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História Um Chance Para Nós - 21. Contra tempo - História escrita por VieiraEvelli - Spirit Fanfics e Histórias
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História Um Chance Para Nós - 21. Contra tempo


Escrita por: VieiraEvelli

Capítulo 21 - 21. Contra tempo


Regina teve o corpo virado na cama e sorriu recebendo os beijos por seu pescoço enquanto segurava o rosto da loira entre as mãos.

Emma a apertou nas coxas e a escutou ofegar e a beijou nos lábios com desejo, batidas na porta foram ouvidas fazendo-as suspirar.

— Quem é? — Emma perguntou enquanto arrancava o pijama da morena.

— Sou eu, Swan.

— Estou ocupada, Killian, a gente se fala depois — Disse e beijou Regina novamente.

— É importante.

— Já disse, estou ocupada.

— Myers está de volta — Disse, Emma parou os beijos que dava no pescoço da morena.

— Porra — Pronunciou e encarou a morena que estava confusa — Desculpa amor, é importante — Disse levantando e vestiu a blusa.

— Emma...

— Eu prometo recompensar você, mas eu preciso ver isso — Regina bufou vestindo o pijama e pegou o robe colocando-o enquanto a loira abria a porta.

Killian observou a feição da loira que estava séria.

— Eu não queria interromper.

— Notamos — Regina disse e Emma a olhou sorrindo de canto, a loira voltou a olhar para o moreno quando a arquiteta saiu.

— Aonde foi?

— Worcester, duas vítimas.

— Eu vou pegar o notebook — Disse e seguiu para o closet — Quem os encontrou? — Logo voltou e os dois seguiram para o andar de baixo — Quem avisou?

— Merida, ela esteve no departamento agora a pouco e perguntaram aonde você estava, pois você não atendia o telefone de casa.

— Dona Cora, posso usar seu escritório?

— Claro querida — O som da porta foi ouvida e logo Ruby entrou junto a Kristen.

— Estou aqui.

— Vamos — Os três seguiram rapidamente para o escritório e Emma rapidamente entrou em chamada com Merida e Neal.

[...]

Regina desceu com Lyra nos braços, ainda usando seu pijama, seguiu para a cozinha.

— O que aconteceu? — Rose perguntou para a amiga.

— Não faço ideia, Killian apenas nos atrapalhou dizendo que era algo importante, Lyra estava nos dando um descanso.

— Pelo que Ruby disse no caminho, é um antigo caso.

— Estamos há quatro dias do natal, ela precisa mesmo trabalhar hoje? — Mary perguntou e bufou tomando um gole de café.

Regina agradeceu a Rose que lhe serviu e tomou um gole suspirando, ajeitando Lyra que estava agarrada ao seu seio.

— Você conhece sua filha, Mary, Emma para qualquer coisa por causa do trabalho.

— Pelo que a tal Merida disse é um caso sério — Kristen disse e Regina bufou.

— Não a suporto.

— E o que essa moça fez? — Cora perguntou.

— Além de ser uma vadia que tenta fisgar uma mulher casada? Nada — As amigas riram de sua ironia e ciúme — Acho que a gente vai visitar a mamãe, filha, Rose, coloque algumas rosquinhas no prato e traga pra mim, por favor, a Emm ainda não comeu nada — Disse levantando e pegando a caneca de café após enche-la, depois de tomar todo o café.

Kristen e Rose correram para segui-la, as três caminharam em direção ao escritório e ao abrir a porta viram os três sentados, Emma estava atenta a alguns documentos impressos.

— Ainda não há relatos de novas vítimas — A voz ecoou fazendo a morena revirar os olhos e se aproximar da loira.

— Aqui amor.

— Obrigada querida — Sorriu e recebeu um selinho em resposta enquanto sentava-se ao seu lado.

— Trouxe rosquinhas, sei como ama — Rose lhe entregou o prato.

— Qual o caso? — Rose perguntou.

— É complexo e é melhor que não saibam — Emma disse tirando a pasta de fotos das mãos de Regina.

— Emm...

— Amor, são cenas muito fortes, okay? Eu só imprimi por precisar fazer um quadro de estudos.

— Eu posso lidar com isso.

— Eu prefiro que não, confia em mim — Disse olhando-a nos olhos e Regina suspirou afirmando.

