POV ASAMI.
Será que estou sonhando acordada?
Seu sono sereno acompanhado de uma respiração tranquila, que chega a ser relaxante a quem vê.
Minhas mãos deslizam calmamente por cima daquele tecido fino que separa nossa pele.
Korra... O remédio para todas as minhas angústias e ao mesmo tempo o único veneno que consegue estremecer meu mundo. Tudo isso em uma garota, que é capaz de me tirar o suspiro mais profundo...
- Hunf... Talvez a madrugada seja para pensar e não dormir... – Deixei meu pensamento escapar em um discreto sussurro, enquanto meus olhos vagavam por aquele quarto.
- Inúmeras foram as alvoradas que eu vi chegar pensando em você. – Korra me surpreendeu ao responder baixinho, escondendo seu rosto na curva do meu pescoço.
- Desculpe, eu não queria te acordar. – Respondi afagando seus cabelos com delicadeza e dando-lhe leves beijos – Eu adoro ficar admirando seu jeitinho de dormir.
- Sami – Chamou Korra, ficando de frente a mim, deitada de lado – Inesperadamente você entrou na minha vida quando eu cheguei a Republic City.
- Eu digo o mesmo – Sorri, roubando-lhe um beijo estalado – Você dominou meus sentidos e despertou meu interesse assim que nossos olhares se cruzaram – Dizia roubando mais beijos, puxando-a pela cintura.
Senti meu coração disparar e meu corpo se aquecer assim que senti sua pele tocando a minha.
- Você não tem noção das sensações que desperta em mim. – Confessei mordendo seu lábio inferior, arrancando-lhe um tímido gemido.
- Você apareceu... mudou minha vida completamente. – Disse Korra, fitando meu olhar – Me fez acreditar que o amor verdadeiro existe independente da distância ou do tempo.
- Não se passou nenhum dia que eu não tenha pensado em você. Eu quero você só pra mim. – Fui sincera, correspondendo seu olhar – Até nossa loucura combina rs.
Korra me puxou, colando meu corpo em cima do seu. Meu corpo ferveu ao senti-la passeando suas mãos por minhas costas, cobrindo cada centímetro do meu corpo nu contra o seu.
Sem pressa alguma nos entregamos em um beijo calmo, que esquentava a cada segundo. Procurei saborear cada carinho, cada gesto apaixonado que fluía entre nós.
Ela me colocou sentada em suas pernas, de frente. Senti-a envolver minha cintura, trazendo-me para mais perto.
Tomei seus beijos, abafando meus gemidos ao sentir roçar os bicos dos seus seios contra os meus.
- Arg! – Korra gemeu separando nossos lábios – Sem pressa Sami... – Sussurrou ela, arqueando seu corpo para trás.
Enlacei-a pela cintura com meu braço esquerdo, puxando-a de volta. Meus lábios encontraram os seus, pedindo passagem com certa urgência. Seu gosto era viciante!
Sua respiração descompassava à medida que minha mão descia de encontro à sua intimidade.
- Chega a ser irritante, mas eu fico boba toda vez que olho pra você – Sussurrei sem pudor algum ao pé do seu ouvido.
Korra pensou em responder, mas calei sua tentativa dedilhando seu sexo. Ela tremeu, arfando de prazer. Toquei-lhe com mais intensidade, umedecendo meus dedos com seu “mel”...
Ela estava entregue em meus braços, como se fosse nossa primeira vez! Meu coração parecia que saltaria boca a fora, minha respiração ofegante denunciava a intensidade do momento. Korra gemia e rebolava em minha mão, exalando seu desejo.
- Não para, Sami... – Sussurrou ela, envolvendo meu pescoço com seus braços.
Nossos olhares de luxúria e desejo se cruzaram em perfeita sintonia.
- Eu não vou parar. – Disse em resposta, tomando-lhe os lábios.
Korra empurrou minha cabeça para baixo... Eu não precisava perguntar o que ela tanto ansiava.
Sem cerimônias lambi os grandes lábios de sua intimidade, mordiscando de leve para então abocanhar seu sexo, massageando seu clitóris com a ponta da minha língua.
- ARG! HUMM – Gemeu ela, arqueando o corpo para frente, abrindo mais as pernas.
Korra rebolava embalada pelo ritmo que impus com minha língua. Minhas mãos envolveram seu quadril, segurando-a firme. Explorei cada centímetro de sua intimidade, lambendo e sugando. Pressionei seu ponto G com minha língua, intensificando seu prazer ao chupá-la, colocando certa pressão. Espasmos percorriam seu corpo enquanto ela dizia coisas obscenas, aumentando ainda mais nosso desejo.
- Eu não vou aguentar... não consigo controlar. – Soltou ela com dificuldade.
- Apenas relaxe e deixe fluir – Pedi sem tirar minha boca de seu sexo molhado de tesão.
POV KORRA.
