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História Tigers Players - End of the game! - História escrita por jikookings - Spirit Fanfics e Histórias
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História Tigers Players - End of the game!


Escrita por: jikookings

Notas do Autor


Boa tarde!!!!
Gente, fiquei tão entretida em vídeos do bts que quase esqueci de postar o capítulo de hoje, socorro kkkkkkkkkkk
E falando sobre o capítulo, eu tenho uma surpresinha.... esse é ÚLTIMO capítulo de Tigers Players antes do Epílogo! Sim, a fanfic acabará no próximo sábado já, acreditam? Passou tão rápido </3

Não vou enrolar aqui não, então vão direto ler ok?
Boa leitura e desculpem qualquer erro <3

Capítulo 11 - End of the game!


O restante da noite foi aproveitada pelos dois amantes com muito prazer, passaram as horas seguintes àquela declaração recheando o quarto abafado com novos gemidos de tons e volumes variados misturados aos sons dos corpos se fundindo em todos os cantos do cômodo. Deixaram evidências do prazer que desfrutaram pelo chão, nas paredes e móveis e, principalmente, naquela cama macia e desarrumada – a qual deitaram-se exaustos e satisfeitos após tanto se amarem.

Não teriam muito tempo para descansarem ou se curtirem no dia seguinte, pois aquele sim seria o último. Teriam o check-out do hotel à três da tarde e iriam logo em seguida para o aeroporto, onde esperariam o voo para Seul, com conexão nos Baixos Árabes. Mas não se arrependiam de terem gastado as únicas horas livres de descanso do modo que gastaram, se tivessem forças, sequer teriam dormido para que pudessem aproveitar a última noite juntos.

Adormeceram abraçados, sentindo as respirações descompensadas se acalmando aos poucos. Os dois tentavam não pensar no que aconteceria na semana seguinte, apenas queriam apreciar aqueles momentos sem nenhuma preocupação em mente. Estavam felizes, sorridentes, completamente satisfeitos e somente isso importava, nada mais. Jeongguk não tirou os braços de volta da cintura fina de Jimin, que também não ousou desentrelaçar suas pernas e muito menos deslocou a cabeça do peito do mais novo. Estava gostando de ouvir os batimentos cardíacos acelerados do outro por simplesmente estarem juntos daquela maneira.

Na manhã seguinte, talvez não tão manhã assim, Jeongguk acordou sentindo-se ser observado. Abriu os olhos lentamente, deparando-se com o treinador lhe encarando enquanto sorria encantado. De fato, Jimin estava fascinado pela beleza que o capitão exalava mesmo quando estava dormindo profundamente. O rosto angelical ficava ainda mais celeste com os olhos fechados e os lábios erguidos em um sorriso pequeno, a respiração calma e delicada. Jimin sorria ao notar o quão belo Jeongguk realmente é.

Não que nunca tivesse o notado antes, mas era diferente. Agora já havia sentindo os toques quentes, os beijos doces e carinhosos, a pele fervente e suada em contato com a sua. Era diferente porque agora não o via como um aluno bonitinho e esforçado, mas como um homem robusto e admirável. Um homem por quem poderia estar nutrindo algum tipo de paixão desconhecida por si até então.

– Bom dia, hyung. – Murmurou o ex-aluno, encarando seu antigo professor com um sorriso bonito nos lábios.

– Bom dia, Jeonggukie. – Respondeu sorrindo da mesma maneira. Os olhos em formato de dois riscos adoráveis devido ao sorriso, fecharam-se completamente quando a mão do mais novo subiu pelas costas nuas até sua bochecha, fazendo uma carícia gostosa em sua pele corada. – Dormiu bem? – Sussurrou, sentindo a ponta do nariz alheio encostar no seu, denunciando a proximidade que estavam.

– Uhum. – Fez um som pequeno e em tom baixo em uma resposta positiva e quase óbvia. Como não dormiria bem estando com o homem que ama em seus braços? – E você, hyung? – Devolveu a pergunta, deslizando os lábios superficialmente pelos do mais velho, que ofega baixo enquanto assente minimamente. – Que bom. – Disse, rindo soprado.

