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História Todos os Seus Tons de Rosa — Bubbline - Overdose de porpurina - História escrita por catrasgf - Spirit Fanfics e Histórias
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História Todos os Seus Tons de Rosa — Bubbline - Overdose de porpurina


Escrita por: catrasgf

Notas do Autor


Oi, vocês ainda lembram de mim? :)
Eu sei, eu sei, eu sei. Eu sinto muito mesmo por todos os meses que eu sumi, sei que estou há quase 7 meses sem tocar nessa história, mas, sinceramente? Foi necessário. A minha vida está uma coisa maluca ultimamente e eu recentemente consegui um pouco de tempo e criatividade pra tocar esse capítulo. Mas eu não tenho nada além disso pronto, então eu sinto muito, mesmo. Não sei quando mais vou conseguir voltar aqui, mas vou dar meu melhor, eu prometo.
Enfim, espero que gostem dessa tentativa de voltar a escrever! Pretendo sim terminar essa história, mas não sei se vou conseguir. Estou estudando pra passar em engenharia, então vcs já sabem... eu não tenho mais vida. Nada. *olho tremendo*
De qualquer forma, se ainda tenho algum leitor, espero que goste!

Capítulo 11 - Overdose de porpurina


Com um bebê à caminho, Íris e Jake não puderam estar muito presentes na vida de seus amigos no momento. O contrato fechado com o dono do apartamento que estavam alugando expiraria no meio da semana que viria, e agora teriam seu primeiro imóvel próprio, o que acarretou em longos dias carregando caixas pela cidade de um lugar até o outro e, como Jake se recusou, no momento da decisão da mudança, a contratar um caminhão para auxiliar, afirmando que seu carro amarelo chamativo seria o suficiente para dar conta do trabalho, tudo se tornou ainda mais exaustivo. 

    Mas, pelo amor de deus, de onde vieram todas essas coisas dentro das caixas? E tantas coisas para encaixar? 

    — Desculpa, meu amor, mas estava tão caro! — defendeu-se, com a boca cheia de seu sanduíche que tinham comprado na padaria, para não sujar louças. — Tinha certeza que você entenderia. 

    — E eu tinha certeza que você faria o máximo para evitar com que sua esposa grávida fizesse esforços, mas aparentemente houve uma falha de comunicação por aqui. — disse ela, sinalizando ambos. — Temos que deixar tudo vazio aqui hoje, entendeu?

    — É claro que vou te poupar, meu raio de sol. — ele pegou delicadamente uma das mãos dela e deu um beijo suave em suas costas. — Prometo que até o fim do dia esse apartamento vai estar brilhando.

    Ela respirou fundo, claramente tentando manter a calma. Stress pode fazer mal para o bebê, stress pode fazer mal para o bebê. Terminou de mastigar devagar antes de começar a falar. 

    — Tudo bem. Jacob Mertens, olhe pra mim, é assim que vai acontecer. — ela segurou ambas as mãos dele nas suas, encarando seus olhos de forma tão intensa que ele sequer ousou desviar. — Seu irmão está lá embaixo, esperando eu descer para montarmos alguns móveis. E isso tudo — ela sinalizou as várias caixas, algumas ainda abertas — vai ser sua função terminar. Não quero saber. Depois vamos nos encontrar lá e arrumar as coisas. Entendido? 

    Ele engoliu em seco antes de assentir. 

    — Claro, minha lady. 

    A expressão dela suavizou com as palavras dele, depositando um longo doce beijo no canto de sua boca. 

    — Finn está me esperando. Te vejo mais tarde, ok? — disse, segurando uma caixa em casa mão enquanto abria a porta, a bolsa pendurada no ombro. — Amo você. 

    — Amo você. — ele retribuiu, sorrindo, enquanto esperava a porta se fechar. 

Quando o click se fez audível e escutou o elevador finalmente funcionando, tirou o celular do bolso, ligando para todos os contatos do seu grupo de amigos. Quando o primeiro atendeu, soltou o ar que nem sabia que estava segurando, aliviado.

— Alô? Bongo? Sim, é o Jake. — disse ele. — Será que vocês conseguem me ajudar? É uma emergência. Venham de carro e preparem os braços. 

    Assim como foi pedido, meia hora depois os Scream Queens entraram pelo apartamento que parecia apertado demais para as cinco pessoas ali presentes, encontrando o amigo fechando uma caixa com fita. 

    — Jake? O que aconteceu, cadê a Íris? — Keila foi a primeira a se prontificar, falando pelos outros ali presentes. Quatro pares de olhos o encaravam, esperando. 