Asami me levava à loucura com sua língua explorando meu sexo por inteiro. Aquela demônia sabia muito bem como me deixar louca e extremamente molhada. Ela me castigava chupando com intensidade, levando-me quase ao clímax, para depois me chupar calmamente fazendo meu corpo tremer.
- Não me torture assim! – Consegui dizer com a voz falhada – Você sabe muito bem o que eu quero!
- Eu nem imagino – Retrucou ela, tirando sua boca da minha intimidade – Fala pra mim fala, eu quero saber o que você tanto quer.
Tentei dizer, mas Sami voltou a me chupar sugando meu clitóris com voracidade. Aquela demônia passeava dois dedos no meu sexo, ameaçando me penetrar. Era uma sensação torturante e gostosa, pois me fazia desejar que ela me fodesse ainda mais!
- Coloca vai... – Implorei sussurrando, após um gemido abafado.
POV ASAMI.
Após satisfazer meu desejo de torturá-la introduzi dois dedos, arrancando um grito de prazer de Korra. Ela cravou suas unhas de baixo pra cima em minhas costas, me fazendo arfar em um misto de dor e prazer. Intensifiquei o ritmo em uma combinação prazerosa com minha boca, chupando-lhe e meus dedos fodendo seu sexo com volúpia.
Ela estremeceu, gemendo meu nome. Seu corpo arrepiou por inteiro, contraindo meus dedos e anunciando seu gozo em minha boca.
***
POV KORRA.
(DE MANHÃ)
- Acorda amor – Chamei Asami, sentindo seu cheiro na curva do seu pescoço.
Estávamos de conchinha e ela dormia feito um anjo repousando cabeça em meu braço.
- Só mais cinco minutos, vai – Respondeu ela, manhosa.
- Por mim eu passaria o resto da minha vida assim com você – Disse ao pé do seu ouvindo – Mas temos que trabalhar rs.
- Desde de quando um gangster trabalha? Achei que você só escravizasse seus subordinados – Respondeu ela, sarcástica, virando-se para mim.
- Muito engraçado, mas eu tenho responsabilidades 24 horas por dia – Respondi animada, levantando – Sami, toma banho comigo? – Perguntei, parando em frente ao espelho, encarando aqueles chupões por todo meu corpo.
- Só se fizermos isso todos os dias – Respondeu ela se levantando e caminhando em minha direção – Todos os nossos banhos terão que ser juntas!
Asami me abraçou carinhosamente por trás. Minhas mãos percorriam a trilha de chupões que ela deixou.
- Você tem tendências vampirescas, por acaso!? – Indaguei descrente.
Definitivamente não daria pra esconder tudo aquilo.
- Então somos duas vampiras parentes do conde Drácula – Respondeu ela, rindo com a situação e parando ao meu lado.
O pescoço de Asami, ou melhor, seu corpo inteiro era marcado por chupões, mordidinhas e suas costas estavam em frangalhos, toda arranhada.
Sorri amarelo enquanto ela me fitava arqueando uma das sobrancelhas.
Depois daquele um minuto de tensão, caímos na risada.
- Banho? – Perguntei após cessarmos as brincadeiras.
- Sim. Eu preciso ir para a fábrica hoje.
Liguei o som da sala colocando “I know you – Skylar Grey”.
Sami já me esperava deixando a porta do banheiro aberta. Escutei o barulho do chuveiro ao ligar. Um frio correu minha espinha... Como seria daqui pra frente? Será que eu fiz a coisa certa?
E se ela correr perigo por uma decisão impulsiva minha?
- Korra, você não vem? – Asami chamou, tirando-me da paranoia.
Procurei afastar meus pensamentos e segui para o banho. Seja o que eu tiver que enfrentar, a partir de hoje será com ela ao meu lado.
- Achei que você não vinha mais – Dizia ela, deixando a água quente cair em suas costas.
- Eu jamais perderia esse momento. – Respondi abraçando-a por trás.
O vapor da água quente tomava conta do banheiro. Nosso banho era embalado ao som de “Angels – The XX”.
- Sabe, é deprimente ver essa cena! – Escutei a voz de Miako na porta do banheiro.
Para o meu azar eu acabei deixando a porta do banheiro entreaberta. E para o meu alívio a cortina do box estava puxada pela metade, tampando Asami e deixando apenas minha bunda parcialmente visível. Tratei de puxar o restante da cortina rapidamente. Asami me olhava sem entender nada e também intrigada com aquela “desconhecida”.
- Mais que diabos você tá fazendo aqui!? – Perguntei visivelmente irritada.
- Você não atendeu seu telefone e todos os primeiros imediatos queriam entregar os relatórios diários – Respondeu ela, coçando a nuca – Como você não aparecia, eu os recolhi e vim trazer para você!
- Mas não precisava invadir o meu banheiro! – Respondi raivosa!
