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História Três é melhor do que dois (Taekook - ABO) - Desconforme - História escrita por mariihreis - Spirit Fanfics e Histórias
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História Três é melhor do que dois (Taekook - ABO) - Desconforme


Escrita por: mariihreis

Notas do Autor


Oi, oi, amores! Como estão? 💜

Eu e a @Biih-san postaríamos apenas dia 19, mas como uma forma de agradecer por todos os comentários do cap anterior, decidimos mimar vocês hahaha 💜 muito obrigada pelo feedback, isso >literalmente< nos anima a escrever mais rápido kkkkkk obrigada!

Boa leitura, amamos vocês 💜

Capítulo 4 - Desconforme


Fanfic / Fanfiction Três é melhor do que dois (Taekook - ABO) - Desconforme

Taehyung ama Seokjin. Às vezes queria pegar naquele pescoço bonito e o esganar, mas ainda assim o amava, e muito!

Com diferença de 4 anos de idade, sempre foram muito unidos desde pequenos. Jin soube da primeira paixão de Taehyung; o orientou quando quis passar o cio com seu primeiro namoradinho; o aconselhou quando se apaixonou por Jeongguk na faculdade sabendo que o rapaz iria embora; quando ele foi embora, Seokjin que abraçou o ômega por longas noites para deixá-lo mais calmo e, claro, foi Seokjin que o ajudou em tudo desde o momento em que soube que estava grávido.

Ainda havia sua mãe, mas a senhora morava no interior, em Daegu. Taehyung acabava por vê-la poucas vezes no ano, tirando os dois primeiros anos de Hyuki que ela havia o visto apenas uma única vez, pois se recusou a falar com o ômega, o achava totalmente irresponsável por ser pai solo e ter engravidado sem estar casado. Hoje em dia ela exercia o papel de avó somente quando via o neto, se preocupando em ligar por vídeo chamada pelo menos a cada quinze dias e mandando uma mesada para Taehyung igual manda para Seokjin, sem o tratar diferente por ter filho. Até hoje, o irmão mais velho é seu porto seguro, a única pessoa com quem pode contar para exatamente tudo.

Mas, em noite como essas, gostaria de esganar Seokjin.

O irmão era um poço de exagero, e o grande motivo de sua noite mal-dormida totalmente inquieta era a bendita pulga que Jin havia plantado atrás de sua orelha sobre o comportamento de Hyuki. Seokjin mandou diversas mensagens o dizendo sobre quais tipos de doenças poderiam causar a quietude do sobrinho espoleta, o alertando sobre a noite ruim que o menino poderá ter e ainda falou que poderia ser alguma doença silenciosa…

Isso fez Taehyung levantar-se mais de cinco vezes para ver o filhote, verificando se ele estava respirando, se seu corpo estava quente, se o coração batia… Iria enlouquecer à toa!

— Tsk, tsk — praguejou audível lembrando das palavras do irmão enquanto mexia a cabeça negativamente.

— Papai, eu quero colo — Hyuki parou e estendeu o braço para Taehyung, com preguiça de continuar andando.

No final das contas, Hyuki dormiu tranquilamente a noite inteira — como sempre —, se remexendo um pouco mais que o habitual e acordou até antes do horário por sentir o pai parecendo um zumbi sentado numa poltrona ao lado de sua cama. A manhã foi a mesma como todas as outras, tirando o fato de o cheiro de hortelã estar exalando mais intensamente do que o normal.

Queria perguntar para Jin o que isso significava, mas já temia o pânico que seu irmão iria o fazer sentir. Preferiu por guardar essa dúvida e depois pesquisá-la na Internet. Taehyung nunca iria esquecer do dia em que Hyuki, com apenas 6 meses, teve sua primeira crise de constipação. O Kim havia deixado o filho aos cuidados de seus dois titios, resolvendo, pela primeira vez depois que o filho nasceu, tirar um dia só para si. Passou três horas fora e o irmão ligou alegando que Hyuki estava infartando por estar fazendo caretas e fazendo força. De acordo com Jin, era um claro sinal que ele estava fazendo força para seu coração bater, coisa que obviamente não era verdade.

Ah, aquele dia Taehyung quis esganar o Jin com toda a sua força.

Mas, graças aos céus, conforme os anos foram passando, Jin aprendia junto ao irmão e ao marido a ser menos exagerado e não se preocupar com cada choro e resmungo do filhote da família.

— Nós temos tempo, amor, andar faz bem — falou de forma amável, sorrindo quadrado ao ver seu rebento assentir e voltar a segurar sua mão enquanto caminhavam de forma lenta pelas ruas bonitas de Seoul.

Era o auge da primavera, as árvores de Sakura estavam completamente floridas, as pétalas caídas pelo chão davam um ar totalmente adorável à cidade. Algumas floriculturas exibiam as flores bonitas em mesas arrumadas, oferecendo pequenos botões para casais que andavam de mãos dadas ali.

