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História Um Chance Para Nós - 01. Estamos com seu bebê - História escrita por VieiraEvelli - Spirit Fanfics e Histórias
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História Um Chance Para Nós - 01. Estamos com seu bebê


Escrita por: VieiraEvelli

Notas do Autor


Capa de centavos, mas depois volto com uma melhor, tava sem coragem pra fazer outra.

Boa leitura.

Capítulo 1 - 01. Estamos com seu bebê


Dezembro, uma época doida aonde todo o mundo queria decorar suas casas com a maior quantidade de luzes que conseguissem, a competição da casa mais decorada da vizinhança estava em ação.


Mas não eram todos quem estavam animados com a época, a verdade é que Regina era a que menos tinha ânimo para qualquer coisa, mas mesmo assim sua casa tinha toda a decoração necessária para a época, isso graças a Mary Margaret, sua sogra, que havia chegado em sua casa semanas anteriores e começou com sua decoração.


Segundo ela, a tradição não podia ser quebrada.


Mas tanto ela ou Emma já haviam quebrado tantas tradições nos últimos meses que já havia se esquecido de quantas foram.


Seus olhos vagaram pelo quarto vazio enquanto retirava os sapatos, era mais um dia ao qual Emma não voltava para casa, talvez por ter um novo caso pra ser resolvido ou simplesmente por estar evitando uma nova briga.


Os papéis do divórcio estavam em processo e elas estavam apenas esperando o natal passar pra contarem para a família.


Vai ser melhor assim; Pensanvam, não queria que o amor que sentiram por anos se tornasse ódio e o pior de tudo era que se amavam, mas não tinha como viver apenas de amor, por isso estavam dando aquele fim.


Respirando fundo, a morena caminhou para o banheiro, aonde tomou um longo banho e seguiu para a cozinha em busca de algo descendente pra comer, assim que encontrou, sentou-se na ponta da grande mesa.


O silêncio era gritante, a mesa parecia cada vez mais longa e a sensação de solidão, era tão grande que sentia o peito doer, vinha sendo assim desde que as brigas começaram.


Elas já não jantavam juntas como era costume desde o início, não tomavam banho juntas e nem preparavam o café da manhã, raramente dormiam na mesma casa e se dormiam, uma só se deitava quando a outra já estava dormindo, foi a maneira que conseguiram para parar de brigar.


Ao finalizar o jantar que quase não lhe desceu em meio ao rio de pensamentos que tinha, Regina deixou tudo na lava-louças e seguiu para o escritório, sentou-se em frente a mesa e começou a analisar os projetos que tinha para aquele mês.


Assim como a finalizar os que precisavam ser entregues antes do natal, não havia deixado dias livres em sua agenda para o mês, mesmo que fosse obrigada a parar em alguns dias para passar alguns dias na casa de sua mãe, em Storybrooke.


Era a vez da ceia de natal na casa dela, mas dessa vez não sabia se Emma iria.


[...]


As pastas caindo sobre a mesa fizeram com que a loira erguesse o olhar para a melhor amiga.


— Gosto da sua sutileza de chegar aos lugares.


— Eu um dom — Jogou-se na cadeira ao lado — Você não quer ir pra casa e eu te trouxe bastante trabalho.


— Não é como se hoje fosse um daqueles dias que eu não quero ir, temos um serel a solta e precisamos pega-lo antes que mate mais alguém — Disse pegando uma das pastas, estavam em um caso aonde o descon, estava torturando papais Noeis por toda a cidade.


Ele os torturava e matava, a sangue frio e por ser uma época de fim de ano, ele estava quase que desenfreado, matando todos os que conseguia, quatro homens vestidos de papai Noel haviam sido encontrados nas mesmas condições degradantes e já estavam a quase duas semanas com aquele caso.


— O que sabemos, além de que ele apenas tortura e mata os homens vestidos de papai Noel?


— Hm... — Ruby pegou uma das pastas — Todos foram encontrados na Boston Common, todos os corpos foram desovados às onze da noite, nós sabemos que o cara não tem medo de ser visto, pelos horários que deixa os corpos no parque, mas ele é cuidadoso, pois só os deixa quando aparentemente não tem ninguém por perto.


— Mas ele precisa que sejam encontrados antes do dia amanhecer — Lembrou-se que todas as vítimas foram encontradas entre meia noite e quatro da manhã.


Caminhou até o quadro aonde estavam fotos das vítimas e a triangulação do local de desova dos corpos e analisou.


— Hey Swan — Merida aproximou-se da mesa, tanto Emma quanto Ruby a olharam — Os dados das vítimas que me pediu.


— Obrigada, eu vou analisar agora mesmo, encontrou algo fora do comum?


