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História Trusting Him - Supostos namorados. - História escrita por wayvlogia - Spirit Fanfics e Histórias
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História Trusting Him - Supostos namorados.


Escrita por: wayvlogia

Notas do Autor


Oi cambada de rinocerontes espetaculares.
Vai ter coisa em inglês nesse capítulo, se vocês quiserem a tradução peçam nos coments.
Boa leitura.

Capítulo 5 - Supostos namorados.


Fanfic / Fanfiction Trusting Him - Supostos namorados.

P.O.V SHAWN

Já faz certo tempo que eu e Jordan trabalhamos juntos, minha mãe fez questão de que eu arrumasse um emprego aqui na gravadora para ela pois em nenhum lugar estava aceitando ela. Seus pais não enviavam muito dinheiro e eu estava precisando de uma ajudante que me entendesse.

Pronto.

Não deu outra e ela já estava trabalhando comigo, as vezes me ajudava nas composições junto de Don, trazia meu café, almoço e lanche da tarde sem nenhum problema. Nunca fiz questão que ela fizesse isso por mim, porém ela gosta de ajudar. Viramos muito amigos durante esse tempo, já estamos no final de setembro e o frio ameaça congelar nossas cabeças, mas hoje por incrível que pareça está vinte e seis graus, o que para nós é quente.

Encosto em minha cadeira e escorrego, olho o relógio do meu celular. Oito e quarenta e oito da tarde. Bufo e esfrego os olhos cansado, penso que ainda tenho que ter no máximo quatorze músicas para formar um álbum, até agora eu só tenho quatro prontas.

— Shawn? — A porta do estúdio é aberta e Jordan entra com o cabelo desgrenhado e eu a olho curioso — Nem pergunte.

— Não posso mesmo? — ela deixa um café na minha mão e senta na cadeira suspirando.

— Eu fui atacada. — arregalo os olhos e me ajeito na cadeira giratória.

— Por quem? Quem fez isso? — pergunto tão rápido que ela ri.

— Calma Shawn, foi um pombo. — não sei porque, mas me sinto mais aliviado.

— Um pombo? Achei que fosse um mendigo ou um ladrão. — tomo um gole do café.

— Na verdade eu estava na rua quando ele foi pousar em cima do carrinho de hot dog que tem logo ali na esquina, porém, ele errou a aterrissagem, tá escuro vai que ele não enchergou. — engasgo e começo a rir feito uma criança. — Para, isso não tem graça!

— Tem sim! — deixo o copo do Starbucks em cima da mesinha e limpo a baba do café que escorreu pelo canto da minha boca.

— Nem falo nada para você. — ela solta e com a situação solta um leve riso e suspira.

Don entra e observa Jordan depois me olha, abaixa a cabeça o que me faz não conseguir ver sua expressão, fecha a porta passando por mim enquanto começa a digitar algo no celular. Jordan e eu nos entreolhamos por uns segundos, ela arqueia a sombrancelha e eu reviro os olhos.

Sua pele era extremamente dourada, as vezes por reflexo da luz parecia brilhar, os olhos verdes penetrantes dela me faziam esquecer de tudo, deixar a minha alma sair do corpo, ela é uma ótima amiga mas...

— As vezes você me encara e eu fico com medo do que você está pensando. — ela deixa o café na mesinha e eu fico um pouco ruborizado. — Se você apenas boiou e perdeu nos pensamentos ou você está me olhando apontando meus erros mentalmente...

— Te poupo de terminar essa frase. Por favor né Jordan, concordemos aqui que defeito é o que você menos tem. — levanto por força do hábito e vou até o outro lado da sala e pego meu violão.

— Já compôs algo? — Donovan pergunta após guardar o celular no bolso.

— Tente adivinhar minha resposta. — Jordan suspira e prende os cabelos. Já decorei o porquê de ela sempre prender os cabelos, ela quer ficar concentrada.

