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História Um Novo Mundo, Um Novo Coração (Jason Voorhees Fanfic) - Sussurros de Mudança - História escrita por RegianeNascimentoOficial - Spirit Fanfics e Histórias
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História Um Novo Mundo, Um Novo Coração (Jason Voorhees Fanfic) - Sussurros de Mudança



Notas do Autor


🪓BOA LEITURA!🪓

Capítulo 3 - Sussurros de Mudança


Fanfic / Fanfiction Um Novo Mundo, Um Novo Coração (Jason Voorhees Fanfic) - Sussurros de Mudança

O dia amanhece em um tom sombrio, frio e chuvoso, como se Deus soubesse que hoje uma vida foi tirada dele, e com os pingos caindo na janela e deslizando no vidro em um vento forte, era um dia triste de fato. Lucy acorda meio assustada com o despertador de seu pai, pois estava ainda abalada, olhando o relógio em cima do criado mudo a sua frente à direta, era seis da manhã, nisso faz ela lembrar que era o horário que Lucy e seu pai sempre acordavam, e por impulso iria chamar seu pai, contudo ela recobra a consciência rápido e entende que ele não estava mais lá e em cima de sua cama tinha dormido com saudades. Ela pega o travesseiro que estava deitada abraça forte e escorre uma lágrima de seus olhos castanhos escuros.

- Jamais verei você novamente. Sinto tanta falta já de você pai e inveja que vai estar com a mãe e o irmãozinho, me deixando sozinha nesta cidade. - Ela dizia meio rouca e sussurrando por não conseguir dizer as palavras bem por conta da angústia.

Lucy sábia que não poderia fazer mais nada; relutante ela se levanta e apenas se arruma melhor com seu vestido preto, sobretudo preto e sapato preto. Ela penteia o cabelo e faz um rabo de cavalo e escova os dentes e um maior desânimo, e sem tomar nem um gole de café, assim na sala, ela espera dar sete horas olhando para o relógio de parede que tinha. Quando deu sete horas, pega o seu guarda-chuva e de a pé vai para o cemitério de Nova Jersey.

Andando pelas ruas e virando esquinas segurando forte o guarda-chuva e com dificuldades por causa do vento forte que deixava do joelho para baixo molhado ia chegando no cemitério e para à porta; ela vê ao longe um padre para dar a bênção final ao finado, porém curiosa com os dois enfermeiros que tinham levado seu pai, fazendo ela ficar em uma expressão se questionando o por que estavam lá, e o caixão de seu pai na frente deles. Sem pensar mais, ela vai entrando no cemitério e passando entre lápides em uma grama verde escuro por conta do tempo e molhados.

Parando agora na frente dos enfermeiros e do padre, sendo eles a olhando com um pesar pelo fato, ela por sinal nem nota os olhares por conta de estar olhando seu pai deitado no caixão e um dor invade seu peito, indo em direção ao caixão, toca no rosto do seu pai pela última vez e beija a sua testa e logo se afasta. Nesta hora, Júnior meio apreensivo com medo da reação dela, passa a mão na suas costas para consolar ela, fazendo ela olhar para trás secando as lágrimas e assustada e ele se afasta depois; limpando as lágrimas depois ela olha para eles já sabendo o que falaria.

- Não estou sendo rude, só não quero os perturbar, mas... por que estão aqui? Ele não era parente de vocês. Podem ser demitidos por minha causa. - Ela dizia em uma voz melancólica para Júnior e Igor em preocupação.

- Eu fui deixado pelo meu pai, e Igor teve sua mãe morta da mesma maneira que seu pai, então vinhemos te dar apoio emocional, pois sei que não será fácil para você sozinha; e relaxa, falamos com o nosso chefe e ele entende, não precisa se culpar por nada. - Júnior respondia em tom calmo e gentil para ela.

- Vai chegar um parente seu ainda para sepultar seu pai antes de começar? - Igor questiona olhando em volta e depois para ela meio confuso por ela estar ali e menos pelo menos um parente.

- Eles não vem, pois meu pai não tem nada a oferecer a eles, mas depois vão vir para pegar o dinheiro da aposentadoria e seguro desemprego dele... vamos iniciar o velório, quero esquecer deles. Já tem emoções ruins demais hoje. - Lucy respondia em fúria por conta de sua parentela ser tão gananciosa e fria, mas tenta se acalmar pois o seu pai não merecia isso.