Taehyung exibiu seu maior sorriso retangular, exibindo todos seus dentes alinhados quando uma beta que trabalhava numa das floriculturas o entregou uma pequena Gérbera para Hyuki.

— Obrigado, noona! — o filhote agradeceu animado, exibindo seu sorriso que mostrava mais a fileira de cima de dentes de leite do que a de baixo, levando a pequena flor até seu nariz redondinho, idêntico ao do pai ômega, para a cheirar. — O que significa?

— Ela simboliza a pureza das crianças — a mulher falou simpática, sorrindo para os dois Kim.

Ambos agradeceram mais uma vez, caminhavam sorrindo e conversando sobre a flor que Hyuki havia acabado de ganhar, mas para o desconforto de Taehyung, o assunto se perdeu quando a criança não quis mais responder de forma animada, fitando as pessoas que passavam na rua enquanto apertava a florzinha com uma mão e, com a outra, os dedos compridos do pai.

 

(...)

 

— Papai, eu quero bala, compra pra mim? — o pequeno alfa pediu com os olhinhos redondos brilhando, apontando para uma doceria grande que havia na esquina da rua de sua escola. Taehyung olhou para criança, olhou para a loja e depois retornou o olhar para Hyuki, reflexivo. — Por favor…

— Tá bom, vamos lá — se deu por vencido, mudando o rumo da rota para atravessar a rua.

— Oba! — ele pulou e seguiu junto ao pai para a doceria.

Hyuki entregou a Gérbera para Taehyung e começou a andar pelos corredores já conhecidos da loja. De vez em quando, o Kim o levava ali para escolher um doce depois da aula, não gostava de dar muita açúcar, achava que doce demais fazia mal para uma criança de apenas 5 anos, mas para sua sorte, Hyuki trocava uma bala com alto teor de glicose tranquilamente por um potinho de cenourinhas cozidas.

Seu filho era muito perfeitinho.

Ficou parado ao lado do caixa enquanto via a criança andar para lá e para cá. Tirou o celular do bolso e sorriu, vendo algumas mensagens de Jeongguk o desejando bom dia e dizendo o quanto estava ansioso para o ver no trabalho, respondeu com o mesmo entusiasmo que o mais novo, observando a hora, notando que faltavam apenas 10 minutos para deixar Hyuki na escola antes de realmente começar a se atrasar para chegar ao trabalho. Gostava de fazê-lo andar, mas às vezes esquecia o quanto as perninhas curtas eram lentas.

— Já escolheu? — perguntou alto, guardando de volta o celular no bolso e tirando da bolsa sua carteira, separando uma nota de ₩5.000.

Hyuki olhava para a prateleira repleta de pacotes cheios de balas. Sabia que, se pedisse, seu papai deixaria levá-las, Taehyung dificilmente negava algo simples ao filho.

O pequeno Kim amava o cheirinho do pai, podia afirmar que era seu cheiro favorito no mundo inteiro se alguém perguntasse!

Os coleguinhas não sabiam, mas dentro de sua mochila do Pokémon, em um zíper interno, tinha uma bandana vinho que Taehyung ama usar, o cheiro de cereja impregnava ali e sempre que Hyuki sentia saudades do pai na escolinha, corria para sua bolsa e abraçava o pedaço de pano, ronronando baixinho enquanto o cheirava tranquilamente. Sempre que o aroma diminuía, Taehyung trocava para outra de suas inúmeras bandanas que amava usar de vez em quando.

Então, sempre que tinha oportunidade, gostava de ter algo para lembrar o cheirinho de seu pai. Ergueu os pés calçados em um All Star preto e esticou a mão cheinha para pegar o pacote de balas de cereja, o segurou com cuidado, o levando em direção ao peito, abraçando e conferindo se aquele cheiro era igual de seu papai. Bingo!

Sorriu ainda sozinho, feliz por sempre ter Taehyung perto de si mesmo que não fisicamente. Ouviu o pai chamá-lo novamente e assim que se pôs a correr, um sentimento diferente o deixou incomodado, choramingou baixinho sem entender o porquê, mas algo fez seus olhos crescerem. Seu olfato de pequeno alfa apurou e ele captou o cheiro, fraquinho, mas ainda estava ali.

Um pacote repleto de balas de menta.

Soltou as balas de cereja e pulou, tentando alcançar o pacote na parte superior da estante. Rosnou baixinho quando não conseguiu pegar e o sentimento de ansiedade o corroía aos poucos, mas ele não o compreendia, só sabia que era ruim e se ele não colocasse as mãos nas balas, sentiria que algo ruim pudesse acontecer!

Taehyung sentiu a agonia de seu filhote e caminhou até ele com passos apressados, ouvindo seu rosnado frustrado e o corpinho pulando, tentando apanhar um pacote de balas.

— Qual você quer?

— De menta, papai — apontou e tentou pular mais uma vez.

