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História Um amor silencioso (Gaara) - Provocação - História escrita por UchihaGabby - Spirit Fanfics e Histórias
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História Um amor silencioso (Gaara) - Provocação


Escrita por: UchihaGabby

Notas do Autor


Só eu que estou super ansiosa pelo começo desse novo arco?

Gente agora a Millie e o Gaara estão com 17 anos (no anime o Naruto tem 16 e o Gaara é um ano mais velho que o Naruto), caso aja um furu de "roteiro" na idade dos personagens foi por um erro meu. Eles tinham 14 anos no arco anterior e quando a fanfic for concluída ela será revisada e eu vou consertar isso. Espero que não tenha problema para vocês 😊❤

A partir de agora os capítulos terão uma pegada +16. Haverá piadas e insinuações sexuais. Estejam avisados!

Capítulo 43 - Provocação


Os dias pareciam insuportávelmente iguais ultimamente. 

Não que os últimos anos tenham sido uma chatice, não tinham, aliás, minha vida teve diversas mudanças desde então.

Meu tio não ficou nenhum pouco feliz em vigiar o Yashamaru, o pobre homem menos ainda, que não devia mais aguentar a cara emburrada do meu tio. 

Eu já não culpava Yashamaru pelo acontecimento de tantos anos atrás, nem mesmo Gaara o culpava. Agora nossas famílias por outro lado... 

Temari e Kankuro recriaram uma relação com o Yashamaru, mas nada como antes, eles ainda tem receio e raiva pelo que Gaara teve que passar e os anos que se culpou por aquela noite. 

Sim, aquelas lembranças eu odiava. Mas haviam tantas coisas mais graves que me preocupavam e tantas coisas positivas também que me alegraram, que eu não guardava qualquer rancor de Yashamaru. 

Só quando eu me lembro daquela noite eu fico um pouco ressentida, mas evito pensar nisso. 

Sayuri odiou saber que Yashamaru estava de volta na vila, mas resolveu acreditar em sua redenção e arrependimento. 

No começo foi difícil fazer Karura entender quem era o seu pai, e porque ele demorou tanto para aparecer, mas agora ela já se acostumou e aprendeu a ama-lo. 

Mas minha mãe não perdoou Yashamaru pelo passado. Ela jamais o olha na cara por mais do que alguns segundos e nas poucas vezes que fala com ele o assunto é Karura. 

E nas outras vezes que não falam sobre a filha, eles discutem. Ou melhor, minha mãe discute com ele. 

Meu tio então nem se fala. Ele não consegue perdoar alguém que tenha feito a família sofrer e Sayuri ainda tinha muitas cicatrizes em seu peito. O único motivo por Fuyuki não ter quebrado nada além do nariz do Yashamaru, é porque ele está sendo um bom pai para a Karura. 

Nunca me esqueço do primeiro dia que Fuyuki teve que vigiar Yashamaru, ele voltou com um pequeno corte na mão direita. E no dia seguinte, vi Yashamaru com um curativo no nariz. Não demorou para eu saber o que tinha rolado. 

— Nós vamos jantar com o Gaara hoje mana? — Karura perguntou enquanto eu escovava seus lindos cabelos. 

Ela estava se tornando uma bela mulher, a cada dia mais parecida com Sayuri, tendo como traços do pai apenas os olhos. 

E ela estava animada e inquieta. Era bastante extrovertida e adorava correr de um lado ao outro. Mas hoje era um dia especial e isso só a deixava ainda mais eufórica. 

— Claro que sim, acha que vamos deixar passar em branco o seu dia minha princesa? — beijei sua bochecha. 

Era o aniversário de Karura, estava completando 11 anos hoje e faríamos uma festa na casa do Gaara. 

Certo, não era bem uma festa, era apenas um jantar com a família e os amigos mais próximos de Karura. Ela escolheu assim. Embora seja muito agitada, gostava de viver esses momentos felizes apenas com quem ela gosta.

— Ainda bem que o meu primo é rico, senão a gente teria que comer a comida estragada da mamãe. — ela faz uma careta e eu gargalho. 

— Algum dia a gente conta para ela que seus pratos podem ser usados como armas de guerra e levar a perecer nossos inimigos. — Karura me acompanhou na risada. 

— Os meninos vêem aqui em casa me buscar aqui a pouco, ai vamos treinar no rio, mas eu sei que esse "treino" é apenas uma desculpa para eles fizeram uma surpresa de aniversário. 

— É mesmo? — terminei de arrumar seu cabelo e ela se virou. 

— Eu conheço Eiji e Isamo, sei quando estão aprontando uma. Tipo, eles vão me fazer alguma surpresa, guarde minhas palavras. — disse Karura me fazendo sorrir. 

