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História Uma Escuridão a tragar toda a Luz do mundo... - Fogo, Água e mais fogo! - História escrita por Guinho-Uzumaki - Spirit Fanfics e Histórias
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História Uma Escuridão a tragar toda a Luz do mundo... - Fogo, Água e mais fogo!


Escrita por: Guinho-Uzumaki

Capítulo 20 - Fogo, Água e mais fogo!


Fanfic / Fanfiction Uma Escuridão a tragar toda a Luz do mundo... - Fogo, Água e mais fogo!

Uma Escuridão a tragar a toda a luz do Mundo

 

 

Capítulo 20 – Fogo, água e mais fogo!

 

 

"Problema à vista! A tensão entre as fadas e os deuses negros se intensifica!"

 

 

País Minstreel, Montanha dos deuses caídos.

 

 

Sala principal, escritório de Patrick Fire.

 

 

Ele se aproxima da janela daquele andar, onde se conseguia visualizar com clareza o pátio, os soldados da guilda escura, a maioria de, não-magos se reunia, antes de serem atacados.

 

 

O homem de cabelos claros, curtos e repicados, de olhos azuis se aproxima da janela observando o invasor emitindo um tipo de brilho contra os soldados.

 

 

— Estamos sendo atacados.- Ele diz, crispado levemente as sobrancelhas loiras.

 

 

 Uma fraca luz do sol atinge o metal de sua armadura dourada, que ele logo cruza os braços em frente ao peito.

 

 

Um homem aparentemente mais velho usando uma cartola, um casaco e um cetro se aproxima, curioso.

 

 

— Quem é aquele cara? Ele é bom.

 

 

O velho homem de cabelos grisalhos se levanta abruptamente de sua cadeira batendo a mão.

 

 

— Mais que diabos... Resolva isso, God Veron!

 

 

O armadurado, God Veron, balança a cabeça ignorando o chilique do ricaço Patrick Fire.

 

 

Um outro homem se aproxima, os cabelos escuros se movendo lentamente com uma brisa. Os olhos também escuros observando mais três pessoas se juntando ao invasor.

 

 

—  E pensar que alguém teria a ousadia de nos atacar... Pobres idiotas.

 

 

Um estrondo seguido de uma explosão de água faz vários soldados serem lançados para longe.

 

 

Chronm ajeita sua cartola e sorri de canto.

 

 

— Ora, parece que estamos perdendo...- ele murmura, havia uma certa satisfação em suas palavras.

 

 

Magnus direciona um olhar ao companheiro mago.

 

 

— Parece que está se divertindo, Mago do tempo.

 

 

O mais velho volta a observar os invasores, os olhos com o brilho de empolgação.

 

 

— Faz muito tempo que não somos atacados, acho que estou nostálgico.

 

 

Lá embaixo, um relâmpago atravessa o pátio atingindo os soldados em seu caminho, logo depois uma explosão de fogo derruba mais alguns.

 

 

God Veron deixa os braços caírem ao redor do corpo, em seguida passa as mãos pelos cabelos, os jogando para trás, um pequeno sorriso curva seus lábios.

 

 

— Então, vocês realmente vieram.

 

 

O moreno encara as costas do loiro, e franze as sobrancelhas.

 

 

— Você sabe quem são esses idiotas?

 

 

O mago loiro devolve um olhar sério, por sobre do ombro.

 

 

— Não me subestime, Magnus. Diferente de vocês, imbecis, eu gosto de saber em que terreno estou pisando. Eles pertencem a guilda de magos, Fairy tail, a mesma guilda do nosso prisioneiro.

 

 

O mais velho repuxa os lábios com um pequeno sorriso de interesse.

 

— Ora, então não é apenas uma invasão. Se trata de uma missão de resgate. Que interessante.

 

 

God Veron assenti.

 

 

— Exatamente. Essa guilda é apontada como a guilda mais forte de Fiore.

 

 

— Isso fica mais divertido a cada instante. A guilda mais forte de fiore vs nós, a guilda escura número um de Minstreel.

 

 

O homem loiro observa com atenção os invasores da guilda do país de Fiore, e comprime os lábios. Um brilho enigmático atravessa seus olhos.

