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História Uma Doce Carta para um Humano Bacana. - Joesar ou Joaiser AU - Capítulo 3 - Pensamentos de um companheiro de quarto. - História escrita por peitosdojoui - Spirit Fanfics e Histórias
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História Uma Doce Carta para um Humano Bacana. - Joesar ou Joaiser AU - Capítulo 3 - Pensamentos de um companheiro de quarto.


Escrita por: peitosdojoui

Notas do Autor


dei umas leves surtadinhas enquanto escrevia-

Escrevi boa parte desse capítulo na escola, então está um pouco curto.


bah boa leitura

Capítulo 3 - Capítulo 3 - Pensamentos de um companheiro de quarto.


— O Joui nunca disse nada sobre ter parentes maternos do Sul. Você deve estar cansado da viagem, não é?! — Arthur pergunta animado, os olhos brilhavam enquanto fazia milhares de outros questionamentos para o demônio em sua frente.

Quando Joui avisou Arthur, Erin, Liz e Thiago sobre seu novo colega de quarto, foi obrigado a dar uma boa desculpa. Não seria uma situação agradável dizer sobre o lado demoníaco do seu "colega". Eles deram uma rápida desculpa de que César era um parente distante de Joui, que mandava cartas para o asiático para tentar recuperar o contato.

— Eu descansei o suficiente quando cheguei, obrigado.. — Respondeu.

— Ei, porque você mandou cartas anônimas ‘pro Joui ao invés de dizer que era você? — Elizabeth perguntou desconfiada e nem um pouco gentil, olhando para o outro com um semblante fechado. — Isso evitaria a confusão de ontem, da próxima vez vê se pensa.

— Elizabeth! — Joui parou a moça. — De qualquer forma, se ele tivesse dito que era meu familiar eu não acreditaria. Eu não tenho contato com a família da minha mãe faz tempo, você sabe disso. 

A mais velha se calou, dando de ombros e voltando a se sentar perto de Thiago que estava prestes a puxar papo com o cabeludo.

— Mas, e aí meu querido.. Como é a vida lá no Sul? Seja bem vindo a cidade, é bem movimentado mas com o tempo ‘cê se acostuma.

— Valeu... — Respondeu simples.

— Foi muito boa a visita de vocês, mas eu e o Kaiser precisamos descansar agora, Ok? Vemos vocês mais tarde — Falou enquanto puxava os amigos para fora do Apartamento.

— Mas hoje é sábado!

— Dia de descanso! Voltem mais tarde.

Fechou a porta por fim. Pediria desculpas depois, mas por enquanto precisava de uma soneca.

— Você está com fome? 

— Demônios não tem fome, primo querido.

— Sobra mais para mim então. — Deu uma pequena risada pelo nome e foi andando até a cozinha de seu apartamento, pegando alguns ingredientes para fazer um macarrão.

— Sua casa é muito fria. — Mudou de assunto rapidamente.

— Pois então coloque seus oitenta casacos novamente, folgado. 

Kaiser sorriu e se levantou, indo até o balcão onde Joui se encontrava fazendo a comida e ficando ao seu lado, observando o que o outro fazia.

— O que foi? Achei que demônios não sentiam fome. 

— Não sentem. Mas já que sou praticamente um mortal agora, quero experimentar coisas novas.

— Então pode começar lavando a mão, você vai me ajudar a fazer a janta. — Colocou o macarrão na água já fervendo e viu Kaiser indo em direção a pia, lavando sua mão rapidamente e voltando para ajudá-lo.

— Você sabe cozinhar?

— Não.

— Certo... Sendo assim você pode apenas ficar de olho para a massa não grudar enquanto eu faço o molho, tudo bem? 

— Entendi. — Kaiser colocou uma cadeira perto do fogão e se sentou, olhando fixamente para a massa sem desviar o olhar da panela. Joui achou a cena engraçada e riu levemente. — Do que você está rindo?

