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História Um Click - Uma segunda chance? - História escrita por LadyWicked - Spirit Fanfics e Histórias
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História Um Click - Uma segunda chance?


Escrita por: LadyWicked

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo! ┏(^0^)┛
Kkkkkkkkkk

Capítulo 8 - Uma segunda chance?


   

                                     Um Click


— DAHYUN!— Sana gritou dando uma voadora na garota assim que a porta foi aberta. Logo atrás dela vinha Chaeyoung que olhava a cena com desaprovação — EU TE CRIEI PRA SAIR DANDO CHIFRE NA SUA ESPOSA?!

— Eu juro que não queria isso— Dahyun dizia em meio aos soluços, seu corpo todo tremia e não à nada que suas amigas ou ela possam fazer para mudar a situação.

— O que aconteceu com o seu rosto?— Chaeyoung perguntou ao notar uma marca vermelha em sua bochecha, marcava direitinho a mão gigante que Nayeon tem.

— O que você acha? — a garota perguntou sorriso cínica. Sabia que sua amiga não tinha nada a ver com seus problemas, mas seu ódio por si mesma estava maior e precisava colocar isso para fora.

— Está descontando na pessoa errada Dahyun — Sana avisou se sentando no sofá, encarando a caixa de pizza confusa — ué...e a Lagosta?

— Ficou uma bosta — se limitou a dizer, mantendo-se no chão mesmo. Se sentia uma merda ou pior que isso, certeza que a comparação estava sendo vergonhoso até mesmo pra ela.

— Ficou mesmo— Chae correu para cozinha assim que levou um pedaço até a boca. Nunca mais iria chegar perto da cozinha de novo.

— O que eu faço Sana?— perguntou num único fio de voz. 

— Eu sinceramente não faço a menor ideia Tofu— respondeu se aproximando de sua amiga. Odiando ver ela nesse estado, mas também conseguia se colocar no lugar de Nayeon e certamente, não teria uma segunda chance.

— Sana...seja sincera, você me perdoaria?— a pergunta lhe fez resmungar incomodada. A última coisa que queria agora seria jogar na cara de sua melhor amiga o quão baixa ela foi e que jamais voltaria pra ela— Sana...

— Dubu, é uma situação delicada eu...

— Você não me daria uma chance né?— voltou a chorar se agarrando em suas próprias pernas.  Só queria ter a chance de mudar tudo.

Enquanto Sana acariciava as costas da amiga, uma presença estranha apareceu no local, olhando diretamente para Dahyun. É como disse, ele estaria lá caso ela precisasse de ajuda.

— Por que não vamos atrás dela? Você pode ter uma segunda chance, você se arrependeu de tudo que cometeu e pode ter a chance de mudar a história de vocês. Poucos tem essa oportunidade— as duas se assustaram, encarando o homem sentado na poltrona da sala— ela é confortável, boa escolha — sorriu mexendo sua bunda em cima do móvel.

— Q- quem é ele?— a Japonesa perguntou com os olhos arregalados, já Namjoon sorriu docemente.

— Namjoon mulher bonita, é um prazer te conhecer — se levantou fazendo uma brevê reverência — estou aqui para ajudar Dahyun. Vejo que ela precisa da minha ajuda — apontou para a garota que ao menos se Importou com a sua presença.

— Como você...como entrou aqui?

— Essa é uma história para um outro dia, mas que tal se me ajudasse a ajudar sua amiga? Precisamos levar ela até Nayeon.

— Mas não sabemos onde ela está.

— Olha, existe apenas uma única opção. A família dela não mora nesse país e como eles estão longe e Nayeon só iria pasa a casa de uma pessoa que ela realmente confiasse, então ela está...

— Na casa da Jeongyeon— Sana completou, olhando para Dahyun que não esboçou reação alguma.

— Do que adianta? Ela está magoada comigo e não vai querer me ver tão cedo. Eu fiz escolhas erradas durante minha vida toda e quem sabe mais o que eu fiz? — se sentou irritada no chão — Eu sou um péssima esposa e com toda certeza uma péssima filha. Minha mãe sequer me mandou mensagem durante todo esse tempo em que estive aqui, isso certamente quer dizer algo não? Talvez seja melhor deixar Nayeon ir, ela pode ser feliz com outra pessoa e...

Suas palavras morreram assim que Chaeyoung acertou um belo de um tapa em seu rosto. Para completar, no mesmo lugar que Nayeon lhe deu.