Taehyung arregalou os olhos e abaixou para pegar o pacote caído, vendo que eram balas de cereja. Engoliu a seco, nervoso e ansioso por Hyuki querer aquele sabor.

— Por que aquele? — perguntou, estranhando.

— O cheiro. Eu amo o cheiro, imagina o gosto dele papai… — o filhote lambeu os lábios gordinhos e seus pelos se arrepiaram, precisava daquele pacote urgentemente!

— O gosto? É maravilhoso… — sussurrou, sentindo as bochechas queimarem ao se lembrar do gosto da boca de Jeongguk, era a melhor coisa que já havia provado em toda sua vida! Um arrepio cruzou sua espinha e seu estômago tremeu, completamente ansioso para provar de seu gosto novamente. Talvez, só talvez, não fosse ruim a ideia de comprar aquele pacote de balas.

— Pega, por favor, papai — o filhote resmungou, inquieto e aflito para pôr suas mãozinhas nos doces.

O ômega suspirou em derrota e pegou o pacote, entregando na mão de Hyuki, que mal esperou chegar ao caixa para rasgar o saco e enfiar duas balas de uma vez na boca, completamente entregue ao gosto delas.

— Delícia… — suspirou satisfeito, sentindo-se estranhamente calmo e feliz.

— Que isso, menino! Seu pai não te deu educação, não? — Taehyung fingiu falso aborrecimento, pegando o pacote das mãos do filho e seguindo para o caixa com Hyuki em seu enlaço.

— Você é o meu pai — ele riu baixinho, falando o óbvio. — Reclama com você mesmo, papai.

— Olha, você tá passando tempo demais com seu tio Jin — bufou, ainda encenando, vendo o rebento rir e mostrar todos os seus dentes de leite, se divertindo completamente com a cena do pai ômega. — Não tô gostando disso.

— Vou falar para o tio Jinnie — a petulância se fazia presente em sua voz ao mesmo tempo que o sorriso maroto sambava nos lábios pequenos.

— Nem ouse!

— Vou contar! — Hyuki gargalhou quando Taehyung ameaçou correr para o pegar, correndo para longe do pai enquanto o via pagar as balas agora já pagas.

Desta vez, Taehyung pegou Hyuki no colo e andou o mais rápido que pôde em direção a escola, sorrindo agradecido pelo portão não ter fechado, vendo a ômega Choi parada em frente ao portão colorido, sorrindo para as poucas crianças que ainda entravam. O Kim agachou em frente ao filho.

— Obedece a professora, não bate em ninguém, divida seus brinquedos, não faça malcriação e, se sentir saudades do papai, não esquece da ban-

Shhh, é segredo… — Hyuki tampou a boca de Taehyung com suas duas mãozinhas, interrompendo o discurso que ele sempre repetia ao deixá-lo na escola.

— Desculpa — riu, achando adorável a vergonha da criança ao admitir que às vezes sentia vontade de chorar de saudades de seu papai. Hyuki ainda era um bebê em sua percepção. — Voltando ao que eu estava dizendo, se você sentir qualquer dor, qualquer coisa, pede para ligarem para o papai que eu venho te buscar, tá bom?

Hyuki franziu o cenho e assentiu, essa parte do discurso era nova. Estava acostumado com a longa lista de bom comportamento que Taehyung sempre o falava assim que chegava na escola.

— Tá bom, papai — abraçou o ômega, rindo quando sentiu vários beijinhos em seu pescoço e rosto. Por algum motivo, Hyuki não queria se separar de seu pai hoje e sem perceber seu aroma de hortelã se intensificou.

— Te amo, te amo, te amo — Taehyung falava abraçado ao seu filhote, cheirando-o e o enchendo de beijinhos.

— Também te amo, papai — riu e o apertou mais um pouquinho, não queria que ele fosse embora… Mas Taehyung tinha que trabalhar, e ele sabia disso. — Leva a flor para pôr no seu trabalho.

— Vou colocar lá, sim.

— Vamos, Hyuki? — a ômega que recepcionava as crianças já estava acostumada com essas cenas na porta da escola, ela achava completamente adorável.

— Vamos! — o pequeno se soltou de Taehyung, com o pacote de balas de menta em uma das mãos.

— Eu quero um pouquinho — Taehyung pegou algumas balas e guardou em seu bolso.

Entregou a mochila para a ômega e acenou, vendo o filhote caminhar devagar para dentro da escola enquanto um dos inspetores ia ao seu encontro, pegando a mochila e segurando em sua mãozinha. Antes de sair, Taehyung viu o filho virar o rosto e olhá-lo com os olhos estranhamente mais brilhantes do que o normal.

A primeira coisa que Hyuki fez ao chegar na sala, foi abraçar o pedaço de pano com o cheiro de seu pai, ainda mascando a bala de menta.

