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História Todas as Vezes em Que a Escolhi - As Vezes em Que Tudo Começa - História escrita por KiaraCross - Spirit Fanfics e Histórias
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História Todas as Vezes em Que a Escolhi - As Vezes em Que Tudo Começa


Escrita por: KiaraCross

Notas do Autor


Olá! Essa história esta a um tempo na minha cabeça e decidi finalmente dar vida a ela.
Espero que não fique clichê.
E espero que gostem!

Capítulo 1 - As Vezes em Que Tudo Começa


Há aproximadamente 20 km de Tokio há uma cidade escondida sob uma grossa camada de nuvens e, frequentemente, chuva. Entre densas florestas e superstições antigas, a cidade de Konoha se destacava pela originalidade.

Já fazem 107 anos desde que vim morar aqui com os demais membros da alcateia. Me chamo Sakura Haruno, e apesar de beirar os 300 anos lupinos, ainda mantenho a aparência de 25 anos. Médica cirurgiã desde os meus primeiros 70 anos, quando me formei, adquiri uma experiência formidável com o passar dos séculos. Apesar de atuar no hospital local, posso dizer que no meu segundo turno, no centro de tratamento da alcateia Haruno, é onde as experiências mais inusitadas e úteis vieram, para meu povo principalmente. Veja bem, lobos e lycans podem ser abençoados com uma regeneração formidável, mas ainda não somos imunes a venenos, prata, maldições entre outros imprevistos. Ter um conhecimento sobre fisionomia humana principalmente, já ajudou me ajudou diversas vezes a tratar de meus companheiros. No final somos mais parecidos do que imaginamos.

Diferente da maioria das alcateias, permanecemos sem um líder Alfa. Quando era mais nova, nos meus 12 anos de idade, minha mãe e irmão mais velho foram brutalmente assinados. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu, eu sequer pude ver seus corpos uma vez que meu pai me proibiu no dia. Mas os gritos, dele dos anciões e todos que presenciaram ainda ecoava na minha cabeça até os dias de hoje. Foi naquele dia em que perdi toda a minha família. Cegado pelo ódio e solidão, papai saiu em busca de sua vingança. Pelo menos foi seu argumento para as noites em que voltava bêbado para casa, quando sequer voltava. Pouco mais de 200 anos depois ele sucumbiu a dor e se entregou de corpo e alma.

Em meio ao declínio de meu pai e seu posterior falecimento, eu me encarreguei da aldeia. Não foi fácil no início, quem gostaria de escutar uma criança dando aconselhamentos e decidindo as coisas? Aquilo era frustrante, eu queria ajudar mais que tudo, queria fazer com que todos continuassem com suas vidas da melhor maneira possível, mas eu não estava tendo progresso.

Até que uma noite eu supliquei a Deusa da Lua, para que me ajudasse, para que me desse forças para cuidar daqueles que eu me importava e que eu sabia que precisavam de mim.

E ela atendeu ao meu chamado. Naquele dia eu fui abençoada.

Tudo melhorou depois disso. Nós sobrevivemos a muitos invernos. Fui aceita como anciã e pude ajudar a todos como uma igual. Ficamos fortes e unidos, ninguém acreditava quando viam o que havíamos nos tornado como alcateia sem um Alfa.

Mas isso era inaceitável para o Conselho.

Uma alcateia não poderia ficar sem um Alfa, não era natural de acordo com a visão deles. Uma mulher cuidando das coisas também não era natural. Eu odiava aqueles velhos é óbvio. Foi decidido então, contra nossa vontade, que uma alcateia do norte, em Suna iria se dividir. O Alfa dela tinha dois filhos fortes segundo e, segundo o Conselho, seria um desperdício não fazer os dois serem Alfas. O mais velho já havia sido escolhido para suceder o pai. O mais novo, com um grupo seleto de soldados que o seguiam, estava vindo para ca se juntar a nós como Alfa.

Estávamos a dois dias de sua chegada e eu já estava pirando com a mudança e com as dúvidas de meu povo.

- Será que ele será um bom líder? Ouvi dizer que o Uchihas são caçadores sádicos sem coração. – dizia Mako enquanto eu lia os últimos periódicos durante o café da manhã.

- Não tenho ideia e se fosse você não pensaria muito sobre. – respondi seca.

