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História Trouble - Tears - História escrita por TitiaBlood - Spirit Fanfics e Histórias
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História Trouble - Tears


Escrita por: TitiaBlood

Notas do Autor


Oiee
Titia Blood voltou :3
Espero que gostem do capítulo de hoje :>
Título do Capítulo: Lágrimas
Titia Blood ama vocês <3
Boa Leitura.. e nos vemos nos comentários <3

Capítulo 12 - Tears


~ Lucy Povs ~

**

_ L-Lucy-san, pode parar de chorar um pouquinho?

_ Eu não consigo, me desculpe, não dá.

_ Tudo bem, pode chorar. – Ele suspira alto. _ Então foi por causa do Natsu-san que você levou um murro?

_ Sim.

_ Quem foi? Pode me contar?

_ Aquele garoto que estava brigando com o Natsu ontem, na briga que eu intervi.

_ Richard Struky. – O encaro surpresa.

_ Você conhece ele?

_ Sim. Ele está na mesma sala do Rogue. Ele faz parte de um grupo meio barra pesada, e ele faz questão de mostrar isso para todo mundo. Sorte sua dele não ter feito algo pior e em público, para mostrar que tem ‘poder’.

_ Sorte? – Rio sarcasticamente. _ Ser praticamente sequestrada e esmurrada no rosto é ter sorte?

_ Ah não foi isso que eu quis dizer Lucy-san, foi mal.

_ Tudo bem, me desculpe, só estou um pouco mal humorada.

_ Você tem motivos pra isso.

_ Eu não deveria ter falado tudo aquilo para o Natsu.

_ E por que não? Você levou um murro por causa dele, e ele me bateu.

_ É. Ele mereceu ouvir tudo aquilo. Mas por que estou tão triste? – Sinto um carinho em meu braço.

_ Eu posso ocupar a vaga dele de amigo?

_ Hã? – Eu tinha ouvido aquilo mesmo? Sting Eucliffe quer ser meu amigo? Queria chorar, mas agora de emoção. Ele sorri e faz um cafuné em minha cabeça.

_ Vou na sua sala pegar suas coisas, e então eu te levo embora. – Ele se levanta. _ Me espere aqui, já volto. – E ele sai correndo.

Hoje o dia estava sendo péssimo, mas ao mesmo tempo ótimo. E Sting Eucliffe era o responsável por ele estar sendo ótimo.

O garoto que eu amava estava ao meu lado.

**

_ Eu posso ocupar a vaga dele de amigo?

**

Na verdade eu amaria ouvir ele disser que queria ser mais que amigo, mas tê-lo como meu amigo já era um sonho realizado.

_ É claro que pode, Sting. – Sorrio para mim mesma.

**

~ Natsu Povs ~

_ N-Natsu, cara, se acalma! – E quebro outro copo de vidro no chão.

_ Para Natsu! Vai quebrar todos os copos do lugar?

_ É melhor vocês calarem a boca, ou vou quebrar a cara de vocês no lugar. – Eles ficam quietos na mesma hora.

_ O que houve Natsun?

_ A Luce foi envolvida nos meus assuntos. E eu não vou perdoar quem fez aquilo pra ela.

_ A loirinha?

_ Sim.

_ O que fizeram pra ela? – Ela leva a mão a boca em sinal de surpresa. _ Ah meu Deus, não me diga que a estupraram.

_ Que? Claro que não sua idiota!

_ Ah, então o que foi?

_ Bateram nela, e no rosto, como um aviso pra mim. – Cerro os punhos e bato com força na parede. _ Eu vou caçar quem fez isso e vou matar!

_ Tadinha. O rostinho dela era tão bonitinho.

_ Eu te avisei Natsu. – Kai se levanta da mesa. _ Aqueles caras só mexem com as pessoas próximas de nós.

_ Está dizendo que foi aquele babaca que bateu na Luce?

_ Sim. E pode ter certeza que isso não vai parar por aqui. A loirinha corre risco.

_ Merda! – Pego meu moletom e saio rapidamente dali.

Eu preciso ver a Luce, ficar perto dela, e protege-la do mal que eu mesmo causei.