— TE ORIENTA VAGABUNDA!— gritou chacoalhando a coreana — Você tem que correr atrás do que é seu! Chega de se esconder e fingir que está tudo bem, porque nada está bem. Sua esposa está nesse momento sendo consolada pela sua rival, é agora ou nunca— segurou seu rosto, fazendo com que ela a olhasse — Você não quer a perder pra sempre, é muito tempo sabia?!

— Chae, eu não posso fazer nada.

— Claro que você pode, você deve concertar seus erros. Foi idiota o suficiente para trair agora será corajosa o suficiente para ir atrás da sua mulher e eu não irei ouvir um não como reposta.

— Você acha que ela irá me perdoar?

— Dane-se o que ela acha Dahyun, você estará indo até ela abrindo seu coração. Se ela disser não você pelo menos lutou até o fim por ela e se for realmente o que ela quer, você saberá o que fazer — deu batidas de leve no ombro de sua amiga, como se a incentivasse a se levantar e encarar os problemas que ela mesma causou. 

— Obrigada — fungou sem graça, se humilharia só para pagar pelo que fez.


                        (...)


— NAYEON!!!

— Puta merda, Dahyun quando eu disse para você correr atrás da Nayeon não era para acordar toda a vizinhança — negou batendo a mão na própria cara, talvez assim desmaiasse e não precisaria ver essa cena.

Dahyun estava com um microfone dado por Namjoon que se divertia com a situação toda. As caixas de som gigantes já começaram a chamar atenção dos moradores, que mais um pouco chamaria a polícia pra eles.

— NAYEON... NAYEON!— gritava em meio as lágrimas, enquanto se ajoelhava no chão. Se sentia tão suja.

— Esse é seu plano? Ficar gritando o nome dela aqui fora?— Sana questionou a vendo assentir. Não evitou um revirar de olhos, isso nunca daria certo.

— Por que não tenta falar o que pensa Dahyun?— O Moreno ao seu lado tentou ajudar, mesmo que quisesse ver esse cena por mais tempo.

Meio incerta Dahyun começou. Não tinha mais nada para perder mesmo.

— Eu...eu queria pedir perdão okay?! Eu sei que nada do que eu fiz foi certo e que você merece todo o amor do mundo e muito mais. Você é a mulher mais incrível que eu já conheci na vida, que merece tudo que já conquistou até agora e que merece uma companheira mil vezes melhor do que eu. Mas, eu não sou boa o bastante para deixar você ir, eu sempre me imaginei solteira apenas curtindo tudo que eu conquistasse ao longa da vida, eu sequer me imaginava casada, tendo filhos ou com uma mulher!

Eu nunca fui boa o bastante para ninguém, nunca fui boa em alguma coisa, seja no esporte ou até mesmo nas matérias que eu estudava na escola e em nenhum momento, nunca conheci alguém como você, que me visse de uma forma que ninguém mais consegue vê. Eu sou útil para você, eu sou Kim Dahyun, uma inútil que não sabe passar a própria roupa, mas para você eu sou a pessoa mais importante, incrível e sem defeitos. Eu consegui ser amada pela única pessoa - além da minha mãe -no mundo que não se Importou com as minhas inseguranças, meu jeito estranho e eu consegui jogar isso fora. Eu sinto muito por cada ação minha que você não aprovou, eu sinto muito por cada palavra que eu não disse e cada passo que eu não dei.

Você é incrível e nada do que eu disser vai mudar o fato de que sim, eu trai você e sim, eu me arrependo amargamente do que eu fiz. Eu sempre odiei filmes de romance até viver um e eu entendo finalmente o que é aquela sensação que muitos dizem sentir pela pessoa que ama, eu sinto isso por você e demorou apenas três dias, 72 horas e 4320 minutos para perceber o quanto eu te amo. Você me conhecesse melhor do que ninguém e eu nem preciso perguntar o mesmo, eu não te conheço e sabe disso, mas mesmo assim você me fez, me apaixonar por você e eu preciso de você assim como você precisa de mim, infelizmente.

Assim que as últimas palavras foram ditas, pode ouvir um grande silêncio ao seu redor. Os vizinhos olhavam pela janela e outros ainda estavam dentro do carro e no jardim, prestando atenção em cada letra pronunciada. 

— Vamos embora Dahyun— Sana abraçou a amiga de lado. Escutando os suspiros e fungadas que o povo da rua fazia, todos estavam emocionados com o grande discurso. Mas não ousavam bater palmas, o clima estava tenso.

