P.O.V Laura.
Voltei para casa e fiquei sentada no quintal com o envelope em mãos, decidi abrir de uma vez. Era uma carta!
-“Minha querida pequena, nunca pensei que um dia isso iria acontecer e nem me imaginaria numa situação como essa, Mas você sabe que eu estou indo embora e provavelmente não voltarei a Miami tão cedo, mas te dou a certeza que voltarei! Não teria coragem de partir sem lhe agradecer por ser a melhor amiga do mundo, por ser minha professora, olha só o que consegui por causa de você. Estou conseguindo escrever sem achar minha letra estranha, ou confundir as palavras, você viu em mim o que muitos não conseguiram ver e se não fosse por isso eu acho que continuaria a ser o cara popular idiota que sou. Eu queria dizer o que estava para dizer há um tempo atrás, eu queria que você soubesse que eu te amo muito e nunca senti isso por nenhuma garota em toda a minha vida, você foi a melhor coisa que me aconteceu em todos esses anos...
Até qualquer dia desses... A.R.M!”
Sorri com a carta e logo depois a dobrei novamente, então quer dizer que ele vai voltar, ele não vai ficar em New York para sempre, eu vou ter meu loiro de volta.
Voltei para casa e meu pai estava sentado no sofá.
-oi Laurinha!
-oi pai.
-como foi lá no aeroporto?
-ele foi embora.
-e como se sente?
-feliz. –respondi e me sentei ao seu lado no sofá
-feliz?
-em partes.
-simplifica!
-eu estou triste por ele ter ido, mas acabei ficando feliz porque ele disse que não ficaria em New York para sempre, ele só vai passar um tempo lá.
-então ele só vai passar as férias em New York?
-acho que sim.
-fico feliz!
-também. –disse sorrindo – Emy Dawson ainda está dormindo?
-e essa mulher acorda antes do meio dia desde quando?
-mas já se passaram do meio dia pai.
-sério?
-sim. Eu ainda fiquei andando pela rua depois de sair do aeroporto, o que aconteceu com vocês?
-eu e sua mãe não estamos tendo uma fase fácil.
-isso eu acho todos perceberam!
-mas isso eu posso afirmar que começou com a história dela estar insegura com nossa chegada em Miami, depois ela ouviu uma conversa minha com uma pessoa e agora ela cismou que eu estou devendo alguma coisa para alguém.
-essa história você já me contou, eu quero saber a história verdadeira dessa vez!
-história verdadeira?
-cadê aquele pai que vivia me dizendo que íamos sempre contar a verdade não importa o que aconteça?
-e eu vou te contar a verdade, mas não agora.
-quando?
-isso eu não sei.
-você nunca sabe né?
-Laura, por favor!
-ok.
Subi para o meu quarto e fiquei imaginando o que seria o que ele está me escondendo.
Foi quando bateram na porta do meu quarto!
-entra!
-Hello.
-pode entrar Dani! –disse dando um sorriso
-ele já foi?
-sim.
-falou com ele?
-fui até ao aeroporto.
-e...?
-e ele disse que me ama e me entregou uma carta dizendo que ele iria voltar!
-ele vai voltar?
-pelo o que ele disse na carta sim.
-que ótimo. Então seria a mesma coisa que a proposta do Rocky!
-é.
-estamos de férias, o que quer fazer?
-qualquer coisa.
-hum... Vamos andar para ver o que tem de bom!
Saímos de casa e andamos rua a fora com Jeanny.
P.O.V Austin.
Cheguei á minha casa em New York e fui para onde minha mãe disse que era o meu quarto!
Abri a porta e era a mesma cor do meu, cinza. Minha mãe apareceu na porta!
-vamos descer?
-não estou muito a fim.
-vamos. Eu só quero mostrar o lugar!
-quanto tempo nós vamos ficar aqui?
-vamos morar aqui. Você só vai passar metade das férias!
-o que? Hãm? Vocês disseram que seriam as férias inteiras.
-sim. Mas eu liguei para o seu irmão quando chegamos e ele me fez perceber que Miami é a sua casa, não podíamos tirar você de lá!
-vocês tem um sério problema de perceber as coisas só depois. –disse com os braços cruzados e minha mãe riu
-vamos de uma vez!
Desci e minha mãe me mostrou New York, alguns lugares que passávamos eram legais, outros nem tanto, alguns eram sem graça demais e por aí em diante. Mas eu fazia a mesma pergunta na minha cabeça: “onde o Jonas está?”
-mãe? Cadê o Jonas?
-seu pai. –disse ela de olho na estrada
-no papel! –respondi e ela sorriu
-ele chegou antes de nós e está na empresa organizando as coisas.