Taehyung caminhou para o ponto de ônibus mais próximo, tirando da bolsa seus fones de ouvido. Gostava de ter esse momento para refletir e pensar com clareza. Um sorriso bobo surgiu em seus lábios ao se lembrar de Jeongguk, apesar de que esse sentimento de ser jovem sempre vinha acompanhado de uma pequena dor no peito.

O alfa não saía de seus pensamentos, gostava de tê-lo perto e queria tê-lo muito mais. Mal podia acreditar em como em poucos dias sua vida tinha mudado tanto. Sentia-se um adolescente bobo de novo e, por Deus, Taehyung estava muito empolgado com isso! Com as bochechas rubras, tirou uma bala do bolso, abrindo o pacotinho que a revestia e respirou fundo, fazendo som de satisfação ao sentir o cheiro de menta adentrar seu olfato. Levou o doce à boca e o degustou lentamente, imaginando ser a boca de Jeongguk ali.

Se fechasse os olhos, podia sentir sua presença de alfa, seus olhos ônix com o brilho púrpura, sua voz rouca, suas mãos o tocando com posse, o cheiro envolvente e a adrenalina que seu corpo liberava ao estar beijando Jeongguk. Gemeu baixinho, sentindo seu ômega suplicar por essas sensações tão reais.

Se Jin e Hyuki não enlouquecerem Taehyung, Jeongguk faria isso por si só.

Seguiu para o trabalho degustando de algumas balinhas que pegou com o filho, sentindo-se estranhamente preocupado e inquieto ao lembrar de seu rebento, precisava urgentemente tirar esse incômodo do seu coração, causado pelos exageros do Jin…

Ou talvez não.

 

(...)

 

Taehyung cruzou seu pátio da faculdade, frustrado. Havia acabado de fazer a prova de Educação Corporativa e se sentia exausto mentalmente, logo agradeceu por ter marcado de se encontrar com seus amigos no barzinho próximo da universidade. Precisava tomar alguma coisa para relaxar.

Com passos longos, não demorou para alcançar o restaurante alternativo, e rapidamente encontrou a mesa extensa onde todos seus amigos estavam. Juntou-se a eles, retirando sua bolsa carteiro do ombro, acomodando-se próximo de Jimin e de Hoseok. Pediu uma cerveja e desatou a conversar com o Hobi sobre o final de semestre. O amigo sempre o ouvia e dava-lhe conselhos sobre como lidar com a quantidade excessiva de coisas para fazer ao mesmo tempo e ainda assim manter a sanidade mental. Normalmente, conseguia manter tudo sob controle.

Sentiu alguém cutucar seu braço e logo virou o rosto, encontrando Jimin com um sorriso astuto nos lábios, os olhos brilhando em divertimento.

— Ei, Taehyung. Meu amigo quer ficar com você.

— Qual amigo? — o ômega indagou, sorrindo de lado.

— Aquele ali sentado na cadeira da ponta.

Direcionou os olhos rumo à cabeceira da mesa da qual Jimin apontava e seu coração disparou, afoito, o rubor subiu para suas bochechas. Não podia ser.

O alfa a quem Jimin se referia estava alheio aos olhos de Taehyung sobre si, conversando com alguns amigos. Tinha um sorriso estonteante no rosto bonito e a maneira como ele mexia em seus cabelos negros vez ou outra o deixava bastante atraente.

— O Jeongguk!? — o Kim questionou, incrédulo. Logo se viu totalmente sem jeito diante daquela informação.

— Então vocês já se conhecem, hm? — o garoto arqueou uma de suas sobrancelhas.

— Sim, mas… Sério? Como sabe disso?

— Ele me mandou mensagem agora, falando de você — o alfa respondeu, dando de ombros. — Mas você quer?

Nem precisou pensar, era óbvio que queria! Seu coração inquieto e todo o embaraço explicitava que queria, sim, experimentar aqueles lábios. Jeongguk era um alfa esbelto e charmoso, e tinha aroma de menta. Sempre sentiu curiosidade sobre o seu gosto e agora ele quem havia se mostrado interessado. Não deixaria essa oportunidade passar.

— Eu quero — revelou, tímido, e não conseguiu levantar o olhar para o Jeongguk outra vez.

Viu Jimin se levantar da cadeira ao seu lado e imaginou que ele estava indo falar com o outro alfa, então a ansiedade apossou de seu interior e pôde sentir o estômago dar cambalhotas. Pegou seu celular para tentar se distrair, deu um longo gole na sua cerveja, mas ainda assim o nervosismo não lhe deu trégua. Tudo piorou quando ouviu a cadeira ao seu lado ser arrastada, mostrando que alguém havia ocupado aquele lugar, e o cheiro de menta o atingiu com força. O Jeon fez questão de aguçar seu aroma para inebriar o ômega. E deu muito certo.

Taehyung levantou os olhos para Jeongguk, constrangido, e foi recebido por um sorriso encantador e pelos olhos ônix brilhantes. Teve que segurar uma arfada de surpresa ao perceber o quanto ele era mais bonito de perto.