Eiji e Isamo eram seus companheiros de equipe e acabaram se tornando seus melhores amigos. 

— Estou curiosa para saber o que os meninos vão. Não esqueça que você vai almoçar na casa do seu pai. — eu a lembrei. 

— Para vocês poderem fazerem, tipo uma surpresa para mim? — perguntou curiosa. Na verdade, praticamente tomou a pergunta como uma verdade. 

— Espertinha, o tio vai estar ocupando sofrendo com a comida da nossa mãe e eu vou almoçar no Gaara. Além do mais, você prometeu ao seu pai que almoçaria com ele hoje. — falei e ela sorriu. 

— Você e o Gaara vão estar sozinhos, tipo, só os dois? 

— Tipo, Temari e Kankuro também estarão lá. — a lembrei e ela fez careta. 

Karura pegou a mania de não tirar o "tipo" da boca. 

— O Neco é um traidor, ele disse que ia almoçar com a Temari fora para você e o Gaara ficarem sozinhos. Vocês dois só enrolam. — revirei os olhos. Kankuro é o único que ela mantêm o apelido de quando era menor, acho que ela nunca o chamou pelo nome. 

— Que história é essa? — cruzei os braços. Essa garota e o Kankuro juntos eram um perigoso. 

Se eles vivessem no outro mundo, cujo qual eu vim, eles facilmente se juntariam para escreverem uma fanfic onde Gaara e eu ficamos juntos. De preferência, com beijo no primeiro capítulo. 

Os deveres de kazekage tem ocupado muito meu amigo e apesar de existem sentimentos românticos por ele em meu peito, eu nunca tive a oportunidade de dizer. 

Certo, oportunidade não é a palavra certa. Afinal ficamos juntos todos os dias, passávamos horas sozinhos, conversamos sobre absolutamente tudo. 

Ou quase tudo. 

Oportunidade foi o que não me faltou para me declarar, mas sei lá. Eu gosto das coisas do jeito que estão e a mudança me assusta. 

Principalmente porque eu não faço ideia se ele sente o mesmo. 

Se eu fosse a protagonista de um livro, ou de uma fanfic escrita por Karura e Kankuro, eu definitivamente seria aquela protagonista que todos acusam de ser lerda, mas que no meu lugar, estariam no mesmo barco, porém ninguém jamais vai admitir isso.

— Você e o meu primo nasceram para ficarem juntos, tipo um casal, mas são lerdos demais. — cruzou os braços. — Neco já até pensou em trancar vocês em um quarto até se agarrarem, mas tipo, ele não pode fazer isso porque Gaara é o kazekage e daria um problemão. 

— Opa, opa, que história é essa de se agarrarem? O que diabos o Kankuro está ensinando a você? 

— Mana eu tenho 11 anos, eu sei que casais se beijam. — ela riu. — Eu poderia dizer que sei de outras coisas que casais fazem, mas tipo, quero evitar apanhar ou ser congelada, então vou ficar quietinha na minha. 

— Karura! Eu vou proibir você de se aproximar do Kankuro! — ela riu mais uma vez.

— Mas ai eu e o Neco não vamos poder bolar planos para juntar vocês.

— Entenda de uma vez que eu e o Gaara não somos um casal, é tão difícil entender? 

— De novo isso? — Sayuri se encostou na porta. — Por mim vocês dois podiam parar com essa de ter medo de estragar a amizade e se aventurarem, a vila inteira sabe que vocês dois casam algum dia. 

— Até você mãe? — murmurei. — Agora homem e mulher não podem ser amigos? 

— Não quando se olham com a mesma chama que você e o Gaara se olham. — Karura provocou e eu tentei acertar um tapa nela. 

A infeliz desviou. 

— Aliás, Eiji e Isamo já chegaram e estão te esperando, Karura. 

— Vou indo então. — Karura me da um beijo na bochecha, depois faz o mesmo com Sayuri. — Vejo vocês mais tarde. 

— Tipo, depois vamos ter uma longa conversa. — falei algo para ela me ouvir. 

— Tipo, vou fugir de você. — Karura disse rindo. 

— Tipo, vocês me deixam louca. — brincou Sayuri. — Nunca mais vou ouvir essa palavra sem pensar em vocês. 

— Karura e seu jeitinho de ser. — acabei sorrindo. — Tudo pronto para a festa? 

— Claro, Gaara contratou um serviço que já instalou diversos brinquedos em seu quintal. O bom da casa dele ser enorme é que tem espaço para isso. 

— Os doces serão entregues a tarde, né?

