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História Uma garrafa de vinho para dois - Eu me senti amado... - História escrita por Curious-girl - Spirit Fanfics e Histórias
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História Uma garrafa de vinho para dois - Eu me senti amado...


Escrita por: Curious-girl

Notas do Autor


Bem, não vou justificar minha ausência porque meus motivos continuam os mesmos. Mas estou muito feliz de estar finalmente encerrando meu Mestrado.

Eu vou responder os comentários, obrigada por comentar, eu decidi atualizar primeiro, mas eu li todos e estou muito feliz com cada um deles. Desculpa a demora!!!

Escrevendo esse capítulo eu percebi que essa história se aproxima do fim, e isso me deixou muito sentimental. As dores que eu escrevi ao longo dessa história são muito particulares, e o que começou como uma forma de desabafar e praticar minha escrita se tornou algo muito especial.

Enfim, teremos mais capítulos ainda, estou apenas sendo sentimental.

Capítulo 21 - Eu me senti amado...


As panquecas estavam quase prontas e Marco tinha colocado algumas outras coisas na bandeja: a calda de chocolate, ridiculamente doce, que Ace adorava, algumas frutas picadas e uma caixa de suco lacrada. Mesmo Ace tendo evoluído muito em seu trauma, muito mais rápido depois de iniciar a terapia, Marco ainda preferia não sobrecarregar o namorado. Decidir como e quando se pressionar era uma escolha do Ace, e Marco não insinuaria o contrário oferecendo uma bebida aberta á ele.

Marco sorriu ao lembrar daquela madrugada. A mensagem o preocupou, considerando o horário, e ele sabia que era importante. Não podia ignorar a mensagem, mesmo Ace tentando voltar atrás. Se não fosse importante Ace não sentiria a necessidade chama-lo .

Ele não queria que Ace se sentisse carente, ou sozinho. Nunca.

Conforme o namorado se torna mais confortável com sua própria sexualidade o desejo de Marco cresce. Ele se viu excitado diversas noites, e apenas a culpa o impediu de se satisfazer. Apesar de acreditar que Ace não se importaria com isso, ele ainda sente a necessidade de provar para si mesmo que é diferente do Kid, e que ama Ace muito além do prazer físico.

Mas Ace o deseja também, e ele é apenas humano. Guiar Ace naquela noite tinha sido o momento mais íntimo e excitante da vida de Marco. Os sons de prazer do seu namorado incentivaram seu próprio prazer e lhe trouxeram um orgulho indescritível e ele finalmente entendia a diferença, a intimidade que era fazer sexo com alguém que você ama tão profundamente. Ouvir o prazer de Ace, sentir a confiança necessária para Ace ficar tão exposto com ele, era um presente precioso e delicado.

Fazer amor nunca antes teve um significado tão literal.

Quando Ace o recebeu na porta, com um beijo intenso e cheio de sentimentos, Marco percebeu o quão nervoso ele ficou, ele estava apavorado com a possibilidade de Ace ficar tenso, ou estranho, ao se entregar dessa forma, possivelmente a primeira vez consensual.

Mas não, eles se beijaram por um tempo, encostados no batente da porta. Se beijaram até perderem o fôlego enquanto riam como adolescentes travessos, depois caminharam até o carro de mãos dadas, ombros se tocando. O silêncio era confortável e íntimo, Marco sabia que eles haviam criado algo especial essa noite. Dormiram abraçados, com os ventos do inverno batendo forte nas janelas.

Ace acordou com o cheiro delicioso do café da manhã que Marco preparou. Seu namorado era tão literal. Era óbvio que ele não veio pela oferta do café da manhã, mas ainda assim Marco cumpriu sua promessa.

- Bom dia. Como você está se sentindo? – perguntou Marco, sorrindo carinhoso e beijando seus lábios levemente.

- Com sono – respondeu bocejando. Marco sentiu o carinho aumentar em seu peito com o quão lindo Ace era pela manhã, voz rouca e cabelos bagunçados.

Com um agradecimento suave e algumas provocações eles comeram em silêncio, apesar de não conseguirem manter as mãos afastadas um do outro essa manhã. Marco constantemente afastava cachos indisciplinados de seu rosto, aproveitando para acariciar sua têmpora, sua bochecha e seus lábios. Ace, por outro lado, manteve a mão quase constantemente na perna de Marco, cruzada sobre a cama, acariciando com o polegar em pequenos círculos.

Depois de tomar café, e aproveitar alguns momentos carinhosos com o namorado, Marco e Ace se sentaram de frente um para o outro na cama. Como fizeram algo diferente do costume ontem Marco queria conversar sobre isso, talvez até torna-lo um hábito.

Marco, provavelmente vendo o quão envergonhado ele estava por conversar sobre o assunto, tranquilizou:

- Tudo bem, se você não se sentir confortável não precisamos fazer isso.

- Eu quero, só não é algo comum pra mim. Mas eu quero.