— Nada.. — Falou com um pouco de dificuldade em meio às risadas que tentava segurar. Kaiser estava engraçado observando a panela parada como se sua vida dependesse disso, Joui não tinha culpa de rir. 

— Eu tenho cara de palhaço?

— S-Sim... — Começou a ter uma leve crise de riso, onde Kaiser se perguntou internamente se podia mudar seu cálice.

— Seu humor é estranho. — Continuou observando a panela, olhando de relance para Joui que agora tentava se concentrar em fazer o tal molho. — Pelo menos não vou precisar me esforçar para fazer você ter uma crise de riso. — Falou, sem perceber o que havia acabado de dizer. Joui abaixou a cabeça para esconder um certo rubor em suas bochechas pela frase do mais baixo. 

Quando finalmente terminaram a janta, Joui colocou os pratos e talheres na pequena mesa, sentando junto ao colega logo em seguida.

— Algum dia eu vou te ensinar a fazer comida japonesa. — O Asiático falou enquanto servia ambos os pratos. Assim que terminou de servi-los, olhou para César esperançoso, esperando a reação do demônio ao experimentar o macarrão. 

— Como se come isso? — Tentava pegar a massa de forma falha, furando e cortando ela com os talheres. Joui se aproximou levemente, pegando um garfo e enrolando a massa, logo em seguida levando em direção a boca do de cabelos grandes que estava um pouco surpreso com a ação repentina. 

— Assim. — Se sentou novamente, observando Kaiser mastigando lentamente. Sorriu ao ver que havia deixado o homem desconfigurado, foi uma forma de vingança pelo o mesmo havia feito mais cedo na cozinha. — O que achou?

— É.. Bom... Muito bom. 

— O macarrão ou quando eu te dei ele na boca? 

O asiático se divertiu ao olhar para a reação de seu novo colega.

Cohen ficou um pouco incomodado ao se ver tão envergonhado a cada ação do mais novo sobre si, então em um pequeno movimento; Sorriu ladino e colocou sua mão em cima da do ginasta, voltando a comer normalmente em seguida. O ginasta não queria mostrar que ficou chocado pela ação do colega, então apenas voltou a se alimentar como se nada tivesse acontecido também.


[...]


Agora, ambos se encontravam no quarto de Joui. O mesmo estava procurando cobertores e almofadas para deixar o colchão de visitas ainda mais confortável, enquanto Cohen tomava banho. 

Primeiramente, houve uma briga para que o demônio finalmente tomasse banho. Aparentemente não se banhava há alguns anos, já que nunca precisou realmente. O asiático afirmou que se César não tomasse banho, expulsaria ele do apartamento. De início Kaiser não acreditou nisso, mas logo em seguida Joui o colocou para fora do quarto imediatamente. 

O japonês estava tão absorvido em seus pensamentos que nem percebeu a presença do colega em seu quarto, apenas com uma toalha em sua cintura.

— Joui.. — Chamou — Eu não tenho roupas.

O moreno olhou para o parceiro de quarto, mas rapidamente desviou o olhar ao vê-lo sem camisa.

— A-Ah.. É mesmo... P-Pode pegar alguma roupa minha, deve servir em você já que somos quase do mesmo tamanho. — Olhou para baixo.

— Certo.. Obrigado. — Foi em direção ao guarda-roupa e pegou a peça mais quente que encontrou, vestindo ali mesmo.

— Você poderia ter pegado a roupa antes de tomar banho.. seria menos constrangedor.

— Eu me esqueci. Mas.. Então eu te deixei constrangido? — Perguntou, convencido.

— Vai se ferrar! 

Ambos deram leves risadas e deitaram em suas camas, dando rapidamente “Boa noite” um para o outro. 

César não sabia exatamente quantas horas tinha ficado alí acordado, mas conseguiu ver o Sol nascer até que finalmente conseguisse adormecer. 










Perguntou a si mesmo se ficaria mais confortável se estivesse descansando ao lado do asiático.



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