    — Bom, tivemos alguns imprevistos com a mudança e por isso estamos atrasados e preciso da ajuda de vocês. Por favor, me ajudem. 

    — Que tipo de imprevistos? — perguntou Marceline, desconfiada. 

    — Eu não contratei o caminhão da mudança e deixei para terminar de encaixotar tudo para última hora. 

    — É, Jake, uma pena. Eu adoraria ficar para ajudar, mas eu não quero, realmente não estou no humor hoje para lidar com vocês, então… — disse ela, apontando para a porta. 

    — Não! Não, por favor, eu faço o meu sanduíche especial. Para todos. Por minha conta. 

    — É isso que eu chamo de desespero. — disse Guy, com uma risada. 

    — Ela me chamou de Jacob, irmão. Você não gostaria de estar na minha pele. 

    — É, tô legal aqui, obrigado. 

    — Enfim! — disse Bongo — Do que você precisa, Jake? 

    — Então, estávamos fazendo tudo em partes quebradas para não ficar um trabalho muito pesado, mas acabou que ficamos sem tempo. A Íris começou a montagem lá, e aí só precisamos terminar de guardar as coisas, levar para lá e arrumar tudo no lugar. Simples. Os móveis que ainda estão aqui vão ficar, então...

    — Muito simples. — resmungou Keila. — Fiz as unhas ontem. 

    — Ah, pelo amor de deus! — gritou Marceline, interrompendo conversas paralelas. Respirou fundo. — Vamos precisar de todo mundo pra isso dar certo, tá? Vamos ver o que temos e… 

    — Me perdoem pelo atraso! — disse Bonnibel, abrindo a porta de entrada ruidosamente, com uma enorme caixa transparente na mão. — Estava na casa dos meus pais para o almoço de domingo e tive que voltar para pegar minhas canetas e adesivos marcadores. 

    — Você só pode estar de brincadeira. — murmurou Marceline, massageando as têmporas. 

    — Desculpe, Marceline. Sei que você não vai muito com a cara dela, mas ela é minha amiga e… precisamos de o máximo de mãos possíveis, sabe como é. — murmurou Jake em retorno, com dois tapas em seu ombro, enquanto observavam a loira abrir e distribuir um rolo de adesivos e marcadores de diversas cores nas mãos de todos. Torceu o nariz na hora de entregar para Abadeer, mas agiu como se não tivesse. 

— Tudo bem… — começou Bonnibel, fechando sua caixa de plástico. — Segundo Jake, temos alguns cômodos a esvaziar ainda: escritório, cozinha, e a sala. Nós estamos em seis, então podemos nos dividir em duplas para cada espaço e usar cada carro por…

— Espera aí, princesa. — interrompeu Marceline. — Você acabou de chegar e tá querendo dizer como a gente tem que trabalhar? Você parou pra pensar que a gente podia ter uma organização antes de você estar aqui? 

— Mas a gente não… — murmurou Bongo. 

— Não importa. — cortou. Bonnibel riu pelo nariz e cruzou os braços, respirando fundo. 

    — Qual é a sua sugestão então, ó, rainha da mudança? 

    Nesse momento, ninguém disse nada diretamente, ambas se encarando como e desafiassem uma a outra a desviar primeiro. O espírito competitivo e o orgulho não permitia a desistência de nenhuma das partes. 

    — Na verdade, Marceline, eu acho que esse plano poderia funcionar? — disse Keila, mais como uma pergunta do que uma afirmativa, com medo de sua reação. Bufando, Abadeer olhou para o lado, quebrando o contato visual entre elas. 

    — Tá, tanto faz. 

    Bongo se juntou com Guy, naturalmente, e decidiram encaixotar as coisas da cozinha. Marceline pegou seus materiais, indo até Keila, dando uma mordida no sanduíche que estava na bancada. 

    — Hey, Kylie, tá afim de encaixotar uns documentos? 

    — É, na verdade… — disse ela, coçando a nuca nervosamente. — O Jake pediu pra eu ficar com ele. Ele disse que a Bonnibel é muito mandona e assusta ele. 

    — É… o que? Você me trocou? — perguntou ela, indignação escorrendo por sua voz. Keila revirou os olhos. 

    — Pare de ser dramática, Marceline, a casa é dele. 

    — Então por que ele não pode fazer dupla comigo? 

    — Não estamos na segunda série mais. E, aliás… — disse, enquanto entrava no escritório atrás de Jake — você é tão mandona quanto. 

    — O que? KEILA! Você… — a porta do escritório bateu e ela fechou os olhos, respirando fundo. Girou os calcanhares, devagar, encontrando Bonnibel na ponta dos pés tentando alcançar um caixote no alto da estante da sala. 