Júnior e Igor se olham e voltam seu olhar para Lucy e ficam com mais pena dela e de seu pai, no entanto, não ousam falar mais nada, pois não era o melhor no momento. Sorrindo leve, ela encarava eles percebendo que apenas dois estranhos que não conheciam seu pai e nem ela demonstravam mais compaixão ao contrário dos parentes. Ela se vira depois para os seu pai para dar início ao velório.

O funeral vai sendo feito ao longo do tempo, até que estava na hora de abaixar o caixão, então os dois enfermeiros faz o processo, mas antes Lucy joga um punhado de terra no caixão de seu pai, que só dava para ver seu rosto no vidro agora em um pequeno quadrado, pois o caixão tinha sido fechado, e assim vão descendo até ele ser colocado no solo, por fim enterrando. A chuva começava a dar uma diminuída e o vento tinha agora ficado ameno. Era por volta das dez e meia da manhã.

- Que Deus perdoe o pecados do filho que tirou sua própria vida e lhe aceite no outro lado. Assim lhe entrego mais um sofredor deste mundo a ti oh! Pai Eterno. Em nome do pai, do filho e do espirito santo. Amém! - Assim recita as últimas palavras o padre fazendo sinal de cruz com a mão fazendo Lucy e os enfermeiros ao mesmo tempo, em simultâneo a última pá de terra colocada.

Lucy ainda estava em angústia, porém não chorava, apenas olhava fixadamente para o que agora era apenas um montuado de terra com a lápide escrita "Carlos Kleber Bryan, amado pai e esposo, que descanse em paz" e ao olhar do lado esquerdo, estava as duas lápides de sua mãe Tina e irmão pequeno Joseph. Seu pensamento era de total abandono em um coração apertado.

Ela nem sente que Igor chega perto dela até que um deles começam a falar e isso chama a sua atenção se virando para a esquerda.

- Quer que te levemos para casa? - Pergunta de forma calma Igor.

- Eu vou sozinha, não quero incomodar. - Lucy responde recusando de forma amigável.

- Não incomodaria. Faço questão e não aceito não como resposta. - Igor responde sorrindo fazendo assim Lucy sorrir de verdade um pouco pela insistência dele.

- Tudo bem... - diz suspirando - me convenceram, vou com vocês. - Lucy diz em desistência em argumentar.

- Teria problemas de ir no carro de ambulância? - Júnior pergunta meio sem graça pelo fato dela ir em um carro daqueles para casa.

- Sem problemas. Não estou muito bem para escolher um carro de luxo. Vamos indo, tenho ainda que falar com o meu chefe quando chegar em casa e limpar ela. - Lucy respondia meio sem graça também por achar que estava incomodando.

Sem mais delongas, Júnior e Igor conduzem Lucy para a ambulância, ao chegarem, entram os dois na frente e Lucy pede para ir atrás. Eles não insistem e deixa ela ir onde queria. Dando a partida na ambulância, ela fica olhando pela janela da porta de trás tudo passar, como se estivesse deixando tudo para trás, em uma sensação de desconforto e paz, porém isso começa a sussurrar em seus ouvidos e coração, como se estivessem pedindo por isso, um recomeço. Mas, ela ignora tudo, e balançando a cabeça para que esses pensamentos fossem embora; ela continua olhando para alguns que já estavam abrindo lojas em uma rua molhada tendo alguns carros vindo atrás para fazer o que iriam fazer, também tinham crianças correndo e sendo pegas por seus pais felizes, em um tempo que aos poucos se abria; isso faz o seu coração ficar mais apertado, afinal ela tinha perdido tudo desde o acidente.

Após vinte e seis minutos ela chega em sua casa, que já dava sinais de velha por fora com ela molhada; ela iria abrir a porta, mas Júnior abre por ela a deixando surpresa e pega ela pela mão e a desse até seus pés tocarem o chão.

- Espero que fique bem Lucy, qualquer coisa ligue para emergência que te ajudaremos nem que seja fazer bolinhos. - Júnior dizia em um tom engraçado para a fazer rir, o mais impressionante para ele, é que ele consegue.

- Pode deixar, mas... sendo sincera... essa cidade e casa já não me significa nada, mas só duas pessoas foram legais em comparação ao resto... vocês. Bem... vou entrar e resolver algumas coisas que preciso resolver. Obrigada mesmo por me trazerem até aqui. - Lucy dizia em um sorriso bem fraco para eles em detrimento ao que fizeram por ela.

