handporn.net
História Um amor de morrer (ObiDei) - Um amor de morrer - História escrita por Nina_waka - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Um amor de morrer (ObiDei) >
  3. Um amor de morrer

História Um amor de morrer (ObiDei) - Um amor de morrer


Escrita por: Nina_waka

Notas do Autor


Aiii gente, to tao ansiosa por esse capítulooo 😍😍😍

Espero muito que vces gostem!!!!
Boa leitura

Capítulo 12 - Um amor de morrer


Fanfic / Fanfiction Um amor de morrer (ObiDei) - Um amor de morrer

 

 

 

 

OBITO POV

 

 

 

 

Naquela dia virei a madrugada inteira e boa parte da manha procurando algo sobre esse tal de Sasori, porem as informações eram tão vagas que de nada serviam.

- É tudo inútil.. – Suspirei levando as mãos a cabeça. Não conseguia deixar de preocupar-me com Deidara e se estivesse ferido ou algo pior?

Não havia também nenhum sinal de que aqueles dois esquisitões iriam voltar com alguma informação,  então resolvi procurar sobre Sasori mais uma vez e algo chamou a minha atenção. Apareceu algo sobre um Tal de Sasori no Danna o primeiro mestre ventríloquo da historia, lá da época das caças as bruxas. Onde tudo era considerado feitiçaria. Um garoto foi acusado de matar varias pessoas e as transforma-las em bonecos.

Minha nossa, será que um lunático desse poderia estar mantendo Deidara de refém? Aquilo explicaria tudo e até mesmo sua habilidade em ter manipulado Kakashi.

Bocejei e senti o sono pesando, havia dias que não dormia e agora com essa marca de Hidan, sentia-me um pouco seguro para tentar descansa e por as ideias no lugar. Precisava achar um jeito de obter qualquer pista sobre meu loiro e não sentir a sua energia por perto, só tornava o desespero maior.

Aquele foi o dia em que quase entrei em coma, havias semanas que não conseguia uma paz dessa, porem, fui acordado na base de um empurrão e abrindo os olhos deparei com aquele ser macabro , todo negro com uma espécie de pintura em forma de esqueleto por todo seu corpo.

- ACORDA, ESTORVO!! – gritou empurrando-me e só gritei pelo susto.

- Nossa, espero que esse selo de proteção proteja contra ataque do coração!! – Resmunguei irritado por aquele jeito mal educado. Como Deidara o aguentava? – Conseguiu algo? – perguntei animado, com toda certeza teria alguma novidade.

_ Não.  Responde seco, jogando-se do outro lado da cama. – Não conseguimos nada porque Sasori também sumiu... Sem deixar qualquer rastro, igual a Deidara. – o albino encarou-me frustrado pelo seu fracasso. Sabia que no fundo havia uma preocupação gigantesca pelo amigo o corroendo.

- Escuta.. – pensei em uma forma de formular a pergunta sem parecer que havia ciúmes. – Deidara e Sasori.. bem, existe uma chance de estarem juntos ou algo assim... – mal conseguia encara-lo. Só de imaginar que o meu doce Deidara poderia estar com outro homem e fazia algo dentro de mim borbulhar de ódio.

- Deidara nunca ficaria com outro homem enquanto você está vivo, é algo impensável! – quase gritou no final de tão absurdo que seria a ideia. – Quando vocês se encontram é para sempre sabe, estorvo... Acho que está na hora de você saber realmente a historia do amor de vocês

A cada detalhe não conseguia deixar de arregalar ainda mais a boca. Ficava ouvindo sem me dar conta de tudo que já passei em outras vidas, ainda mais ao lado de Deidara.

Hidan contou-me a historia de uma quadrilha muito perigosa intitulada Akatsuki, onde em um grande assalto foi praticamente toda eliminada, restando apenas dois integrantes que se amavam desde o primeiro encontro. Na hora da fuga, os dois trocaram tiros com a policia e Deidara que era para estar vigiando a uma das janelas, havia se distraído e não visto o policial que mirava justamente em mim.

Segundo o prateado, Deidara quando humano sempre foi muito ganancioso e entusiasmado por arte e foi quando tentava enfiar uma escultura raríssima dentro da sacola de dinheiro, que o policial acertou um tiro certeiro bem no meio da minha cabeça.

Sentindo-se completamente culpado pela minha morte e não se conformando em não ter conseguido protege o grande amor da sua vida, Deidara fez um pacto trocando a sua alma e seus serviços para o deus da morte , até consegui me salvar e conseguirmos viver uma vida juntos.

O único porem é que nunca deu certo e assim que morro em qualquer vida, zeramos e começamos outra. O loiro nunca se lembra de nada também pois faz parte do seu carma.