— Sim, enquanto Yashamaru distrai a Karura. Eiji e Isamo me disseram que vão fazer um piquenique com aquelas as comidas preferidas dela. — sorri. Era irritante como aquela pestinha sempre tinha palpites certeiros.

— Você e o Yashamaru... 

— Temos uma relação saudável de pais separados que precisam cuidar de uma filha. Nada mais que isso. — e realmente era verdade. Eu até imaginei por um tempo que eles iriam reatar, mas Sayuri se manter firme, distante e orgulhosa. 

Ela se nega a trocar duas palavras com ele se não for para falar de Karura. E isso me faz pensar que ele deve ter tentado se aproximar e ela não gostou disso. 

Não sei dizer que ela tem algum sentimento por ele, mas reconquistar a confiança de Sayuri não é algo fácil. Ela pode ser a mulher mais doce e amável do mundo, assim como pode ser o próprio diabo na terra. Ela mesma diz isso. 

Cada um conhece seu o lado que merece. E Yashamaru conheceu ambos os lados. Sabe como é ser amado e como é ser odiado por ela. 

— Mas não vamos falar de nada desagradável, me conte, descobriu algo a mais na sua pesquisa? 

Ah sim, eu ia todos os dias na biblioteca. As vezes ficava pouco tempo, as vezes longas horas, eu havia descoberto muitas coisas. Mas nada sobre o que eu realmente queria saber. 

— Nada sobre Aisup ou sobre a marca. — contei desanimada. — Gaara tem me ajudado muito e eu uso as descobertas que fiz a nosso favor também.

Após muita pesquisa descobri muito sobre admistrativas, estratégias e até mesmo encontrei alguns pergaminhos com jutsus proibidos. E um deles é o foi usado para selar o Shukaku no Gaara. 

Mas é claro que eu não havia passado os últimos três anos trancada em uma biblioteca, eu sai em diversas missões e treinei como nunca. Eu havia descoberto muito sobre o meu poder. Na prática é claro, pois não achei nada escrito que me ajudasse a entender o Estilo Gelo.

— Eu gosto de como são próprios e como os deveres de kazekage não afastaram vocês, na verdade, parece que os aproximou ainda mais. Como se isso fosse possível. — ela sorriu. — O que não me conforma é que essa amizade ainda não tenha evoluído, eu sei que tem sentimentos por ele. 

— O que não significa que ele tenha sentimentos desse tipo por mim ou que a gente precise apressar as coisas. Nós temos 17 anos e muita vida pela frente. Se for para acontecer, vai acontecer. — por que era tão difícil entenderem isso?

Não era como se eu não quisesse que acontecesse, eu queria, gostaria que nossa amizade permanecesse mesmo com um outro sentimento envolvido. Mas eu era madura o suficiente para "deixar rolar".

Certo, talvez madura não fosse a palavra certa, eu tinha medo de entender errado e arruinar essa amizade de anos. 

Mas era cada vez mais difícil ficar ao lado dele sem que exista nada entre nós. Principalmente com a chegada da adolescência, acompanhada dos malditos hormônios. Eu não me lembrava que os adolescentes eram tão sedentos. 

Não era como se fosse um desejo impossível de controlar, mas a vontade de pertencer a ele estava lá. E com as mistura dos sentimentos que eu nutria por ele, o desejo se intensificava.

— Se você diz. — ela me beijou no rosto. — Seu tio deve chegar daqui a pouco. 

— Da um beijo nele por mim. — peguei minha flor do deserto, ainda na esfera de gelo, intacta mesmo após três anos. — Eu vou para a casa do Gaara. — falei enquanto dava um pouco do meu chakra a esfera, como fazia todos os dias para ela permanecer ali. — Ajuda-lo com os preparativos finais, antes que diga algo. 

— Eu nem ia dizer nada. 

— Mas pensou! — ela sorri. — E também porque eu não suporto ficar um dia sem vê-lo. — ela ri enquanto em beijo seu rosto e me despeço. 

Eu não tinha problema algum em dizer isso, afinal, desde a infância era assim. Eu odiava não estar com ele.

Se tornar o kazekage, dificultou nossa relação no começo. Ele de repente estava sempre ocupado demais, mas nos adapitamos e eu me tornei um membro do concelho, assim como Kankuro. Agora eu faço parte de cada decisão que o Gaara toma, é meu dever auxilia-lo e graças às minhas pesquisas faço isso muito bem. 

Temari só não entrou para o concelho porque não quis. Ela prefere as missões fora da vila, onde pode sentir a adrenalina. 

E claro, ela adora as missões na Vila da Folha. E eu adoro provoca-la por isso, principalmente pelo fato que na maioria das vezes - para não dizer em todas - é Shikamaru quem fica responsável de acompanhar Temari.

