Durante a manhã, Regina acordou antes de Emma, observou a loira de bruços dormindo profundamente e a acariciou no ombro e escapula.
Aproximou-se e a beijou no ombro, subindo para seu pescoço e maxilar, até chegar aos lábios.
— É bom acordar assim — A voz rouca lhe fez sorrir.
— É sim, mas precisamos ir, amor, estou com saudades da Lyra — Emma virou-se de lado puxando-a para perto e lhe deu um selinho.
— Eu sei — Sussurrou e sugou-lhe o lábio lentamente — Daqui a pouco vamos — Regina sorriu sentindo-a apertar sua bunda.
— Ta tentando me fazer esquecer que quero ir embora?
— Só se eu estiver conseguindo — Regina riu e montou em seu corpo beijando-a com desejo, sugou-lhe o lábio tendo a cintura apertada e moveu-se contra a coxa da loira.
Emma a ergueu um pouco sentindo-a lhe molhar e passou a beija-la no pescoço lentamente, a apertou nos cabelos, vendo-a abrir os lábios para soltar a ar.
Os dedos da loira passou pela barriga lisa e a apertou no clitóris, afastou-se olhando-a nos olhos.
— Goze pra mim — A penetrou com dois dedos e passsou a movê-los com força, sendo ajudada por ela no processo.
Regina a beijou e grunhiu gozando em seus dedos, então relaxou sobre o corpo da loira que retirou os dedos de dentro dela e a abraçou.
— Vamos tomar um banho e ir pra casa da sua mãe — A beijou na bochecha.
— Um minuto — Pediu e Emma riu.
— Se ficarmos aqui um minuto eu vou ter que chupar você — Sussurrou como se fosse um segredo.
— Nada disso ou nós acabaremos ficando aqui por mais um dia.
— Não que seja uma má ideia — Você vendo-a levantar.
— E não é, mas podemos transar lá, não acho que Lyra vai nos atrapalhar, ta mais fácil nossas mães fazerem isso.
— Isso é — Levantou-se abraçando-a pela cintura e a beijou na nuca.
Desceram e seguiram para o banheiro aonde tomaram banho e se vestiram, ajeitaram a cabana e logo seguiram para a mansão.
Regina desceu do carro após Emma abrir a porta e cruzou os dedos com os da loira, seguiram para dentro de casa.
— Mãe, nós chegamos!
— Estamos na sala — Respondeu e Regina foi até lá vendo-a com Lyra nos braços.
Pegou a filha enchendo-a de beijos e sentou-se com ela nos braços, Lyra a olhou antes de bocejar.
— Oi amor, a mamãe morreu de saudades — Disse e acariciou sua pequena mão, Lyra agarrou seu dedo, fazendo-a sorrir — Ela sentiu alguma coisa?
— Nada além de fome e sono, como foi o passeio?
— Incrível — Emma disse adentrando a sala.
Deu um beijo na sogra e sentou-se ao lado da morena beijando o pezinho de Lyra sobre a meia.
— Como você se comportou, patinha?
— Você deverir perguntar como a avó dela se comportou — Cora revirou os olhos enquanto a loira sorria.
[...]
Emma sentou-se com Lyra na cama e a colocou ao seu lado, então ligou a televisão colocando um filme de ação que encontrou.
Seus olhos seguiram para Lyra que se mexeu e então começou a brincar com seu pezinho.
Regina saiu do banheiro e aproximou-se da cama, a loira lhe encarou vendo-a com uma calça de pijama preta leve e uma regata vermelha.
— Por que essa carinha?
— Bomba de amamentar — Bufou ao dizer e Emma riu.
— Já que não quer usá-la, use a nossa bombinha aqui — Apontou para Lyra com o queixo.
— E se ela não gostar? Ou se sentir desconfortável?
— Não tem como te mamar e se sentir desconfortável, amor.
— Eu acho que quero voltar a brigar com você.
— É claro que você quer, principalmente ficar meses sem orgasmos — Debochou — Mas deveria fazer o teste.
— Tudo bem — Disse e suspirou pegando Lyra nos braços.
Tirou a chupeta da boca dela vendo-a fazer um bico e então começar a chorar.
— Ta tudo bem, amor, tudo bem — Ergueu a blusa expondo um dos seios — Aqui — O segurou e colocou o mamilo em sua boca vendo-a resmungar em meio ao choro e o agarrar.
— Tudo bem? — Perguntou ao ver a cara que ela fez.
— Agora sei como a chupeta de sente — Emma sorriu e se aproximou beijando os fios negros da filha.
Regina a arrumou em seu colo e a observou enquanto acariciava sua mãozinha, sentindo-a apertar seu dedo.
— Eu disse que não teria como ficar desconfortável — Disse e a morena sorriu de canto.
— A gente imaginou tanto uma família, ainda parece mentira.
— Eu sei — A beijou no canto da boca e a observou com atenção, vendo-a pressa na atenção que dava a Lyra.
Regina deu um casto beijo nos dedinhos minúsculos e continuou a observa-la, vendo-a fechar os olhos lentamente em meio a respiradas tranquilas.