A loira lhe deu um selinho e então beijou os cabelos da filha que relaxava em um sono tranquilo sugando o seio da morena.

[...]

— Eu prometo que vou recompensar você — Emma disse beijando a mandíbula da arquiteta.

— Tudo bem, mas...

— Mas? — Foi abraçada pelo pescoço.

— Eu vou ter algumas horas de trabalho depois e você fica de olho na Lyra.

— Combinado — A beijou nos lábios lentamente — Eu vou voltar pra lá, preciso tentar resolver isso antes do natal.

— Ta bem — Respondeu e a beijou lentamente — Eu amo você.

— Eu amo você mais — Lhe deu alguns selinhos e seguiu para o escritório deixando-a na cozinha.

Emma adentrou o escritório e passou a chave, então voltou a se sentar.

— Muito bem, o que mais sabemos, eu quero vítimas, locais, possíveis novos locais.

— Foram dois adolescentes em Worcester, os dois nessa madrugada — Merida disse.

— Algum lugar antes de lá?

— Hm... Providence — Neal respondeu.

— Certo, então o próximo lugar, será... Newport.

— E por quê não, Springfield? — Merida perguntou.

— Porque ele esteve em Boston e em Providence, ele não costuma ir em zigue-zague — Ruby respondeu.

— Se não o determos agora, ele poderá ir para New Haven — Killian disse e encarou Emma que estava pensativa.

— Não dessa vez, acabaram os jogos e agora eu estou na frente — Emma disse e procurou o mapa de Newport — Sabemos pra onde ele vai, agora só nos resta saber aonde ele ficará e eu tenho uma ideia.

— Eu não estou entendendo — Merida disse.

— Shiii — Ruby disse observando a amiga que pegou um caderno e começou a montar sua estratégia.

Emma simplesmente se desligava do mundo quando estava criando uma estratégia, principalmente quando ela precisava ser eficaz e rápida.

[...]

— A gente deveria fazer alguma coisa já que fomos abandonadas aqui.

— Se o seu fazer alguma coisa envolve sair de casa, a resposta é não.

— Você é um porre, Regina — Revirou os olhos brincando com os pés de Lyra que estava com os olhinhos abertos encarando o movimento.

— Eu estou do lado da Regina, além de tudo não tem nada pra fazer, se fosse em Boston havia a pista de gelo pra gente matar o tempo.

— Mesmo assim eu não poderia ir.

— A sua mãe ta prendendo você em casa agora, mas a gente vai fugir dela quando você estiver com dois meses — Kristen disse a Lyra.

— Nem sob ameaça, a Emma ficaria maluca com isso e colocaria todo o departamento atrás de vocês.

— Eu me esqueço que sua mulher é uma brutamontes gostosa do departamento de polícia.

— E que além de gostosa é protetora — Lembrou a amiga.

— Você tem sorte que eu não lancei meu charme pra cima dela, caso contrário, eu quem seria a esposa da chefe policial gostosa.

— A Ruby não conta?

— Eu disse chefe policial, Regina — Rose riu e a morena revirou os olhos.

— Certo, Emma com certeza cairia aos seus pés.

— Isso com toda certeza — Disse e a encarou com a sobrancelha erguida — E eu não gostei do seu tom.

— Emma já disse que a única loira que ela gosta, é ela mesma.

— Eu poderia pintar os cabelos de preto — Rose riu novamente enquanto Regina sorria negando.

— Rose, você po acaso sabe quem é o Myers?

— O Killian não me disse muito, na verdade ele evita falar sobre esse tipo de coisa, mas o Myers é um assassino procurado, ele mata adolescentes apenas, recebeu o nome de Myers por causa do assassino do filme Michael Myers, pelo que sei ele desafiou a Emma a pega-lo há alguns anos e agora pelo jeito está de volta.

— Espero que nada saia do controle — Disse encarando as amigas.

A porta do quarto se abriu e Emma entrou no quarto.

— Eu vou precisar viajar.

— Emma...

— Amor, prometo que tentarei voltar amanhã a noite, okay, eu realmente tenho que ir.

— Toma cuidado.

— Eu vou tomar — A beijou demoradamente e beijou os cabelos da filha antes de adentrar o closet e fazer uma pequena mala e então saiu.

Se despediram novamente na frente da casa e os três amigos seguiram em direção ao carro, partindo logo em seguida.



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