História Um amor em meio às trevas (Saphael) - Eu te amo!

Todos se foram e restaram apenas Alec e Magnus no apartamento do feiticeiro, com todo aquele clima de tensão e o fato de que era inevitável o início de uma guerra, parecia cada vez mais necessário estar perto daqueles que amavam, aproveitar o hoje por não saber se o amanhã realmente viria.
- Alexander - Magnus começou - Fico feliz que tenha decidido me fazer companhia, sua presença aqui sempre enche o ambiente de alegria.
Alec sorriu e se aproximou dele, parando a alguns metros.
- Ultimamente venho tanto aqui que você já deveria ter enjoado de mim, Magnus.
- Enjoado? Eu admito que tenho um gosto um pouco excêntrico, não consigo nem repetir a mesma roupa mesmo sabendo que já usei determinada peça há décadas, mas eu nunca vou enjoar de você, Alec. Meu Alec.
Magnus se aproximou e acariciou a bochecha esquerda de seu arqueiro, fazendo-o fechar os olhos e provocando alguns calafrios pelo corpo de seu amado.
- Quando eu vou parar de reagir assim ao seu toque? - ele brincou.
- Eu não sei, talvez quando eu parar de me perder nos seus olhos toda vez que olho para o seu rosto, mas não sei se algum dia isso vai acontecer, nem sei se quero que aconteça.
- Quer dizer que você só gosta dos meus olhos? - seu olhar era malicioso.
Magnus começou a desabotoar a camisa dele e completou:
- Os olhos são a parte mais interessante do que se pode ver com toda essa roupa, mas gosto do seu corpo por completo, com certeza há outras partes tão interessantes quanto.
À essa altura a camisa de Alec já estava no chão próxima ao sofá, e Magnus o puxou pelo cinto, colando seus corpos e beijando seu arqueiro apaixonadamente.
Alec sorriu entre os beijos e deu uma mordida no lábio inferior do outro, depois traçou um caminho de beijos até a orelha dele, mordeu carinhosamente aquela parte e desceu até seu pescoço, dando leves chupadas.
Magnus gemia baixinho, suas mãos estavam nas costas do seu amado e ele o apertava com força, cravando suas unhas naquele corpo enquanto o outro o levava às alturas.
Alec então tirou a calça do outro e em seguida a sua própria. Magnus livrou-se da camisa e em pouco tempo estavam apenas com roupas íntimas, então ele jogou Alec no sofá e começou a percorrer o corpo dele com mordidas e beijos desde o pescoço até sua virilha. 
Em seguida, sentou-se em cima do moreno, suas pernas o prendendo, e começou a dar leves mordidas e chupadas no peito dele enquanto rebolava encostando-se em seu pênis duro.
Alec arfava e se contorcia, inclinando-se pra frente e entregando-se totalmente aos "cuidados" de seu feiticeiro. Quando conseguia se conter ele puxava os cabelos de Magnus e em alguns momentos o trazia para um beijo apaixonado e cheio de desejo, mas na maior parte do tempo mal conseguia se concentrar, muito menos se mexer.
Magnus adorava aquilo. Ver seu amor tão extasiado pelo desejo e perceber o quão prazeroso aquele momento era pra ele, sentir que tinha todo o controle da situação, tudo aquilo o deixava fascinado.
Ele sorriu e desceu mais um pouco, livrando-se da cueca de Alec e contornando toda a sua extensão com a língua, depois começou a lamber a glande enquanto apertava o abdômen do moreno e o fazia gemer de prazer.
- Magnus... - Alec o chamou com desespero.
O outro enfim abocanhou seu membro e começou aquele movimento de vai-e-vem que ele tanto desejava.
Alec estava em êxtase, sentir aquela boca quente em seu membro comportando toda a sua extensão era maravilhoso. Ele gemia alto, se divertindo com a idéia dos vizinhos escutarem, mas incapaz de se controlar naquela situação. Ele queria mais.
De repente, pegou Magnus pela cintura e o puxou pra mais perto de si, levando a boca de seu amado a sua e encaixando seu membro em seu objeto de desejo.

Magnus gemeu quando se sentiu penetrado, ele olhou nos olhos de Alec e aquele azul profundo estava tomado de um desejo insaciável que o fez morder o lábio, fazendo com que o outro interpretasse a seu modo.
Alec começou a se mexer embaixo dele e o feiticeiro fechou os olhos, colando seus lábios nos de seu amado e ignorando o desconforto inicial, mas em alguns minutos ele já estava rebolando e levando o outro à loucura enquanto pedia que aumentasse a intensidade.
Ambos gemiam alto, Magnus estava abraçado a Alec e seus dedos apertavam com força os ombros do moreno, que estava em frenesi dando socadas fortes e o puxando pra mais perto de si a cada segundo.
Assim que o feiticeiro gemeu "Alexander" no ouvido dele, Alec se desfez dentro de seu amado e o abraçou forte puxando-o para o chão.

Dessa vez Magnus estava por baixo e seu arqueiro-magia posicionou-se confortavelmente sem sair de dentro dele para continuar as estocadas, cada vez mais fortes.
Magnus se contorcia de um lado pro outro sendo penetrado pelo seu Alec, enquanto isso ele deslizava suas mãos pelo abdômen do feiticeiro apertando-o e mordendo o lábio enquanto o olhava com puro desejo.
Aquela situação era indescritível, eles se sentiam tão completos ao lado um do outro que o mínimo toque era mágico, mas aquilo ia além de qualquer palavra que pudessem dizer.
Então Magnus chegou ao ápice e fez os olhos de seu moreno brilharem ainda mais enquanto expelia aquele líquido viscoso e branco como leite. Alec deu uma piscadinha e o puxou para um abraço sussurrando no ouvido dele.
- Eu te amo, Magnus Bane.
Magnus o apertou ainda mais, como se pra ter certeza de que eles nunca iriam se separar e repetiu aquelas palavras.
- Eu te amo, meu Alexander.
Eles então trocaram um sorriso terno e foram juntos para o banho.
A noite era uma criança para aqueles dois, e eles se amaram mais algumas vezes antes do sol nascer.

Chegada a hora de Alec voltar para o instituto, Magnus o levou até a porta do prédio e selou seus lábios nos dele para um último beijo cheio de carinho e cuidado, pedindo que estivesse atento a qualquer movimento estranho.
Seria mais seguro abrir um portal, mas Alec fazia questão de ir andando. E assim eles se despediram mais uma vez, esperando mais do que tudo que aquilo fosse apenas mais um "até logo".