Jimin sorriu pequeno, alisando a lateral do corpo do mais novo que ainda estava à mostra para si – já que estavam deitados frente a frente, com os corpos de lado –, esperando que houvesse uma aproximação maior e que os lábios finalmente se encontrassem novamente. Mas isso não acontece, infelizmente, Jeongguk apenas deposita um beijo singelo e demorado antes de se afastar ao ouvir seu celular vibrar em algum lugar do quarto.

O professor suspirou alto observando o ex-aluno caminhar totalmente nu pelo cômodo à procura de seu aparelho celular, arrancando-lhe uma risadinha fofa. Sentou-se na cama, deixando que o lençol cobrisse apenas sua intimidade semi-ereta – algo completamente normal entre os homens durante a manhã – e pegou o próprio telefone móvel para responder as mensagens de seus alunos que saíram na noite passada. Assustou-se ao notar que já era quase meio-dia e, em três horas, teriam que deixar o hotel. Agradeceu-se mentalmente por ter arrumado as malas mais cedo, deixando apenas o necessário para fora.

– Jeongguk? – Chamou o mais novo ao vê-lo bloquear o smartphone. O capitão desvia o olhar para o seu, sorrindo fraco. – Está pelado. – Avisou risonho, apontando para o membro flácido do ex-aluno.

– Você já viu e sentiu tudo isso ontem, uh? – Diz sorrindo pervertido, ajoelhando-se na cama e sentando-se sobre os calcanhares. Jimin devolveu o sorriso com um riso baixo, depositando um beijo estalado no tronco nu em sua frente. – Era o Hoseok avisando que estava indo almoçar e que voltaria antes das três. – Disse e Jimin assente. – Então temos... três horas até a hora do check-out, certo? – Perguntou, sorrindo ao vê-lo assentir novamente. – Eu... já arrumei minhas malas ontem à tarde antes de vir aqui. – Começou. – Podemos, uh, fazer algo até que dê o horário.

– E o que tem em mente, capitão? – Perguntou sorrindo sugestivo. O mais novo riu baixo e se aproximou para deixar um outro selo naqueles lábios carnudos e rosados, dando de ombro. – Hm.... Que tal um banho? – Jeongguk arqueou as sobrancelhas, inclinando a cabeça para o lado. – Juntos. – Completou.

– Ah, então o hyung quer tomar banho comigo, uh? – Diz risonho, recebendo um aceno com a cabeça do mais velho. – Meu hyung é muito pervertido. – Pensou alto, com um bico nos lábios. – Mas eu aceito.

Eles foram direto ao banheiro, sem se importarem em fechar a porta do cômodo ou de separar roupas. Abriram o chuveiro acima da banheira – que havia sido usada na noite anterior por ambos – e entraram debaixo d’água morna. Jeon circulou os braços na cintura alheia, colando os peitorais molhados um no outro enquanto observava o mais baixo. Por mais que tentasse, não conseguia parar de pensar na ideia de que aquele poderia ser o último momento deles juntos e isso lhe perturbava.

Jimin, notando o olhar perdido do capitão, o abraça pelo pescoço para beijá-lo logo em seguida. Sabia exatamente o que se passava naquela mente apaixonada, e não gostaria de tê-lo magoado; sabia que mais algumas rodadas de beijo o distrairia um pouco. Arrastou a língua por entre os lábios saborosos, procurando pelo músculo semelhante e rapidamente o encontrando em um entrelaçar sensual.

As mãos atrevidas passeavam pelos corpos desprovidos de roupa enquanto moviam as cabeças lentamente à medida que as línguas se esfregavam uma na outra. Os corpos roçavam-se entre a água que caía sobre as peles marcadas, deixando o ósculo ainda mais molhado. Alguns arfares e grunhidos saíam em meio ao beijo quando um atrevia-se a sugar o músculo úmido do outro, ou quando os apertos e puxões de cabelos eram fortes demais.

Afastaram-se minimamente quando o ar fez falta, deixando que a água corresse por entre os rostos próximos. Respiração ofegante, com as mãos nas mesmas posições e os peitorais ainda grudados um no outro. Jeongguk abriu os olhos lentamente, vendo o mais velho com os olhos fechados e os lábios molhados ainda entreabertos, fazendo com que seu autocontrole esvaísse de seu corpo novamente. Não aguentou ficar longe por muito mais tempo, puxou o menor pela cintura e encaixou as bocas em um novo ósculo – este que é ousado e apressado desde o início.

