Conversaram por horas depois do que fizeram, sobre várias coisas. Sonhos, objetivos, gostos... falaram sobre tudo um pouco e de repente as discordâncias não pareciam tão importantes. Louis ficou encantando quando Harry começou a falar de seu trabalho, que simplesmente amava e ficou surpreso em saber que ele havia começado na padaria do vilarejo; por outro lado, Harry sentiu-se feliz em ver como como Louis amava escrever e agora entendia porque ele era tão bom. Quando você ama o que faz, você se torna ótimo nisso. Também ficou surpreso em saber que ele queria abrir sua própria livraria, e já tinha começado esse projeto, coincidentemente ou não, era bem perto de sua confeitaria.
Os dois dormiram em algum momento durante a conversa, e ainda abraçados e quando Harry acordou com a claridade em seu rosto, ele pensou que toda a noite anterior não havia passado de um sonho. Um daqueles sonhos realistas que você deseja que sejam reais, mas que soam bons demais para serem verdade, porém, esse pensamento não durou muito. Conforme seus sentidos voltavam, ele sentiu que o calor não era apenas do cobertor sobre seu corpo, mas também do peitoral escorado em suas costas, bem como do braço que o envolvia protetoramente... logo ele sentiu também o movimento sutil de alguns de seus cachos, causados pela respiração tranquila de Louis, perfeitamente posicionado atrás de si.
Por um momento ficou feliz, e mordeu o lábio inferior ao sorrir; no momento seguinte, teve medo que Louis voltasse a ser quem ele era antes do Natal.
Você tem três dias, foram as palavras daquele senhor no avião. No começo Harry achou que se tratava de um homem velho com ideias malucas, mas agora questionava-se se ele realmente não sabia exatamente do que estava falando. Ele lembrou da barba e do cabelo grisalhos e das bochechas gordinhas e rosadas, sorrindo ao perceber que isso parecia coisa de Papai Noel... e então se repreendeu. Sua crença em Deus e no sobrenatural sempre foram inabaláveis, mas acreditar em Papai Noel? Soava estranho até para si.
Louis suspirou atrás de si, puxando-o à força para a realidade e Harry tensionou.
― Desde quando está acordado? ― A voz rouca, mas ainda fina de Louis soou.
Harry tentou encontrar algum vestígio de ira ou desconforto, mas não havia nenhum dos dois então ele lentamente se virou para ficarem de frente um para o outro e Louis lhe deu espaço para isso, mas logo voltou a envolvê-lo. Ele estava com os olhos fechados, parecia meditar, e Harry perguntou-se o que isso queria dizer.
― Há uns dois minutos. ― Respondeu finalmente. ― Como percebeu?
― Sua respiração mudou de ritmo. ― Louis respondeu abrindo os olhos um pouco, tentando se acostumar com a claridade do quarto. ― Está tudo bem?
Harry assentiu, sem saber que Louis também estava nervoso.
Tomlinson havia acordado há quase uma hora, mas não saiu dali... não queria sair. Ele queria aproveitar um pouco a sensação que era ter Harry em seus braços, mesmo correndo o risco de Harry acordar gritando com ele ou sendo frio. Ambos tão sensíveis por suas inseguranças que não notaram, em um primeiro momento, a insegurança do outro. Porém, Louis não gostava de ficar inseguro. Ele sempre foi o tipo direto, ótimo em observar as pessoas e seguro de si, mas com Harry as coisas eram um pouco diferentes.
Lembrou-se do taxista que o levou do aeroporto até a casa dos pais de Zayn e questionou-se sobre aquele homem. Não conversaram durante a viagem, apesar de o homem ser muito educado e gentil, além de prestativo, mas aquela frase de despedida ecoava em sua mente agora. Era isso que ele queria dizer? Como ele poderia saber? Voltas e mais voltas, seus pensamentos iam e vinham em diversos aspectos e foi então que seus lábios finalmente deram voz a pergunta que o atormentava desde que despertou com Harry encolhido contra seu corpo:
― Você está arrependido?