-a casa foi vendida?
-não. Só fechada, o Riker me pediu para deixá-la para você, assim como o seu avô deixou o chalé!
-como sabe do chalé?
-eu assinei o papel junto com o seu avô.
-ah. Achei que só eu sabia daquele lugar!
-não. E não se preocupa, o que tem naquele chalé, tem lá em casa!
-hãm?
-eu já estou sabendo da CIA.
-puts. Tem alguma coisa que você não sabe?
-como não queimar a comida, serve pra você? –eu ri de sua pergunta
-já é um começo. Agora sei que não posso deixar á senhora cozinhar!
Continuamos andando por vários lugares, até que voltamos para casa.
-onde estavam? –perguntou meu pai levantando do sofá
-eu estava mostrando o lugar para o Ross.
-eu fiquei preocupado, achei que não estivessem chegado ainda, tem muitos malucos aqui!
-em Miami tinha um também. –murmurei e levei uma cotovelada da minha mãe
-o que? –perguntou ele confuso
-eu estou cansado, a viajem foi longa, fui obrigado a tomar um sorvete todo estranho, conheci gente mal humorada, então vou dormir.
Subi para o meu quarto e deitei na cama.
P.O.V Laura.
Voltei para casa com Jeanny no colo e Daniella foi sair com Carlos, quando cheguei á porta ouvi vozes conhecidas. Abri a porta e não acreditei no que vi!
-DALLAS, ELLIOT! –gritei e deixei Jeanny no chão correndo para abraçar meus amigos
-AAAH! –Elliot gritou depois de longos minutos de abraço
-Laura que saudade, você não imagina como foi ficar com esse cara! –disse Dallas
-ai gente eu senti muita saudade. Até das broncas por escolhas de roupas do Elliot eu senti falta!
-amiga, por favor, me diz que você não usou a combinação laranja, azul e bege!
-não usei.
-ah ainda bem que você é uma pessoa boazinha. E minha obra prima está viva ainda e está brilhando, amei a saia roxa amiga!
-obrigada.
-está linda Laura!
-valeu Dallas. Querem conhecer Miami?
-eu quero conhecer á praia minha filha. –disse Elliot
-então esperem que vou colocar a pequena lá em cima!
-ok.
Subi para colocar a Jeanny no quarto junto com meu pai e depois desci.
-vamos?
-vamos.
Andamos até chegarmos á praia, Dallas e eu conversando enquanto Elliot estava com um pote de sorvete.
-Londres ficou chata depois de você ir embora. –disse Dallas
-é mesmo. Ficou um lixo, completamente sem graça amiga!
-cala a boca e come seu sorvete vai.
-chato!
-onde vão ficar?
-na sua casa. O quarto de hóspedes será o nosso! –disse Elliot
-vocês vão dividir o quarto?
-não. Credo, nunca! –respondeu Dallas com nojo – dividir quarto com viado é uma merda.
-dividir com um ogro é pior ainda. –retrucou Elliot virando os olhos e arrancando risadas de mim
-que seja.
-estou feliz que vieram morar comigo!
-também estamos.
Ficamos andando enquanto Elliot ficava falando o quanto as praias eram lindas, até que voltamos para casa e eu mostrei meu quarto para o Elliot.
-amiga divou no quarto!
-obrigada.
-mais que bofe escândalo é esse na foto amiga? –perguntou ele apontando para uma foto Austin ao lado da minha
-quem?
-esse loiro que está com um violão nas mãos.
-o nome dele é Austin, mas chama-o de Ross!
-me chama de Estados Unidos e me U.S.A gato!
Ri histericamente do comentário de Elliot e o que saiu foi meio que acidente.
-tira o olho que já é meu!
-EPAAAAAA! –gritou ele abanando as mãos - Como assim? Esse cachorro já está latindo no seu quintal?
-e eu no dele.
-cachorra.
-você que é. Nem conhece o menino!
-vou conhecer agora, onde ele mora?
-New York.
-não vou mais! –voltei a rir – ai amiga estou tão orgulhoso de você, você cresceu e agora está até me enfrentando.
-pois é. Convivência com novas pessoas!
-quem seria essas novas pessoas?
-Daniella, Carlos, Ellington e Ross!
-hum...
-tira o olho dos três meninos que já estão comprometidos.
-o loirinho não!
-ele não gosta de viados.
-como sabe senhora ciumenta?
-sabendo.
-pode deixar que o que é dos outros, eu não toco!
-ótimo.
-as meninas podem descer? –perguntou Dallas aparecendo na porta do meu quarto
-estamos indo. –respondi
Eu e Elliot descemos e ficamos vendo um filme qualquer que estava passando!
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