Naamari Pov`s
Raya me chamou para ir no antigo templo da jóia, então estávamos indo para lá.
Passando pela ponte, eu lembrei do dia em que eu a conheci e consequentemente do golpe que eu dei nela. Naquela ponte o pai dela virou pedra por minha culpa.
Chegamos no templo, o templo que dá última vez eu a traí. Senti que ela estava nervosa, será que ela lembrava da mesma coisa que eu? Será que ela também me odiava? Por qual caralhos de motivo ela me levaria ali?
— Aqui foi a onde a nossa amizade acabou a 6 anos atrás. — Ela disse olhando para o local aonde a jóia ficava, mas agora estava vazio. — Não quero que esse lugar seja motivo de tristeza Naamari. — ela veio até mim e segurou minha mãos, seus olhos castanhos estavam reseosos, porém ela continuou — Sisu me trouxe aqui antes de irmos atrás de você buscar a jóia de presa, ela me contou a história dela e dos seus irmãos e me fez vê que só podíamos se kumandra de novo se eu confiasse. — ela sorriu e olhou nos meus olhos, aquilo me desistabelizou totalmente. — eu confio e perdoou você Naamari — depois dessa frase eu não consegui segurar, meus olhos já estavam marejados minhas mãos já suavam.
— eu não posso aceitar o seu perdão Raya, eu não o mereço. — digo soltando suas mãos, seus olhos me analizavam de atônicos, como se não acreditassem nas minhas palavras.
— a culpa não foi sua Naamari, estava apenas querendo ajudar seu povo. — vi dor nos castanhos dos seus olhos, como se ela tivesse com medo, mas medo de quê? — Por favor não se distancie novamente.
Senti as lágrimas nos meus olhos, eu não queria a deixar, doía muito pensar em partir dali... Finalmente descobri porque coração parecia tão aconchegante para mim... Raya era o meu Coração, ela que fazia eu me sentir bem, ela com sua bondade e coragem que me conquistaram.
— eu não quero me distanciar... — Raya sorri e corre em minha direção e me abraça. Enterrei meu rosto em seu pescoço, senti todo o peso dos meus pensamentos ficarem mais leves. Ela tinha esse efeito sobre mim, dês da primeira vez que eu a vi me senti a vontade, me senti leve, me senti livre. — Obrigado, dep la — ela desfez o abraço olhou nos meus olhos.
— se continuar me chamando de dep la, vou começar a desconfiar das suas intenções hein Naamari. — senti meu rosto esquentar com o comentário dela e ela se aproximou — não que eu ache isso uma má ideia. — ela estava muito perto, sua respiração se cruzava com a minha, nossos olhos não se desviavam
— Raya! — nós duas olhamos assustadas para Sisu e a dragão abre um sorrisão — Vocês iam se beijar? Meu deus! Eu sabia que tinha alguma coisa! — ok, eu não sabia aonde me enfiar. Mas, calma aí... a gente ia se beijar? — eu sempre soube que aquele ódio todo acumulado era vontade de se pegar — Sisu estava rindo animada e falando tanta coisa que eu não conseguia pensar nada. Na realidade eu ainda estou pensando no que teria acontecido se a Sisu não tivesse aparecido.
— não iríamos se beijar, Sisu! — finalmente Raya havia dito alguma coisa. — é que tinha um cisco na bochecha dela e eu ia tirar. — Caralhos que tipo de desculpa é essa? Ou realmente tem um cisco na minha bochecha?
— Raya meu anjo, eu sou um dragão! Não besta. Nem o bebê cairia nessa desculpa esfarrapada. — Raya corou e ali caiu minha fixa, ela ia me beijar.
— Você ia me beijar? — pergunto atônica e Raya me olha assustada e começa a gaguejar
— Quem ia beijar quem? — Chefe Benja surge do nada, fazendo meu coração acelerar pois Sisu abriu a boca, então rapidamente eu disse qualquer coisa
— A Sisu ia beijar a Raya! — Chefe Benja arregalou os olhos e olhou para Sisu que estava rindo.
— Fica calmo Benja. Quem ia se beijar era a Raya e a Naamari. — senti minha pressão ir embora depois daquela frase, caramba aonde eu fui me meter? Olhei para Raya e a mesma estava com o sorriso sem graça direcionado ao pai.
— Chefe Benja, eu não ia beijar sua filha. — na realidade ia sim, mas ele não precisa saber disso. — a Sisu que anda vendo coisas. — torço para ele acreditar, o mesmo apenas da de ombros e sorri.
— Uma pena, vocês formam um excelente casal.
— Pai! — Raya grita e o moreno faz sinal de rendição.
Depois do episódio do templo, pedi para Sisu me deixar novamente em presa. Chegando em casa, percebi um clima estranho. Todos estavam agindo estranho, mais lento e tinham um olhar vago. Bem não entendi nada, então fui para sala do trono entender o que estava acontecendo.
Assim que abri as portas arregalei os olhos para o que eu vi. Um homem moreno com um sorriso convencido estava sentado no trono, com minha mãe amarrada ao seu lado. Assim, que me viu minha mãe gritou, porém não consegui entender nada já que ela estava com um pano em sua boca.
— Naamari, quanto tempo não a vejo. — ele levanta do trono e vem em minha direção. O mesmo estava com vestes nobres e com um cajado de ouro com cabeça de dragão, que havia 2 pedras rubis no lugar dos olhos, rapidamente reconheci aquela arma e entendi o que havia acontecido com meu povo, eles estavam hipinotizados.
— Quem é você? E como conseguiu o cajado do dragão? — perguntei sacando minha espada e me colocando em posição de ataque.
— não reconhece seu próprio pai Naamari?
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