Se deixou ser guiada por suas amigas, que a abraçavam e diziam frases que tinha absoluta certeza em ter escutado em filmes de romance barato que sempre ridicularizou. Mas a vida real é completamente diferente, não existia uma segunda chance, de fato nunca existiu, ou talvez...

— Eu não preciso de você — a voz da Nayeon fez a mesma parar seus passos brutalmente. Não conseguia acreditar que depois de tudo ela ainda tinha coragem de ir até ela, em seu lugar, não faria isso. 

— Sim você precisa — se virou sentindo novamente a vontade de chorar lhe envadir assim que seus olhos "pousaram" sobre os de Nayeon, que tinha o rosto abatido. Até mesmo ignorou a presença de Jeongyeon ao seu lado, a qual lhe encarava seriamente.

— Não eu não preciso.

— Sim você precisa.

— Não eu não preciso — rebateu ficando levemente irritada.

— Todo mundo precisa e eu preciso urgentemente de você na minha vida. Pode parecer doentio, triste e depressivo eu não me importo, eu precioso de você. Kim Nayeon — Se aproximou da mulher em sua frente, que agora chorava se encolhendo, não sabia o que fazer— Por favor eu te imploro, me deixa concertar o que eu fiz e fazer pela última vez a coisa certa. Por favor?

Não aguentava mais olhar para ela e não poder a abraçar, mas poderia está sendo  invasiva demais, não queria cometer mais nenhum ato de forma errada. 

— Nayeon...

— Eu te odeio — ela se jogou em seus braços, se permitindo chorar mais uma vez. Não conseguia descrever o quão doloroso estava sendo, mas não conseguia viver sem ter a Kim por perto. Precisava dela assim como todos precisam de oxigênio para viver.

— Não, você não me odeia— Dahyun riu enquanto mantinha o abraço. Os aplausos do povo fofoqueiro finalmente veio, muitos gritavam o nome da garota enquanto batiam palmas e assobiavam. 

— É...talvez tenhamos uma segunda chance de vez em quando, não é mesmo?— Namjoon sorriu cruzando os braços.  

— Quem é você mesmo?— Chae pergunta confusa, escutando apenas a risada gostosa que ele deu.

— Um amigo — pisca apertando a mão dela e de Sana. 

— Achei que você fosse me trocar pela Jeongyeon, ter filhos com ela e cinco cachorros. Seriam uma família com direto até em estar no pote da qualy ou daqueles papéis higiênicos sabe? — Nayeon riu fazendo careta. Ela não faria isso.

— Como pode pensar uma coisa dessas?

— Qual é...ela é bem melhor que eu — fez bico, murmurando para não aumentar o ego da mulher que observava tudo confusa. 

— Mas não é você — a mais velha respondeu dando um selinho na garota, que sorriu envergonhada.

— É, talvez tenha razão.

A morena sorriu, enquanto beijava a bochecha que havia feito um estrago logo antes do estrago de Sana e do estrago recente de Chaeyoung. 

— Como vai voltar pra casa?

— Namjoon irá me ajudar — apontou para ele que acenou alegre— ele é o culpado por isso tudo.

— Correção, você é a culpada. Não estaria aqui se sua vontade e desejos falassem mais alto.

— Ainda bem não? Eu teria estragado muito a minha vida — Suspirou deitando a cabeça no ombro de Nayeon— já disse que te amo?

— Já, mas adoro escutar, então comece a falar isso todos os dias assim que acordarmos.

— Sim senhora— Sorriu bobamente, inalando o doce perfume de sua esposa.

— GAYYY— Chaeyoung riu parando ao lado das duas — vamos voltar pra casa logo. Precisamos fazer você voltar para o passado, lembra?

— Não tem como esquecer, acredite — Dahyun sorriu. 

Finalmente iria voltar e dessa vez, tomaria a decisão certa. 

— Achei que eu fosse ficar mais alguns dias.

— Apenas vamos — Namjoon revirou os olhos, puxando a mesma junto com as outras.— Você não irá sentir nada!

Deixaram Jeongyeon para trás, que apenas olhava ao seu redor tentando entender o que havia acabado de acontecer. Aquela é Kim Dahyun? 




Notas Finais


Falta apenas um cap o qual eu irei - talvez postar amanhã. Vomitei até rosa escrevendo isso, cruzes!
Kkkkkkkkkkk


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