 

 

 

Corredor, Calabouço de Castelo

 

 

Uma pequena rachadura surge no teto mofado, e embolorado da masmorra, rapidamente ela se espalha por uma grande área, até que enfim o teto cede. Os escombros despencam direto ao chão, levantando uma nuvem de poeira.

 

 

A nuvem de poeira faz Mirajane Strauss tossir e se afastar.  Naruto Dreyar abana a mão para dispersar a poeira causada pela inesperada queda do teto, e se surpreende com as duas moças que surgem no piso superior.

 

 

Uma, rapidamente ergue sua arma. Uma pistola antiga que é apontada diretamente para o rapaz.

 

 

— Ora, ora, enfim te encontramos, seu maldito.- A jovem moça curva os lábios em um sorriso de canto de boca. Parecia que havia ganhado um jogo. Sim, um jogo de esconde-esconde.

 

 

Naruto, por sua vez, solta um palavrão que mais parecia um rosnado. Ele não estava gostando nada do rumo que aquilo estava tomando. De todos os momentos, aquele era o pior para as irmãs Red aparecerem.

 

 

Mirajane Strauss franzi levemente as sobrancelhas claras. Não fora difícil  entender o que estava acontecendo. Na verdade, aquilo era só um pequeno trecho de toda uma coletânea.

Podia-se dizer que era até rotineiro. Havia uma namorada de Naruto a cada esquina.

 

 

O jovem rapaz Dreyar balança a cabeça, o olhar sério. Vestido apenas uma calça moletom, suas pernas pareciam mais longas.

 

 

— O que diabos vocês fazem aqui?- o tom levemente mais alto demonstrava sua insatisfação.

 

 

Em nenhum momento, Asuka Fire desvia sua arma, ela o encara o analisando de cima a baixo. Não havia mudado nada, cada músculo em seu devido lugar.

 

 

— O que fazemos aqui?- Dessa vez é a outra que fala, com sua adaga na mão, e um olhar mortal – Estamos atrás de você.

 

 

As Belas e impulsivas irmãs Red ou Irmãs Fire. As criminosas mais sensuais e procuradas de Minstreel. As conhecera a bastante tempo, em uma de suas caminhadas quando elas sequestram o navio que estava, no porto de fiore, e o trouxeram a Minstreel. Foram ótimos dias aqueles.

 

 

Naruto decidi afastar as lembranças e pensamentos, por que ali não era nem lugar, nem hora para resolver aquele irritante problema.

 

 

Mais parece que elas não pensavam do mesmo jeito, as duas irmãs saltam do piso superior direto para o corredor da masmorra que ele se encontra.

 

 

Chapéu de pirata, brincos de argola, camisa branca, espartilho, calça de couro e saltos altos. Asuka continuava a mesma. Asa também, com bem menos roupa que a irmã. Top, proteções nos braços e ombros, calça de couro e saltos altos.

 

 

A jovem moça de cabelos vermelhos fogo se aproxima ainda apontando sua pistola na direção do rapaz, até que por fim ela encosta o cano gelado no peito rijo.

 

 

— Foram dois anos, não é?

 

 

Ela sendo alguns centímetros mais baixa, fazia do rapaz um paredão de tão grande e forte. Naruto tinha que abaixar levemente a cabeça para encará-la nos olhos.

 

 

— Exatamente.

 

 

Asuka Fire se afastar brevemente, apenas para o encara novamente com cuidado. Então, de repente, ela o pega totalmente desprevenido, e o rouba um beijo ávido.

 

 

Ao se afastar, com um sorriso, a ruiva passa o polegar no canto dos lábios, como se tivesse experimentado algo muito bom.

 

 

— Definitivamente, você continua igual.

 

 

— Eu sei.- irônico, ele responde.

 

 

Depois do cano da arma, é a adaja de lâmina afiada que é pressionada contra o pescoço do rapaz. Ele, por sua vez, sequer demonstra reação, a não ser mover seu olhar para a ruiva.

 

 

— Oi, para você também, Asa.- outra ironia.

