabeça. Terminei de comer sem pressa, paguei a conta e me dirigi novamente até a sala de espera. Quando eu cheguei lá, vi a doutora Hani sentada ali, com uma cara nada boa.
- Doutora? A quanto tempo está aqui? Como estão eles? Desculpe, eu estava comendo. - Falei um pouco ansioso, senti que atropelei todas as palavras.
-HANI- Não se preocupe, cheguei agora. Então senhor Kim, a cirurgia… - suspirou. - Não ocorreu muito bem.
- O que h-houve?
-HANI- O senhor Seokjin está bem, mas a pequena menina… Ela infelizmente não aguentou senhor Kim, ela estava enrolada no cordão e se sufocou, quando tiramos ela, já estava morta.
- A Jiwoo, m-morta? - Perguntei incrédulo, senti minhas pernas perderem as forças, então me sentei.
-HANI- Eu realmente sinto muito, não pudemos fazer nada, tentamos alguns métodos de ressuscitação, mas não conseguimos. -Ela falou com uma voz triste.
- Eu não posso acreditar nisso, o Jin… Ele está onde? Eu preciso ver ele a-agora. - Falei um pouco perdido, ainda sem acreditar.
-HANI- Você pode vê-lo agora, mas ele ainda não sabe do falecimento dela, então você que escolhe se quer contar agora, ou não…
- Eu vou ir falar com ele. - Falei sério e me levantei, segurando as lágrimas que insistiam a cair.
**
Cheguei ao quarto que ele estava, costurado e deitado olhando para o teto branco, ele ficaria ali uns três dias para se recuperar da cirurgia.
- Meu bem? - Me aproximei, e ele olhou sorrindo fraco para mim. - Como você está?
-JIN- Oi Nam, eu me sinto cansado, mas estou bem.. E a Jiwoo como está? Estou preocupado com ela, tiraram ela de mim e nem pude escutar ela chorar,já a levaram pra algum lugar. - Falou com a voz triste, senti meu coração se quebrar na hora.
- E-Então meu bem, precisamos falar sobre isso. - Puxei uma cadeira, e me sentei ao lado dele, que olhava curioso para mim. Peguei em sua mão e fiz um carinho ali.
-JIN- Aigoo, diga logo! Está me deixando preocupado.
- Eu não queria te dar essa notícia nunca, mas achei melhor eu falar.. A Jiwoo… E-Ela… - respirei fundo. - Ela aguentou Jinnie, ela acabou se sufocando no cordão, e acabou não resistindo. - Falei segurando com firmeza a mão dele. Ele me encarava sério, sem expressar nenhum sentimento. Ele ficou assim por alguns segundos, até piscar os olhos e sorri fraco negando com a cabeça.
-JIN- V-Você não pode está falando a verdade. - Ele estava chorando, mesmo sem acreditar ele já chorava.
- Eu queria que fosse mentira Jin, eu nunca brincaria com isso. - Não consegui, e acabei soltando as lágrimas que estavam presas em mim. Jin começou a chorar alto e as espernear na cama do quarto, gritando pelo nome dela. Me levantei e segurei forte em seus braços, para que ele não se machucasse.
- Jin se acalme, isso não vai trazer ela de volta, não se machuque. - Falei calmo, mas inseguro do que eu falava. Nada parecia ser bom para falar naquele momento.
-JIN- V-VOCÊ NÃO ENTENDE, EU QUE A CARREGUEI POR MESES EM MINHA BARRIGA, EU QUE TIVE NOITES MAL DORMIDAS, EU QUE AMEI ELA ASSIM QUE FIQUEI SABENDO DA SUA EXISTÊNCIA, ELA ERA UMA PARTE DE MIM NAMJOON! - Gritou fazendo seu rosto ficar vermelho. Ele chorava e chamava o nome dela sem parar. Eu já não sabia o que fazer, e não queria deixar ele lá sozinho. Então apertei o botão azul ao lado da cama, chamando uma enfermeira. Sem muita demora uma mulher chegou.
- Traga algo para ele,um calmante, não sei! Ele está muito exaltado. - Pedi e ela assentiu saindo do quarto com passos rápidos. Voltei meu olhar para o Jin, e ele não parava de chorar, isso estava me matando por dentro. A mulher logo retornou com uma injeção e injetou no soro que estava nele, ligado na sua mão. O efeito parecia rápido, pois o corpo dele foi relaxando e apenas os soluços de faziam presentes.
- Eu te amo Seokjin, estarei aqui quando acordar. - Falei ao meio de lágrimas e deixei um selar em sua testa, vendo ele apagar.
**
Uma semana havia se passado, e no terceiro dia após a morte da Jiwoo, ele recebeu alta. Após nos dois assinarmos o monte de papeladas, conseguimos "pegar" o corpo da nossa pequena, para poder enterrar. O Jin não queria chamar ninguém, nem fazer velório. Ele disse que queria apenas nós dois, e assim foi feito. Em um dia nublado fomos nós dois para o cemitério, onde eu já tinha ido antes pagar um coveiro para abrir a cova. Eu carreguei o caixão do carro até o lado de fora, colocando no chão com cuidado, ajudando em seguida o Jin sair do carro. Ele ainda sentia algumas dores, mas estava "bem". Tranquei o carro e ele pegou o caixão de um lado, e eu de outro. Ele não esboçava reação alguma, ele não transmitia sensação alguma. Caminhamos com passos calmos até a cova, e encontramos dois coveiros lá.