    —Olha só, princesa, vamos acabar logo com isso, ok? Não tô afim de ter uma overdose de purpurina hoje. 

    — E quem disse que vai ter purpurina pra você? 

    Caminhou até ela, se divertindo um pouco com a diferença de tamanho. Depois de Banner quase desistir, Marceline esticou o braço e pegou facilmente, colocando-o aos pés da loira, que parou subitamente de respirar com a proximidade dos corpos. Percebendo seu movimento mal calculado, Abadeer deu um passo para trás, de repente sem graça.

    — Se você passasse menos tempo zombando da minha falta de altura e mais tempo trabalhando… — começou Bonnibel, abrindo os armários debaixo do móvel. — Isso tudo acabaria muito mais rápido. 

    — Pode até ser verdade, querida Bonnibel, mas… — levantou em ambos dos braços uma caixa pesada com alguns álbuns de fotos, interrompendo sua fala para se concentrar na ação quando algumas fotos começaram a cair. — Qual seria a graça?

    Marceline colocou a caixa em cima da mesa, junto de outras que já haviam sido movidas, enquanto prontamente Bonnibel recolhia as fotos saídas, em uma velocidade um pouco desesperada, juntando-as dentro do lugar original. Curiosa, Abadeer pegou uma das fotos que não havia sido encontrada, debaixo da mesa. 

    — Awn, que fofa você de beca! — disse, divertida, analisando a foto da formatura de Bonnibel, com a roupa de formanda, enquanto Íris a abraçava de lado com um vestido colorido. — Ué, a Íris foi pra sua formatura? 

    — Acho que se ela está na foto, provavelmente sim. 

    A partir de certo momento, teve que levantar o braço para impedir de ser tomada por Bonnie, que bufou, derrotada, e voltou aos afazeres. Demorou para responder, ainda sem graça pela invasão, mas logo o silêncio começou a incomodá-la.

    — A gente conheceu no semestre depois que a gente… você sabe. — limpou a garganta. — Ela tinha dois semestres na minha frente. Eu era da 53 e ela da 51. 

    — Ah… entendi. E você tirou o rosa do cabelo. 

    — Eu poderia dizer o quanto isso é óbvio, mas vou deixar passar. 

    A próxima hora preencheu o apartamento com várias caixas abertas, lacradas com diversas camadas de fita adesiva e posteriormente nomeadas de acordo com o cômodo, utilidade e dono. A cozinha, naturalmente, foi a parte mais difícil pelos diversos objetos de louça frágeis, o que pediu a ajuda de todos para conseguir encaixotar e enrolar no plástico bolha de forma que fosse completamente seguro.

    — Irmão, esse conjunto foi, sei lá, da avó da minha mulher. — disse Jake, nervoso, com as mãos embaixo da caixa, para tentar protegê-la em caso de algum incidente, enquanto era transportada para a caminhonete de Guy. — Tem pelo menos uns cinquenta anos. Se eu quebrar isso com certeza viro pai solteiro. Ou morto. 

    — Tá bom, Jake, o Bongo vai ficar na parte de trás pra carregar a porcaria dessa caixa no colo, não precisa se preocupar. 

    — Jake, olha pra mim. — disse Marceline, segurando o rosto de Jacob com ambas as mãos, fazendo-o olhar em seus olhos. — Você pediu a nossa ajuda, a gente tá ajudando. Você avisar sobre como tudo é frágil e a história da sua vida não vai adiantar em nada. Então se você quer realmente ser útil, tira a sua bunda daí e vai dirigir o caralho de um carro até a sua nova casa, tá? Ou você pode começar a fazer seus sanduíches, porque eu tô com fome. E você realmente, realmente, não quer me ver com fome. 

    Ele estremeceu. 

    — Marceline, eu já te disse que às vezes você me assusta pra caralho?

    — Já deve ter mencionado, sim. 

    Quando todas as caixas já estavam nos carros e saíram para as ruas, todos pareciam mais tranquilos — principalmente por estarem com a barriga cheia. O caminho estava sem trânsito, e parecia que Los Angeles estava se deixando descansar em uma tarde preguiçosa de domingo. 

Mesmo com as pequenas desavenças, Marceline tinha de admitir que estar em um carro com Bonnibel era tudo menos desconfortável. Ela não se importava em preencher os vazios com pequenas conversas insignificantes que ambas saberiam que são forçadas e, mesmo que soubesse que também fosse para ignorá-la de certa forma, Marceline não podia se sentir mais grata; a loira se preocupava apenas em sentir os cabelos voando pela janela, com a cabeça deitada no próprio braço, batucando os dedos de leve no ritmo de uma música chiclete antiga que tocava na rádio do próprio carro — que havia deixado Marceline dirigir — e que Abadeer lembrava com convicção que havia a escutado dizer, em uma época distante, que não gostava. 