Houve um curto silêncio. Não um silêncio confortável, mas sim um completamente desconfortável, ensurdecedor e incômodo que se arrastou por alguns segundos, antes de Harry o quebrar com outra pergunta:
― Você está?
― Por que acha que eu estou?
― Porque eu sou um louco em potencial. ― Harry lembrou daquela conversa no bar e Louis sabia disso.
O de olhos azuis afastou um cacho do rosto do mais novo e acariciou a maçã de seu rosto suavemente, antes de sorrir de forma sutil.
― Eu estava louco em pensar isso. ― Confessou, antes de finalmente responder: ― Não estou nada arrependido... e espero que você também não esteja, porque já sei onde será o nosso primeiro encontro em Londres.
Aquilo fez Harry sorrir abertamente, sentindo o coração mais aquecido com as palavras de Louis.
― Onde?
― É uma surpresa. ― Louis sussurrou, roubando-lhe um selo. ― Mas acho que não vai se decepcionar por esperar.
Harry riu daquilo, deixando as covinhas aparecerem e Louis, dessa vez, não conteve o impulso de depositar um beijo naqueles dois furinhos nas bochechas do cacheado. O cacheado não era o maior fã de surpresas, mas acreditava que de fato Louis faria um bom trabalho, por isso não fez questão de rebater.
Ele se esticou para alcançar seu telefone no criado mudo e checar o horário. Sete da manhã.
― Vamos fazer o café da manhã? ― Louis questionou enrolando o indicador em um dos cachos de Harry. ― Ou melhor, vamos descer para você fazer o café da manhã e eu apenas fingir que vou ajudar enquanto atrapalho?
Harry revirou os olhos.
― Você precisa aprender! O que vai dar à Ethan para o café da manhã?
― Hm... biscoitos, eu como biscoitos com chá em casa e sou forte!
O cacheado tentou não rir daquilo enquanto levantava. Havia vestido a cueca na noite passada então apenas vestiu a calça de moletom confortável de usar em casa enquanto Louis saiu da cama vestindo o jeans que usava na noite anterior, com a promessa de que seria rápido em mudar de roupa e descer para ajuda-lo.
Tomlinson foi cuidadoso em sair do quarto de Harry e entrar rápido no que estava acomodado, graças ao fato de ser bem na frente, achou que não teria problemas e ia para sua mala quando ouviu um coçar de garganta. Ele saltou de susto, encontrando Liam com um sorriso travesso, sentado na cadeira da escrivaninha com o caderno de notas de Louis entre os dedos.
Louis pensou em dizer algo, mas assim que abriu a boca, Liam começou:
― Ele é como o verão, quente e iluminado, e às vezes é como o inverno... ― Liam lia dramaticamente, usando todo seu talento de interprete para ler aquele rabisco recente. ― que me inspira e me encanta, mas se eu tivesse compará-lo a uma estação, seria à minha preferida, Primavera. Ele é ameno, e encantador, cativa meu coração e desperta algo que beira o amor. Queria eu me perder no verde de seus olhos-
― Isso é invasão de privacidade. ― Louis interrompeu o irmão, realmente irritado. ― Por que está aqui?
― Eu queria conversar com você, estava preocupado e resolvi bisbilhotar. Isso é recente... se eu não te conhecesse, diria que é sobre o Harry. ― O de olhos castanhos disse travesso, deixando o caderno sobre a escrivaninha.
Louis trincou os maxilares. Ele queria brigar com Liam, dizer-lhe para ficar longe de seus rabiscos e rascunhos, mas sentia também que precisava conversar e sabia que Liam tinha completo conhecimento deste fato... era por isso que ele estava ali, afinal.
Liam foi adotado com cinco anos, após a mãe dele que era uma das melhores amigas da mãe de Louis falecer. Foram criados como irmãos, embora Johannah nunca tenha retirado o "Payne" de seu sobrenome para acrescentar o Tomlinson e Liam usasse Tomlinson em quase tudo, por isso eles se conheciam bem. Sabiam quando algo estava errado com o outro e dando-se por vencido, Louis sentou na cama sob o olhar do irmão.