- Sabe no começo até que era engraçado -  Hidan encarou-me. – contudo, depois até eu fui ficando com pena de vocês dois. Além do mais, é cruel demais ver Deidara chorando pela sua morte toda vez. – Seus olhos foram tomados por uma tristeza gigantesca e só conseguia imaginar o quanto meu amor já havia sofrido. – Sasori sempre se aproveitou disso. A cada vida ele achava um meio de encantar Deidara e se apaixonarem, até você aparecer e roubá-lo, porque vocês dois são alma gêmeas perfeitas.

Depois de saber de tudo aquilo, confesso que pela primeira vez em ano, dei-me conta de que tudo o que sentia era lógico. Tudo era explicado e no final de tudo, fiquei feliz porque mesmo me afastando de todos sempre soube que o que sentia por aquele ser estranho era amor.

Sem falar que ao confirmar tudo isso na historia de Hidan só me fez ter mais motivações para vasculhar o mundo todo atrás de Deidara.

Levantei e colocando a jaqueta assisti o albino me olhar confuso.

- Vou vasculhar  cada canto dessa cidade e do mundo atrás dele.. – pausei. – Você disse que eu sempre estou destinado a morrer e não ao contrario.. então tem algo errado dessa vez.

- Sim, com certeza algo mudou dessa vez.. Mas não é motivo para você agir sem cautela. Eu e Kakuzu fazemos as buscas.

- Nem pensar Hidan. Se não conseguir encontrar Deidara não quero mais viver essa vida. – depois de falar isso sai do quarto o ouvindo me xingar de tudo quanto é nome.

 

 

‘            Algumas semanas depois ...

 

 

 

DEIDARA POV

 

Não aguentava mais esperar...

Deitado de bruços na cama sentia sua língua passando pela minha entrada, bem devagar, com se fosse para torturar-me. Eu gemia bem baixinho ,enquanto mordia meu próprio lábio. Tudo para tentar não demonstrar o quanto o queria dentro de mim. Dessa vez, eu não daria o braço a torcer. Hum.

Contudo, tudo ficou ainda mais difícil quando senti um de seus dedos me penetrando e causando um arrepio em mim.

Mordi o travesseiro, tentando contem os gemidos que teimavam em ficarem mais altos.

- Vamos meu amor.. – falou manhoso. Seu hálito quente chocou-se contra uma das minhas nádegas e logo após senti uma mordida provocante. – é só admitir. – logo a mordida virou um chupão e sabia que aquela seria mais uma das varias marcas que Orochimaru deixava em meu corpo.

Consegui apenas dar uma risadinha convencida, pois quando iria desafia-lo, senti uma palmada estralar na nádega direita e seu dedo começou a fazer um movimento de vai e vem mais rápido.

Eu já suava e contorcia-me de prazer e sem mais conseguir aguentar de vontade, iniciei as suplicas.

Seu corpo deitou sobre o meu e sentia seu membro tão duro sendo esfregado contra a minha entrada.

Orochimaru iniciou uma serie de lambidas e mordidas no me ombro e foi subindo até a minha orelha. Uma de suas mãos foi para a minha garganta a segurando e quando senti a sua ereção invadir-me de uma forma tão brusca, gemi alto e tentei conter as poucas lagrimas que marejaram meu olhos.

Mal tive tempo para acostumar-me com ele dentro de mim, pois as estocadas começaram tão fortes e intensas que mordia o travesseiro para abafas meus gritos.

Gritos de prazer que Orochimaru sabia causar em mim todos os dias. Eu gemia, gritava e revirava os olhos a medida que o sentia me penetrando tão fundo, não demorando muito para alcançar  um pontinho  glorioso e surrá-lo até não aguentar mais e espasmos iniciarem em mim.

- Admita que é disso que você gosta... – sua voz cada vez mais manhosa e sedutora indicava que o orgasmo estava vindo também.

- Só se vo.. você ir mais forte.. hum.. – gemia , mal sentindo minhas pernas, mas mesmo assim não queria que parasse.

O provoquei ainda mais rebolando enquanto suas estocadas passavam a ficarem mais violentas.

Dessa vez com certeza quebraríamos a cama!

- E.. eu preciso tanto de voc.. você meu amor.. -  Tentei admitir, mas uma segunda onda de espasmos atingiu-me e senti meu próprio gozo sujando minha barriga e o lençol da cama.

Orochimaru tentou aguentar mais, porem, logo sucumbiu ao orgasmos e senti  seu gozo enchendo-me.