 

 

A mulher de cabelos claros apenas franzi as sobrancelhas, sem responder nada. Seu olhar era tão intenso que ele imaginou que se ela tivesse a magia de Menma certamente ele teria graves problemas.

 

 

Naruto lembrava agora que Asa Fire era uma mulher de poucas palavras, porém, por outro lado, era uma fascinante mulher de “ação”.

 

 

O rapaz de cabelos loiros inspira ar para os pulmões, e em seguida solta devagar, afastando novamente seus pensamentos.

 

 

— Vocês não deviam estar aqui. Vão embora agora!

 

 

Asuka Fire o direciona um olhar severo, deixando claro sua insatisfação com aquelas palavras.

 

 

— Você...

 

 

A outra ruiva comprimi os lábios em uma fina linha, o encarando nos olhos.

 

 

— Imbecil, você é um grande babaca, Dreyar!- Ela exclama – Como você pode desaparecer, sem dizer nada. E agora, só diz isso!

 

 

As sobrancelhas claras do rapaz dá uma sutil crispada, e ele suspira.

 

 

— Eu sei, eu sei, o erro foi meu. Eu devia ter avisado... Meninas, eu curti bastante o tempo que estávamos juntos, mas... vocês sabem, tudo acaba, e assim foi nossa história... Acabou.

 

 

Ele não sabia quantas vezes havia dito aquelas palavras, foram tantas que até eram difíceis de lembrar. Mais a verdade, era que nunca realmente terminava, por onde andava sempre havia uma namorada sua. Ele gostava assim, de conhecer e conquistar. Magas, não- magas, guerreiras... Altas, baixas... boazinhas, problemáticas, essa última sendo a grande maioria.

 

 

— Acabou?- Asuka recebe aquelas palavras com surpresa. Os cabelos escarlates caiam sobre os ombros delicados – Você é um maldito, Dreyar.

 

 

Apesar de ser completamente previsível, ela nunca imaginara que aquilo fosse acontecer. No fundo esperava outra reação dele.

 

 

O rapaz revira os olhos, soltando um novo suspiro, dessa vez, impaciente. Será que era tão difícil aceitar que acabou? Por que sempre tinha que ter tanta ladainha.

 

 

Uma explosão de magia interrompe a conversa entre os três, forçando o jovem Dreyar a “invocar” uma barreira invisível para protegê-los do ataque.

 

 

— Olha só, as infames irmãs red... Vocês continuam sendo um irritante estorvo... Mas meu interesse no momento é no loiro, então façam o favor, e não se intrometam.

 

 

Asuka o direciona um olhar raivoso, mas sabia que ela e a irmã não podiam derrotar o encantador negro.

 

 

Naruto encara Darkman, e franze as sobrancelhas claras, assentindo.

 

 

—  Ele tem razão. Vamos deixar esse papo para mais tarde…

 

 

Darkman, o encantador negro, abre um um sorriso de canto.

 

 

— Finalmente…

 

 

...

 

 

Corredor do Castelo, Base da Black God

 

 

O rapaz caminha pelos corredores extensos, de tapetes vermelhos. Quadros de pinturas abstratas ornavam as paredes, algumas estátuas feitas de armaduras jaziam no canto.

 

 

Ele interrompe seu caminho, para observar a decoração medieval, porém faz uma careta e volta a caminhar. Depois de curvar em outro corredor, Karoto Dreyar encontra um pequeno grupo de soldados. Eles estavam imóveis, e a postura calma fez o loiro pensar que aqueles homens não chegaram a perceber a confusão causada pela invasão, notou também que o alcance da magia do mago da Black God era muito grande. Levando em consideração o poder mágico dele, aquilo era completamente coerente.

 

 

— Aquele cara é forte...- o loiro pensa.

 

 

Mais alguns minutos caminhando e o Dreyar ao curvar outro corredor se depara com um homem, diferente dos anteriores esse não usava armadura, e nem estava imóvel.

 

 

Era alto, os cabelos era longos, lisos e escuros caindo sobre os ombros, havia uma pequena tatuagem de caveira logo abaixo fdo seu olho esquerdo. Usava um tipo de manto religioso muito sinistro. Suas mãos estavam coberta com luvas que tinham garras pontiagudas.

