Alfonso: Vamos lá. Até mais, William.
Eu me despedi com um aceno enquanto nos afastávamos.
Anahí: Obrigada, Willian.
William: Quando quiser.
Alfonso: Sou capaz de apostar, - ele murmurou, - que ele não tirou os olhos dos seus peitos.
Anahí: Eles são muito bonitos.
Ele soltou um grunhido grave. Precisei esconder minha satisfação.
Alfonso bateu na minha bunda com força suficiente para me fazer descer um degrau e deixar
uma marca vermelha e dolorida, apesar de eu estar de calça.
Alfonso: Esse maldito band-aid que você chama de top não deixa muito espaço para a
imaginação. Não demore muito no chuveiro. Logo você vai ficar toda suada de novo.
Anahí: Espere. - Segurei seu braço antes que ele passasse pelo vestiário feminino a caminho do
masculino. - Você acharia ruim se eu pedisse para você não tomar banho? Se eu dissesse que
quero encontrar um lugar aqui pertinho e pular em cima de você todo suado mesmo?
Alfonso cerrou os dentes e seus olhos se tornaram perigosamente sombrios.
Alfonso: Estou começando a temer pela sua segurança, Anahí. Pegue suas coisas. Tem um hotel
ali na esquina.
Abandonamos a ideia de trocar de roupa e em quinze minutos estávamos na rua. Alfonso
caminhava a passos largos, e tive que me apressar para acompanhá-lo. Quando ele parou de
repente, virou-se e me envolveu em um beijo ardente na calçada lotada, fiquei atônita demais
para fazer alguma coisa além de aguentar firme. Foi um encontro arrebatador de duas bocas,
tão cheio de paixão e espontaneidade que me deu um aperto no peito. As pessoas ao redor nos
aplaudiram.
Quando ele me pôs de pé de novo, eu estava atordoada e sem fôlego.
Anahí: O que foi isso?, perguntei, ofegante.
Alfonso: Um prelúdio. - Ele retomou o caminho do hotel, cujo nome eu nem consegui ler ao ser
puxada para dentro e levada diretamente para o elevador. O fato de aquele prédio ser
propriedade de Alfonso ficou claro para mim antes mesmo de o gerente cumprimentá-lo pelo
nome pouco antes de a porta do elevador se fechar.
Alfonso largou a mochila no chão do elevador e se ocupou da tarefa de tirar meu top. Eu estava
batendo nas mãos dele quando a porta se abriu e ele apanhou de volta a sacola. Não havia
ninguém esperando o elevador no nosso andar, e o corredor também estava vazio. Alfonso
sacou uma chave mestra de algum lugar e, um instante depois, estávamos em um quarto.
Não perdi tempo: enfiei as mãos sob sua camiseta para sentir sua pele úmida e a rigidez dos
músculos por baixo dela.
Anahí: Tire a roupa. Agora!
Ele deu uma risada ao tirar os tênis com os pés e arrancar a camiseta.
Meu Deus... a visão do corpo dele daquela maneira por inteiro, depois que sua bermuda foi
ao chão era de derreter os neurônios. Não havia o mínimo excesso em parte nenhuma,
apenas massas compactas de músculos. Ele tinha barriga de tanquinho e aquele V sexy
apontando para a pélvis que Christian chamava de Quadril de Apolo. Alfonso não depilava o
peito como Christian, mas cuidava do corpo com a mesma atenção. Ele era um espécime
masculino em estado bruto, a encarnação de tudo o que eu cobiçava, fantasiava e desejava.
Anahí: Acho que morri e fui pro céu. - falei olhando embasbacada.
Alfonso: Você ainda está vestida. - Ele atacou minha roupa, arrancando meu top antes que eu
pudesse respirar. Minha calça foi abaixada com força, e eu tirei os tênis com tanta pressa que
perdi o equilíbrio e caí na cama. Mal havia recuperado o fôlego e ele já estava em cima de mim.
Rolamos engalfinhados na cama. Em todo lugar que ele me tocava, deixava um rastro de calor.
O cheiro límpido da sua pele depois da malhação era um afrodisíaco intoxicante por si só,
incitando meu desejo por ele até as raias da loucura.
Alfonso: Você é tão linda, Anahí. - Ele apertou um dos meus seios antes de abocanhar o
mamilo.
Soltei um gemido bem alto ao sentir a onda de calor e o toque de sua língua, derretendo a cada
movimento leve de sucção. Minhas mãos percorriam avidamente sua pele úmida, apalpando e
apertando, procurando pelas partes que o fariam urrar e gemer. Entrelacei minhas pernas na
dele e tentei fazê-lo rolar para que eu ficasse por cima, mas ele era pesado e forte demais.
Ele levantou a cabeça e sorriu para mim.
Alfonso: Agora é a minha vez.
O que eu senti naquele momento, vendo seu sorriso e o afeto nos seus olhos, foi quase
doloroso de tão intenso. Rápido demais, eu pensei. Estava me deixando envolver rápido
demais.
Anahí: Alfonso...