Tentávamos respirar e mesmo ofegantes o escutei sussurrar um “ Eu te amo”, que logo foi retribuído.

Nos encaramos por alguns instantes e quando o senti acariciando minha bochecha, um sorriso doce apareceu nos seus lábios.

- Sabe, - começou. – são por momentos como esse, que tudo valeu a pena.. -  murmurou e selou um beijinho na minha testa.

- Seu bobo! – dei risada. – Vai começar a balbuciar coisas sem sentidos, hum?

- Não existe sentido maior do que te amar, Deidara.. Com o passar dos anos, comecei a ficar obcecado por você.

- Claro meu amor, é por isso que estamos casados a dois anos já. Hum. – Foi a minha vez de acariciar seus longos fios negros.

- Com toda certeza, a dois anos já. – Seu tom ficou irônico e só revirei os olhos o beijando, sem entender o porque da ironia.

 

 

 

OBITO POV

 

 

 

Sem qualquer noticia ou pista sobre o paradeiro de Deidara e Sasori a quase um mês, não havia como pensar coisas boas a respeito dessa historia.

E depois de tanto pesar, não havia motivo para viver.. Não sem o amor da minha vida.

Tentei conversar com Hidan e implorei para que me levasse embora desse mundo. Entretanto, como o mal educado que era, mandou-me tomar no cú e não pérder a cabeça, mas isso era impossível. Não conseguia pensar positivo e ficar a tanto tempo sem sentir a presença de Deidara tirou qualquer felicidade que havia em mim.

Nos ultimos dois dias, sem o albino saber andei pesquisando varias formas de me matar e sabendo que condenaria minha alma para sempre, estava decidido a fazer isso.

’ Não quero viver em um mundo onde não estamos juntos!’’ Pensei.

- Obito, mantenha a calma.. – Kakuzu estendia as mãos enquanto tentava falar de forma serena. – Você não entende... Deidara e você são ligados , um atrai o outro sempre.. Espere.

- Estou a um mês esperando e não temos nada.. nem o sinto mais.. Do que adianta essa vida as coisas estarem diferentes, se não acabamos juntos.?– Choraminguei no final.- Eu sempre morro não é mesmo? Então só vou adiantar o processo.

Kakuzu começou a vir em minha direção,  contudo peguei a chave da moto e sai correndo pela porta.

Eu mesmo vou acabar com tudo dessa vez...

Montei na moto e dirigi sem rumo, apenas peguei a pista e corri. Sem destino nenhum. Tudo que queria era afastar-me e esquecer de tudo, já que não teria Deidara comigo, não queria nem mais ter a minha vida.

Dirigi por horas e horas.

Quando ao longe avistei o mar. Nunca soube nadar , então acho que havia escolhido sem querer o melhor modo de deixar esse mundo.

O por do Sol era rosado encantou-me.

Desci da moto, arranquei o sapato e senti a areia por entre meus dedos. Estava quente e devagar fui chegando perto do mar.

Começava a sentir a areia gelada e úmida debaixo das solas e a cada onda que quebrava chegava até meus dedos.

Um filme passou pela minha cabeça,  desde que era pequeno , o acidente e desde então o amor da minha vida.

De que adiantava saber de tudo, saber desses seres e das minhas vidas passadas se a parte principal já não estava do meu lado?

Senti as lagrimas escorrendo.. nunca mais o veria, nunca mais o sentiria e tudo que estava era a imagem do meu anjo chorando pela minha traição...

- Sinto muito ter lhe causado tanta dor.. – sussurrei para mim mesmo.

Preparava-me para correr em direção a água , quando um cão gigantesco surgiu correndo pela areia e pulou em cima de mim.

Caímos logo no raso e o cachorro parecia que iria engolir-me de tanto que lambia a minha cara.

- Calma cachorrinho!! – pedia tentando afastar as suas lambidas do rosto enquanto gargalhava sem parar.

- Meu Deus, Akamaru sai de cima desse homem!!!! – uma voz masculina surgiu e arregalei os olhos.

Não poderia ser....”

- Vem Akamaru, não me faça passar vergonha.. hum. – Levantei correndo  e fiquei paralisado.

Era Deidara o dono daquele São-Bernardo gigantesco. No entanto havia algo diferente nele.

Seus olhos azuis fixaram em mim e sua aparência era tao jovem e tão humano que mal acreditava .. só poderia ser um sonho tudo isso.

O encarei boquiaberto,  apenas admirando sua beleza.

Os cabelos um pouco mais curtos que quando era shinigami e as roupas tão modernas, faziam-me pensar por onde estava nessas semanas que se passaram.

O observei usando um óculos de sol com a lente alaranjada, uma espécie de cropped verde e uma bermuda escura.