Assim como quando Shikamaru tem missões aqui, Gaara só de sacanagem faz Temari ser a encarregada. 

— Com licença, Milena. — chamou uma menina e parei de andar. — Está indo para a residência do kazekage? 

— Estou, tenho algumas coisas a resolver com ele. — falei e ela sorri. — Por quê?

— Bom... Eu queria saber se pode entregar isso a ele por mim. — ela me entregou uma carga e uma caixa embrulhada. — Não diga que fui eu que mandei! 

— Claro, eu vou entregar. — eu nem poderia dizer, pois não me recordo do seu nome.

Ela sorri, agradece e se apressa para ir embora. Suspiro. 

Isso é algo totalmente desagradável em Gaara ser o kazekage. A quantidade absurda de admiradoras que Gaara conquistou nos últimos anos. E a maioria nunca trocou uma palavra com ele.

Certo, eu as entendia. Gaara havia se tornado um homem lindo. Apesar de no anime ele já ter um certo charme, pessoalmente ele é de tirar o fôlego. Principalmente agora que está com seus 17 anos e mantem a postura firme, dedica e mascula na frente dos outros, se monstrando cada vez mais digno do cargo. 

E todos o respeitavam. E aprenderam a gostar dele também, as vezes até parecia que se esqueciam que Gaara era um jinchuuriki e tudo o que fizeram ele passar.

Enfim chegando em frente a casa do Gaara, eu bato na porta e em poucos segundos ela se abre. Não tem ninguém do outro lado, então percebo que a porta foi aberta pela areia do Gaara, enquanto ele estava um pouco distante, conversando com um homem.

Não demora para o homem se despedir, passar por mim, me comprimentar e sair. 

— Quem era?

— O homem responsável pelos brinquedos no quintal. — contou ele. 

— Karura vai fingir que é grande e ficar com vergonha de entrar, mas depois não vai querer sair dos brinquedos. — comentei. 

— Nesse caso a gente pode aproveitar eles também. — ele sorriu. 

— Aiai, se suas admiradoras soubessem que você curte um pula pula. — provoquei e ele riu. 

— Isso é para a Karura? — apontou para o presente. 

— Não, é nada você. — ele arregalou os olhos. — Uma das suas admiradores me pediu para entregar. 

— Ah claro, isso. — ele sorriu coçando a nuca. — Deixe no sofá, depois eu abro. 

— Tá. — diz o que pediu. — Precisamos afastar o Kankuro da Karura. Ele está ensinando coisas erradas a ela. 

— Como por exemplo... 

— Ele disse a ela que quer nos trocar em um quarto até eu e você nos agarrarmos. — Gaara corou levemente. — Pode isso? Isso é coisa que se diga para uma criança? Aliás, isso é coisa quente diga? — cruzei os braços. 

— Bom, ele nem precisaria nos prender em um quarto. A gente vive agarrado. — ele se aproximou. 

— Gaara, não... — mas já era tarde, ele havia me puxado para seus braços e me puxado para seu peito, enquanto movia suas mãos pelo meu corpo. 

Me enchendo de cócegas! Ele sabia que eu odiava cócegas. 

— Gaara para... Para! — falei rindo. — Você... Sabe que... Eu odeio... Para... Hahaha para! Hahaha! — gargalhei, tentando me livrar dos seus braços. — Eu vou congelar você! — e mesmo com a ameaça ele não parou, muito pelo contrário, me acompanhou no riso. 

Quando ele enfim parou, nós já estamos sentados no sofá e eu nem vi quando paramos aqui. Estávamos os dois rindo. 

— Eu te odeio! — me ouvi dizer em uma crise de risos. 

— Esse é o seu odiar? Nesse caso, deve ser uma benção ser amado por você. — me estiquei para perto dele. 

— Quer que eu te mostre como é ser amado por mim? — provoquei e ele corou drasticamente. Beijei seu rosto e me afastei. — Vamos, temos muito o que resolver até o horário da festa da Karura. E como você conquistou meu ódio vai ter que reconquistar meu amor me mimando muito! 

— Isso não vai ser um problema. — brincou ele, mas senti uma mudança na sua voz, que havia ficado um pouco roca.

Foi até sua cozinha assaltar sua geladeira antes que começássemos os preparativos finais. E não demorou para Temari e Kankuro chegarem para nos ajudar.

Esse vai ser um dia para ser lembrado!


Notas Finais


Prontinho 💕

Esse capítulo mostra mais como as coisas ficaram e o que aconteceu no decorrer desses anos. Mas fortes emoções nos aguardam. Prontos para essa nova aventura?


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