— Oi, Tae.

— Jeongguk — sua voz soou como um suspiro tênue devido a sua incredulidade.

Iniciaram uma conversa casual, como já tinham feito antes, mas dessa vez Taehyung estava ainda mais sem graça, afobado, sabia que a qualquer momento aqueles lábios cheinhos e atrativos tocariam os seus. Só de pensar nisso, sentia o estômago gelar, o coração batia mais rápido no peito. Ansiava para que esse momento chegasse logo.

Ao contrário do ômega, Jeongguk não tinha pressa e degustou da presença de Taehyung o máximo que pôde. Adorava conversar com ele sobre diversos assuntos, era uma pessoa bastante inteligente e com um papo bom, sem falar que o admirar enquanto ele discursava sobre algo era adorável. Poderia passar horas o observando que jamais se cansaria.

Por esse motivo, nem se conteve. Vez ou outra acariciava o lóbulo da orelha do Kim com os dedos, ou sua bochecha, sentindo-o remexer de timidez na cadeira do restaurante, nesses momentos o aroma frutado de cereja alcançava seu olfato mais fácil do que o normal. Além disso, juntou coragem o suficiente para tocar as madeixas castanhas de Taehyung, descobrindo que eram mesmo muito macias, como já havia imaginado antes.

Adorava provocar, sabia que o ômega já estava para explodir de ansiedade esperando pelo momento em que os dois ficariam naquela noite, mas, para a má-sorte de Taehyung, Jeongguk se deliciava dessa angustiazinha que precede o ato do beijo. E gostava ainda mais de acentuá-la. Por isso não hesitou em segurar na nuca do mais velho e puxar o rosto para mais perto do seu.

Como um tolo, Taehyung fechou os olhos, demonstrando que já sabia o que viria a seguir. Mas, para sua surpresa e timidez, o alfa desviou o rosto para sua orelha, sussurrando de maneira macia e tentadora:

— Adoro o seu cheiro, sabia?

O ômega não pôde conter um pequeno gemido, bem discreto, mas que expôs os efeitos de Jeon Jeongguk sobre si. Apesar da insatisfação por ainda não ter recebido um beijo, a aproximação dele e suas palavras o deixaram sem saber como reagir, totalmente em êxtase. Seu aroma de menta era entorpecedor.

Quase no final da noite, quando seus amigos começaram a se despedir, Jeongguk pegou na mão de Taehyung e o guiou para fora do estabelecimento, especificamente para uma parte mais afastada da entrada dele, onde poderiam ter um momento privado sem serem importunados.

Fazia frio do lado de fora, a noite estava silenciosa e o céu estava bonito, não havia momento melhor para se aquecerem sob os lábios um do outro, compartilhando saliva e calor corporal. Mas Jeongguk ainda parecia sem pressa, enquanto Taehyung não aguentava mais a ansiedade em ter que esperar. Queria beijá-lo!

Os dois estavam lado a lado, encostados numa parede, observando a paisagem enquanto uma brisa gélida perpassava por ambos.

— A noite está tão bonita, né? — o mais novo pronunciou com um sorriso, olhando para o céu estrelado, claramente fazendo questão de enrolar mais. Taehyung bufou, insatisfeito.

— Jeongguk-ssi, eu estou bem aqui — o ômega falou baixinho, embaraçado. — Me beije.

Ah, esse foi o ápice! Aquele pedido surtiu um efeito transgressor dentro de Jeongguk, que se virou para ele no mesmo instante, o rosto inteiro iluminado, mostrando que tudo o que desejava era ouvir da boca do mais velho seus próprios desejos. Todo o sentimento de prazer se intensificou quando enfim prensou Taehyung contra a parede, segurando com imponência em sua nuca e em sua cintura fina, colando ambas as bocas num ímpeto formidável.

A maneira como os lábios se encaixaram beirava a perfeição. A química reagiu da melhor maneira possível e os dois aromas mesclaram-se, numa mistura sublime. Céus, bastou experimentar daquela boca uma única vez para ter a certeza de que jamais conseguiria ficar sem beijá-la. Automaticamente, ter os lábios de Taehyung nos seus se tornou uma necessidade.

E Jeongguk deixou-se derreter na saliva doce de Kim Taehyung.

 

(...)

 

— Jeongguk-ssi… Me beije — Taehyung pediu num sussurro, sentindo suas bochechas aquecerem.

Depois de tanto ser firme, finalmente se rendeu. Já não aguentava mais todas as provocações de Jeongguk, estava prestes a surtar. Poxa, pensava que haviam saído dessa fase da juventude, de provocações, ansiedade antes do beijo e de frios no estômago! Só desejava cessar todos os desejos avassaladores que surgiram dentro de si desde que havia reencontrado o alfa, depois de longos anos longe dele. Seu lobo implorava por isso.

