Adda despertou no dia seguinte com vontade de sumir do planeta terra. Ela havia se masturbado pensando em Carl Grimes, porra como ela pode ter feito isso? Depois daquele beijo intenso perto do celeiro os dois não se falaram durante o jantar e quando ela colocou a cabeça no travesseiro aquela sensação de excitação voltou com tudo. Ela se lembrou das mãos firmes dele em sua cintura, de sua boca quente como o inferno e como ele havia ficado duro apenas com tão pouco. Merda como ela o queria, jamais havia desejado alguém como desejou Carl, ele era como uma droga e ao mesmo tempo o ar que ela respirava.
Mesmo parecendo insano era assim que se sentia sobre aquele garoto, todos esses dias ao lado dele a fizeram mais feliz do que em toda sua vida. Ela bufou, se levantando, deixaria para se culpar em outro momento pelo que fez. Adda não costumava se tocar, uma porque estava sempre se escondendo e sentindo medo, se dar prazer era a última coisa que pensava quando estava lá fora e agora o problema não era esse e sim ter pensado em Carl, por algum motivo isso parecia errado para si, usar a imagem dele para de satisfazer sem que ele saiba.
Adda se arrumou rápido, um short, uma blusa e o tênis surrado, deixou o cabelo solto e desceu as escadas até o andar de baixo, onde Carl sempre a esperava para tomarem café e irem para o celeiro cuidar dos animais. Porém, quando chegou lá, encontrou apenas Andrea e Lori, Carl não estava.
⏤ Bom dia, vocês viram o Carl?
⏤ Bom dia querida, ele pediu para avisar que foi na frente ⏤ Lori respondeu após beber o café em sua xícara.
⏤ Mesmo? Ele sempre me espera ⏤ Adda sente que algo está estranho e isso a deixa ansiosa por dentro.
⏤ Ele parecia com pressa quando saiu, não deve ser nada demais ⏤ Andrea respondeu.
⏤ Certo, tô indo.
⏤ Não vai tomar café, Adda?
⏤ Tô sem fome!
Ela sai apressada pela porta. O vento estava mais gélido do que nos outros dias, mas isso passou despercebido pela ruiva que praticamente correu até o celeiro. Quando ela adentrou o local, ela buscou com os olhos por Carl, o encontrando varrendo a palha.
⏤ Carl! ⏤ Quando ela o chama, ele a olha de relance mas logo desvia o olhar. Adda se aproxima, franzido o cenho com tal atitude ⏤ Hey, tá tudo bem? Você não me esperou hoje.
⏤ Tá, eu só quis vir na frente ⏤ Ela tentou tocar no ombro dele mas teve sua mão afastada.
⏤ Fala sério, Carl.. eu fiz algo de errado?
⏤ Não, só me deixa em paz! ⏤ Ele a olhou irritado.
⏤ Tá, se é isso que você quer.. ⏤ Adda respondeu visivelmente magoada.
Ela o deu as costas, indo em direção ao balde de leite, nesse meio tempo Carl havia a ensinado como tirar leite. Enquanto ela segurava o metal,podia sentir suas mãos trêmulas e a garganta seca, a ruiva não entendia o porquê estava sendo tratada dessa forma, o olhar que recebeu de Carl agora a pouco a assustou, ele nunca agiu assim consigo. Os minutos que se seguiram foram os mais desconfortáveis e agoniantes para Adda, ele não falava nada, não olhava em sua direção e estava do outro lado do celeiro, o mais longe possível de si.
Quando ela já havia acabado de tirar o leite, percebeu que ele já havia colhido os ovos e estava indo embora. Adda se apressou e ficou na frente dele, vendo seus que seus olhos miraram o chão assim que se cruzaram com os seus.
⏤ Temos que conversar, Carl ⏤ Ela parecia suplicar com o tom usado ⏤ Eu não sei o que aconteceu mas temos que resolver, tava tudo bem ontem, o que rolou?!
⏤ Eu não quero falar sobre isso agora ⏤ Ele tenta dar a volta na ruiva mas ela não deixa ⏤ Adda, sai da minha frente!
⏤ Não, porra! ⏤ Ela o empurrou para trás ⏤ Qual é a merda do problema, Carl?!
⏤ Eu vi você ontem, tá legal?!
Quando Carl levantou o rosto, ele estava completamente vermelho e seus olhos transmitiam uma culpa genuína. Adda franziu o senho, não entendo o que aquilo significava.
⏤ O que?
⏤ Me desculpa, Adda… a culpa é minha e eu tô te deixando triste por não conseguir lidar com algo que eu fiz ⏤ Carl solta a bacia com os ovos no chão, a olhando finalmente nos olhos como sempre ⏤ Ontem eu queria conversar com você e fui até seu quarto.. eu vi você se tocando, eu sei que devia ter saído dali no mesmo instante mas eu não sai, eu fiquei olhando até você gozar.
A ruiva estava sem reação, simplesmente todos os seus neurônios pareciam estragados naquele momento, não era possível que tenha ouvido certo. Seus olhos piscaram rápido e ela jogou o cabelo para trás, encarando Carl em descrença.
⏤ Você.. você fez o que? ⏤ Não podia ser verdade.
⏤ Me desculpa, Adda! Por favor, eu sei que eu não deveria mas.. ⏤ Carl riu em desespero, desviando o olhar para o teto enquanto arrancava seu chapéu da cabeça ⏤ Eu me masturbei vendo você.
⏤ Você se masturbou?!
⏤ Eu sinto muito..