**

~ Lucy Povs ~

_ É aqui.

_ Então, está entregue.

_ Obrigada, e me desculpe por hoje.

_ Não precisa se desculpar.

_ Preciso sim. Te fiz matar aula, me trazer até em casa, e também ver aquela cena lamentável entre o Natsu e eu, e até mesmo foi machucado por ele. Me desculpe.

_ Relaxa. Um murrinho daquele não foi nada. – Ele se aproxima e faz mais um cafuné em minha cabeça, me fazendo ficar corada na mesma hora. _ Isso não foi nada pra mim. Eu me diverti muito. – Se divertiu? _ Bom, nos vemos amanhã. – Ele se afasta.

_ Jya-nee. – Aceno para ele.

_ Até amanhã. – E ele vai embora de vez.

[...]

Para minha sorte meu papai não estava em casa no momento, então ele não iria ver meu rosto daquela forma.

Meu celular não parava de receber mensagens e ligações da Levy, e até mesmo do Gray. Mas para minha surpresa, nenhuma do Natsu.

Acho que dessa vez nossa amizade tinha chegado ao fim mesmo, sem chances de reconciliação.

_ E bem quando eu achei que nossa amizade ia dar certo.

Agora preciso dar um jeito nesse rosto.

Li várias coisas na internet, e colocarei em prática.

Gelo, sal, spray. Espero que deem resultados.

*PÁ*

Um barulho alto do lado de fora me assusta.

_ Papai? – Mas ele não responde. Abro minha janela devagar.

Meu corpo já tremia de medo.

Será que eles haviam me seguido e descoberto onde moro? Até na minha casa eu não poderia ficar em paz?

Olho com cuidado todos os cantos do lado de fora da casa, e algo me chama a atenção.

Uma cabelereira rosa entre os arbustos perto da cerca. Abro a janela totalmente e fico encarando a ‘tal pessoa’.

Ela se mexe um pouco e se levanta, olhando pela janela da sala.

_ Virou stalker agora? – Grito do alto. Ele se assusta. _ Por que está aqui? – E logo me encara surpreso.

_ O-Oi Luce.

_ O que está fazendo Natsu?

_ Nada. Apenas me perdi.

_ Por favor, vá embora.

_ Eu já estou indo. – Ele se afasta. _ Me desculpe. – Sorrio de canto.

_ Tchau Natsu. – E fecho a janela.

O que esse garoto tinha?

Qual parte do ‘não podemos ser amigos’ ele não entendeu?

Tudo isso aconteceu porque nos aproximamos, e ele vir até minha casa vai piorar a situação. Imagine se alguém daquela gangue ver isso. Eu seria morta dessa vez.

~ CABRUMM ~

Um forte trovão me faz pular de susto. Olho pela janela e vejo o céu escuro e o vento forte.

_ Vai vir uma tempestade. – Pego o celular e ligo para meu pai.

_ Oi minha filha.

_ Pai, onde o senhor está?

_ Estou entregando algumas encomendas de pães e bolos. Está em casa já? – Tinha esquecido que vim embora mais cedo.

_ A-Ah sim. Eu estava com o estomago ruim, então vim embora. – Desculpe por mentir papai.

_ Já está melhor? Quer que eu te leve ao médico?

_ Já estou melhor. Tomei um remédio.

_ Então deite e descanse. Vou demorar para voltar, o trânsito está lento e essa tempestade se aproximando só piorara.

_ Certo. Tome cuidado.

_ Até depois filha.

_ Tchau papai. – E desligo o celular.

Eu estava com medo de ficar sozinha. Não por causa da tempestade que se aproximava, tinha medo daquelas pessoas virem até mim.

_ Acho melhor eu dormir um pouco.

**

~ Natsu Povs ~

Merda de chuva!

Mas eu não sairei daqui, nem que passe um furacão.

Eu vou protege-la, mesmo ela não querendo, eu vou! Ela sofreu por minha causa, levou um soco por mim, o mínimo que posso fazer por ela é ficar do lado de fora de sua casa à paisana, protegendo-a de qualquer pessoa.