— Não, fora o fato de trabalharem como papai Noel, eles não tem nada em comum um com o outro.


— Certo — Disse após respirar fundo — Obrigada Merida.


— Estou sempre a disposição — Disse vendo a loira encarar a pasta.


— Ela nem disfarça que é caidinha por você.


— O que disse? — Perguntou encarando a amiga.


— Sobre a Merida ter um penhasco por você.


— Eu ainda sou casada, Ruby e assim que o divórcio sair, não é como se eu fosse cair nos braços da primeira mulher que aparecer.


— Você e a Regina são duas tapadas, nem querem esse divórcio.


— Foi ela quem pediu, não é como se tivesse feito da boca pra fora e vamos focar no trabalho, por favor, esse doente pode acabar atacando mais um homem inocente se a gente não achar logo uma maneira de pega-lo.


— E o que a gente faz agora?


— Reexamina as provas, alguma coisa certamente ele deixou passar e é assim que vamos pega-lo — Disse voltando a encarar o quadro.


[...]


Regina levou o copo com café aos lábios e observou a figura loira adentrar sua sala.


— Trouxe o restante do projeto.


— Eu olho daqui a pouco, pode deixar ai.


— O que acha de sairmos hoje a noite? Talvez você se anima um pouco — Opinou sentando-se em frente a mesa.


— Mal, eu não estou com o menor ânimo para qualquer coisa que não seja trabalhar e voltar direto pra minha casa.


— Emma voltou pra casa na noite passada?


— Não, assim como também não voltou na noite anterior, eu ia perguntar pra Mary, se ela havia ido pra lá, mas não quero falar sobre isso ainda.


— Pelo que vi o departamento ta correndo com um serel a solta.


— A Emma é da homicídios, Kristen.


— Eu sei, o cara já matou quatro papais Noeis, céus, Regina, você precisa ver um pouco de jornal ou ler as notícias.


— Eu estou com muito trabalho pra me preocupar com isso.


— Você ta com muito trabalho apenas pra não pensar na sua separação, não use desculpas — Regina a encarou.


— Uma coisa não tem nada haver com a outra.


— Tem sim senhora e você sabe disso, assim como sabe que só pediu esse divórcio no calor do momento e que chorou por horas quando a advogada de vocês entrou em contato com você dizendo que ela havia pedido a entrada dos papéis, você estava a dias anteriores a essa discussão falando sobre tentar salvar seu casamento e agora está aqui, como uma velha enfiando a cara em papéis ao invés de fazer o que havia dito que faria.


— As coisas mudaram.


— Não mudaram, você quem está com medo da Emma dizer que não te ama mais, ela te dar o divórcio é a maior prova de que ama.


— Temos pontos de vistas diferentes nesse caso — Disse séria.


— Qual foi a única vez que Emma foi contra a sua vontade, Regina?


— Mal...


— Me diga apenas uma única vez — Insistiu — Não há, Emma sempre bateu de frente com você no que acreditava ser melhor pra vocês, mas jamais te fez fazer coisas que não te agradavam ou ficar em lugares que você não queria, muito diferente de Robin que só fazia as vontades dele e você era só a sobra dele.


— Robin aconteceu há mais de doze anos, da pra esquecer dele?


— Não, não dá, pois eu sei como você sofreu nas mãos daquele cafajeste, sua tapada, já com Emma... Com Emma, você sempre foi tratada como uma rainha e está abrindo mão disso.


— Ela abriu mão de mim primeiro quando passou a esquecer todos os aniversários, todos os jantares e todo o resto — Exclamou raivosa.


— Regina... — Disse mais calma vendo-a com os olhos marejados.


— Eu não quero mais falar sobre — Secou rapidamente à lágrima que caiu — Eu preciso... — Foi interrompida pelo som do celular — Regina Mills falando — Atendeu após limpar a garganta.


— Bom dia senhora Mills, eu não sei se você se recorda de mim, sou Belle French, diretora do orfanato Sunset.


— Sim, eu me lembro, eu posso ajuda-la,  senhorita French?


— Sim, bom... — Houve uma pequena pausa e o som de folhas sendo mexidas — Estamos com o seu bebê, gostaria de saber que horário você poderá vir busca-la ou eu posso mandar uma das assistentes sociais ir leva-la até você — Regina encarou a amiga com os olhos arregalados.


Kristen a olhou confusa por um tempo e tentou se aproximar, debruçando-se sobre a mesa.


— E-eu posso ir, eu só... Preciso de... — Encarou o relógio vendo que eram nove da manhã — Três horas.


— Está bem, eu estou a aguardando.