Vou até o banquinho ao lado do piano e sento lá encostando na parede macia anti-som, começo a dedilhar as notas que vinham na minha cabeça e Don fica atento para caso alguma letra vier na sua cabeça para ele por no ritmo. Vejo por reflexo do olho Jordan levantar e vir até mim, ela senta no piano e põe seus dedos finos sobre as teclas. Durante esses três meses, eu nunca tinha visto ela tocar pois dizia ela que não sabia muito bem.

Então seus dedos afundam nas teclas suavemente, o que fez com que combinasse com meu acorde. Ela faz de novo, e de novo. Tudo o que ela toca combina, é como mágica.

Don, fixo em nós dois, põe a mão embaixo do queixo e o esfrega lentamente e nos vê aumentar a melodia, pego o ritmo que repetia no som do piano e vamos juntos.

I'm not enough for you and I'll never be, I told you that it would change but you didn't believe, You don't want to let me touch you anymore... — ela da uma pausa sem nos olhar, e eu paro de tocar meu violão.— You don't want my company anywhere, you say to me that I didn't give you anything, sorry baby boy, all these things were not my intention... — ela falha e estremece a voz. — But my moma always told me something and I remembered, Some people prefer to be loved than to love.

Todos ficaram em silêncio, já eu, fiquei pasmo pois ela dizia nunca ter composto, e na minha vida nunca tinha ouvido algo semelhante a isso, então provavelmente a letra era da autoria dela. Don começa a aplaudir e seu olhar ainda está pra baixo, mas logo lentamente ele se direciona ao meu, minha respiração falha por um momento.

— Meu Deus! Isso foi perfeito! Você compôs essa letra? — Don segura nos ombros de Jordan, a fazendo desviar o olhar. — Diz que sim.

— Tecnicamente sim, mas... — ele a interrompe com a mão.

— Não tem “mas”, isso foi adorável. — o celular dele apita e ele abre a tela, esboçando uma cara de preocupado. — Eu já volto, terminem isso, então mostramos para o produtor!

Ele saiu apressado já discando para ligar pra alguém e então nos deixa sozinhos, um sem olhar para o outro. Não sei porque, mas eu e ela nesse momento estávamos parecendo dois desconhecidos que foram deixados um na companhia do outro.

— Da onde surgiu isso? — tomo coragem de perguntar.

— Não sei explicar ao certo, eu sonhei apenas. — ela começa a apertar teclas do piano aleatórias.

— Você sonhou e compôs? Como combinou com a minha música? — levanto, deixo meu instrumento de lado e sento no mesmo banco que o dela a observando.

— Você começou a tocar a nota e eu logo lembrei da minha música, como combinava, decidi logo que estava na hora de mostrar uma das minhas composições. — ela ainda não teve coragem de me olhar.

Uma das? Você tem mais? — Encosto meus cotovelos nas teclas e agora eu a podia ver melhor, o som do piano soa desafinado e eu e ela soltamos uma careta engraçada.

— Sim, sim eu tenho. — seus olhos vagam para as minhas mãos cruzadas sobre minha barriga depois sobem para meu rosto. — Muitas outras letras... — Ela solta em um suspiro como se sua respiração falhasse.

— Você não quer me mostrar uma? — Pergunto virando a cabeça e tirando meus cotovelos do piano.

— É que, é meio difícil sabe... Não são tão boas. — reviro os olhos.

— Você acabou de tocar uma maravilhosa, as outras devem ser ainda mais lindas. — sento de frente para o grande instrumento e toco uma, duas, três notas. — Vamos, por favor.

— Tá bom... — ela solta um sorriso, e eu involuntariamente sorrio com o dela. — Apenas uma.

— Ok. — ela começa a tocar e eu acompanho depois de decorar as primeiras notas.

Where are you? When I'm close the sweet bad, between the beauty dead. Where are you? Now, I'm walking on the dark street, shaking hands sweaty and dirty Where are you boy? — ela para um tempo para respirar e me olha e continua a cantar. — I'm tired of caring about your happiness, hope see you sinking on your sadness, don't get me wrong, damn! But today you can see how strong I am. Where are you so? — seguro para não morder meus lábios. — Never cared for the things I did for you, you don't know, but I can kill the rest of you charms, I was so stupid trying to hold on to your hand, and now the game has reversed and you run into my arms.