Mas essa chuva está forte demais.

Já estou tremendo de frio, o tempo escureceu, o que deixava a visibilidade ruim, mas isso não importa, eu ficarei atento.

Dou alguns passos para trás e acabo esbarrando em um vaso que cai e quebra.

_ M-Merda! – Olho para a janela de cima e ainda estava com a luz apagada. Espero que o barulho não tenha acordado ela.

**

~ Lucy  Povs ~

~ CREK ~

Levanto da cama assustada.

Tinha alguém ao redor da minha casa, eu conseguia sentir a presença.

Fecho os olhos e imploro que não fosse nada, apenas um gato.

_ Por favor Kami-sama, que não sejam aqueles delinquentes. – Levanto da cama e saio do quarto.

Mantenho as luzes apagadas e vou até a porta de entrada.

Preciso ter a certeza que não era ninguém. E se forem os delinquentes, fecho a porta rapidamente e ligo para a polícia.

Giro a chave, pego na maçaneta a abro a porta....

~ Natsu Povs ~

A porta da entrada é aberta tão rápido que não deu tempo para me esconder, e eis que ela aparece, e assim que me vê arregala os olhos.

_ NATSU??? – Aceno para ela, e sou retribuído com um olhar mortal de fúria. _ Você é louco?? O que está fazendo aqui nessa chuva?? Quer morrer de gripe?? Eu te pedi para ir embora! – Ela tenta vir até mim, mas a impeço.

_ Não venha aqui, você vai se molhar.

_ Não me importo. – Ela não me obedece e vem até mim. Retira seu casaco e coloca sobre minha cabeça. _ Você é um idiota sabia? – Sorrio de canto.

_ Esqueceu do ‘delinquente’ na frase.

_ Desculpa. Eu não deveria ter falado aquilo.

_ Você deveria. Você se machucou por minha causa, e isso eu jamais irei perdoar.

_ E ficar na minha casa vigiando é um jeito de se redimir?

_ Não deixarei mais ninguém te fazer mal Luce. Ficarei aqui e te protegerei.

_ Não preciso de um guarda costas. – Ela sorri e me encara. E nesse momento pude ver seu rosto mais de perto. O que tinham feito com ela? Seu olho estava inchado e roxo. Estava horrível. E aquilo foi o necessário para uma lágrima escorrer do meu olho. Há muito tempo eu não chorava, mas ver aquilo foi cruel demais. _ N-Natsu? – Ela se surpreende. _ E-Está chorando? – Abaixo a cabeça em silêncio.

_ Por que ainda fala comigo? Por que me trata como um ser humano?? Por favor, me odeie, me repudie. – Ela pega em minha mão, me surpreendendo. _ Luce...

_ Venha, vamos entrar. Você precisa tomar um banho e se aquecer. – Nada disse, apenas me deixei ser levado por ela.

**

~ Lucy Povs ~

Natsu estava no banho, e mesmo a porta estando fechada ainda dava para ouvi-lo chorando.

Eu achei que ele nem soubesse chorar, mas me enganei. Natsu também era um ser humano, e tinha sentimentos.

Me sinto arrependida pelo jeito que o tratei. Não foi ele quem fez isso ao meu rosto, não era ele quem merecia ouvir aquilo.

Eu preciso me desculpar, mas meu orgulho está ferido, e não quero fazer isso.

_ Luce, eu acabei. – Ele grita do banheiro, sua voz estava fanha.

_ Pode pegar a toalha que está dobrada em cima do cesto. Está limpa.

Depois de alguns minutos ele sai, e céus, ele estava com a toalha enrolada na sua cintura cobrindo o que tinha embaixo, mas o seu peito estava completamente nu, e caramba, que corpo era aquele???

Viro o rosto rapidamente. Se eu ficasse encarando mais um pouco iria babar.

_ Desculpe, minha roupa está molhada.

_ T-Tudo bem. Eu vou pegar uma roupa do meu pai para você. – Me levanto e vou até o guarda roupa do meu pai. Encontro uma blusa e uma calça e entrego a ele, sem olhar. _ Toma. Vista logo.