- Longe de nós, só fizemos o que uma pessoa de coração faria por alguém, pois Deus nos pede para amar o próximo, mesmo este não sendo o seu parente. Entretanto, foi legal te ajudar, e qualquer coisa estamos a sua disposição. Vamos Júnior, o chefe vai nos matar. - Igor falava com paixão e fé a Lucy, e logo bate no ombro de seu amigo e colega de trabalho para ir com ele.

Júnior entende e acena um "adeus" com a cabeça, em resposta a Lucy faz o mesmo a eles. Os dois entram no carro e dão partida indo em direção a seu trabalho. Lucy acenava atrás e quando viram a esquina, ela olha para baixo e olha para a direção a sua casa em total desolação. Ela respira fundo e em passos lentos em desânimo vai indo em direção a porta, assim que chega, abre a porta lentamente e o que escutava era total e desconfortável silêncio e um ar fúnebre em sua casa com paredes claras e móveis marrons.

Fechando a porta, ela coloca o casaco no cabide da entrada da porta e o guarda-chuva em um balde abaixo do cabide, por fim, ela tira o sapato e deixa de lado na frente da porta de qualquer jeito. Nem mesmo o cheiro de ferro de sangue e mofo de casa velha a incomodavam tanto quanto o vazio que ficou no local.

- Preciso ligar para o meu chefe me dá um dia de folga pelo menos para me recuperar de algo que vai ficar em mim para todo sempre, mas estou cansada e mal dormi direito. - Ela dizia indo em direção a seu quarto e pegar na bolsa o número do estabelecimento que trabalha, pois ainda não lembrava direito do número.

Ela pega o número e no seu quarto ela pega o telefone de mesa em cima do criado mudo a direita e liga para o seu patrão. Depois de tentar três vezes e ter que esperar dez minutos, o seu patrão Gabriel, um homem italiano, baixo, gordo,  egocêntrico e rude, atende e pede explicações por que não tinha ido para o trabalho hoje, e assim Lucy explica com calma sem tentar chorar e assim pede para ele um dia de folga; Gabriel não quis saber e disse que se ela não vinhesse para o trabalho estaria na rua, e ainda mais, a xingou de várias formas por querer faltar no trabalho hoje, dizendo que sem ele, ela não teria o que comer. Lucy ficou tão irritada com a atitude dele que o xinga duas vezes pior e ela mesmo se demite, pois não passaria por uma humilhação assim em um momento delicado e que amanhã sem falta lhe daria a roupa do trabalho e não precisava do dinheiro dele.

Sem deixa ele nem sem defender, depois que ela diz tudo que deveria dizer para o seu patrão, ela desliga no rosto de Gabriel, sendo este tão irritado do outro lado da linha que nem liga de volta para a xingar pior que ela.

Ela desliza até o chão depois disso e começa a chorar muito, em estresse e angústia de tudo, e fica assim por cinco minutos até se recuperar e levantar-se.

Saindo do quarto, ela olha a sua volta sentindo a solidão, mas precisava ser forte, então vai até a área de serviço depois de passar pela cozinha e com esfregão, sabão, água sanitária, desinfetante, pano e vassoura, ela decide fazer uma faxina, começando pelo quarto de seu pai, mais precisamente pelo banheiro. Seria o primeiro lugar que Lucy iria começar a sua faxina na casa, para tirar ainda esse cheiro forte de sangue que só a fazia pensar na cena de seu pai morto.

Já no banheiro, ela começa a tirar a água sangrenta da banheira e vai esfregando ao mesmo que esfregava o chão chorando em cenas repetitivas na sua cabeça, e isso dava mais força para tirar as manchas. Depois de limpar o local e o banheiro estar cheirando a água sanitária agora e estar branco, ela iria passar o pano com o desinfetante perfumado, mas ela acaba chutando sem querer para baixo da cama por ainda estar nervosa e triste com tudo.

- Como sou desastrada. - Lucy fala repreendendo ela mesma irritada.

Ela vai até o lado da cama então e fica de joelhos para ver onde estava e pegar o desinfetante, só que ela olha no fundo três papéis embaixo da cama ao lado do produto que rolou para baixo; curiosa e achando ser algum documento que se espalhou quando pegava os documentos para a certidão de óbito de seu pai; ela então tenta com a vassoura e consegue pegar o desinfetante e depois pega os papéis.

Colocando o produto no lugar e senta na cama; ela começa a olhar os papéis curiosa. Um era a carta escrita de seu pai, outra era uma folha de um diário, com a letra de sua mãe, e por fim um folheto de um acampamento com crianças e adultos felizes nele, seu nome: Crystal Lake. 


Notas Finais


🌳ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!🌳


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