― Achei que eu só ia precisar ter essa conversa com você depois.
― Sinceramente, depois do caos que foi no bar do aeroporto, eu achei que nunca teríamos essa conversa. ― Liam disse calmamente. ― Vocês realmente conseguiram se acertar nesse tempo curto?
Louis o olhou, lembrando-se do taxista e então suspirou:
― Eu vou te contar uma coisa... mas não vale me tratar como louco. ― Louis disse, recebendo um olhar curioso do irmão. ― Antes, você acredita em Papai Noel?
O castanho quis rir, mas ao ver que o irmão falava sério ficou sério.
― Nós não acreditamos nele desde que pegamos o papai colocando os presentes na árvore, lembra? ― Indagou.
― É, mas aconteceu uma coisa... que me faz questionar se Papai Noel é quem dizem ser... ― E com isso, Louis foi contando tudo, até sua chegada ali e o recado do taxista.
No andar inferior, Harry havia encontrado com Zayn, que obviamente também sabia que Louis não havia passado a noite em seu quarto. Os dois conversaram aleatoriedades e Harry contava o que planejava para o bolo de Jade, que ainda não havia aparecido, enquanto ele e o irmão faziam as panquecas. O bebê de Zayn também foi tópico da conversa e Zayn contou ao irmão como exatamente havia descoberto que estava grávido, isso é, no banheiro de sua galeria, com Liam ansioso do lado de fora.
Aquilo havia divertido Harry e eles estavam fingindo que nada havia acontecido de diferente, embora o cacheado suspeitasse do irmão saber... Para sua sorte, ou azar, Zayn não se aguentou muito tempo mantendo a discrição e entre uma panqueca e outra, ele se aproximou o suficiente para perguntar bem baixo:
― Você e Louis dormiram juntos?
― Zayn! ― Harry protestou.
― O quê? ― O moreno indagou franzindo o cenho. ― Liam foi no quarto do Louis quando desci e disse que ele não estava lá. Procuramos em toda parte menos nos quartos e você era o único com quem ele poderia ter passado a noite considerando a proximidade de vocês ontem a noite... eu só fiquei preocupado. Chegaram aqui querendo se matar e em dois dias vocês estão dormindo juntos?
Harry suspirou, colocando a panqueca pronta na pilha e então colocando mais massa na frigideira. Ele poderia mentir para o irmão, mas isso seria inútil e sabia que Zayn lhe daria espaço se pedisse, mas também sabia que talvez isso o preocupasse.
― Só aconteceu. ― Disse por fim. ― Eu não sei... parece que tem alguma coisa de sobrenatural nisso. ― Confessou, e Zayn franziu o cenho. ― A viagem de avião foi tranquila, mas antes de decolar, quando todos ainda estavam entrando, um senhor me disse que eu tinha três dias e que o Natal mudaria minha vida.
― Por que não perguntou o que ele queria dizer com isso?
Harry deu de ombros.
― Achei que ele estava só alucinando ou sei lá... mas hoje de manhã pensando sobre... eu não sei. Talvez não tenha sido coincidência, talvez ele realmente soubesse de algo que eu não tinha como saber.
O de olhos verdes viu quando o irmão franziu o cenho, e imaginou que ele o acusaria de louco ou mesmo daria risada de sua cara, porém, não foi o que Zayn fez. Os lábios do pintor se entreabriram e então fecharam. Ele umedeceu os lábios mordendo o inferior. Harry podia acreditar no sobrenatural, mas Zayn era muito mais apegado a teorias desse tipo. Ele sempre dizia como ele e Liam eram predestinados, mas o que será que ele pensaria disso?
― Talvez eu e Liam não fôssemos os únicos a ver que vocês podem dar certo.