[...]
— Aonde você esteve, Regina Mills? Eu te liguei por horas — Kristen disse do outro lado da linha.
— Desculpe Mal, eu acabei dormindo junto a Lyra, o que aconteceu?
— Eu chego amanhã a tarde, consegui adiantar o trabalho e já ta tudo finalizado.
— Que bom e você vem sozinha?
— Não, Ruby irá comigo.
— Droga.
— O que foi?
— Emma disse que você e Ruby estavam se pegando e eu disse que não tinha a menor possibilidade, então a gente apostou uma posição da kama sutra, quando isso aconteceu?
— Há alguns meses, vocês estão bem?
— Sim — Respondeu — E como assim alguns meses? Quase um ano?
— Não né, Regina, uns quatro ou cinco, saímos com Tinker, Killian e Neal, depois isso aconteceu, estávamos bêbadas, mas não é nada demais.
— Eu dizia isso também e foi exatamente assim que começou.
— Não somos vocês, além de tudo nem sabemos se queremos um relacionamento, estamos curtindo a transa.
— Ela dormiu — Emma disse ao adentrar o quarto.
— Tudo bem, você checou a fralda?
— Sim, assim como chequei a respiração dela e a sua irmã apareceu semi-nua pra mim de novo — Disse e se jogou ao seu lado — Ai eu vim te deixar semi-nua, porque fiquei com vontade — A mordeu no ombro fazendo-a encolher e rir.
— Para, sua abusada.
— Pelo jeito a paz reinou no mundinho Swan-Mills — Kristen disse.
— Sim, finalmente — Disse e encarou a loira — Kristen e Ruby estão transando há cinco meses.
— Eu te disse, quando a Ruby disse que viriam juntas, eu juntei os fatos.
— Que fatos?
— Ela está perguntando que fatos.
— Ruby chegar atrasada, as mensagens entrelinhas, o cheiro do perfume, o fio loiro na roupa dela que não era meu, principalmente por ser mais escuro, assim como as vezes que ela trocou meu nome e corrigiu.
— Não tem nada demais trocar o nome, amor.
— Eu só troco o nome de alguém pelo seu ou quando estou com raiva, ou pensando em você e a maior parte do tempo eu estou pensando — Lhe deu um selinho — Kristen a gente vai desligar por quê vamos transar agora.
— Nojentas — Disse fazendo a morena rir.
— Te esperamos amanhã, vai ficar aqui?
— Acho que sim ou com a lobinha na pensão.
— Certo, até amanhã.
— Até — Disse desligando.
Regina colocou o aparelho na mesa de cabeceira e teve a loira parcialmente sobre seu corpo fazendo-a feitar na cama.
— E então? O que eu deveria usar em você essa noite, senhora Swan-Mills? — Perguntou com a voz rouca e Regina tremeu mordendo os lábios.
— A língua — A beijou castamente — Os dedos — Repetiu o beijo.
— E o que mais?
— Hm... Eu não sei amor, o que quer usar em mim? — Emma sorriu maliciosa.
— Daqui a pouco eu te mostro — Disse e a beijou com força e desejo.
[...]
O som da babá eletrônica fez com que Emma levantasse da cama ainda sonolenta, pegando o roupão, passou as mãos no rosto seguindo para o quarto ao lado e pegou Lyra do berço.
A beijou na bochecha e fez uma careta ai sentir o odor nada agradável vindo da pequena.
— Temos um código vermelho aqui, não é? — Disse e a deitou no trocador, retirou seu saco de dormir e a trocou com calma.
Depois pegou a mamadeira, sentou-se na cadeira de balanço e lhe amamentou, colocando-a sobre o peito em seguida, a escutou arrotar e começou a balançar.
Regina acordou e passou a mão na cama, sentindo-a vazia ao seu lado, levantou-se vestindo o robe e seguiu para o quarto de Lyra.
Ao parar na porta se apoiou ali vendo Emma e Lyra dormindo, a loira segurando a filha com firmeza.
Negou sorrindo e se aproximou lentamente tirando Lyra de seus braços e fazendo-a acordar, então a arrumou no berço.
— Vem, vamos dormir, são duas da manhã — Sussurrou e Emma segurou sua mão, a abraçando por trás.
— Eu preciso de uma semana de sono direto.
— Lyra não nos cansa tanto assim — Disse apoiando-se contra o peito da loira que lhe beijou na bochecha.
— Lyra não, mas você com certeza, principalmente quando se anima e começa a rebolar com rapidez e pedir por mais, não tem como resistir a isso.
— Então a culpa é completamente sua por não resistir a mim — Disse virando-se de frente pra ela enquanto adentravam o quarto.
A loira trancou a porta arrancando o roupão e a viu seguir para a cama deitando-se no centro dela, após tirar o robe, passando as mãos pelos seios.
— Isso é um jogo muito baixo, Regina Swan.
— Você adora quando eu jogo assim — A viu subir na cama e ficar sobre seu corpo.
— Eu realmente adoro, mas por mais que a tentação seja uma loucura, eu preciso dormir.