Nós agora estávamos próximos, a distância de um palmo entre nossos rostos, eu sentia sua respiração quente tocar meu nariz, seus lábios estavam entre-abertos e brilhosos. Levo minhas mãos gentilmente até seu maxilar delicado e ela se inclina fechando os olhos. Eu sinto algo por ela, não posso negar isso, mas tenho medo que ela pense outra coisa de mim, que sou um aproveitador ou algo do tipo. Ela é tão linda, dócil, única, as vezes me falta mais palavras para admira-la. 

Ela é incrível.

— Eu tenho que te falar uma coisa Jordan... — solto em um sussurro.

— Então, eu falei com o produtor e... — foi tão rápido que ambos já estavam virados para frente encarando o nada, não sabia se Don tinha visto algo ou não. — Ah, estavam tocando mais músicas?

— É... sim. — Jordan levanta e pega sua bolsa no chão. — Eu preciso ir hoje mais cedo porque combinei de as dez... ham... fazer chamada de vídeo com minha mãe. — Ela põe a jaqueta e caminha até a porta.

— Você vai como? — vou atrás dela pegando minha jaqueta.

— De ônibus, talvez. — ela não me olha.

— Não, é perigoso, eu te levo. — Don olhava para nós estranhos.

— Não, tudo bem, sei me cuidar sozinha. — ela sai mas eu seguro seu braço.

— Não disse que você não sabe, só vamos juntos, eu moro do seu lado.

Ela vaga o olhar até Don que balança os ombros e a dispensa com a mão, minhas mãos ainda seguravam seus braços e então eu os solto.

— Beleza, vamos. — Ela vai na frente sem dizer absolutamente nada.

P.O.V JORDAN

Durante o trajeto eu não falava nada, apenas tentava não ter nenhum tipo de contato, tanto verbal, quanto físico, visual, nenhum. Estava um trânsito danado e eu estava me perguntando o porquê do destino continuar com essa palhaçada toda. As luzes da cidade iluminavam os céus que estavam nublados e cheio de nuvens, escondiam as estrelas.

— Você está muito quieta. — Esperávamos em um semáforo que parecia não piscar o verde. — Isso não é normal, você fala muito. — Sei que ele está tentando quebrar o gelo.

— É que eu estou cansada. — o sinal verde abre e ele começa a dar partida devagar.

— Vamos tirar o dia de folga amanhã? — Shawn me olha mas eu apenas desvio o olhar para minhas mãos. — Ir no ringue de patinação.

— Eu não sei não... — ele logo encosta o carro e eu levanto as mãos. — O que você tá fazendo?

— Foi por causa do quase beijo? — Ainda não tenho a iniciativa de olha-lo.

— Oi? Eu não sei do que voc... — ele pega seu polegar e vira meu rosto na direção da dele.

— Não se faça de boba. — sinto seu hálito fresco bater no meu rosto. — Vamos amanhã no ringue? Preciso conversar contigo.

— Porque? Sobre o que? — pergunto rápida e insegura.

— Sobre... Coisas. — ele deixa sua mão escorregar e por uma mecha de cabelo atrás de minha orelha.

Sobre coisas.

Que coisas?

O que ele quer dizer com isso?

— Que coisas? Seja específico. — prendo a respiração, eu quero enterrar minha cabeça em um buraco no chão.

— Você vai saber amanhã. — ele se distancia e eu tento me segurar para não puxa-lo de volta.

Damos partida novamente e eu me encolho em um canto, fechando os olhos e rapidamente adormecendo.

•••

— Jord? — Sinto alguém me chacoalhar. — Jordan?

— Hm? — abro os olhos e vejo Shawn me olhar profundamente.

— Chegamos em casa. — meus olhos vagam até o meu relógio de pulso e vejo que são dez e meia.

— Nossa, tinha muito trânsito? — tiro o cinto apressada e ele faz menção de eu ir com calma.

— Estava bem parado, porém chegamos bem. — ele me ajuda a sair do carro e vejo que esfriou. — Friozinho né?