Ele me deu um beijo profundo, passando a língua pela minha boca bem à sua maneira. Imaginei
que ele seria capaz de me fazer gozar apenas me beijando, caso aquilo continuasse por mais
tempo. Tudo nele me deixava com tesão, desde sua aparência e o toque do seu corpo sob
minhas mãos até o modo como ele me olhava e encostava em mim. Sua avidez e os sinais
silenciosos que ele emitia em seu desejo de possuir meu corpo, a impetuosidade com que ele
me dava prazer e extraía de mim seu prazer, tudo isso me deixava nas nuvens.
Percorri com as mãos seus cabeços sedosos. Os pelos encrespados do seu peito estimulavam
meus mamilos endurecidos, e o toque do seu corpo rígido era mais que suficiente para me
deixar molhada e louca para dar.
Alfonso: Adoro seu corpo, - ele sussurrou, passeando com sua boca do meu rosto para a minha
garganta. Sua mão acariciava meu corpo, alternando-se entre os seios e os quadris. - Não me
canso de admirá-lo.
Anahí: Você ainda não desfrutou dele o bastante, - provoquei.
Alfonso: Acho que nunca vou me fartar dele. - Mordendo e lambendo meu ombro, ele foi um
pouquinho mais para baixo e agarrou um dos meus mamilos com os dentes. Ele o apertou, e a
leve pontada de dor me fez arquear as costas e gemer alto. Ele compensou a mordida com uma
leve sucção, depois foi abrindo caminho aos beijos mais para baixo. - Nunca senti tanto desejo
na minha vida.
Anahí: Então me fode.
Alfonso: Ainda não, - ele murmurou, indo mais para baixo, circundando meu umbigo com a
ponta da língua. - Você não está pronta.
Anahí: Quê? Meu Deus... não dá pra ficar mais pronta que isso. - Eu puxei seus cabelos, numa
tentativa de trazê-lo de volta para cima.
Alfonso agarrou meus pulsos e os apertou contra o colchão.
Alfonso: Você tem uma bocetinha apertadinha, Anahí. Se não estiver totalmente molhada e
relaxada, vou machucar você.
Um violento tremor de excitação atravessou meu corpo. Alfonso me deixava louca de tesão
quando falava daquele jeito. Ele voltou a deslizar lá para baixo, e eu fiquei toda tensa.
Anahí: Não, Alfonso. Nem tomei banho.
Ele enfiou o rosto entre as minhas pernas, e eu me contorci contra seu toque, repentinamente
vermelha de vergonha enquanto ele mordia de leve minhas coxas.
Anahí: Não. Por favor. Você não precisa fazer isso.
Seu olhar paralisou meus movimentos frenéticos.
Alfonso: Você acha que meu desejo pelo seu corpo é diferente do seu pelo meu?, - ele
perguntou asperamente. - Eu quero você, Anahí.
Passei a língua pelos meus lábios ressecados, tão excitada por sua volúpia animalesca que não
consegui dizer uma única palavra. Ele soltou um gemido suave e mergulhou de cabeça na
umidade do meio das minhas pernas. Sua língua abriu caminho para dentro de mim, lambendo
e separando os tecidos sensíveis. Meus quadris se remexiam sem parar, meu corpo implorava
silenciosamente por mais. A sensação era tão boa que tive vontade de chorar.
Alfonso: Ah, Anahí. Penso na minha boca na sua boceta desde a primeira vez que vi você.
O toque aveludado de sua língua chacoalhava meu clitóris excitado, e eu enterrei minha cabeça
no travesseiro.
Anahí: Isso. Assim mesmo. Me faz gozar.
Foi o que ele fez, alternando entre leves sucções e lambidas com a língua enrijecida. Tremi toda
quando o orgasmo invadiu meu corpo, sentindo espasmos violentos, com os membros fora de
controle. Sua língua entrava no meu sexo em meio às minhas convulsões, gemendo ao ritmo
daquela penetração rasa, tentando entrar ainda mais fundo. Seus gemidos reverberavam na
minha pele sensível, prolongando ainda mais o clímax. Lágrimas caíram dos meus olhos e
escorreram pelas têmporas. O prazer físico destruiu todas as barreiras que mantinham meus
sentimentos sob controle.
E Alfonso não parava. Continuava a circundar com a língua a trêmula porta de entrada para meu
corpo, lambendo meu clitóris superestimulado até que eu esquentasse novamente. Dois dedos
seus entraram em mim, curvados e inquietos. Eu estava tão sensível que me contorci diante da
nova investida. Quando ele avançou sobre meu clitóris com um movimento contínuo e ritmado,
eu gozei de novo, soltando gritos e gemidos roucos. Depois disso ele enfiou três dedos em mim,
remexendo-os e me abrindo inteirinha.
Anahí: Não. - Sacudi a cabeça de um lado para o outro, sentindo cada canto do meu corpo
queimar. - Já chega.
Alfonso: Mais uma vez, - ele insistiu, ofegante. - Mais uma vez e depois eu te como.
Anahí: Eu não aguento...
Alfonso: Aguenta, sim. - Ele soprou um jato de ar frio sobre minha pele molhada, o que
reacendeu minhas terminações nervosas. - Adoro ver você gozar, Anahí. Adoro ouvir seus
gemidos, sentir seu corpo se contorcer...