Os corpos já queimavam de calor e a água morna parecia queimar as peles que se arrepiavam a cada novo toque. As mãos afoitas arranhavam as costas e abdomens, apertavam as nádegas e coxas, puxavam os cabelos e apertavam os ombros e bíceps, todos já deveras marcados pelas rodadas de sexo que tiveram durante as horas passadas. Os pênis já estavam eretos, esfregando-se um no outro na mesma intensidade que esfregavam as línguas dentro da boca do mais velho, que gemia a cada novo aperto em seus glúteos.

Não sabiam dizer quando ou como saíram do banheiro e pararam na cama de casal, com Jimin no colo de Jeongguk enquanto cavalgava sobre o membro duro e pulsante, sentindo-o alargar sua entrada maltratada com ainda mais facilidade que antes. Os movimentos eram rápidos e desesperados, agressivos e brutos, trazendo gemidos altos e choramingos manhosos para o cômodo quente e com um ar erótico, com a essência gostosa de puro sexo.

– Jimin-ah, m-merda – Jeongguk gemia, agarrando a cintura alheia com força enquanto investia seu quadril para cima com brutalidade, deixando o mais velho extasiado com as sensações deliciosas e extremamente prazerosas de ter a próstata surrada pela glande inchada do mais novo. – Isso, porra, que cuzinho delicioso!

Jeongguk não era muito adepto à termos carinhosos durante o sexo, e Jimin percebeu e amou aquele lado safado e depurado. O uso de palavras chulas e inadequadas ditas naquele tom rouco e arrastado entre gemidos manhosos em volumes contidos deixava-o ainda mais excitado e necessitado. Sentia o próprio pênis pulsar ao ouvir tais palavras enquanto sentava com força no membro do capitão.

Jimin inclinou a cabeça para trás, gemendo alto ao rebolar com a glande pressionada em seu ponto de prazer, sentindo-a deslizar pelo local. Jeon sorriu de canto, estocando com ainda mais força e rapidez após envolver a destra no falo teso do mais velho, que geme ainda mais alto e manhoso. A masturbação era movimentos quase frenéticos, assim como a penetração, fazendo com que Jimin se sentisse como estivesse delirando com as sensações prazerosas se misturando de forma rápida e inesperada.

– Ah! Jeonggukie – Choramingou, rebolando intensamente no colo de quem lhe penetrava com violência, fazendo-o engasgar-se em meio à gemidos. – M-Mais...! – Pediu choroso ao ter a velocidade da masturbação reduzida. O capitão sorriu, pressionando-o para baixo e, consequentemente, afundando seu membro com força na cavidade anal e apertada do menor antes de voltar a lhe masturbar no mesmo ritmo frenético da penetração. – Jeonggukie-ah!

O professor sentia-se trêmulo dos pés à cabeça, o prazer era tanto que chegava a lhe deixar tonto, com lágrimas nos olhos. Apoiou-se no peitoral largo do ex-aluno, empinando as nádegas e rebolando com destreza na ereção alheia, que a momento algum deixa de lhe estocar. Seu membro formigava e latejava na palma grande, da mesma forma que sentia o pênis alheio latejar em suas paredes anais que o apertavam com força a cada nova investida bruta.

– Isso, Jiminie, rebola bem gostoso. – Diz arfando alto, depositando um tapa estalado na nádega direita com a mão livre, tirando um gemido esganiçado da garganta do mais velho. – Geme meu nome bem alto, treinador. – Murmurou, mordendo o inferior e reprimindo seus gemidos para poder ouvi-lo chamar por si com aquela voz manhosa e chorosa, deixando que algumas lágrimas escorressem por suas bochechas.

– M-Me bate mais, Jeonggukie... – Pediu, voltando a sentar com força no membro enrijecido, gemendo cada vez mais alto. Jeongguk riu soprado, deferindo mais alguns tapas pela pele avermelhada do treinador, que, pela primeira vez em sua vida, chorava de prazer. Não era nada preocupante, mas algumas pequenas lágrimas saíam de seus olhos sem que pudesse evitá-las. – Jeonggukie...!