— Sim... — ele me acompanha até a porta. — Quer entrar?

— Não, vai atrapalhar, você não ia ligar para sua mãe? — eu solto um riso parando na frente da porta.

— Meio que acho que minha mãe não consegue atender. — ele demora para entender e bate a mão na testa.

— Nossa desculpa. — ele morde os lábios. — Então aquilo foi mentira?

— Pode ter sido... — abro a porta. — Entra sim. — puxo o braço dele e ele não recusa. 

Preciso esquecer do quase beijo, aquilo foi apenas um momento de fraqueza de ambos.

Fecho a porta e caminho até a cozinha e ele vai logo atrás de mim, com as mãos nos bolsos ele observa os quadros que pendurei na parede a pouco tempo.

Entro na cozinha e vou direto para a geladeira, a abro e apenas vejo um suco e coisas como queijo e balas. Suspiro e fecho encostando na porta do objeto.

— Bem... Que tal uma pizza? — Sorrio e ele desvia o olhar de um quadro para mim.

— Eu pago então. — Desfaço o sorriso. — Vai negar nada.

— Vou sim, minha casa, minhas regras. — passo por ele e vou até a escada, a subo e sei que ele está a atrás.

— E? Eu sei que você tá se remoendo por dentro para saber o que eu tenho que te falar. — ele joga duro.

— Isso daí é chantagem pura. — entro no meu quarto e ligo para a pizzaria.

— É nada.

Faço o pedido, pepperoni e calabresa, sei que ele odeia tomate e então peço sem, desligo e espero. Sento na cama e começamos a jogar cartas, no caso, Uno, para matar o tempo.

— E então? — Shawn pergunta, e eu tiro os olhos das minhas cartas.

— O que? — Ele joga uma carta amarela.

— Vai deixar eu pagar? — jogo um quatro. — Ei!

— Você parece ancioso para dizer o que quer me falar. — ele compra as cartas tentando não sorrir.

— É nervosismo e ansiedade. — ele suspira. — Ainda não sei se devo ou não te falar.

— Só falar! Agora você que ta me deixando anciosa. — cruzo os braços e paro o jogo.

— É que são duas coisas distintas que eu tenho e devo falar para você. — ele junta as cartas.

— Então fala. — cutuco sua barriga e te arranco um sorriso.

— Eu falo um hoje e o outro amanhã pode ser? — ela faz que sim — E eu vou pagar a pizza. — ela revira os olhos e abana as mãos.

— Fala logo Mendes! — ela joga um travesseiro em mim.

— Ta bom! — ele se ajeita. — É que é assim... Surgiu uma “ vaga ” para os meus produtores patrocinarem alguém, e então eu acabei falando que tinha uma amiga que cantava e tocava muito bem, que compunha algumas letras e...

— Shawn não me diz que...

— Sim, eu falei de você para eles e os mesmos me falaram para marcarmos uma “ reunião ” porque eles confiam na minha palavra, só que como você disse, não sabe se quer seguir essa área... — eu o interrompo com um abraço apertado, praticamente me atirei em seus braços.

— Sim, sim, sim, sim, com certeza, absolutamente sim! — ele me envolve com seus braços musculosos e começa a rir.

— Sério? Mas você disse que não sabia ao certo se era isso. — desfaço nosso abraço e fico em pé, pulando.

— Eu sei, mas... Sabe quando você vê uma oportunidade e tem que aproveitar? — seguro os ombros dele. — Isso é destino, pelo menos pra mim. E se é uma oportunidade eu vou segura-la.

— Que ótimo! Depois de amanhã nós falamos com eles, marcamos a reunião e você vai ter que fazer uma apresentação com uma música sua, eu vou estar lá! — sorrio com cada uma das palavras que saia de sua boca, reprimo um grito e começo a pular.

— Muito obrigada Shawn! — agarro novamente seu pescoço e o derrubo na cama. — Seríssimo! Como eu posso te pagar, eu preciso te retribuir esse favor enorme!