— Certo... — Limpou a garganta novamente — Obrigada — Disse e então desligou.


— O que aconteceu?


— Era do orfanato, eles... Estão com meu bebê — Kristen arregalou os olhos.


[...]


— Muito bem, nós sabemos que os locais de desova ficam nos pontos sudeste, noroeste e leste do parque, com uma distância de aproximadamente cinco mil metros, ou seja, cinco quilômetros, o que indica que o nosso assassino viva nessa área — Circulou com o pilot vermelho — Alguma coisa sobre a nova analise das roupas?


— Encontramos uma fibra que não tinhamos encontrado antes, estão analisando — Killian respondeu sob o olhar da loira.


— Tudo bem, os objetos de tortura, alguma coisa?


— Nenhuma arma ainda foi compatível — Neal respondeu.


— Laudo da legista?


— Objeto pontiagudo de quinze centímetros em um dos ferimentos, nós pensamos em um picador de gelo, mas talvez seja uma abridor de cartas.


— Abridores de cartas e picadores de gelo, tem em média, doze ou treze centímetros — Killian disse.


— Alguma coisa sobre as cordas que foram amarrados?


— Apenas sabemos que foi uma corda, mas por não haver fibras, a Ariel acha que pode ter sido um abraçador ou uma fita PET — Neal respondeu.


— Tudo bem, vamos nos dividir, Merida eu quero que você examine por cima essas ruas ao redor, tente ver através das câmeras da rua nos horários que os homens foram encontrados e umas cinco ou seis horas antes, que certamente foi o tempo em que foram deixados nos locais, veja se consegue ver algo diferente, não importa quantas vezes precise assistir esses vídeos.


— Tudo bem.


— Killian e Neal, montem uma ronda e observem o perímetro e os dois quarteirões depois, quero que analisem bem se há algum galpão ou algum lugar que possa estar abandonado, mas vão a paisana pra não levantarem suspeitas.


— Certo — Disseram juntos.


— Ruby e eu iremos voltar a analisar as fotos, nos encontrem aqui em duas horas e nos chame se conseguirem alguma coisa — Afirmaram e saíram.


Emma aproximou-se da mesa e sentou abrindo as pastas.


— Deveria descansar um pouco.


— Não enquanto esse cara estiver a solta.


— Nós vamos pega-lo, Emm — Lhe deu apoio — Mas e então? Por onde começamos?


— Por novas análises sobre os objetos de tortura que foram usados.


— Eu nunca quis tanto que o único objeto de tortura fosse uma arma, esse cara parece que fabricou os objetos.


— É isso — Pulou da cadeira e seguiu para o elevador sendo seguida por Ruby, que a encarava confusa.


Emma adentrou a cabine de metal e abertou freneticamente o botão do andar do legista.


— Que me explicar?


— Impressoras 3D, ele conseguiria fazer as próprias armas, por isso não encontraríamos nada que se igualasse aos seus objetos.


— Mas impressoras 3D não tem número de série.


— Não, mas tem resina e se o nosso assassino for um novato nessa área ele vai tê-la usado errado e talvez nós tenhamos a digital dele presa ao plástico, ou seja, precisamos do molde das perfurações.


— Os moldes ainda não nos dão uma digital.


— Não, elas não dão, mas... — Fez suspense — Novos usuários de impressoras 3D costumam cometer erros e seus moldes saem com falhas, então...


— Se ele for novo, haverá falhas nos cortes feitos nas vítimas.


— E nós poderemos encontrar os compradores de impressoras, o que vai reduzir nossa busca consideravelmente, levando em conta que poucas marcas produzem e vendem esse tipo de impressora.


— Isso é brilhante! — Disse animada saindo de elevador junto a loira.


— Ariel, eu preciso de um favor — Disse adentrando a sala, a ruiva lhe encarou.


— Basta dizer.


— Preciso de moldes das perfurações — Ariel arregalou os olhos.


— Emma, há mais do que oito perfurações em cada uma das vítimas.


— Sei disso, preciso apenas do molde da primeira — Respondeu com convicção.


— Tudo bem.


— Obrigada — Sorriu levemente e pegou uma luva começando a analisar o pulso de uma das vítimas — Encontrou mais alguma coisa?


— Nada além do que já te entreguei, mandei algumas amostras que coletei nos corpos, para analise.


— Quais amostras? — A olhou.


— Havia uma mancha preta nos corpos  muito parecidas com óleo de máquina nos corpos, assim como algo semelhante a resina, mas não tenho certeza, os resultados saem em uma hora e meia no máximo.


— Pelo jeito você realmente ta certa — Ruby disse encarando a loira que estava atenta ao pulso da vítima novamente.




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