_ Desculpe. A cicatriz deve ter te assustado. – Hã?

_ Cicatriz? – E nesse momento a curiosidade é maior e me viro para olhar a tal cicatriz. E lá estava ela, no canto daquele corpo bonito e robusto.

Uma cicatriz que parecia ter sido feita com algo pontiagudo.

_ Foi uma facada. Ganhei em uma briga no ano retrasado.

_ Deve ter doido.

_ Sim, pra caramba, achei que ia morrer.  – Sem meu consentimento minha mão se aproxima e toca a cicatriz. Seu corpo era quente e se arrepia com meu contato, afinal minha mão estava gelada.

_ Você poderia ter morrido Natsu.

_ Sim. – Aliso a cicatriz.

_ E por que ainda continua fazendo essas coisas?

_ Não sei.

_ Você quer morrer desse jeito? Quer ter cicatrizes espalhadas pelo corpo? – Levanto minha cabeça e o encaro. _ Quer ver seus amigos se machucando por isso? – Merda. Falei o que não devia.

Afasto minha mão e meu corpo de perto dele.

_ Luce, eu--- -

_ Desculpe, eu não vou mais te dar ‘sermão’. – Me viro. _ Depois venha até a cozinha. Vou preparar algo para nós. – E saio do quarto deixando-o para trás.

[...]

Natsu aparece vários minutos depois. Seus olhos estavam vermelhos e inchados. Ele tinha chorado mais ainda.

_ Fiz macarronada, espero que goste.

_ S-Sim. – Ele estava com a cabeça abaixada e falava baixo.

 _ O que houve? Está chorando de novo? – Ele assenti com a cabeça. Rio. _ Acho que ninguém imagina que você é um chorão emotivo. – Ele me encara. Lágrimas escorriam pelo seu rosto.

_ Foi aquele maldito de ontem? O tal do Richard? Foi ele quem fez isso?

_ Não. – Ele bate o punho na porta que dava acesso à cozinha.

_ Não minta pra mim Luce! – Me assusto com seu tom de voz. Ele havia mudado, e agora estava o Natsu violento de antes.

_ N-Não grite.

_ Então me fale a verdade! – Ele me encara, e ainda chorava. _ Por favor Luce.

_ Foi o líder do grupo dele.

_ Qual o nome?

_ Ele não disse.

_ Para onde te levaram?

_ Para um fliperama.

_ Qual?

_ Próximo daquele que te encontrei. – Ele começa a se aproximar. Seu olhar era sério e fixo em mim.

_ O que eles disseram para você?

_ Q-Que estavam surpresos por saber que uma garota conseguia te parar, além da outra menina que eles não falaram o nome.

_ O que mais? – Ele ainda se aproximava. Eu já estava acuada no canto da mesa. Meu instinto queria que eu fugisse, mas fugir do que?

_ E que era para te mostrar meu rosto para que você soubesse que se mexer com eles isso vai acontecer comigo.

_ O que eles fizeram com você?

_ Me deram um soco.

_ O que mais?

_ Só isso. – Por fim ele se aproxima e pega em meu braço. _ N-Natsu?

_ Eles te tocaram? – Ele aperta meu braço.

_ N-Natsu, está doendo.

_ Eles te tocaram Luce?

_ Não Natsu, eu juro, eles não tocaram em mim, e não fizeram mais nada além do soco. P-Por favor, me solta. – Ele então me solta, mas em seguida me abraça forte. _ N-N-Natsu?? – Ele estava estranho.

_ Se eles tivessem te tocado eu juro que iria caçar um por um e acabar com eles. – Retribuo seu abraço. Ele não estava estranho, estava se sentindo culpado.

_ Vamos comer. – Me afasto de seu abraço. _ Ou vai esfriar. – Ele assenti com a cabeça.

**


Notas Finais


Hmm esses dois sozinhos na casa em um dia chuvoso? Hmmm sei não hein e-e
Hahahah
Eu fiquei com muita dó do Natsu :<
E ai, estão gostando?
Não percam o próximo capítulo <3
Titia Blood ama vocês, e os comentários também rs
Jya-nee <3


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