— Olha, eu ia deixar para falar amanhã mas... — paro para encara-lo e nem percebo que estou por cima dele até ele segurar minha cintura, não tenho tempo para ruborizar. — Bem, como você sabe, outubro vou fazer a segunda parte do Illuminate world tour, que tal ir comigo? — arregalo os olhos e grito de felicidade.

— Meu Deus! Claro, eu vou te acompanhar, sim! Sim! — ele me abraça e levanta da cama.

— Vou levar Aaliyah dessa vez, pois faz tempo que ela me pede isso, então vai ter uma companhia a mais.

— Ah que bom, vai ter mulher lá!

Ouço o som da campainha.

Três toques na porta.

Meu olhar encontra o de Shawn.

Eu estou correndo.

Desço as escadas mais rápido que o Usain bolt nas olimpíadas e Shawn vai logo atrás de mim. Vejo pelo canto do olho que ele retira algo do bolso, a carteira.

Eu esqueci o dinheiro lá em cima.

Sua estúpida!

— Para, para, para. — paro na sua frente e ele me olha curioso. — Bem eu... Esqueci o dinheiro.

— Rá! Eu pago! — ele passa por mim e eu pulo em suas costas.

— Você não pode fazer isso! — tento tirar a carteira de sua mão.

— Porque? — ele vai desviando a carteira de minhas tentativas fracassadas de tirar aquilo de suas mãos. — Por favor Jordan, eu gosto de você, porque acha que eu tô pagando a pizza?

Ele gosta de mim.

Shawn gosta de mim.

Mas espera.

Porque ele gosta de mim?

— Você só pode estar se sacanagem, você gasta mais dinheiro comigo do que com você mesmo. — a campainha toca e eu grito: — Já vai caralho.

— Nossa que violência. — ele abre a porta e o cara da pizza leva um susto. — Oi.

— Você é o Shawn Mendes! Puta que pariu, o Shawn Mendes! — ele pula e tira o celular do bolso. — Podemos tirar uma foto?

— Claro! — Shawn não estranha, apenas sorri e pega o celular do cara que antes olha para mim.

— Espera, você não é a tal Jordan? A namorada dele? — asfixio com minha respiração.

— Não, não, quer dizer... — digo enrolada e Shawn fica vermelho — Não, somos apenas... Amigos.

— Tanto faz, as fotos que tiram de vocês por aí, ambos parecem um casal de namorados. — tento rebater mas ele continua. — Vamos tirar uma foto juntos, todos? Isso!

Shawn posiciona a camera e me puxa pra perto dele, forço um sorriso constrangedor e ele tira duas fotos e devolve o aparelho pro cara.

— Quanto deu? — Ele abre a carteira.

— Deu nada, é de graça. — o cara apenas entrega as pizzas em sua mão, junto das latinhas de Pepsi e sai correndo até o carro de entrega. — É cortesia!

— Não, mas...

— Eu conheci Shawn Mendes e a namorada dele! — ele começou a gritar e pisou no acelerador.

Ficamos um tempo parados na porta, olhando o entregador estranho descer a rua escura iluminada pelos postes, na maior velocidade possível. Nos entreolhamos e entramos em silêncio.

— No final ninguém pagou. — digo por fim e subimos as escadas novamente até meu quarto. — Eu não sou muito de navegar na internet, mas... Tem muitas fotos nossas juntas?

— Sim, pois é, das vezes em que saímos no parque, eu, você e Aaliyah, quando teve noite de autógrafos e eu te levei... — fico levemente corada mas disfarço me jogando na cama de cara nos travesseiros.

— Bosta. — digo e me levanto ficando de frente com ele, nem havia percebido que ele tinha sentado e aberto a caixa de pizza.

— Beleza suposta namorada, vamos comer isso daqui. — ele tira uma fatia de pepperoni e morde a ponta.

— Como está suposto namorado? Apetitoso? — pego a pizza contrária da dele.

— Maravilhosa suposta namorada. — rimos e passamos a noite na zoeira, rindo e comendo. Esquecendo dos problemas.


Notas Finais


Oi gente
Tudu baum?
Gostaram? Shippando Shordan?


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