    Quando chegaram, a casa dos Mertens já estava com diversos móveis montados e logo Bonnibel se prontificou para ajudar Finn a apertar as pregas da cama, afirmando que “seria perigoso uma mulher grávida ter uma cama frágil”. 

Marceline revirou os olhos com a tentativa frágil de ser evitada e aceitou o rodízio de cômodos unânime e não verbal. Todas as vezes que precisava entrar no cômodo, mesmo que fosse por um chamado de outra pessoa, Bonnibel encontrava, de repente, algo urgente que precisava ser feito em outro lugar. O que não a incomodava, é claro. 

Mas, devia admitir que, de certa forma, observar a forma como Banner agia tão calma com outros e a ignorava tão naturalmente a fazia sentir raiva, tanta raiva que sabia que não era originária daquele momento. Era de quatro anos perdidos, no silêncio, no escuro. Pela volta repentina em sua vida, pela busca eterna de Bonnibel pelo controle da situação, por sempre ter que se submeter ao que era acarretado pela loira. Mais uma vez não estava no controle de sua vida.

    Então, quando ouviu Bonnibel murmurar que seria melhor, pela organização da casa, que Abadeer tivesse trocado o armário dos documentos pelo de fotos, foi o que faltava para tudo eclodir.

    — Se você está tão incomodada, por que você não tenta parar de fugir de mim como se eu fosse comer a sua família e vem fazer você mesma? — sussurrou “gritando”, de volta. 

    — Foi só uma sugestão. Não precisa se alterar. 

    Marceline deu uma risada sarcástica; 

    — Você nem tenta negar. Impressionante. 

    — Eu não teria que agir dessa forma se você conseguisse ficar pelo menos cinco minutos sem-

    — Eu? A gente já saiu juntas, tudo já se acalmou, porra. Não sei por que você ainda está me enchendo o saco. O que você quer que eu faça pra finalmente estar no seu agrado, princesa?

    — Talvez poderia começar parando de- 

    — Chega! — Um grito estridente vindo do quarto de casal calou as duas, que criaram entre si uma distância que nem sabiam que tinha acabado, e só nesse momento perceberam que a discussão não tinha mais um caráter tão silencioso quanto antes. — Vocês simplesmente parecem duas crianças! Eu não aguento mais! Eu simplesmente não. Aguento. Mais. 

    — Íris, você não precisa- 

    — Calada, Bonnibel. — cortou Íris, e Marceline arregalou os olhos, surpresa, quando obedeceu, e teve que suprir uma risada. — E você nem comece. — continuou, olhando de esguelha para Abadeer, que logo perdeu o sorriso do rosto. — Olha, eu agradeço tudo que fizeram por nós hoje, mas se eu tiver que me estressar com picuinhas de ex- namoradas, prefiro fazer toda a minha mudança sozinha. E eu estou falando muito sério. 

    Logo, todas as pessoas estavam na sala, esperando para ver o que iria acontecer. Marceline revirou os olhos com a atenção. 

    — Qual é. Não é nada demais, essas coisas acontecem sempre. 

    — Não, elas não acontecem. Agora, escutem bem o que vou dizer. — respirou fundo, contando até três. — Vocês vão se resolver, porque eu estou grávida e não quero me estressar com essas briguinhas estúpidas de vocês. Não dou a mínima para como. Mas sei também que se isso continuar dessa forma, não vai demorar para serem a primeira capa de outra revista e, confiem em mim, vocês não vão querer lidar comigo. Agora vamos pedir uma pizza e ver um filme idiota porque meus pés estão me matando e, Jake, você vai me fazer uma massagem.  — Ambas engoliram em seco.

    — Sim, senhora. 

    E, foi desse jeito que terminaram o dia; 7 pessoas jogadas no chão de uma sala, e Íris no sofá recém-montado, com um clima pesado e cada um segurando seu próprio pedaço de pizza mussarela, que nem estava tão boa assim. De qualquer forma, olhando a redor, todos sabiam que não havia nenhum lugar que prefeririam estar.

 


Notas Finais


é, não acho que esteja muito bom, mas tudo bem. Por favor, comentem o que acharam e perdoem erros kkkkkkk são dez da noite de um feriado e estudei por sete horas hoje.
Obrigada pela paciência. Beijinhos e até <3


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