História Um amor eterno (Camren) - Jorge Philips

Lauren Jauregui-point of view

-Enquanto estávamos esperando alguma notícia da Vero eu acabei dormindo assim como a Lucy, mais acordamos com nossas amigas e a Camz nos chamando...

N: Meninas, acordem–(Normani nos acordou, encarei todas as meninas até o meu olhar se prender na Camila)

L: Camz, vocês tem alguma notícia da Vero?–(perguntei de uma vez)

C: Não Lolo, nós acabamos de chegar aqui no hospital

Lucy: Toni, aonde está a Cheryl?

T: Ela teve que ir na delegacia para denunciar aquele cara

-Ficamos mais um tempo naquela sala de espera do enorme hospital sem saber como nossa amiga está, 3 horas para ser mais exata. Durante esse tempo a Dinah, Toni e Ally foram fazer companhia pra Cheryl na delegacia. No hospital só está eu, Camila, Lucy e Normani. Um médico veio vindo até a sala de espera, como foi eu e a Lucy que trouxemos a Verônica para o hospital ele chamou pelos nossos nomes...

Médico: Lucy Vives e Lauren Jauregui?

Lucy: somos nós!–(nos levantamos assim como as meninas)

Médico: E quem são vocês?–(perguntou se referindo a Normani e Camila)

N: Somos amigas dela–(o mais velho assentiu)

L: Nossa amiga está bem doutor?

Médico: Ela está bem sim, só precisa descansar, nós fizemos alguns exames e haviam resquícios de drogas no organismo do corpo dela, e não eram só de bebidas alcoólicas, mais já resolvemos tudo

L: Só pode estar de brincadeira, a Verônica nunca usaria drogas–(alterei um pouco o tom de voz)

C: Calma Lolo–(Camila me abraçou, retribui o contato)

Médico: O efeito da anestesia ainda não passou e ela está dormindo

C: Nós podemos vê-la?

Médico: Claro, só não fazem barulho. Me acompanhem

-Seguimos o mais velho até chegarmos em uma sala do hospital, quando adentramos nos deparamos com a cena de nossa amiga dormindo tranquilamente. Lucy foi até sua cama e segurou em sua mão, sentamos no sofá que tinha ali e ficamos esperando até o momento dela acordar, o que não demorou muito. Estávamos conversando em um tom baixo quando ouvimos sua voz em um sussurro bem baixo...

V: Amor?–(chamou pela Lucy que ainda segurava sua mão)

Lucy: Eu estou aqui–(beijou a testa de sua namorada)

V: O que aconteceu? Aonde eu estou?

L: Está no hospital Vero, você desmaiou

V: O que? Como? Porque eu desmaiei?

Lucy: Você não se lembra de nada?–(forçou para tentar lembrar de algo)

V: Só de eu ter ido no banheiro na inauguração, depois disso não me lembro de mais nada

L: Depois eu te conto tudo o que aconteceu Vero, agora você precisa descansar–(meu celular começou a tocar, é a Cheryl)–desculpa gente, preciso atender

-Sai pra fora do quarto do hospital e sentei em um banco que tem no corredor...

Ligação on:

Lauren: Oi Cheryl, alguma notícia?

Cheryl: Laur, o cara que estava tentando abusar da Vero se chama Jorge Philips, parace que ele é um empresário de uma gravadora em Los Angeles. Ele já saiu do hospital e está aqui na delegacia, depois de amanhã ele vai ser julgado para saber se vai ir preso ou não, enquanto isso ele vai ficar aqui na delegacia

Lauren: obrigada Cher

Cheryl: Não precisa agradecer, a Vero está bem?

Lauren: Está sim, ela acordou agora pouco, as meninas estão no quarto com ela

Cheryl: Que bom, eu vou ir pra casa agora junto com as meninas, nós vamos tomar um banho e depois nós vamos para o hospital, tchau Laur

Lauren: Tchau Cher

Ligação off.

-Desliguei o celular e voltei para dentro do quarto, as meninas estavam conversando sobre a inauguração, assim que eu me aproximei da Vero ela  me perguntou o que aconteceu...

V: Laur, me conta logo, o que aconteceu pra mim estar aqui no hospital?

L: Ok! Camz, Mani, vocês podem esperar lá fora? Preciso conversar sobre o que aconteceu com a Vero e a Lucy

C: Claro Lolo, se precisar é só nos chamar–(deixou um selinho nos meus lábios)

L: Obrigada

-Comecei a contar tudo o que aconteceu para a Vero, desde o momento que fui procurar a Camila até agora nesse hospital, ela realmente não se lembra de nada. Eu já não segurava as minhas lágrimas, assim como a Lucy e a Verônica também não...

V: E-então quer dizer que um c-cara tentou a-abusa de m-mim?–(o choro de Verônica demostra dor, percebesse pelos seus soluços e expressões enquanto fala)

Lucy: Sim amor, mais a Laur e a Cheryl chegaram antes dele fazer alguma coisa, ela acabou com ele

V: Obrigada Laur

L: Vero, você não precisa agradecer por algo assim, eu nunca deixaria aquele mostro tocar em você

V: Ele foi preso?

L: A Cheryl foi na delegacia, ela vai ser julgado depois de amanhã, mais pode ter certeza que aquele homem vai apodrecer na cadeia, eu não vou deixar ele sair ileso dessa situação, não como eu deixei aquele outro verme sair

Lucy: Você ainda se culpa por isso né Laur?

L: É Claro Lucy, eu sabia que aquele idiota abusava de garotas e não fiz nada porque eu tinha medo, e esse medo fez com que duas garotas morressem

V: Você era só uma garota de 15 anos Laur, assim como eu a Lucy a Toni e a Cheryl

L: Mesmo assim eu poderia ter contado pra alguém

Lucy: Eu garanto que você teria contado se aquele zelador não tivesse te ameaçado de morte

-Ficamos mais um tempo conversando até encerrarmos esse assunto, uma enfermeira veio dar alguns remédios para a Vero e eu e a Lucy tivemos que sair do quarto. Nos encontramos com as outras garotas e fomos comer alguma coisa em uma lanchonete aqui perto, como nós chegamos no hospital de madrugada agora já estava amanhecendo. Eu sei que vocês não entenderam nada sobre minha conversa com a Lucy e com a Vero naquele quarto, então eu vou explicar. Quando eu tinha 15 anos duas meninas me contaram que o zelador da escola que eu estudava abusou delas, eu poderia ter contado pra alguém, mais o zelador me ameaçou de morte, eu fiquei com medo, na manhã seguinte apareceu no jornal que essas duas meninas que me contaram sobre o zelador foram encontradas mortas, e eu garanto que foi porque elas me contaram. Depois de um tempo eu tentei contar para alguém, mais as únicas pessoas que acreditaram em mim foram a Cheryl, Toni, Lucy e Vero, eu me culpo até hoje por não ter denunciado aquele filho da puta, ele merecia apodrecer na cadeia, ele saiu ileso disso tudo, mais o Jorge com certeza não vai!