- Qual é. Impossível você não estar tão ansiosa quanto o resto de nós.

Em partes era verdade. Na última semana eu mal dormia com o alvoroço da alcateia que agora me contagiava também. Era uma mudança radical, não passávamos por isso a décadas.

- Eu só tento não pensar muito nisso, ainda temos muito o que fazer até a chegada deles. Como estão as crianças alias?

- Estão se desenvolvendo como sempre. Não tente mudar de assunto! – Exclamou Mako, ela odiava quando eu fazia isso, mas naquele momento eu só não queria pensar sobre aquilo.

- Ela só não quer pensar sobre isso. – disse Akuma, aparentemente lendo meus pensamentos como sempre fazia, e anunciando sua chegada para o café. – Ela não está com um bom pressentimento.

- Pera. Vocês estão escondendo algo? – Dessa vez Mako falava exasperada olhando para mim e para Akuma.

- Para uma conselheira espiritual e xamã, você está ótima criando esse alarde todo. – falei brava. Eu não havia divido aquilo com ninguém a não ser ela. Mas acredito que eu já estava deixando todos doidos com minhas oscilações de humor.

- Obrigada – Respondeu Akuma sarcástica enquanto se sentava e cortava um pedaço de bolo.

- Pode começar a falar Sakura – Mako agora apontava para mim.

- Não é nada demais. – falei desviando o olhar – Digamos que estou com um sentimento ruim, mas não é relativo a alcateia, na verdade acredito que as coisas vão melhorar muito pra nós nesse aspecto.

- Então o que..

- Ela teve um sonho sobre ela mesma. – Interrompeu Akuma – Sobre seu marcado.

- Minha Deusa! Você não pode estar falando sério! – Exclamou Mako agora dando pulinhos – Finalmente você vai conhecer ele! - Revirei os olhos para Akuma. No quesito discrição ela era péssima. Mas eu sabia que ela fazia de propósito. Em nossa conversa ela queria deixar claro que independente do que acontecesse eu ficaria bem e contar para minha ajudante só serviria para provar seu argumento. – Você deveria estar feliz.

- Esse é o ponto.

- Como assim?

- Não foi um sonho bom. Foi tudo confuso na verdade. É só pressentimento sobre, a gente essas coisas com grandes mudanças.

- Bom, se tudo der errado e ele for um mala, saiba que ainda terá a gente! E eu não vou nem pensar em fazer uma reclamação para o Alfa sobre ele. – Conclui Mako já fazendo planos.

Não pude deixar de sorrir com a ideia. Era bom ter com quem contar nessas horas. Akuma estava certa como sempre.

- E você sempre terá a nós e a toda a alcateia, nós vimos seus esforços por todos esses anos, ficar ao seu lado seria o mínimo que podemos fazer – Akuma falava séria, confirmando meus pensamentos novamente.

- Eu sei, e sou muito grata por isso. – Falei por fim – Só não vamos focar nisso, não teremos tempo pra isso. Teremos que adaptar os novos integrantes e criar os laços e isso já vai dar dor de cabeça o suficiente.

- Nem me fale – Concordaram ambas.

Alguns minutos se passaram e eu já me levantava para sair.

- Como vamos fazer um grupo de soldados, que é dessa forma que os Uchihas tratam seus iguais, soldados, com relação a nós? Meros plebeus. – Mako concluía um pensamento.

- Plebeus? – Eu ria com o adjetivo inusitado. – Eles é que terão que se adaptar a nós! – falei com entusiasmo - Nós sobrevivamos quase 80 anos como uma alcateia unida e sobreviveríamos outros 80 sem eles! – É eu tinha orgulho de nós.

- Qualquer coisa a gente manda eles embora com o rabo entre as pernas de volta pra Suna! – Concordou Akuma se levantando da mesa.

Ela dizendo aquilo? A Xamã que devia ser calma como um rio ou qualquer comparação dessas? Não pude acreditar. Gargalhávamos com sua sinceridade. Como se pudéssemos de fato ir contra uma decisão do Conselho.

Mas algo em mim dizia que aquela mudança seria boa no fim. Sabia que a Deusa não nos deixaria passar por algo ruim depois de tudo o que já passamos e mesmo que eles fossem uns otários, nós iriamos nos reerguer novamente se fosse necessário. Nós éramos assim e nada iria nos mudar.