— Eu vou continuar amando você.
— Obrigada — A beijou levemente e a abraçou ao deitar ao seu lado, Regina riu ao sentir o aperto em sua bunda.
— Emma!
— Eu disse que não tem como resistir a você — Sussurrou juntando seus corpos um pouco mais.
[...]
Regina ajudava Cora com o café enquanto Emma cuidava de Lyra no andar de cima e Zelena ainda dormia depois de uma noitada no bar da pequena cidade.
— Acho que ela está se desenvolvendo bem, Regina, não se preocupe tanto.
— Eu só fico apavorada, mamãe, a senhora sabe que meus únicos contatos com crianças foram breves e nenhum com uma um bebê de doze dias de nascido.
— Ela vai começar a ficar mais desperta a partir dos vinte dias, um mês.
— Preciso estabelecer uma rotina da soneca dela, pra que ela acostume e não passe noites em claro, principalmente quando voltarmos a trabalhar.
— Pensei que fosse trabalhar em casa.
— Eu vou, mas mesmo assim, mamãe, do jeito que aquela construtora é, eu posso precisar ir até lá acalmar os ânimos.
— Quando vai decidir por sua própria empresa?
— Não tão rápido, muito menos agora e eu gosto do meu trabalho, o ambiente é ótimo, além de ter toda a liberdade que preciso.
— Isso é óbvio que você teria, você e Mal são as melhores daquele lugar, seu chefe seria maluco se não te desse essa liberdade.
— Gold é um homem legal, principalmente depois que se casou com Milah outra vez, vive sorrindo pelos cantos.
— Ele não estava com uma mulher mais jovem?
— Isso foi antes de Milah voltar pra Boston, Neal nos chamou pra jantar lá e comemorarmos a chegada dela, Gold quase caiu pra trás quando a viu e sua nora quase matou um dos amigos de Neal que esteva lá, só porque olhou para as minhas pernas.
— Ele realmente merecia uma surra, você também já que foi com aquele vestido — Emma disse adentrando a cozinha com Lyra nos braços.
— Se não estivemos brigadas naquele dia, acho que você teria me batido mesmo — Emma riu do olhar malicioso da esposa e lhe deu um selinho — E você, meu amor? Encheu a barriguinha? Ela tomou a mamadeira toda?
— Sim e até agora não voltou a reclamar de dores em relação ao leite materno.
— Eu vou conversar com Tinker sobre isso depois, essas mulheres precisam rever o que comem, que postura mais sem noção — Disse levando as coisas para a mesa junto a Cora e sentaram-se.
— Concordo plenamente — A matriarca concordou com a filha.
Emma colocou Lyra no carinho e se serviu, começaram a tomar o café.
— E Zelena?
— Por que quer saber? — Regina perguntou a encarando.
— Curiosidade apenas, oncinha — Cora riu das duas.
— Dormindo, chegou às cinco.
— Mal disse que chega a tarde — Regina disse.
— Ficará conosco?
— Ainda não sabe.
— E os seus pais, Emma? Quando virão?Não falei com Mary ontem.
— Na semana do natal, mamãe precisou ficar mais no trabalho.
— Ela deve estar maluca sem saber direito sobre Lyra — Regina pontuou.
— Sim, ela usou praticamente o tempo que passamos conversando, falando sobre quando voltarmos pra casa — A arquiteta riu.
Sabia que a loira estava deixando a mãe em abstinência sobre notícias de Lyra.
[...]
— Prontinho meu amor, agora vamos voltar aos testes, ta bem? — Regina disse a Lyra quando a arrumou em seu colo.
Colocou o seio pra fora da roupa e deu para a pequena que agarrou com rapidez, então a acariciou nos cabelos lentamente.
Lyra estava com roupas leves, assim como a arquiteta havia lido em alguns livros e sites.
O cobertor roxo estava sobre seu corpinho e a lareira logo a frente estava acesa.
— Você quer alguma coisa, amor?
— Não, ainda estou cheia do almoço, além de ter comido bastante no café.
— Tudo bem — Disse e acariciou os fios negros de Lyra que havia parado de sugar o seio da morena e voltou novamente.
— Cheguei família — Kristin disse minutos após tocar a campainha que foi aberta por Cora — Essa informação é nova.
— Fala baixo pra não assusta-la, maluca.
— Desde quando você amamenta?
— Isso é uma indução, eu não quero dar fórmulas pra ela e o leite das doadoras lhe deram cólica, estamos em fase de testes ainda.
— Ah, oi Emma.
— Oi namoradinha da minha melhor amiga — Sorriu maliciosa e Regina riu da esposa.
— E estou sendo muito bem comida, obrigada — Disse sentindo-se.
— Eca, eu não preciso saber disso.
— Eu sei das suas transas com Regina.
— Mas com certeza é porque você pergunta.
— Ela pergunta mesmo — Regina disse, Kristen revirou os olhos.
— Ela é a coisa mais pitiquinha da titia — Kristen disse babando em Lyra que dormia tranquilamente no colo da mãe morena e Regina sorriu um pouco mais apaixonada pela filha.
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