Suas pernas estavam trêmulas ao extremo, seu corpo estava fraco, mas ele não queria parar. Deitou-se no tronco suado do ex-aluno, deixando seu membro aprisionado entre os abdomens musculosos, e continuou rebolando da maneira que aquela posição lhe permitia. Jeongguk o abraçou apertado pela cintura, impulsando seu quadril para cima com força e rapidez imaginária e indescritível, arrancando gemidos de todos os tons e volumes do mais velho que tentava se concentrar em proferir palavras sujas e provocantes no ouvido do ex-aluno.

O treinador mordeu o pescoço do capitão ao sentir o corpo estremecer e se arrepiar, as mãos e pernas trêmulas e aquele friozinho característico na barriga à medida que seus testículos pesavam e inchavam ainda mais entre as pélvis, e as veias do falo se dilatavam. O membro pulsou forte entre os abdomens suados antes de jorrar seu sêmen não tão esbranquiçado nos corpos, os sujando com seu prazer, enquanto chamava pelo nome do capitão.

– Porra! – Jeongguk xinga alto, sentindo seu pênis ser esmagado pela entrada apertada que se contraía em sua volta devido ao orgasmo. Aumentou as investidas, sabendo que estava próximo ao seu ápice e que agora Jimin estaria ainda mais sensível. Já o treinador gemia baixo em seu ouvido, lhe atiçando cada vez mais com suas provocações sem limite, sem parar de contrair seus músculos com certa força, sabendo que lhe traria sensações gostosas. – M-Merda, hyung. – Resmungou sentindo-se ser apertado novamente. Desceu sua destra para a nádega esquerda do mais velho e apalpou com força, diminuindo suas estocadas ao atingir seu orgasmo, despejando seu líquido esbranquiçado no interior quente e estreito do mais velho. – Jimin, caralho...!

Jimin sorriu, arfando ao sentir ser preenchido pelo esperma alheio. Era desconfortável à princípio, mas era ainda mais gostoso. Rebolou levemente para prolongar as sensações do clímax para Jeongguk e até mesmo para si mesmo, ignorando o fato de estar sensível naquela área. O capitão gemeu arrastado novamente, apalpando as nádegas do mais baixo com força antes de deslizar seu membro para fora do outro.

O ex-aluno procura rapidamente pelos lábios cheios de seu antigo professor, os capturando em um beijo mais preguiçoso, mas ainda assim apaixonante. As línguas se enroscando entre as bocas sedentas que eram mordiscadas e lambidas entre o ósculo lascivo. Jeongguk agora massageava a bunda avantajada do Park, que grunhia e suspirava ao sentir o sêmen escorrer de sua entrada e descer por suas coxas.

Ao se afastarem, ambos com sorrisos pequenos nos rostos, se encararam em silêncio enquanto recuperavam o fôlego. Jeon observava o rosto corado do mais velho, o modo como os olhos quase se fecharam devido ao sorriso em seus lábios inchados e com seu gosto, ou o jeito que suas bochechas fofinhas ficavam ainda mais salientes quando vermelhinhas. Jimin também o observava com atenção, achava adorável aquela pintinha abaixo do lábio inferior vermelho, o deixava com ainda mais vontade de lhe beijar. Os olhos atentos logo voltaram a focar um no outro fixamente até que a pequena distância fosse quebrada com um selinho suave.

– Nós realmente temos que tomar banho. – Murmurou o mais velho risonho após arrastar sua língua pela pintinha que observava. Jeongguk riu baixo e concordou com um aceno, roubando mais um selo casto do outro.

– Eu vou ao meu quarto me arrumar e pegar minhas malas. – Avisou, sem realmente querer sair debaixo do treinador, que assentiu emburrado. Também não queria afastar-se por completo, não agora. Mas, infelizmente, era necessário. Deixou um beijo na bochecha do ex-aluno e saiu de seu colo, vendo-o se levantar e se vestir lentamente antes de lhe beijar na testa e caminhar até a porta do cômodo. – Até daqui a pouco, hyung. – Foi o que disse antes de se retirar.