 

 

Karoto o direciona um olhar demorado, crispando levemente as sobrancelhas claras. Por fim, ele balança os ombros e solta um bocejo.

 

 

O homem também não diz nada, com a mesma calma que a do jovem loiro, ele demora um olhar sobre o outro.

 

 

Depois de alguns instantes de um silêncio analítico, Karoto solta um novo bocejo e murmura:

 

 

— Finalmente alguma diversão nesse lugar.

 

 

O moreno curva os lábios levemente.

 

 

— Jovem mago da guilda Fairy tail… – ele murmura pausadamente - Você e seus companheiros são muito corajosos por invadir a Black God… vocês atraíram a fúria dos deuses caídos.

 

 

O rapaz loiro faz uma careta.

 

 

— Beleza, essa é aquela parte que rola aquele papo furado, então vamos pular a introdução e ir direto para os socos e chutes... Eu vim resgatar meu irmão, e você tá me enchendo o saco, ponto final.

 

 

O Mago das trevas dá de ombros.

 

 

— Você que sabe… Mas o que pensa que pequenas fadas podem fazer contra os deuses? Nada.

 

 

Karoto sorri de canto, estica a perna, e ergue os punhos se pondo na posição para o confronto.

 

 

— Não subestime a Fairy tail. As fadas sempre podem surpreender.

 

 

 

 

Salão do castelo Black God

 

 

— Fire Storm!

 

 

— Rock Shot!

 

 

— Explosion Wild!

 

 

Uma rajada de chamas, uma chuva de pedras e uma explosão de ventos violentos é disparado contra o rapaz de cabelos claros que escapa se lançando ao alto, levantando voo.

 

 

— Que droga. Esse maldito não para quieto!

 

 

Um homem de cabelos verdes usando uma armadura escura resmunga irritado pelo rapaz ter fugido do ataque.

 

 

— Ei, seu merdinha! Desce aqui agora!

 

 

Um outro soldado berra também aborrecido, os punhos cerrados. Um terceiro soldado rosna, mas não diz nada.

 

 

Um dos oitos soldado dispara uma chuva de mini bolas de fogo em direção ao loiro que escapa mais uma vez voando em zigue-zague. As bolas de fogo continuam seu caminho e atingem o teto causando algumas crateras e rachaduras. O lustre elegante de brilhantes despenca e cai sobre uma mesa grande de madeira.

 

 

—  Seu verme! Olha o que você me fez fazer!

 

 

O jovem Dreyar faz uma careta.

 

 

— Eu? Vocês são um bando de imbecis, e a culpa é minha?

 

 

— Ora, seu...!

 

 

— Como ousa!

 

 

— Desgraçado!

 

 

— Seu grande pedaço de...!

 

 

— Maldito! Não subestime a equipe mágica da Black God!

 

 

Era realmente verdade, o tal Chronm havia neutralizado todos sem magia pela área, os únicos que ainda estavam “móveis” eram os magos, mas isso não era problema, pelo contrário, só encurtava as batalhas.

 

 

O rapaz respira fundo, enchendo os pulmões de oxigênio, e solta lentamente, de olhos fechados. Agora só precisava avançar.

 

 

Devagar, ele desce até o chão, mas não o toca, se mantém flutuando com os pés a pouquíssimos centímetros do solo.

 

 

Ao abrir os olhos, sua pupila reluzia tão forte, como um farol em um noite escura. Os cabelos claros balançavam de um lado a outro com o movimento de uma brisa.

 

 

— Mais que brilho é esse?

 

 

— Esse cara...!

 

 

— Calem a boca, Só ataquem!

 

 

Mais era tarde, o jovem Dreyar desaparece de repente, e resurgi na frente de um dos soldados. Ele, prontamente, coloca a mão na barriga dele, e o empurra. O homem é jogado a uma distância enorme até atingir uma grande porta de madeira que é despedaçada com a força do choque.

 

 

— Droga, exagerei...- o rapaz gemi.