Jeongguk abriu o sorriso mais satisfeito que tinha, era tudo o que queria ouvir da boca dele. Já tinham saído de dentro do carro e estavam no estacionamento da empresa, haviam acabado de voltar do almoço que tiveram juntos e no restaurante e durante o caminho de volta, Jeongguk se esforçou nas provocações.

Se encontravam bem próximos um do outro agora, Taehyung com as costas contra a superfície da Mercedes e ele na sua frente, com uma mão apoiada no carro, ao lado da cabeça do ômega, provocando-o enquanto brincava com uma mecha do cabelo cor de chocolate dele. Estava tão perto que sua respiração batia contra o rosto afogueado do Kim. Queria que ele cedesse, e conseguiu.

Começou a se aproximar ainda mais e conforme os centímetros entre eles iam sendo extinguidos, ambos os corações aceleravam os batimentos cardíacos, arrítmicos. As respirações já estavam pesadas e sequer tinham iniciado o beijo. O alfa pressionou o corpo de Taehyung contra o carro, autoritário, e olhou dentro dos olhos do ômega, intensamente, sentindo todas as sensações malucas que ele também estava sentindo.

Por fim, direcionou o olhar para os lábios rosados de Taehyung e sentiu algo inquieto dentro de si, descompassado, como se ansiasse por tudo que o beijo acontecesse logo. Viu o Kim fechar os olhos, então entrelaçou uma de suas mãos nos fios castanhos dele e segurou firme em sua cintura, deixando com que seu corpo colasse ao outro por completo. Aproximou o rosto vagarosamente, o aroma de cereja estava intenso e já podia sentir o gosto de Taehyung na ponta da língua. Salivou.

O primeiro toque dos lábios deles causou um choque mágico por ambos os corpos, que se despertaram de imediato, os dois lobos interagiram num ronrom de satisfação e de puro prazer. Finalmente.

E então, os lábios de Taehyung entreabriram-se, num convite mudo para que ambas as línguas se encontrassem e, por Deus! Jeongguk havia se esquecido o quão saboroso era beijar Kim Taehyung. Era diferente de todos os outros ômegas dos quais havia ficado, até mesmo quando esteve na Alemanha. Nenhum deles se comparava ao Kim.

Suspirou extasiado, bobo, mole. Sempre se derretia no gosto incitante de cereja, na doçura da saliva dele, na maciez de sua língua inquieta. E, enfim, compasso. Encontraram o mesmo ritmo de movimentos, sintonizados, e se jogaram de cabeça nas sensações entorpecedoras que era estarem com os lábios juntos, depois de seis anos.

O ato soava como um atraso, como se algo dentro dos dois lamentasse que as duas bocas ficaram tempo demais longe, pois elas se pertenciam assim, encostadas uma à outra. As línguas continuaram entrelaçando-se, saudosas, e as salivas misturadas tinha gosto de lar. Se pertenciam.

Jeongguk sugava o músculo quente de Taehyung com toda sua volúpia e desejo, sentindo o ômega tremer em seus braços enquanto descontava o prazer daquele ato em suas costas, apertando e o trazendo para ainda mais perto, o fazendo prensá-lo mais contra a lataria gelada, que contrastava com a temperatura dos dois corpos.

O alfa conduzia o beijo com maestria, apertando a cintura fina com uma das mãos e a outra passou a segurar no rosto bonito de Taehyung, apertando a mandíbula e as bochechas, em seguida deslizou a ponta do dedão pela bochecha macia enquanto tentava fundi-lo com seu corpo.

Os dois homens sentiam que podiam explodir a qualquer momento pela temperatura de seus corpos. Quentes demais.

Indo contra toda a força do universo que conspirava a favor deles, o fôlego, malvado, pediu arrego, e muito a contragosto os dois se distanciaram num estalo úmido. Ofegantes, levaram alguns minutos a mais para levantarem as pálpebras, inebriados, se questionando se aquilo havia sido real mesmo. E foi.

Jeon sorriu maravilhado e aproximou os lábios, roçando e sentindo a textura macia que tanto amava, não evitou, passou a ponta da língua por lá e depois chupou, beliscando-os de leve com os dentes, arrancando um gemido sôfrego e satisfeito de Taehyung. Jeongguk, bêbado por causa do sabor de cereja, deixou-se encostar a testa na do ômega, entregue, e sorriu quando ele o abraçou.

— Jamais pense que não te beijo antes porque não quero — falou, rouco e arrastado. — Só gosto de ouvir sua voz me desejando

Não é como se eu não deixasse isso na cara, Taehyung pensou, soltando uma risada soprada.

— Você gosta de me ouvir pedindo, né?

— Amo — ele se afastou e sorriu, tocando seu queixo com a ponta de seus dedos.

 

(...)