Foi tudo o que o moreno disse, antes de ouvirem passos. Liam entrou, seguido de Louis, Jade e Perrie, respectivamente. Harry e Louis trocaram um olhar cumplice e um sorriso sutil que foi percebido por Zayn e por Liam, mas eles não disseram nada.
Todos deram feliz aniversário para Jade mais uma vez, que agora estava mais à vontade
― Em que posso ajudar? ― Jade perguntou indo até a mesa para forrá-la.
― Que tal me contando que sabores de bolo mais gosta? Sei como vou decorar graças à Perrie, mas não sei do que ele será. ― Harry respondeu.
Todos iriam para casa apenas no dia seguinte de manhã, por isso, ninguém estava preocupado em relação a bebida ou organização para o retorno para suas respectivas residências e vidas. Depois do almoço, quando Louis contou um pouco sobre Ethan e como estava ansioso para receber a resposta da adoção, Niall e Liam haviam iniciado uma competição para saber quem conseguia beber mais, e Anne e Yaser divertiam-se aproveitando um pouco do tempo com a netinha enquanto Gemma dava dicas de maternidade para Zayn, Safaa e Waliyha saíram deixando Jade, Perrie e Doniya conversando sobre várias coisas.
Enquanto isso, Harry e Louis permaneciam na cozinha, com Harry dando os últimos toques no bolo de Jade. Ele havia feito algo bem diferente do de Louis, mais feminino já que Jade era assim. O bolo estava coberto com glacê rose gold, e ganhara flores comestíveis feitas com pasta americana branca no topo, além de alguns outros adornos. Louis estava escrevendo, dando continuidade ao que começara no aeroporto e vez ou outra apenas olhava para Harry em busca de inspiração, e ele estava tão concentrado que nem percebia a maioria dos olhares apesar de Tomlinson não disfarçar em nada.
― Você não disse quando recebe a resposta do orfanato. ― Harry comentou de repente.
Louis não sabia, mas Styles estava pensando sobre isso. Ele não achava que Ethan seria um problema, mas também sentia-se nervoso. E se o menino não gostasse dele? Como fariam? Será que fariam? Suspirou, só então lhe ocorrendo que na noite anterior não se cuidaram com essa parte, mas preferiu não pensar nisso. Harry nunca engravidou, e não achava que isso aconteceria agora.
― Essa semana... disseram que se tudo correr bem, ele estará comigo no ano novo. ― Louis respondeu parando de digitar. ― Você quer ir busca-lo comigo?
Harry parou por um momento e fitou o de olhos azuis:
― Não acha cedo demais? Apresentar-me à ele...
― Talvez. ― Louis suspirou. ― Mas tenho um bom pressentimento sobre a gente.
Harry sorriu.
― Nesse caso, eu vou adorar ir com você.
Sabia que o mais velho também estava nervoso, por isso, gostaria de ajudar.
O de olhos verdes terminou o bolo, afastando-se para analisar cada detalhe e estava verdadeiramente satisfeito com o trabalho. Quase não demorou com aquele, mas usou todo o corante rose gold da mãe, embora soubesse que ela não iria reclamar.
― Vou avisar a eles que o bolo está pronto e tomar um banho. ― Harry avisou ao de olhos azuis, roubando-lhe um breve selo antes de sair da cozinha, deixando Tomlinson sozinho.
Louis não protestou, ele apenas admirou o bolo e elogiou o mesmo e seus detalhes antes de Harry terminar de lavar a louça que havia sujado e sair dali deixando-o sozinho. Já estava no fim do capítulo que pensou que seria o último por aquele dia quando seu telefone tocou, com o nome da diretora do orfanato e ele imediatamente atendeu:
― Oi! Sra. Green! ― Disse ao colocar o telefone no ouvido. ― Está tudo bem com a papelada?
― Olá, Sr. Tomlinson! ― A voz da mulher soou calma e feliz do outro lado da linha. ― Na verdade está sim... tudo ótimo. O pedido de adoção foi aprovado hoje de manhã! Estou ligando para tratarmos de como e quando buscará Ethan.