[...]

Às três horas da tarde, Namjoon ajudou o treinador com check-out de todos os alunos para então irem ao aeroporto JFK. Foram todos com um ônibus de excursão providenciado pelo governador coreano, para que não corressem o risco de se perderem ou se atrasarem. Jeongguk e Jimin sentaram juntos no primeiro acento de bancos, com as mãos entrelaçadas dentro do moletom de Jimin, que tinha a cabeça deitada no ombro ao seu lado.

Acariciava a mão quente do mais novo com seus dedos numa tentativa de lhe distrair dos pensamentos (ou fatos) que rondava sua mente. Estavam prestes a se despedir de Nova Iorque e, consequentemente, um do outro – de tudo que tiveram durante essas três semanas. Era difícil para Jimin, mas era ainda pior para Jeongguk que pode experimentar apenas o começo de um relacionamento com o homem que ama para então se distanciarem. Ah, aquilo doía e muito em seu coração.

Chegaram ao aeroporto cerca de uma hora depois da saída do hotel, fizeram o check-in e caminharam pelas lojas de roupas e conveniência pelo local grande e espaçoso. Alguns estudantes aproveitaram aquelas últimas horas antes de entrarem na ala de embarque internacional para comprar um outro produto em promoção. Jantaram todos juntos em um círculo na sala de espera dos voos, cada um comendo o que compraram. Conversaram sobre a viagem e sobre os melhores momentos de cada um.

Quando a funcionária deu início às chamadas do voo, todos se levantaram e esperaram pela classe econômica. Novamente, Jeongguk esperou o treinador terminar de anotar os alunos que já haviam entrado para então entrar ao seu lado no avião. Procuraram pelos acentos e sorriram cúmplices ao notarem que estariam lado a lado na viagem de volta ao país de origem. Jimin, dessa vez, não hesitou em segurar a mão do capitão na decolagem, acalmando-se e sorrindo ao sentir alguns beijos em sua bochecha e pescoço.

Sentiria falta daquilo. De Jeongguk.

O primeiro voo, de catorze horas, passou com todos alunos – incluindo Jeongguk e Jimin – dormindo o que não puderam dormir na noite anterior. Os dois amantes se abraçaram e se juntaram dentro dos cobertores, adormecendo com os dedos ainda entrelaçados. Não acordaram nem para comer algo, apenas quando a aeromoça passou por eles para lhes avisar que estariam aterrissando em alguns poucos minutos.

No segundo voo, já estavam todos com os estômagos novamente cheios após outra refeição no aeroporto do país de conexão. Neste segundo, não foram todos que dormiram, pelo menos não durante as completas onze horas até a Coreia do Sul. Park e Jeon foram dois dos quais não adormeceram, decidindo por dar uma última despedida no banheiro da aeronave quando nenhum comissário a bordo estava prestando atenção. Um por um levantou-se do acento e foi ao mesmo banheiro, trancando-se no local para trocarem beijos calorosos e carícias impuras, trazendo um ou outro gemido contido para os ósculos intensos que trocavam em meio às mãos bobas.

Após meia hora naquele pequeno cubículo desconfortável, voltaram aos acentos discretamente, ganhando um sorrisinho malicioso de Taehyung que se sentava ao lado de Yoongi. Comeram o café-da-manhã do avião, fingindo que não haviam tido uma sessão de beijos no banheiro do fundo com direito a um ou outro boquete, enquanto conversavam sobre assuntos aleatórios. Na aterrissagem em Seul, Jeongguk apertou os dedos gordinhos de seu hyung – não por medo do avião, mas por saber que agora sim seria um possível adeus.  Jimin acariciou os dedos do mais novo, pela primeira vez sem sentir qualquer receio do voo. Beijou as costas da mão alheia e sorriu pequeno, tentando lhe tranquilizar apenas com o olhar.