 

Algo dentro de Jeongguk parecia avisar que alguma coisa não estava certa, mas o alfa ainda não sabia dizer o que era. De primeira, imaginou que fossem seus instintos com saudade de Taehyung e de seu cheiro frutado, afinal, se passaram três dias desde que se beijaram e, depois disso, mal se viram pela empresa. Também, Jeongguk estava numa grande correria com as obras que tinha que visitar e com todos os projetos que deixou acumular com as fugas com Taehyung e com almoços mais demorados do que o normal. Contudo, se fosse pelo ômega, com certeza todo o trabalho a mais valia a pena.

Hoje, decidiu visitá-lo na área do RH, apenas para conferir se estava tudo bem, visando que ele passou a demorar muito mais para responder às mensagens de noite. Temia que algo estava acontecendo.

Teve a certeza disso ao encontrá-lo ao longe, de pé, conversando com um beta que, apenas pela forma como se vestia, parecia ser alguém importante, tipo um supervisor. Desacelerou os passos, ao mesmo tempo hesitante e respeitador, queria esperar até que ambos encerrassem a conversa, que pela feição de Taehyung, julgou ser bastante séria.

— Mas que merda! — o ômega murmurou assim que ficou só. Ele parecia frustrado.

— Tudo bem, Tae? — Jeongguk indagou confuso, seu alfa se mostrou inquieto, principalmente quando um cheiro ameno de hortelã invadiu suas narinas, juntamente com o aroma de cereja do Kim. Era de um outro alfa, pôde reconhecer, mas não parecia uma ameaça, longe disso, achou o aroma muito agradável.

Seus pensamentos se dispersaram ao receber a feição aflita de Taehyung, olheiras leves se faziam presente abaixo de seus olhos.

— Jeongguk? — se mostrou surpreso, em seguida olhou ao redor, como costumava fazer quando estavam na empresa. — Sim… Quer dizer, não, não estou bem — admitiu, num suspiro cansado e com uma leve pitada de irritação. Desviou o olhar para o chão.

— O que houve? — o Jeon se aproximou, preocupado, e colocou uma de suas mãos no ombro dele.

— Eu precisava sair mais cedo, mas meu coordenador não permitiu — respondeu num muxoxo, ainda sem levantar o olhar. — Isso me deixa com raiva! Sempre quebro galhos quando eles precisam, mas quando chega a minha vez, não posso nem sair mais cedo! E eu ainda falei que iria compensar essas horas… — sua voz soou trêmula e Jeongguk pensou que ele iria chorar a qualquer momento.

Seu peito apertou e seu lobo interno se mostrou agitado ao ver seu ômega naquele estado, queria protegê-lo. Desejou por tudo perguntar o que havia acontecido, porém imaginou que não era um bom momento para isso. Taehyung precisava de soluções, ou alguma coisa que fosse o distrair e lhe trazer tranquilidade, e falar sobre seus problemas não parecia uma boa opção.

— Se eu te deixar em casa de carro depois do expediente, vai te ajudar?

— Muito — Taehyung finalmente levantou os olhos amendoados repletos de preocupação e medo, apesar de que agora parecia mais em paz depois da sugestão do alfa. Devia ser algo muito grave para o deixar desestabilizado assim.

— Eu te deixo lá, então — sorriu satisfeito por poder ajudá-lo. — Quer almoçar comigo hoje? Talvez se distrair te livre um pouco das frustrações.

— Sim, podemos — o ômega lhe ofereceu um sorriso mínimo.

Se o almoço havia deixado Taehyung menos frustrado, não se sabia. Mas com certeza deixou Jeongguk mais inquieto. A refeição inteira foi feita praticamente em silêncio, o Kim verificava o celular o tempo inteiro, isso quando não estava digitando, por isso nem comeu direito.

— Como estão as coisas no trabalho? — Jeongguk quis saber, tentando roubar um pouco da atenção do ômega. Conseguiu, mas apenas por alguns efêmeros segundos.

— Tá tudo bem, bastante trabalho, como sempre — ele respondeu com um sorriso, retornando os olhos para o celular em suas mãos, mordendo a pontinha de seu dedo.

Dentro do carro, voltando para a empresa, o alfa até tentou puxar mais conversa, fazer brincadeiras e até mesmo provocações, mas sequer surtiu efeito. Quando recebia respostas, eram curtas e vazias. Taehyung estava no mundo da lua!

— Você viu o filme que está em cartaz?

— Uhum, vi, sim — o ômega ergueu a cabeça somente para responder aquilo.

— Podíamos assistir, o que acha?

— É, pode ser.

Jeongguk esperava receber pelo menos mais um beijinho antes de voltarem a trabalhar, mas o que recebeu foi um ‘’tchau’’ apressado porque o ômega precisava atender a uma ligação, que pelo visto, era urgente. Observou as costas largas dele e seu cabelo macio balançando com o vento enquanto ele se afastasse de si. Suspirou. Será que ele não tinha gostado do seu beijo e por isso estava se distanciando?