Na época eu não sabia como essa era uma doce ilusão.

 

 

Há um dia da chegada.

 

NARUTO POV’s ON

 

- Você tem certeza disso? Quer dizer, esses bruxos erram o tempo todo e...

- Não vou correr o risco.

- A qual é teme, isso vai ser terrível! Você ficara mais insuportável do que já é!

- Já tomei a decisão.

- Você é um mala! Eu teria dó dela por ter um chato como você!

- Ela não vai saber disso e com sorte não precisaremos ter contato.

- Você fala como se já soubesse quem ela é. Estamos falando da marcada de um Alfa, você acha mesmo que a Deusa escolheria alguém medíocre?

Silêncio, eu sabia que ele estava tomando a decisão mais burra da sua vida, mas eu tinha que fazer ele entender as consequências dela.

- Não será uma escolha eterna. – Sasuke disse por fim.

- E se depois disso ela não quiser mais nada? Você deveria ao menos..

- Chega Naruto! Eu já me decidi. – Ele falava aquilo, mas tudo o que eu via era dúvida em seus olhos.

- Eu só espero de verdade que ela seja uma zé ninguém, porque não sei se você já ouviu as história sobre a alcateia de Konoha, mas eles são formidáveis. A primeira da história a sobreviver tanto tempo sem Alfa. Eles vão te dar trabalho só por serem quem são.

- Será que da pra mudar de assunto?

- Com a gente partindo em poucos minutos? Da não. – respondi seco.

- Você tem o dom de ser insuportável né?

- Sim, é meu papel como Beta.

Ele sorriu, a tensão da conversa passando por um momento.

- Ino concordou com isso? – perguntei por fim.

- Até demais para meu gosto.

- Ela vai te infernizar também.

- Nem me fale.

- Eu ouvi meu nome? – Ino e Hinata adentravam a tenda improvisada carregando cada uma sua mochila.

- Chegou o demônio e o anjo – falei deixando a loira zangada.

Me aproximei de Hinata e deixei um beijo terno em sua bochecha, deixando seu rosto como um pimentão de tão vermelho. Eu adorava aquilo nela, vivia para aquilo inclusive. Desde que a vi pela primeira vez e ela me aceitou de volta como seu predestinado, seu marcado, eu respirava apenas para ver ela sorrir e corar pra mim.

- Oi meu bem. – Falei ainda sorrindo.

- Oi. – disse ela ainda sem graça.

- Meloso – Sasuke revirava os olhos.

- Relaxa teme – falei azedo – sua hora vai chegar.

Ele me olhou perdido. Ele não estava preparado para o que estava por vir. Ninguém estaria.

- Então vamos? – disse Ino por fim – to doida para chegarmos logo la, falam tão bem deles! Aposto que a anciã que os orientou por todo esse tempo deve ser uma vovozinha muito gentil. Ela vai me adorar!

- Como você concluiu que ela é uma vovó? – Hinata sorria com as reflexões da amiga.

- Bem ouvi dizer que ela é médica e que começou a cuidar de tudo cedo, se dedicando completamente a causa, como se fosse uma Luna – Vi de canto Sasuke se arrepiar com a palavra – Ela deve ter seus 600 anos sabe? Quando a gente já ta velho o bastante para ser zen com tudo?

- Que teoria de merda hein – Conclui desviando a atenção de meu amigo que estava perdido em pensamentos.

Ino mostrou a língua pra mim e Hinata achou engraçado toda a situação.

- De qualquer forma, nós já podemos partir. Estão todos esperando.

- Certo – concordou Sasuke por fim, pegando sua mala.

As duas seguiram para saída enquanto parei ao lado de Sasuke o olhando de lado.

- Saiba que estarei aqui, aconteça o que acontecer, independente do quanto você cagar e sentar em cima das coisas – Falei para descontrai-lo colocando a mão em seu ombro.

- Obrigado – Respondeu sarcástico. Mas sorriu. Ou aquilo foi um meio sorriso. De qualquer forma era uma vitória.

Fomos de encontro a nossos companheiros, seria uma longa viagem.

O começo de tudo.

 

NARUTO POV’s OFF


Notas Finais


Eu tenho alguns capítulos escritos mas ainda preciso terminar de dar forma a história.
Ainda essa semana farei nova postagem.


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