O sorriso de Louis foi instantâneo e ele não poderia ter ficado mais feliz, saltando da cadeira simplesmente por não conseguir ficar em pé.
― Claro! ― Ele disse animado. ― Eu estou em Holmes Chapel, passando o natal com meu irmão, mas voltarei para Londres amanhã de manhã! Posso buscá-lo amanhã mesmo se a senhora permitir.
― Oh, se não for um problema para o senhor...
― Não, não, de forma alguma! ― Louis disse animado.
Ele teve quase certeza que a mulher quase riu do outro lado da linha, mas conteve-se a tempo.
― Nesse caso, então fica marcado para o senhor vir busca-lo amanhã às...
― Ao meio dia! ― Louis disse de imediato. O voo deles chegaria em Londres às nove, então ele teria tempo de passar em casa e deixar suas coisas antes de ir buscar Ethan no orfanato.
― Combinado. ― A mulher disse.
Despediram-se e então Louis desligou, dando pulinhos de alegria e comemorando batendo palmas. Não poderia estar mais feliz.
― Louis? ― A voz de Liam soou na porta, atraindo o de olhos azuis. ― Você est-
― Eu preciso falar com Harry!
E sem nem esperar por Liam dizer algo, Tomlinson correu para o andar superior passando feito um furacão na sala, o que chamou atenção de todos, mas ninguém fez questionamentos embora Zayn tenha olhado para Liam curioso e Niall tenha gargalhado do nada.
― Harry?! ― Louis chamou do corredor, indo para o quarto do cacheado e ao constatar que ele não estava ali, resolveu esperar.
Respirou mais devagar, contendo-se um pouco e minutos depois Harry apareceu na porta, levando um pequeno susto com o de olhos azuis. Em outro momento Louis teria dado risada e soltado alguma piada, mas dessa vez ele correu para o cacheado enchendo-o de beijos estalados pelo rosto que o fizeram rir.
― Tem algum motivo especial para tantos beijos? ― Harry indagou rindo.
― Você me traz sorte! ― Foi a resposta de Louis, que deixou Harry completamente corado apesar de ter sorrido abertamente.
― Fico muito feliz por isso. ― Ele disse em seguida.
Louis riu feliz.
― Eu consegui!
Harry o olhou curioso.
― Vamos buscar Ethan amanhã, a diretora do orfanato acabou de ligar e aprovaram a adoção! ― Louis contava feliz, quase dando pulinhos e Harry, achando aquela cena fofa e também feliz pelo menor, abraçou-o firmemente.
― Isso é ótimo!
― Sim, sim! Vamos ao meio dia, tudo bem? ― Louis dizia e só então se deu conta que não havia perguntado com a ele sobre o horário. ― Droga, eu marquei levando em consideração a hora que vamos chegar e esqueci de te perguntar, você-
― Meio dia está perfeito, Lou! Ethan não vai esperar nem mais um minuto. ― Harry disse-lhe com um sorriso. ― Espera, então vou ser tio?
A voz de Liam soou travessa.
― Desculpe, eu estava curioso.
― Você é um fofoqueiro! ― Louis acusou.
― Ele é mesmo. ― Zayn deu de ombros, mordendo um pedaço de seu pão recheado com o que sobrou do glacê rose gold, e Harry fez uma careta ao perceber que era isso dentro do pão. ― O quê? O bebê quem quis!
― Deus... ― Harry murmurou sem saber ao certo o que pensar. ― Vamos cantar parabéns para a Jade, antes que o bebê queira aquele bolo inteiro.
Zayn fez um biquinho, mas Liam riu sabendo que era perfeitamente possível isso acontecer.
Louis e Harry se entreolharam, porque sabiam que tudo ia ficar bem dali para frente, e quando olharam um nos olhos do outro, dessa vez, perceberam que de fato os três dias haviam mudado suas vidas.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.