A insegurança se fez presente dentro do alfa e o pressentimento ruim apenas acentuou-se. Mal conseguiu se concentrar em seus projetos e quando enfim o horário de trabalho acabou, encontrou Taehyung do mesmo jeito: atento ao telefone e distante.

Entraram juntos em sua Mercedes e Jeongguk ligou o som, buscando amenizar o clima tenso que se instalou entre eles. Soltava suspiros prolongados, querendo chamar a atenção do ômega, que estava alheio à sua frustração, apenas roía as unhas e balançava a perna esquerda sem parar, ansioso. É, ele realmente estava o evitando. Será que havia sido precipitado demais com o beijo? Mas foi ele quem pediu… Talvez não foi o que Taehyung esperava.

Quando o carro parou num semáforo, Jeongguk batucou os dedos no volante, sentindo uma ansiedade atípica o corroer por dentro. Quando viu, as palavras já saíram de sua boca:

— Tae, está tudo bem? — precisou perguntar, sem olhá-lo. Enfim teve os pares de olhos do ômega sobre si, pôde perceber pelo canto de sua visão. — Digo, você está me evitando, não me beijou mais, mal olhou para mim hoje. Você não gostou do nosso beijo? — e se voltou na direção dele, expondo toda sua insegurança.

Inesperadamente, recebeu os lábios macios, úmidos e doces de Taehyung como resposta. O selar singelo foi longo e o Kim buscou passar todas as certezas que Jeongguk precisava.

— Não é nada disso que você está pensando, Guk — sussurrou ao se afastar, os olhos refletindo um brilho enigmático, e o alfa não pôde tentar desvendar seu olhar. O semáforo abriu. — Me desculpe, é só que eu estou muito preocupado.

— E eu não posso nem saber o que está acontecendo? — perguntou, ligeiramente ofendido. A vida pessoal de Taehyung ainda parecia uma incógnita.

Gostaria de perguntar sobre muitas coisas, principalmente sobre quem era aquele garotinho que viu o Kim carregando quando entrou no táxi, no dia em que o deixou na casa de Jin. Poderia ser o mesmo da foto de seu celular? E será que era filho de Taehyung?

No dia em que se beijaram, Taehyung havia chegado na empresa com uma flor em mãos e Jeongguk perguntou o nome dela. ‘’Gérbera, eu ganhei hoje pela manhã’’, foi o que o ômega respondeu. Mais tarde, o alfa, curioso, pesquisou sobre o significado da flor e o que mais lhe chamou a atenção foi que ela representa ‘’a pureza e a inocência das crianças’’. Talvez estivesse ficando paranoico com isso, mas ainda assim eram muitas questões para poucas respostas.

O barulho do telefone de Taehyung tocando interrompeu a conversa dos dois e o ômega logo atendeu. O Jeon precisou respirar fundo, se sentia inconformado!

— Sim, eu já estou chegando — o mais velho falou, os olhos voltados para o trânsito. Jeongguk acelerou mais um pouco. — Em alguns minutos eu tô aí.

E realmente não demoraram para alcançar a alameda onde a casa de Seokjin ficava. O alfa encontrou uma vaga e logo se preocupou em estacionar.

— De novo estou te deixando na casa do seu irmão... — suspirou frustrado.

— Obrigado por ter me trazido, Guk. Me ajudou muito — Taehyung estava com tanta pressa que já desfez do cinto de segurança antes mesmo que a baliza estivesse feita por completo. Depositou um selar rápido na bochecha do Jeon.

— Às vezes parece que você não quer me deixar saber sobre a sua vida. O que está acontecendo, Taehyung?

O ômega mal esperou Jeongguk parar o carro e já abriu a porta, totalmente aflito. Saiu do automóvel.

— Meu filho está doente.

Fechou a porta atrás de si, atravessando a rua correndo.


Notas Finais


Eita, finalmente a dúvida foi esclarecida. Mas como será que o JK vai reagir a isso? Quais são os palpites de vocês? 👀
Ele vai ficar com ciúme, bravo e se distanciar? Ou vai tentar compreender os motivos de Taehyung? Ou então agir como todos os outros e não gostar do fato de que ele tem um filho? Queremos saber o que vcs acham :P

E esse beijo, hmmm?? Quem amou? 🤤 kkkkk
E o que será que o Hyuki tem? :(

Obrigada por lerem até aqui e pelo apoio que estamos recebendo. Tem nos animado bastante para escrever! Nosso prazo é de no mínimo de 15 em 15 dias, mas tentaremos mimar vcs mais vezes! 💜

Com amor, @Biih-san & @m4ry_tk

Dêem uma olhadinha:
''Half-Kingdom''(taekook/abo/vottom): ~> https://www.spiritfanfiction.com/historia/half-kingdom-taekook--abo-19577925

Link do Wattpad: https://www.wattpad.com/story/243661065
Link do trailer: https://www.youtube.com/watch?v=dgQsKT6CzyY


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