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História Um Alfa de Virgo - Epílogo - História escrita por Nessa11 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Um Alfa de Virgo - Epílogo


Escrita por: Nessa11

Notas do Autor


O último: Olá, habitantes do universo!

Se você chegou até aqui, você não está sozinho. As coisas boas e ruins passam. Vai ficar tudo bem, vai dar tudo certo. Eu torço por você!

Vamos até o fim, juntos!

Capítulo 20 - Epílogo


Os olhos de Jimin estavam atentos às cartas se embaralhando na estreita mesa. Jin o convenceu a ouvir várias tarólogas, astrólogas, entre outros místicos que povoavam a principal Feira Esotérica do país.

— O que significa? — O alfa se esforçou para entender.

— As coisas vão melhorar — Jin respondeu e o presidente bufou. — Em breve, grandes mudanças vão acontecer.

O alfa se levantou e seguiu por trás das tendas de ervas e chás medicinais.

— Não sei porque ainda te escuto.

— Porque sou seu chefe? — arriscou o beta com um sorriso brincalhão.

— Não mais.

O alfa se virou para lhe estender a mão. Jin o cumprimentou com um sorriso bem humorado.

— Sua saída da Star vai deixar as coisas malucas, sabia?

Jimin balançou a cabeça sorridente.

— Você já sabe se virar sozinho, eu fui um bom professor.

O beta revirou os olhos. Apesar do jeito excêntrico, Seokjin era um excelente empresário. Ele podia conquistar qualquer um com sua lábia e boa aparência.

Jimin não estava preocupado, pelo contrário, ele nunca esteve tão certo do que queria como agora.
Começar do zero. Uma nova empresa, sem o legado duvidoso do pai. Não seria difícil. Ele tinha muitos contatos e reputação inabalável.

O ex-presidente da Star foi até seu carro e dirigiu até o centro. Estacionou em frente a clínica bem a tempo de ver Jungkook sair do elevador.

O ômega acenou assim que o viu.

— Está tudo bem? — O alfa perguntou quando ele bateu a porta.

Jeon afirmou com um sorriso sem graça.

— Hoje foi difícil.

Lisa, sua psicóloga, diz que é normal. Jungkook se sente inseguro na maior parte do tempo, mas ele tem se sentido bem com mais frequência do antes.

O receio de encontrar o ex parou de atormentá-lo. Chris estava sob custódia no hospital penitenciário devido ao trauma na cabeça que o deixou inválido, ele não atormentaria mais ninguém nessa vida.

Quando os dias difíceis chegam, Jimin o abraça mais forte em silêncio. Ele não precisa dizer muito, apenas fica ao seu lado, o apoia. Isso é bom.

— Teve notícias do Yoongi?

Jimin foi breve em explicar como o irmão tem passado nos últimos meses. O pianista tem participado de vários programas de TV, apoiando causas que buscam encontrar pais que abandonaram os filhos. Ele vendeu mais álbuns, tem cuidado dos trigêmeos com Jay. Não processou seu pai, não foi preciso, outros muitos meio irmãos de Jimin procuraram a mídia. A reputação do senhor Park foi completamente abalada pelo escândalo.

— Sua fortuna não vai ficar comprometida depois das indenizações que seu pai vai pagar?

— Uma parte da herança talvez. Mas, meu atual patrimônio não tem nenhuma relação com ele. Minha mãe era uma mulher de muitas posses, não há com o que se preocupar — explicou o alfa.

— Que bom — Jungkook disse com um meio sorriso. — Seria uma pena deixar você por estar ficando pobre.

Jimin quase gargalhou entre os resmungos e protestos.

— Minha conta bancária é o principal motivo para você me querer. Como pude esquecer?

— Pois, fique sempre alerta — Jeon provocou — Minha experiência com homens pobres não foi das melhores.

Jimin revirou os olhos.

— Me lembre de não investir esse ano.

— Sim, vamos fazer o possível para evitar que seu bi vire um mi. Isso seria péssimo.

— Eu posso vender um carro.

— Já está falando de vender patrimônio? Talvez eu deva fazer uma conta em um daqueles aplicativos de encontros antes que seja tarde.

— Sem dúvidas, só por prevenção.

— Sem dinheiro, a única coisa que pode me prender é o tamanho do seu pênis.

O alfa freou no meio da estrada deserta. Jungkook olhou em volta sem entender.

— É aqui que você quer ganhar um boquete? Bem inusitado.

— Sabe que há rondas da guarda nesse horário?

— Você pesquisou?

Jimin pigarrou com as maçãs do rosto vermelhas.

— Podemos atrasar um pouco, um pequeno desvio antes do jantar.

— Atrevido.

— Estou falando sério, secretário Jeon — ele respirou fundo o perfume do ômega.

— Se preserva, presidente — Jungkook disse mordendo o lábio.

Jimin continuou a dirigir a contragosto, chegando à mansão da família Jung, Hoseok e Taehyung já os aguardavam.

— Atrasados — falou o ex-secretário sem encarar o alfa — seu tio é um pé no saco.

Pé nu sacu — repetiu a criança alegre no colo do ômega.

O pequeno Baek tinha os cabelos pretos de Hoseok, afinal não existia ninguém capaz de lembrar qual era a cor natural dos cabelos de Taehyung.

— Não fale bobagem na frente da criança, seu bobão.

O pequeno repetiu algo semelhante a babau, enquanto puxava uma mecha de cabelo azul do pai.

— Antes que os dois se matem — disse o Jung da cozinha — alguém me ajuda a colocar os pratos na mesa.