Marco constantemente se esquecia que Ace era muito mais inocente do que um homem de 23 anos costumava ser. Ele não conversou muito sobre sexo depois de tudo que aconteceu com Akainu, e o relacionamento com Kid não lhe deu a chance também. Mas se era algo que ele queria, e apenas o fato de Marco querer conversar sobre isso, não ignorar como algo a se envergonhar, já acalmava muitas de suas preocupações.

- Ok – Marco respirou fundo – Quando eu te liguei você parecia pensar que eu te culparia por se sentir carente, eu quero que você saiba que você tem o direito de sentir, independentemente da situação, eu não vou descartar o que você sente. – disse apertando suas mãos.

- Eu... – ele parou, organizando seus pensamentos – Com Kid... muitas vezes ele fazia eu me sentir culpado, e usava isso contra mim. Acho que não perdi o hábito ainda. – Sorriu triste.

- Você quer me contar mais sobre isso?

- Se eu dizia não eu não tinha o direito de reclamar sobre isso. Ele diria que era minha culpa, por escolher ficar sozinho, e provavelmente a ligação terminaria comigo me desculpando por dizer não e por me sentir sozinho. – Admitiu.

- Ele é um idiota, lindo – falou colocando a mão no seu pescoço – Você pode me negar qualquer coisa e se arrepender, eu não vou usar isso contra você. – Ace relaxou no toque e nas palavras do namorado. – Você também pode negar, se sentir mal, ou contrariado, e não se arrepender. Ainda é sua escolha. E eu prometo que você pode concordar com algo e mudar de ideia, você entende? Você pode retirar seu consentimento por qualquer motivo.

Ace amava com ele sempre sabia onde estavam suas preocupações, e sempre dava garantias verbais.

- Você quer me dizer algo mais? – Era um convite e uma aceitação. Ace não queria falar sobre o passado, ele sabia que Marco era diferente e, embora sua mente ficasse insegura, como ontem, ele confiava totalmente nele.

- Eu gostei o que aconteceu ontem. – falou, sentindo seu rosto esquentar, mas Marco estava olhando para ele tão amoroso e feliz que ele não desviou o olhar.

- Eu também gostei Ace, gostei muito. Do que você mais gostou? – Perguntou.

O primeiro pensamento que passou por sua cabeça foi “do prazer”, mas isso não era totalmente verdade, apesar do prazer que ele sentiu ter sido delicioso.

- Da forma que você me guiou, você parecia aproveitar meu prazer tanto quanto eu.

- Ah lindo, eu aproveitei. Você não faz ideia do quanto é excitante ouvir você, saber que você está tendo prazer comigo. Teve algo que você não gostou?

- Teve um momento que eu me senti meio perdido, e tímido. E depois, quando desligamos, eu me senti assim de novo. – disse olhando pra suas mãos.

- Desculpa te deixar sozinho anjo, se fizermos isso novamente não vamos desligar imediatamente. Eu não devia ter desligado antes de me certificar que você ia ficar bem.

- Não precisa se desculpar, não tinha como você saber. E estávamos ansiosos para nos encontrar, e ficou tudo bem no segundo que eu abri a porta para você – disse sorrindo. – E você? O que você mais gostou? Você não gostou de alguma coisa?

Marco desceu a mão do seu pescoço pelo o braço até o pulso e voltou, seu olhar era intenso e a respiração pesada. Ace sentiu aquela faísca de prazer quando o seu polegar acariciou seu pescoço bem abaixo da sua orelha e as unhas raparam levemente sua nuca.

- Eu adorei a confiança que você depositou em mim, eu me senti o homem mais sortudo, fazendo amor com você. Agora – ele abaixou um pouco a voz, assumindo aquele tom rouco que Ace lentamente se familiarizava – se você quiser saber o que eu mais gostei no ato, foi o quão sensível você é, os lindos sons que você fazia. Não teve nada que eu não gostei no momento.

- Eu me senti amado - disse Ace, e essa frase parecia carregar tanto sentimento, tudo se tornou mais intenso - Eu quero ouvir você mais da próxima vez, quero ouvir você tendo prazer também.

Ace sabia que Marco evitou mostrar seu prazer para não o assustar, ele estava tocado com a consideração, mas queria que os dois aproveitassem ao máximo. Sem medos, sem culpa.

Seus olhos se encontraram e Marco acenou afirmativamente. Ele colocou a mão na cintura de Marco e seus lábios se encontrarem em um beijo terno. A mão do mais velho ainda acariciando a nuca de Ace. 

Como o café da manhã foi tardio eles também almoçaram tarde, e passaram o dia assistindo filmes clichês de natal e se abraçando no sofá.

Durante a noite Marco levou Ace para arrumar sua mala para passar uma semana na vinícola, ele estava ansioso e animado para conhecer a casa de Marco. Ele perguntou a Ace diversas vezes se ele estava bem com isso. Mas Ace se certificou que Marco entendesse que seu medo sobre sexo não refletia em outros aspectos do relacionamento, ele adoraria passar uma semana na vinícola. Passar um tempo com Marco, longe dos compromissos diários.


Notas Finais


Obrigada por ler, espero que você tenha gostado.

No próximo capítulo nossos meninos vão para vinícola, e ficam cada vez mais íntimos.

Fiquem seguros. Até mais...


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