Ele massageou um ponto sensível dentro de mim, e um orgasmo me invadiu na forma de uma
lenta e morna onda de prazer, não menos devastadora por não ser tão violenta como nas duas
vezes anteriores.
O peso e o calor de seu corpo se afastaram de mim. Em um ponto distante da minha mente
entorpecida, registrei o ruído de uma gaveta se abrindo, seguido pelo som de uma embalagem
sendo rasgada. O colchão afundou no seu retorno, com suas mãos fortes me puxando para o
centro da cama. Ele se deitou sobre mim, prendendo-me, cercando-me com seus antebraços
e os apertando contra mim, capturando-me.
Meus olhos estavam vidrados em seu rosto bonito e austero. Suas feições estavam tensas de
luxúria, a pele bem esticada sobre a mandíbula e as maçãs do rosto. Seus olhos verdes escuros
estavam bem dilatados, e eu sabia que estava vendo o rosto de um homem que já havia
perdido o controle sobre si mesmo. Gostei do fato de ele ter feito tudo aquilo por mim, de ter
me dado tanto prazer e me preparado para o que parecia ser uma jornada inesquecível.
Minhas mãos agarraram os lençóis, e a ansiedade só crescia. Ele tinha me feito gozar, de
novo e de novo. Agora seria a vez dele.
Anahí: Me fode, - eu ordenei, incitando-o com os olhos.
Alfonso: Anahí. - Ele disse meu nome ao entrar em mim, enfiando até bater com as bolas em
mim, em uma estocada furiosa.
Fiquei sem fôlego. Ele era grande, duro como pedra, e tinha entrado bem fundo. A ligação entre
nós era absurdamente intensa. Emocional. Mental. Eu nunca tinha me sentido tão
completamente... entregue. Possuída.
Eu jamais poderia imaginar que suportaria a ideia de ser imobilizada durante o sexo, não com
meu histórico, mas o domínio total de Gideon sobre meu corpo fez meu desejo chegar a níveis
inimagináveis. Nunca tinha sentido tanto tesão na minha vida, o que parecia impossível depois
de tudo o que já havia experimentado com ele.
Eu o apertei todo, deliciando-me com a sensação dele dentro de mim, preenchendo-me.
Seus quadris investiram contra mim, como se dissessem: Está sentindo? Estou dentro de você.
Você é minha.
Seu corpo inteiro enrijeceu. Seus músculos peitorais se distenderam por completo enquanto ele
tirava quase tudo. A contração do seu abdome foi o único aviso que eu pude notar antes que
ele voltasse a entrar com tudo. Todo duro.
Dei um grito, e o peito dele ressoou com um grunhido grave e primitivo.
Alfonso: Nossa... Você é muito gostosa.
Apertando-me mais forte, ele começou a me foder com força, fazendo meus quadris afundarem
no colchão com estocadas violentas e ferozes. Uma onda de prazer percorreu meu corpo de
novo, intensificando—se a cada investida do corpo dele contra o meu. Assim, eu pensei. Era
bem assim que eu queria você.
Alfonso enterrou a cabeça no meu pescoço e me prendeu com força onde eu estava, metendo
mais forte e mais rápido, murmurando safadezas com uma voz ofegante, fazendo—me
enlouquecer de desejo.
Alfonso: Meu pau nunca ficou tão duro. Entro tão fundo em você...
Pensei que seria a vez dele, mas Alfonso ainda estava pensando em mim, preocupado comigo,
remexendo os quadris para levar prazer ao meu ventre em ebulição. Soltei um breve e
inevitável som de desejo, e sua boca logo chegou até mim. Eu estava desesperada por ele,
minhas unhas se encravaram em seus quadris em movimento, lutando contra a necessidade
torturante de sentir as investidas furiosas do seu pau enorme.
Estávamos pingando de suor, com a pele fervendo e colados um ao outro, ofegantes, lutando
para controlar a respiração. Quando um orgasmo se formou como uma tempestade dentro de
mim, todo o meu corpo se enrijeceu e se contorceu. Ele soltou um palavrão e posicionou uma
das mãos sob o meu quadril, levantando minha bunda na direção das suas estocadas para fazer
com que seu pau entrasse mais fundo e chegasse ao lugar que ansiava por ele.
Alfonso: Goze, Anahí! - ele ordenou com um tom áspero. - Agora.
Cheguei ao clímax com uma intensidade que me fez sussurrar seu nome, uma sensação
amplificada pela maneira como ele havia dominado meu corpo. Ele jogou a cabeça para trás,
estremecendo.
Anahí: Ah! - Alfonso me agarrou com tanta força que eu mal conseguia respirar, enquanto seus
quadris continuavam seu movimento incessante, fazendo com que ele entrasse e saísse de mim
em toda a sua extensão.
Não faço ideia de quanto tempo permanecemos assim, deitados, com nossas bocas passeando
por ombros e pescoço até enfim nos acalmarmos. Meu corpo inteiro tremia e
pulsava
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