- Esqueceu que eu tenho as chaves, queridinha? – Retrucou Miako, fazendo minha cara ficar vermelha de raiva.
- Isso não te dá o direito de ser tão folgada! – Rebati enfurecida – Eu estou nua aqui!
- Como se eu nunca a tivesse visto nua outras vezes... – Respondeu Miako como se não fosse nada – Essa escultura moldada pelos deuses está muito bem gravada em minha mente – Continuou aquela sem noção apontando para a cabeça.
POV AUTORA.
Um sabonete na testa foi a resposta que Miako teve. Ela fugiu do banheiro antes que Korra arrancasse o vaso e jogasse nela.
Após alguns minutos Korra e Asami saíram enroladas em toalhas.
Miako abriu a boca para dizer algo, mas uma placa de metal acertou sua boca, tapando-a e jogando-a no sofá ao lado. Ela apenas escutou a porta do quarto batendo com força ao ser fechada.
POV ASAMI.
- Então você é o braço direito da Korra... – Disse após uma breve conversa com Miako na cozinha enquanto tomávamos café.
- Sim. Não me leve a mal, eu apenas tenho o humor meio ácido às vezes – Dizia ela devorando um bolinho. - Não ligue para mim rs.
- Sim. Somos apenas amigas – Dizia Korra de costas lavando algumas louças na pia – E essa maluca já está de saída.
- Quem disse isso? – Retrucou ela de boca cheia – Eu pretendo tirar um cochilo ainda.
- Eu preciso que confira o carreamento que está chegando da nação do fogo hoje – Respondeu Korra emanando uma aura assassina – E caso pense em cochilar aqui em casa, eu mesma te darei o cochilo eterno.
- He-he, acho melhor eu ir ver esse carregamento... – Esboçou Miako, engolindo seco – De repente eu acho que preciso mesmo trabalhar!
Aquela garota se retirou rapidamente, pegando seu casaco em cima do sofá e indo em direção à porta a passos largos.
Mas antes que ela conseguisse sair, Korra dobrou o metal, retirando a cópia da chave do apartamento do bolso de Miako.
- A partir de hoje bata na porta para entrar – Dizia Korra tomando um gole de café.
- Como desejar – Respondeu ela piscando com certa malicia no ar.
Antes que minha amada pudesse fazer algo, aquela maluca mostrou a língua e saiu correndo.
POV KORRA.
Dizer que minha vontade é matar aquela demônia é pouco perto da minha raiva. Procurei respirar e me acalmar. Afinal, nada estragaria meu reencontro com Asami.
- Desculpe por isso... – Disse para Asami que me encarava sentada.
- Tudo bem – Respondeu ela, levantando-se e me estendendo a mão – Eu não posso dizer que simpatizei com aquela garota, mas se você confia nela já me basta.
- Eu agradeço o voto de confiança – Respondi tomando seus lábios.
Pedi passagem iniciando um beijo apaixonado e ardente. Minhas mãos já passeavam por suas costas.
- Muita calma nessa hora – Disse ela entre os dentes enquanto correspondia o beijo – Eu realmente queria continuar, mas eu tenho que ir para a fábrica e eu também não vejo meus filhos a umas boas horas.
- Eu não tenho culpa. Depois eu mando alguns brinquedos como forma de desculpa rs – Respondi em meio ao beijo – É mais forte que eu, sabe...
Com um pouco de força de vontade conseguimos nos afastar. Asami pegou suas coisas e disse que dali iria direto para a fábrica, pois não daria tempo de passar em sua casa para se trocar. Mas por sorte (ou intenção) ela havia levado roupas extras para a ocasião.
- Você não tem ideia de como é difícil deixar você ir – Confessei, levando-a até a porta.
Descemos as escadas com certa dificuldade, pois parecíamos duas adolescentes.
- Diga-me, como resistir a você? – Perguntei, encostando-a na parede.
- É apenas o charme dos Satos rs – Sami respondeu ofegante.
Cumprimentamos o casal de velhinhos que cuidava da loja de utilidades no primeiro andar. Eles nos olharam com a cara meio estranha.
- Acho que eles não estão acostumados a ver duas garotas de mãos dadas rs – Dizia Asami sorrindo de lado.
- Acho que não – Respondi abraçando-a e beijando-lhe a testa.
Sami depositou um beijo em meu rosto e entrou em seu conversível. Ela abaixou o vidro do carro e encarou minha expressão de cachorro que caiu da mudança rs.
- Nos vemos em breve? – Perguntei.
- Amanhã à noite eu prometo que volto. – Respondeu ela, tranquilamente – Ah! Não se esqueça da festa no próximo sábado.
- Eu não faltaria por nada – Respondi segurando na porta do carro.
- Você dormirá comigo na mansão e eu tenho uma grande surpresa para você – Dizia Asami, enigmática, fazendo minha curiosidade aflorar.
Continua...
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