Adda sentia todo o corpo trêmulo, ela antes se sentia humilhada, achava que Carl estivesse com nojo de si, por isso aquela reação rude de mais cedo até agora, mas com a revelação de que ele havia se tocado a assistindo, um misto de emoções começou a aflorar em seu interior. Ele a desejava também e estava se sentindo culpado pelo que fez, constatar isso a dava vontade de rir de toda essa situação e de como ele estava preocupado atoa, afinal, se ele a viu desde o início, deve ter escutado quando ela chamou por ele, imaginado suas mãos no lugar das dela e seu pau no lugar dos dedos. Ambos estavam contaminados com a vontade de seus corpos em possuir um ao outro.
⏤ Você foi um garoto muito mal, Carl ⏤ Ela disse em tom debochado, se aproximando dele ⏤ Me fez achar que eu havia te magoado.
⏤ E-Eu..
⏤ Shii.. ⏤ Quando ele toma coragem para encará-la, pode ver o sorriso divertido em seus lábios ⏤ O que você pensou quando me viu toda aberta na cama chamando seu nome?
Ela passou a mão pelo pescoço de Carl, sentindo seus pelos arrepiados na nuca. Adda tinha a visão bonita de seus lábios entreabertos, ele havia gemido apenas com suas palavras e parecia estar entendendo que ela não estava chateada e sim começando algo perigoso.
⏤ Você bateu uma pensando que tava entrando em mim, né? Você pode me dizer ⏤ A mão de Adda desceu pelo peito de Carl, brincando com o cós de sua calça ⏤ Agiu que nem uma criancinha se masturbando pela primeira vez.
⏤ Você tem certeza que quer isso? ⏤ Carl a surpreendeu agarrando sua cintura e colando seus corpos, soltando o ar pesado quando seu membro quase duro se chocou com a virilha coberta de Adda. Suas mãos desceram por suas costas curvilíneas e apertaram com vontade, arrancando um gemido manhoso da ruiva ⏤ Caralho, Adda… eu quero tanto você, tanto.
⏤ Eu também, merda Carl.. você mesmo viu o quanto eu te quero ⏤ Os rostos se aproximaram e Adda só podia olhar naqueles olhos ⏤ Seus olhos são lindos ⏤ Ela sussurrou.
⏤ Você é linda, Adda ⏤ Ele sussurrou de volta antes de juntar seus lábios em um beijo intenso.
As línguas se moviam de forma obscena enquanto gemidos baixos escapavam de ambos. Carl apertava a bunda da ruiva com força, sentindo a carne em suas mãos e desejando marcar cada aparte da pele pálida. Ele aproveitava que estava tocando aquela região e a pressionava contra si, roçando seu órgão coberto contra as partes íntimas cobertas de sua garota. Em meio ao beijo, ele a levantou do chão, caminhando em passos incertos pelo celeiro até chegar em uma pilha de feno, onde a deitou com cuidado no chão, ainda mantendo o ósculo intenso.
Quando Carl se afastou, ele mordeu os lábios da ruiva, sentindo seu pau doer com o tesão que sentia. Adda estava uma bagunça abaixo de si, sua respiração estava ofegante e seu rosto estava vermelho, seus olhos verdes estavam implorando para que ele continuasse.
⏤ Eu vou chupar você por inteira.. ⏤ Ele desceu o rosto, beijando e mordendo o pescoço da ruiva, ouvindo seus grunhidos de prazer e as reboladas em seu quadril, apenas deixando seu pau mais necessitado dela ⏤ E depois eu vou dar o que você tanto queria ontem.
⏤ C-Carl..ah..
Adda o chamava de forma tão gostosa que ele não demorou em descer mais o rosto, até a porta de sua blusa branca, seus olhos a fitaram enquanto puxava o tecido até seu sutiã ficar aparente. Carl não perdeu tempo e o puxou para baixo junto da blusa, não segurando um gemido rouco quando viu os seios médios e macios de sua preciosa garota. Ele apertou um com a mão, ouvindo os deliciosos gemidos da ruiva que não parava de chamar seu nome.
⏤ Eles são tão lindos, bebê.. ⏤ Carl sussurrou, apertando o bico rosado até ficar durinho, a sentindo se remexer por baixo de si ⏤ Será que se eu chupar por muito tempo vai sair leite?
⏤ Carl! ⏤ Ela o repreende, complementarmente envergonhada e excitada com a ideia de estar lactante e ter Carl bebendo seu leito.
⏤ Você gostou da ideia, meu amor? Imaginou eu me engasgando com o seu leite enquanto me afundo dentro de você? ⏤ Adda choraminga e Carl, não aguentando mais, afunda o rosto em um de seus peitos, capturando seu bico e sugando com vontade.
Adda começou a gemer mais alto e constantemente, apertando suas pernas envolta da cintura alheia e sentindo o relevo do órgão duro de Carl no meio de suas pernas, pressionando seu clitóris e sujando sua calcinha com a umidade de sua excitação. Carl a chupava com vontade, brincando com o outro com a mão livre, era simplesmente insano ter Adda para si daquela forma, ele queria tudo dela, seus gemidos, seu prazer, seu corpo derretendo sobre seu toque. Quando ele se cansou do que estava, se afastou com o bico na boca, o puxando um pouco antes de soltar e passou para o outro com o objetivo de deixá-lo tão inchado e vermelho quanto o outro.
No fim, Adda provou de cada toque e recebeu todo o prazer que Carl estava disposto a lhe oferecer. Ela estava bem agora, com um futuro namorado carinhoso que sabia bem como agrada-la e cercada por boas pessoas que em algum momento a ruiva consideraria parte de sua família. Essa era sua nova chance de recomeçar e lutar não só pela sua vida mas também pela daqueles que lhe deram importante.
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