Pegaram os pertences no compartimento acima dos acentos e foram até a ala de desembarque pegar suas malas pesadas. Quando já estavam todos com as malas em mãos, saíram do aeroporto e entraram no ônibus que os levaria de volta ao dormitório, onde seriam deixados. Jeongguk já mordia os lábios, roía as unhas e balançava as pernas nervoso por ter que se despedir de quem menos gostaria. Nunca desejou tanto ter conhecido o mais velho em uma outra época e com outras circunstâncias. Na Coreia, havia voltado a ser o ex-aluno de um professor de uma universidade renomada, qualquer cuidado era pouco.

Ao descerem do veículo, os alunos e o professor pegaram as malas e os pertences de mão, e começaram a se despedir com abraços e sorrisos, além de algumas lágrimas. O time abraçou e agradeceu ao treinador um por um, deixando-o emocionado com tamanha consideração que tinham por si. Agradeceu aos jogos, a cada oportunidade, por todo o esforço e trabalho que tiveram e, principalmente, por ter tornado um de seus sonhos realidade.

Quando todos já estavam indo embora, com lágrimas nos olhos, Jeongguk abraçou o mais velho pela cintura, afundando seu rosto nos cabelos cheirosos e macios de Jimin, que esconde o seu no pescoço do mais alto. Ficaram em silêncio naquele abraço, não querendo se soltar para dizer adeus. Nenhum dos dois queria aquilo, não queriam acabar com algo que sequer começou. O capitão sussurrou alguns elogios e agradecimentos no ouvido do treinador, que sorriu e se arrepiou, sentindo os olhos marejarem com o último sussurro.

– Nunca se esqueça, hyung. – Diz, já deixando com que algumas lágrimas escorressem de seus olhos e molhassem suas bochechas. – Eu te amo.

Os dois se afastaram com aquela última declaração, sorrindo entre as lágrimas salgadas, que foram secas rapidamente pelas mãos um do outro. Jeongguk deixou um beijo demorado na testa de Jimin antes de se afastar completamente, pegando suas malas e caminhando para longe do treinador que apenas lhe observava. Aquilo doía, não sabia o porquê, mas doía vê-lo partir sem ter a certeza que voltariam a se encontrar.

Pensando nesse aperto em seu coração e nas promessas que Jeongguk lhe revelou ter feito, Jimin saiu em disparada em direção ao ex-aluno, que estava prestes a virar a esquina do campus. Não podia deixá-lo ir sem ter a certeza de que se veriam novamente algum dia; não poderia deixá-lo partir sem a despedida que ambos mereciam e almejavam. Puxou o braço do capitão, virando-o para si rapidamente. O puxou novamente, correndo até o beco entre duas ruas pequenas do dormitório, onde estariam escondidos e livres para fazerem o que queriam.

Assim que encostou o Jeon na parede de tijolos do beco afastado, encaixou os lábios em selo demorado antes de aprofundar o toque. O ósculo deu início de forma rápida e afoita, com aquele sentimento doloroso no peito. O gosto salgado das lágrimas recheava o beijo, deixando-o mais molhado e sofrido para ambos, que não queriam se desgrudar mais uma vez. As mãos de Jimin caíram dos fios negros do ex-aluno para o maxilar definido, tentando diminuir o ritmo dos movimentos das línguas e dos lábios.

– Jeonggukie-ah. – Sussurrou de forma arrastada, prendendo o inferior do mais alto entre os dentes antes de se afastar minimamente, deixando as testas coladas enquanto tentava normalizar a respiração. – Eu... não chore, Jeonnie. – Pediu, beijando os olhos marejados e secando as lágrimas com seus dedos antes de dar continuidade a sua fala. Jeon ofegou baixo e abraçou-o ainda mais apertado, fechando os olhos com força e ouvindo cada palavra que saía daqueles lábios doces. – Lembra da sua promessa? De que, se eu permitisse, você voltaria a me procurar assim que estivesse tudo em ordem em sua vida? – Perguntou baixo, beijando os lábios alheios demoradamente ao vê-lo assentir em resposta. – Abra os olhos, Jeonggukie-ah. – Pediu, sorrindo ao ser obedecido prontamente. Pegou um embrulho de papel que havia posto mais cedo em seu bolso de trás das calças, colocando-o nas mãos de Jeongguk, que lhe encara confuso. – Eu quero que cumpra a sua promessa, Jeon.