 

 

Um outro soldado aproveita aquele instante de desatenção e o atinge com uma espada no ombro, mas a lâmina sequer o arranha. O loiro olha para lâmina e depois para o homem e faz uma careta.

 

 

— Isso foi uma péssima ideia.

 

 

O choque do espanto brilha nos olhos do homem que engole seco.

 

 

— Mais o que...

 

 

Menma gira no calcanhar, o atingindo com o cotovelo no rosto, e em seguida com o punho no queixo lançando para longe.

 

 

Uma rajada de fogo surge do nada e o atinge em cheio causando uma explosão, uma onda de choque é liberada por todo salão principal, os vitrais se quebram espalhando vidros pelo extenso cômodo.

 

 

— hah! Eu consegui!- um dos homens grita erguendo o punho ao alto.

 

 

— Acabou. Menos um agora.- diz outro soldado.

 

 

As grandes labaredas crepitam soltando faíscas e fumaças para o alto.

 

 

— Ahn? O que acabou?

 

 

O loiro caminha tranquilamente para fora das chamas, sem nenhuma queimadura, já sua roupas estavam bem chamuscadas.

 

 

— Droga, estragou minha camisa...

 

 

Ele solta um suspiro, e, muito tranquilo, estapeia o ombro, onde uma pequena chama ainda queimava a camiseta.

 

 

— Esse cara é o que...

 

 

O Dreyar move seu olhar para os soldados que o cercavam, foram dois, faltam seis.

 

 

— Estão esperando o que? Venham!

 

 

Como um relâmpago, o loiro avança contra os soldados tão rápido que nenhum deles conseguiam acompanhar. Ele atinge com o ombro um o jogado longe, e com um chute giratório outro, direto no rosto.

 

 

Em seguida,  ele dispara de seus olhos um feixe potente em mais um soldado, e ao girar o rosto, o feixe passa atingido as paredes deixando um rastro de destruição, porém ainda acerta um quarto.

 

 

— Foram quatro, faltam 2...- o Dreyar diz, fechando os olhos e desativando sua magia dos olhos.

 

 

— Maldito!

 

 

O loiro esquiva da lâmina da espada, e o atinge com um soco na barriga. O soldado se contorce todo com o golpe.

 

 

— Isso é inútil.

 

 

— Thunder Magic: Lighting Chaos! (Magia de Trovão – Relâmpagos Caóticos)

 

 

O outro homem juntas as mãos e lança uma onda poderosa de relâmpagos que ao atingir o loiro explode atingido o outro soldado também.

 

 

O usuário da magia de relâmpagos, balança a cabeça. Não era sua intenção acerta seu companheiro, ele foi apenas um efeito colateral.

 

 

— Cara, pensei que vocês fossem companheiros...

 

 

A voz do loiro chega aos ouvidos do homem, vindo detrás. Ele arregala os olhos escuros, e vira lentamente com receio.

 

 

Menma Dreyar encara o homem, uma sombra de seriedade pairando por detrás dos olhos azuis, ele então agarra a armadura do homem, com uma mão, e o joga para cima, mas precisamente contra o teto.

 

 

O soldado se choca, e depois cai no chão, inconsciente.

 

 

O jovem Dreyar move seus olhos pelo cômodo, observando se todos já haviam sido derrubados. A resposta era sim. Havia um homem sobre uma das mesas outros no chão, havia um outro do outro lado do salão, nocauteados, as costas apoiada em uma das pilantras. Havia dois, um sobre o outro, em cima  do lustre de outrora.

 

 

Imaginava que se fosse na guilda, o velho Makarov estaria enfartando só de pensar no valor daquele objeto refinado.

 

 

Mais afastando esse pensamento, algo na parede chama sua atenção. Uma pintura de moldura com estilo arcaico. A imagem retratava três figuras femininas. Talvez não fosse nada mais algo apitou em sua cabeça.

 

 

— Gostou?- a nova voz atrai sua atenção automaticamente – Essas são as abomináveis três bruxas, se equiparam ao infame mago negro Zeref, de Fiore.

 

 

Menma Dreyar encara o homem de armadura dourada apoiado relaxada com o ombro em uma das pilastras,  os braços cruzados. Uma capa elegante e vermelha presa às suas costas se estendia, a ponto de arrastar no chão.