Jimin se afastou da sala indo socorrer Hoseok com os preparativos do jantar.

— Depois do casamento, não passou pela sua cabeça ter filhos?

Jungkook olhou surpreso para o mais velho.

— Não falamos sobre isso ainda — o Kim maneou a cabeça. — Eu nunca me imaginei sendo… pai.

— Não precisa, sabe disso? — Taehyung sorriu. — Não é sobre ter filhos ou ter uma marca, é sobre família, do tipo que ama de verdade e você já faz parte de uma.

A marca. Jeon esqueceu completamente que Taehyung se deixou marcar. Ele e Hoseok estavam conectados por um laço maior que o casamento.

— Não te assusta? — Jungkook perguntou antes que perdesse a coragem. — Saber que está ligado a alguém pelo resto da vida?

— Não quando esse alguém é Jung Hoseok — Taehyung deixou um sorriso bobo escapar encarando o bebê que era uma versão sua em miniatura.

Jungkook o entendia bem.

— Não precisa ser complicado — Jeon o escutou sem responder.

O barulho na cozinha os atraiu até o outro cômodo onde os alfas discutiam sobre o ponto do macarrão.
Quando a refeição acabou, eles se despediram dos amigos e foram para casa.

Jungkook não conseguia evitar de ficar pensativo. Será que Jimin pensava em ter filhos como todos os seus amigos? Marcá-lo? E se ele pedisse, Jeon deixaria?

Muitas vezes, grandes decisões são assustadoras.

— Está distante desde que chegamos — o alfa observou.

— Jimin — suas mãos estavam suando.

— Aconteceu alguma coisa?

— Eu queria tomar um pouco de ar.

— Tem algum lugar em mente?

Jungkook negou com a cabeça.

— Tudo bem — o alfa tirou um celular do bolso e digitou algo — vamos.

Jeon piscou confuso, mas aceitou. Jimin apenas o instruiu a pegar o passaporte e em poucas horas eles estavam em um saguão no aeroporto.

Jungkook não conseguia acreditar no que estavam fazendo e apenas seguia o alfa.

Enquanto o dia amanhecia, eles embarcaram. Por sorte, Jimin tinha o sono pesado. Ele não superou seu medo de voar e segurou a mão do ômega até chegar ao destino.

Jungkook quase esqueceu que há algumas horas estava no meio de uma crise. Eles compraram roupas e jóias no caminho. Experimentaram comidas típicas até o grande momento.

— Você enlouqueceu? — Jungkook gargalhou com a dança feliz que o alfa fazia no meio da noite.

— É incrível.

— É a Disneyland! Quando eu disse tomar um ar, não era exatamente em Tokyo.

— O ar daqui é mais divertido.

— Jimin — ele parou com as bochechas doendo.

— O quê?

Era isso. Não precisa ser complicado. Jimin não precisava atravessar o oceano para agradá-lo, mas Jungkook sabia que ele faria se fosse necessário. Ele se aproximou para sussurrar.

— Da próxima vez que viemos aqui, vamos trazer nossos filhos.

Ele sorriu satisfeito ao ver os pelos na nuca do alfa arrepiados. Jimin desviou o olhar e engoliu em seco.

— Precisamos fazê-los primeiro.

Jeon deu de ombros.

— Tudo bem, vamos praticar.

Jungkook não podia prever o que estava por vir. Mas, era certo que Jimin sempre seria um empresário bem-sucedido.

Naquele ano, Jeon voltou para universidade, ele escolheu mudar de área e estudar para ajudar pessoas que enfrentam os mesmos traumas pelos quais ele passou.

Depois da formatura, Jimin o levou para comemorar. Era uma tarde quente de verão. Jungkook não lembra o que veio primeiro, o raiar do sol no outro dia ou a marca em seu pescoço.

No ano seguinte, Jimin também se tornaria um bom pai. Jeon o achava exagerado e protetor. O alfa vendeu alguns carros por não caber três cadeirinhas para os bebês.

Jungkook acha que as crianças deveriam conhecer o avô, Jimin diz que eles terão muito o que ler em blogs sensacionalistas na internet quando chegar a hora certa.

Eles ainda implicam um com o outro durante as viagens. Na maior parte do tempo, Jimin insiste que as crianças são parecidas demais com Jungkook, apesar de todos terem olhos pequenos, bochechas rosadas e lábios gorduchos.

Pouco importa.

Eles sobreviveram a duas horas de palestra de Seokjin sobre significado dos nomes de bebês e numerologia no meio do cartório.

Nada era perfeito, mas eles eram a única família um do outro e estariam sempre juntos, nenhum evento cósmico poderia mudar o destino. Estava escrito nas estrelas, na posição dos planetas quando eles nasceram. Jungkook sempre seria seu primeiro e único ômega e Jimin seu alfa, um alfa de virgo.



FIM…



Notas Finais


Caso do acaso, bem marcado em cartas de tarô, oh-oh.
😂

Eu vou chorar. É meu último dia de férias. É minha décima fanfic publicada. 2023 foi um ano de mudanças e espero que em 2024 tudo continue mudando para melhor.

Eu quero estar aqui mais vezes. Eu quero escrever para sempre. Enquanto uma pessoa estiver lendo isso, eu sempre vou ser uma escritora.

Se cuidem! Love Yourself ❤

A gente vai se ver no futuro, pode ser aqui ou em outros lugares. Sejam luz, brilhem por vocês. Não deixem ninguém dizer o que vocês deveriam ser. Não vivam tentando agradar os outros.

Sejam felizes, a gente não precisa ser grande, basta ser você. Continuem vivos!

Amo vocês ♥


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