Após chegarem no início da floresta, perto da cabana; Jason olha para Lucy e sorri, assim como ela á ele.
- Bom... eu vou entrar e explicar o que houve e por que demorei. Eles podem ficar bravos comigo se eu não contar o que realmente aconteceu. - Dizia Lucy para Jason com uma entonação preocupada.
Jason a olha agora sério, e faz um gesto corporal para ela não contar que esteve com ele, no que eles praticaram em gestos únicos para se entender melhor nas próximas vezes que se encontrarem.
- Por que não quer que eu conte sobre o que houve e sobre você? Eles vão ser legais e vão te aceitar assim como eu. Não precisa... - Ela dizia com uma voz de pesar, mas Jason balança a cabeça negativamente um pouco mais rápido e isso parecia que o deixou um pouco irritado a sua insistência.
Lucy não entendia o por que dele se esconder assim, mas não queria um atrito com alguém que ela gostou e se sentiu confortável.
- Tudo bem, eu vou dizer que me perdi na floresta. Desculpa te incomodar. - Ela dizia em um tom triste e Jason sentiu isso, mas não pretendia mudar de opinião ou aliviar.
Ele era assim, pois depois da última na sua vida que quis sair e ver as pessoas, ele levou uma traição sem precedentes, após isso, ele jamais confiará em alguém mais. Somente Lucy pode quebrar isso por ser parecida com ele, mas jamais cederia para outro.
Jason chega perto dela e beija o alto da sua cabeça e esfregava os seus ombros dela para se sentir melhor. E Lucy sorriu e se acalmou. Ela precisava entender que ele tinha seu tempo para se abrir a mais pessoas. Então chega perto dele e o abraça mais forte e solta.
- Tchau! Jason, até amanhã? No mesmo horário? - Ela questiona Jason com um sorriso. Ele sorriu e confirmou com a cabeça dando um carrinho na cabeça dela. Feliz, ela beija a mão dele e assim se afasta.
Depois disso os dois se despedem e ele adentra a floresta e some como um fantasma. Já Lucy foi caminhando até a porta e iria entrar na cabana, até que escuta uma vozes a chamando, então ao se vira. Era Patrícia e Gerson e isso revirou o seu estômago, ela queria ignorar e entrar, mas Gerson passou a sua frente mais rápido do que ela pensava.
- Não faça isso com a gente. Nós dois estamos voltando agora para a cabana por sua causa, pois estamos com vergonha do que fizemos. E te... pedir... perdão... perdoa-nos?. - Gerson pergunta em um tom de lamentação e suplica.
- Eu não quero saber disso. Vocês não sabem o que me causaram. Então, sem ressentimento, me deixe entrar e não falo mais com vocês e nem os perturbo. - Lucy dizia meio impaciente tentando passar por ele e entrar na cabana.
- Que foi? A gente quer o seu bem. Estamos aqui para pedir desculpas, e você está fazendo isso com a gente? Está sendo muito ruim. - Falava Patrícia ficando atrás dela e falando com certo fingimento de angústia.
Lucy se vira furiosa e fica encarando Patrícia.
- Eu já vi muito disso na minha vida. Eu sei que vocês vão ficar fingindo comigo até me humilhar na melhor hora. Se estivessem sendo sinceros, não estariam falando assim comigo. Iriam ter a atitude mais descontraída e mais compassiva. Sinto que vocês estão aqui para me zoar. Então saiam da minha frente. - Lucy argumentava em cólera com eles se vira para tentar abrir a porta. - Sai da minha frente ou vou gritar. - Ela dizia para Gerson empurrando ele para sair da frente.
Gerson olha para ela e esboça um sorriso maléfico, logo pega ela nos dois braços e apertando, fazendo então ela se debater nas suas mãos, até que sente uma dor na sua cabeça enorme e por fim desmaia.
Patrícia jogava para cima alegre a pedra com um vestígio de sangue de Lucy e se vira para o lago e joga a pedra na direção do mesmo e assim volta a atenção para Gerson.
- Não achava ter bater nessa vadia, mas gostei no fim. Talvez isso mude os planos. - Patrícia dizia olhando para Lucy no chão caída.
Uma idéia surge na cabeça de Gerson e ele vai para o lado de Patrícia dizendo quase que sussurrando.
- Que tal nós a escondemos em outra cabana que não seja a que estamos e assim a ameaçamos lá até que seja nossa empregada, puta de foda, ou que ela dê alguma coisa de valor dela. Não sei... só quero me divertir com o sofrimento dela até ela aprender não mexer com a gente. O que acha? Podemos fazer com que ela fique uns dois ou três dias assim, e logo podemos culpar aquele demônio com que ela andou pelo sumiço dela e podemos fingir resgatar ela e tudo fica bem para nós e que a vadia entenda o seu lugar. Pode ser? - Ele questiona Patrícia com um sorriso maldoso no rosto.
- Amei o plano! Vamos fazer assim... vamos colocar ela na cabana ao lado da nossa e lá a torturamos, depois disso vamos fingir que escapamos de algo para os idiotas lá dentro e dizer que aquele demônio pegou ela e exige recompensa e, depois de dois dias, podemos a soltar e ela vai ser nossa cachorrinha e aquele ser um morto ou preso. Acho que vai dar certo sim. Eu confio em nós. E ah! Sou melhor que ela, então não vou ter ciúmes se comer ela como uma boa vadia que é. Assim o trauma vai ser melhor e ela vai ficar adestrada por nós. Ela só vai ser depósito de sêmen seu. Eu sei que eu sou a rainha e ela a sua concubina. Vamos pegue ela e vamos sair daqui. - Patrícia manifestava uma certa alegria e beijando ele, e logo após soltar, ele promove um acordo com seu plano. Pegando a Lucy no seu ombro, iria por o plano em prática.
Jason tinha já voltado para a sua ronda e acabará de matar um viajante que ousou entrar na sua área. Ele já se preparava para no início da noite atacar a todos que estavam acampando junto de Lucy, a única que poderia ser poupada de sua lâmina, pois algo dentro de si dizia para ele que algo de ruim estava para acontecer, e isso lhe causava nervos.
- Meu amor! Meu amor! Me salve. - Uma voz dizia quase que perto de seu ouvido.
Jason fica em alerta e com raiva se vira com seu facão e corta o nada. Fica olhando tudo em volta da sua cabana achando estranho isso, mas dá com os ombros e iria ver algo.
- David! Meu amor! Me salve, Hugo e Vanessa me pegaram de novo. Me salve! - De novo a voz é dita, porém em um fundo fantasmagórico.
Mais uma vez ele se vira com um facão e nada de novo, ele já fica irritado com isso, até que escuta um barulho de porta abrir e vai em direção ao seu mini corredor. Uma das portas trancadas estava aberta. Ele vai de fininho e respirando fundo. Após entrar no lugar, era um quarto, onde se residia sua mãe, ou apenas a cabeça dela, sob um altar feito por ele com um suéter azul por cima do altar.
- Filho, meu precioso filho, meu garoto especial. Chegou a hora de expurgar o mal entre nós. Ouça a voz de sua amada, é hora de mostrar a eles a mesma dor causada a nós. Jason! Meu filho! Mate para mamãe. Mate por mim. Jason mostre sua fúria a todos. - Uma voz dizia de dentro do quarto com furor.
Jason se ajoelha e começa a entender o que estava acontecendo e iria obedecer o mandando de seu mãe. Sua amada mãe, Pamela Voorhees, o chamava para guerra. Então, sem saber o porque de tudo isso, se levanta e pega as suas coisas e veste a sua máscara, pegando o seu facão, um banho de sangue iria acontecer.
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