 

 

— Eu sou God Veron, líder da Black Wings, e comandante supremo da Guilda Black God.- o mago da Black God se apresenta.

 

 

— Comandante?- O dreyar franze as sobrancelhas claras -  Então, partiu de você a autorização de sequestrar um membro da minha guilda, não é?- apesar de parecer não foi uma pergunta.

 

 

— Exato, mas…

 

 

Foi coisa de pouco mais que dois segundos, e por um triz, o punho de Menma não acertou o rosto de God Veron, que desvia no último milésimo de segundo, saltando para trás.

 

 

— Wow! Isso passou perto…

 

O rapaz cerra ainda mais os punhos.

 

— O próximo eu acerto...- Ele rebate.

 

 

 

 

O jovem rapaz corre em zigue-zague desviando de tiros mágicos do moreno, e quando se aproxima, arremete o punho em direção ao rosto dele, porém o homem age rápido, e move a cabeça fazendo o ataque acertar o ar. Karoto não se dá por vencido, e tenta um novo golpe.

 

 

— Kaiōryū No Kiba!

 

 

O mago loiro acerta um forte chute envolvido por água no moreno. Apesar do ataque conectar, Magnus cruza os braços bloqueando a investida.

 

 

— Muito bem, mas ainda não funcionou.- O mago das trevas diz.

 

 

O loiro então percebe rapidamente um contra-ataque do moreno que aponta a mão aberta para ele.

 

 

— Black Rag...!

 

 

Mais dessa vez, foi o Dreyar que age rápido e agarra o pulso do moreno. Ele rapidamente o puxa e com a outra mão o acerta com seu punho direto no rosto. Magnus sente o impacto, e cambaleia para trás um pouco zonzo. Os longos cabelos caem para frente formando um emaranhado de fios escuros, escondendo a face do mago.

 

 

— Agora funcionou.- Karoto retruca a fala de outrora.

 

 

Uma fraca risada escoa pelo cômodo vindo do mago da Black God. Devagar, ele leva a mão a face e joga os cabelos para trás. Os olhos escuros cintilam em uma cor violenta vibrante. 

 

 

— Okay, ponto pra você...- um filete de sangue desce pelo lábio inferior, mas o moreno limpa com o polegar e depois lambe – Tem a mão pesada, garoto... E bons instintos, posso ver que o combate corpo a corpo é sua especialidade... Parece que estou em desvantagem...

 

 

Vagarosamente, Magnus desliza a mão pelo ar e um círculo mágico escuro e sombrio se materializa no chão.

 

 

— Já me mostrou a sua especialidade, agora vou mostrar a minha.

 

 

O círculo mágico sobe lentamente, e uma figura aos poucos vai surgindo. Primeiro os pés, depois pernas, quadris, tronco e por último a cabeça. A figura parecia ser feita de pedra e no segundo seguinte se incendeia com labaredas enormes.

 

 

A criatura solta um grunhido estridente.

 

 

O jovem Dreyar franze as sobrancelhas claras.

 

 

— Você é um invocador.- ele afirma.

 

 

O homem curva os lábios em um sorriso presunçoso.

 

 

— Sim. Exato. Magia negra de invocação. As criaturas e aberrações são todos meus servos.

 

 

Karoto balança a cabeça, e também sorri. Os cabelos claros se movendo lentamente.

 

 

— Isso é interessante, mas você esqueceu de uma coisinha.

 

 

Os olhos violetas encara o jovem rapaz por alguns segundos o analisando cuidadosamente.

 

 

— O que?

 

 

Rápido. Tão rápido que deixa o mago das trevas sem reação, Karoto Dreyar atravessa todo o cômodo e com um golpe, um único golpe, envolto de água, despedaça a criatura em pouco mais de dois segundos.

 

 

— Que a água é superior ao fogo!

 

 

Com o susto, Magnus recua um passo. Uma gota de suor desliza pela têmpora. E engole seco.

 

 

— Esse cara… é um monstro.

 

 

"A previsão é mares revoltos e ondas violentas"



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