Jeongguk abriu os lábios antes de puxá-lo novamente para um beijo lento, subindo suas mãos para as bochechas fofas de seu hyung e as apertando enquanto sugava lentamente o músculo aveludado. Deixou mais alguns selos suaves nos lábios carnudos ao se afastar, o abraçando mais uma vez antes. Lembrou das palavras de seu hyung para seu melhor amigo e sorriu pequeno, com um pouco de pesar.

– Hyung... – Chamou-lhe, fixando seus olhos nos do mais velho. – E-Eu não preciso disso. – Sussurrou de volta, rasgando o pedaço de papel com o endereço de seu antigo professor anotado. Jimin arregalou os olhos novamente marejados, engolindo à seco. – Eu me lembro de quando disse à Hoseok e Yoongi sobre o destino e que tudo acontece no momento certo. Eu concordo com tudo isso e, por mais triste que seja, eu acredito que isso caiba para nós também. – Admitiu, suspirando alto a fim de segurar as lágrimas. – Se nós estamos destinados a ficar juntos, então encontraremos nosso caminho de volta um ao outro. Não preciso do seu endereço e você não precisa do meu, hyung, se for para ficarmos juntos, vamos ficar. Mas vamos nos reencontrar naturalmente. – Sussurrou com a voz trêmula.

– Jeonggukie... – Abraçou-o pelo pescoço, deixando que o líquido salgado escorresse por suas bochechas sem se importar.

– Isso não quer dizer que eu não te quero, porque, droga, eu te quero mais que tudo. – Continuou. – Eu te amo, hyung, eu te amo muito. – Confessou sorrindo, segurando as bochechas úmidas do mais velho e beijando o pequeno bico que se formou em seus lábios rechonchudos. – E não consigo imaginar o dia que não irei te amar. – Jimin sorriu bobo, segurando o tecido do moletom alheio entre os dedos, os apertando sem muita força. – E é por te amar tanto, que eu estou fazendo isso. Vamos nos reencontrar um dia, hyung. E nesse dia, seja daqui uma semana, um mês, um ano ou trinta anos... eu ainda estarei te amando.

Um último selar foi depositado nos lábios apetitosos do treinador antes de se afastar novamente. O abraçou com cuidado, beijando os cabelos sedosos e castanhos, ouvindo algumas palavras doces sendo sussurradas de volta em seu ouvido. Por mais doloroso que estava sendo para ambos – principalmente para Jeongguk – eles sabiam que era o certo a se fazer, que era necessário. Caso se reencontrassem, é porque simplesmente teria que acontecer.

– Jiminie-hyung. – O chamou baixinho. – Até em breve. – Juntou as testas novamente para sussurrar suas últimas palavras antes de sair daquele beco e ir para sua casa, começar a tomar suas decisões e viver a vida como um adulto, deixando Park Jimin, seu antigo treinador, para trás. – Eu te amo.


Notas Finais


NÃO ME MATEM POR FAVOR!!!!!
Eu sei que vocês não esperavam por isso, certo? Mas eu achei que seria o ideal, eu acredito que tudo acontece por uma razão, e que tudo tem seu próprio tempo. Então decidi colocar isso na fic. Então lembre-se disso que eu disse agora, porque ainda tem o Epílogo, onde tudo ficará mais claro sobre ambos os casais criados na história. TUDO ACONTECE NO TEMPO CERTO! E não será diferente nessa fic <3
Só um P.S aqui: vocês notaram que o Jimin não vê mais Jungkook como aluno? No começo eu sempre colocava (nos pensamentos de Jimin) o Jungkook como um aluno e agora está sempre como EX-aluno. A visão sobre o Jungkook mudou bastante durante esse tempo hehe >.<

Enfim, ão vou falar muito aqui também não (apesar de já ter falado um monte), deixarei para falar tudo no Epílogo, tudo bem? Então não deixem de ler as notas finais na próxima semana.

OBRIGADA PELOS 473 FAVORITOS EU AMO MUITO VOCÊS, SÉRIO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, VOCÊS NÃO TÊM IDEIA DE COMO EU FICO FELIZ COM ISSO, SOCORRO, MUITO OBRIGADA MESMO <3<3

ATÉ SÁBADO QUE VEM <3


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