Era perfeito!

O rabo de cavalo no alto da cabeça balançava com a brisa que passava por nós.

Estava travado em sua imagem, nem queria piscar com medo de que ele sumisse.

- Desculpa, moço.. o Akamaru é impossível tem horas. Hum. – Sorriu sem jeito e não consegui nem responder.

Moço? Que brincadeira é essa?”

- Deidara? – o chamei ainda confuso. Não havia como ter alguém tão idêntico quanto ele, no entanto, não havia como não se lembrar de mim.

Assentiu com a cabeça, confirmando seu nome e sem aguentar-me, corri e o abracei com força.

Não podia acreditar que realmente era ele, que estava bem.. á salvo!!

O abraçava cada vez mais forte e agora lagrimas saiam dos meu olhos, porem eram de felicidades. Comecei aa beijar o topo da sua cabeça,  enquanto o apertava em meus braços.

Contudo, tudo foi por agua a baixo quando o sentir empurrar-me e a meio ao meu aperto o garoto balbuciava alguma coisa.

O soltei para tentar escutar e seu olhar era de indignação.

- olha não sei como você sabe meu nome, entretanto, acredito que está me confundindo. Nem sei quem você é. Hum. – Emburrado cruzou os braços e fazendo um biquinho olhou-me indignado. E antes que falasse algo a mais o puxei de volta para um abraço.

- PARE DE FAZER CENA, MEU AMOOR!!! SEI QUE PRECISAMOS FALAR SOBRE O QUE HOUVE COM KAKASHI, MAS GARANTO..

- GARANTE NADA, VOCÊ É LOUCO.. NEM TE CONHEÇO E MUITO MENOS ESSE TAL DE KAKASHI..- e quando o vi puxando a coleira do cachorro e tentando sair dali, desesperei-me. Não poderia perder ele novamente, então desesperado seguro seu pulso.

Seus olhos se estreitaram e pela primeira vez o vi encarando-me com medo. Tentei puxar de volta para meus braços,  entretanto por reflexo, levei um tapa no rosto e o soltei.

- O que você  tem? – perguntei  com a voz triste, estava chocado depois daquele tapa.

- Vou começar  a gritar se não  me soltar.. hum – puxava o braço com força,  enquanto ainda o segurava.

Não havia como descrever o aperto que sentia em meu peito. Seu olhar condenava-me e o medo e falta de reconhecer-me era cruel demais.

- Estou avisando, vou gritar, moço!! – os olhos azuis terminavam de concretizar sua ameaça e antes mesmo que eu pudesse ter qualquer reação,  o garoto  loiro iniciou os berros. – SOCOOOORROOOOO!! SOCORROOOOOO!! TARAAADOOO!!! TARADOOOOOO!!!!!

Deidara gritava e se remexia sem parar e logo começamos a atrair a atenção das pessoas que caminhavam pela areia da praia.

- TARAAAAAAADOOO!!! – A medida em que o via gritando, gritava também para ele parar com o escândalo, até que avistei um grupo com algumas pessoas curiosas se aproximando e o soltei.

O garoto pegou o cachorro e saiu correndo pela areia da praia, olhou uma ou duas vezes para trás apenas para ver se o seguia. Permaneci imóvel,  afinal, ainda estava chocado por toda essa situação e seu olhos não saia da minha mente..

Como ele pode se esquecer de tudo.. como pode se esquecer, de nós ?”

Apesar de todas essas incógnitas na cabeça, não poderia perde-lo outra vez. A verdade é que não aguentaria mais ficar longe dele.

Ainda o enxergando correndo pela areia, subi o mais rápido possível em minha moto e o segui pela rua, tomando o máximo de cuidado para não ser descoberto.

Uns metros a frente o loiro desacelerou, ficava na sua cola até por cerca de uns vinte minutos a mais.

Foi quando avistei um carro escuro e bem luxuoso estacionado perto da orla da praia. Deidara rapidamente seguiu em direção a ele e abrindo a porta de trás entrou com o cachorro.

Naquele momento, senti todo o meu corpo queimando de ódio,  pois não pude deixar de notar como Deidara encarou a pessoa que encontrava-se ao seu lado. Era tanto amor em seus olhos, que queria sair correndo e descobrir imediatamente quem era o ser que o acompanhava, entretanto, o vidro escuro impedia-me ate de ver sua aparência.

Não importa, Hidan disse que pertencemos um ao outro então não existe a possibilidade de eu ser trocado,  não é mesmo? “

Pensei desesperado, só de imaginar que Deidara agora, inexplicavelmente amava e vivia com outro. Mal me reconhecia!

 

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...