-JIN- Eu não pedi para não chamar ninguém? - Falou com a voz fria.
- Mas ele são os coveiros Jin, precisamos deles. - Respondi confuso.
-JIN- Mande eles saírem daqui agora, por favor. - Mesmo sem entender, decidi fazer o que ele pediu.
- Amigos, então… Podem nos dar licença? Quando estiver na hora eu chamo vocês.
-JIN- Não! Não precisam voltar, eu mesmo vou fazer o serviço. - Disse sério. Olhei incrédulo para Jin, sabia que se eu olhasse nos olhos dele, eu iria poder entender o que se passava com ele naquele momento,mas ele estava de óculos escuros. Os homens acharam estranho, mas saíram deixando as pás no chão. Eu e o Jin enrolamos as cordas no caixão branco em silêncio. Quando terminamos ele pegou duas cordas de um lado, e então eu peguei do outro, com cuidado descemos o caixão até tocar o subsolo. Puxei a corda e a coloquei no chão. Jin tirou os óculos e colocou no bolso da calça, e então pude ver as suas lágrimas fortes saírem. Ele tirou da parte de dentro do seu blazer um par de sapatinhos, os primeiros que ele comprou. Jogou delicado por cima do caixão e caiu de joelhos no chão, chorando muito. Andei até ele é me ajoelhei o abraçando e acabei chorando também. Era o enterro da minha filha, por mais que eu tentasse ser forte era algo realmente difícil.
-JIN- Eu te amarei para sempre Jiwoo, s-sempre.
**
Ficamos naquela posição um tempo, até o Jin se recuperar um pouco. Nós nos levantamos e ele pegou uma pá, e eu outra. Ele começou jogando a terra escura dentro do buraco, e em seguida comecei a fazer os mesmos movimentos. Cada vez mais o clima ia se fechando e eu sabia que iria chover. E eu infelizmente tinha razão, a chuva começou uns dez minutos depois, e ela estava grossa. As lágrimas do Jin de misturaram com a chuva que molhava seu rosto, era uma cena de partir meu coração. Eu até pensei em falar com ele que seria melhor chamar os coveiros para terminar o serviço, mas ele poderia achar que eu não queria ajudar ele, ou algo assim. Em torno de trinta minutos terminamos e eu passei a pá em cima para finalizar tudo.
- Eu vou no carro, buscar as flores. - Sai sem obter resposta. Peguei as flores correndo no carro e voltei de pressa. Jin estava parado em pé, olhando para o céu, chorando alto e desolado. Deixei as flores em cima da cova e o abracei por trás, tentando passar todo meu amor para ele.
-JIN- P-Por que eu sofro tanto?! - Se virou pra mim e me abraçou. - Promete nunca me deixar?!
- Eu vou está aqui sempre, e principalmente nos momentos difíceis como esse.. Eu nunca vou deixar você Jin, nunca. - Falei em meio algumas lágrimas e me separei do abraço. - É melhor irmos agora, com certeza vamos pegar um resfriado. - Falei e ele assentiu, olhando para trás deixando um beijo no ar em direção da primeira e última cama da Jiwoo.
Andamos de mãos dadas até o carro e abri a porta para ele, dei a volta e entrei rápido, estava esfriando mais. Os bancos molharam na hora por conta das nossas roupas carregadas de água. Liguei o carro e em seguida o aquecedor, olhando para Jin que olhava pelo vidro para o cemitério. Peguei sua mão que estava em cima da sua perna e entrelacei nossos dedos.
- Jin, eu te amo mais que tudo nesse mundo, assim como eu ainda amo a Jiwoo, ela ficará em nossas memórias para sempre, eu sei que te pedir isso é inútil, mas vamos tentar superar isso juntos, e um dia vamos conseguir eu tenho certeza. - Falei tentando o confortar.
-JIN- E-Eu também te amo muito... Vamos passar por isso juntos. - Sorri fraco e me aproximei deixando um selar nos lábios dele, em seguida comecei a dirigir para casa.
Agora tudo mudaria drasticamente. Seria difícil para mim, mas para o Jin seria muito mais! Ele quem gerou e acompanhou toda a gestação. Mas de uma coisa todos podem ter certeza, nós vamos superar isso, eu acredito na força do amor e como eu e ele nos amamos incondicionalmente, podemos mover o mundo com a palma das nossas mãos, literalmente.
A todos que estão passando por um momento de dor, apenas confie em quem te ama e tente seguir em frente, não tentando tampar a ferida com bens materiais ou algo assim, o único remédio é o amor.
Eu amo Kim Seokjin;
E ele, Kim Seokjin;
Me ama, Kim Namjoon.
Eu não posso dizer aqui mil motivos, mas esses foram quarenta motivos, circunstâncias e momentos que passamos juntos.
Thousand Reasons.
~CrazyNamjin.
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