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História Uma Missão - Akutagawa Ryunosuke - Tensão - História escrita por Nat_sumi - Spirit Fanfics e Histórias
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História Uma Missão - Akutagawa Ryunosuke - Tensão


Escrita por: Nat_sumi

Capítulo 14 - Tensão


Fanfic / Fanfiction Uma Missão - Akutagawa Ryunosuke - Tensão

S/n narrando:

O que está acontecendo aqui? Onde eu estou? Espera, esse é o quarto do Akutagawa. Aí misericórdia, tem uma mulher que eu não conheço na cama comigo. E nem sinal do Ryūnosuke.

Por estar afobada e não entender nada do que está acontecendo eu acabo caindo da cama, o que causa um barulho um tanto alto.

-- Hm, você tá bem? -- A mulher desconhecida que dormia ao meu lado pergunta.

-- Tô, mas por que eu estou aqui? -- Eu estou tão confusa com tudo isso.

-- Ah isso. -- Ela suspira e caminha até o banheiro meio que ignorando por um tempo minha pergunta. Mas logo ela volta, já com a roupa trocada e uma espécie de máscara na cara, além de seu cabelo estar amarrado, e começa a falar. -- Eu acho que não sou a pessoa mais indicada para te contar isso. Temos que esperar o Ryu voltar.

-- T-tá bom. -- Ryu? Ela tá falando do Akutagawa? Eles são tão próximos assim? Eu tenho que parar de pensar nisso, o mais importante aqui é entender o que tá acontecendo comigo. Alguns minutos se passavam enquanto eu analisava tudo a minha volta e pensava nas possibilidades do que teria acontecido.

-- Gin, eu acho que... -- Ele entra sem olhar pra nós mas depois de erguer a cabeça ele me nota e sua fala corta. -- Você voltou?

-- Voltei? -- Eu não entendo sobre o que ele está falando mas Akutagawa parece bem animado com a minha "volta". -- Dá pra alguém me explicar o que aconteceu comigo?

-- Eu vou explicar calma. -- Calma? É sério? -- Primeiro vou chamar o Chuuya e o Dazai. Já volto.

E sem mais nenhuma palavra, sem eu conseguir dizer algo, ele sai pela porta do quarto e leva-se alguns minutos para voltarem os três até aqui. Dazai se senta ao meu lado na cama e recebe um olhar insatisfeito de Akutagawa. Já Chuuya senta na cadeira do computador, todos nós olhamos Ryūnosuke esperando que ele explique a situação.

-- Então, a gente tinha saído. -- Ele me olha e eu afirmo. -- Só que um cara estranho apareceu. Vocês começaram a brigar e em um momento, que eu quase não entendi, o Dazai surgiu e tentou encostar no cara. Só que bem na hora o homem misterioso encostou em vocês dois e...

Ele parecia não saber exatamente como dizer aquilo. Eu o olhei com um olhar de compreensão e um pouco de incentivo para o dar coragem de terminar sua fala.

-- Certo, ele transformou vocês em bebês. -- Oh, isso é bem estranho.

-- Nós dois? -- O Dazai pergunta aparentemente tão chocado quanto eu.

-- Sim. E o Mori obrigou a gente a cuidar de vocês. -- Agora era Nakahara quem respondia. Ele parecia um tanto irritado mas é difícil dizer quando se trata do ruivo.

-- Espera, então, vocês dois cuidaram da gente? Bebês? -- Eu não sei se consigo acreditar que esses dois saibam como tratar bebês e mantê-los seguros.

-- É pra isso que eu estou aqui. Fui eu que troquei você, então não se preocupe com isso. -- A garota misteriosa que aparentemente se chama Gin responde. Até faz sentido ela ter ajudado mas me pergunto como foi que ela se envolveu nisso.

-- Ah, eu agradeço. -- Sinto que estou um pouco corada, é estranho pensar em alguém me dando banho, mesmo que seja eu bebê.

-- Acabei de me lembrar. -- Akutagawa inicia novamente mas dessa vez ele está olhando diretamente pra mim e não faz menção de desviar o olhar. -- Aquele estranho disse que quando você voltasse ao normal era pra encontrá-lo no "lugar de sempre".

-- Justo agora ele decide voltar? -- Eu estava relutante, minhas memórias que antes pareciam retorcidas e irreais estavam claras em minha mente agora. Mas não sei se quero aceitar elas e nem se vou naquele lugar novamente.

-- Quem é ele? -- Meu parceiro parece aflito, não quero que ele se preocupe mas acho que depois daquele dia ele tem o direito de saber.

-- A gente conversa sobre isso quando eu voltar, ok? -- Não tenho outra escolha de qualquer jeito, se ele voltou é porque quer algo.

-- Você planeja ir sozinha? -- Dessa vez é Dazai quem pergunta.

-- Não é como se fosse problema seu. -- Sinceramente não quero envolver mais ninguém nisso. Eles já ajudaram muito cuidando de mim e não era nem pro Dazai estar metido nisso pra começo de conversa. -- Desculpa, eu só não quero que vocês se envolvam. Isso é problema meu.

-- Mas e se ele te transformar de novo? Não sabemos do que realmente ele é capaz. -- Akutagawa volta a falar. Sinto que ele quer ir junto mas isso seria um problema. Não é assim que eu quero que ele descubra as coisas.

-- Ele não vai, eu sei disso. Mas será bem mais arriscado se você ou qualquer outra pessoa for. -- Eu suspiro com os hormônios a flor da pele. -- Eu tenho que ir sozinha.

-- Mas... -- Ele me olha com muita preocupação em seu olhar e parece decepcionado também. Eu sei que temos muito o que conversar mas vamos ter que esperar até eu resolver isso.

-- Eu vou ficar bem, relaxa. Eu conheço ele. -- Não que isso faça muita diferença porém preciso acalmar todos aqui. Suas expressões parecem dúvidosas e eles não parecem muito dispostos a me deixar ir sozinha.

-- Pode pelo menos dizer pra onde você vai? Se demorar demais podemos ir ver se está tudo bem. -- Ele força uma cara mais relaxada. -- É só precaução.

-- Ele disse lugar de sempre né? -- Ele afirma balançando a cabeça e eu continuo -- Então eu não vou poder te dizer e mesmo que pudesse você não saberia onde é.

-- Eu estou ficando cada vez mais convencido que isso é uma cilada. -- Eu sei que ele está certo mas é melhor me arriscar do que deixar que aquele maníaco tente algo com meus amigos.

-- Eu sei que estou sendo muito misteriosa sobre isso mas você tem que confiar em mim. -- Eu caminho até ele ficando mais perto e olhando no fundo de seus olhos, sinto que se ele fizesse isso comigo eu estremeceria. Com o meu olhar fixo no dele o sinto relaxando um pouco e depois de um tempo ele concorda em silêncio. -- Ótimo, eu vou me trocar. Daqui algumas horas estou de volta.

Sem deixar com que ele tenha tempo de mudar de ideia eu saio pela porta de seu quarto e caminho determinada até o meu. Não sei se fiz a escolha certa mas ela vai ter que servir por agora. Desde que nenhum dos meus amigos se machuque tudo estará bem.

Chegando no meu quarto eu olho como tudo está igual a última vez, isso é bom, mostra que ninguém esteve aqui. Eu procuro alguma roupa no meu armário e depois de escolher algo simples e que me ajude caso precise lutar, eu vou para o banheiro. Entrando lá eu tomo um banho bem demorado, preciso ficar o mais relaxada possível, não quero desmaiar de exaustão.

Agora, já trocada e pronta, eu caminho até um lugar bem afastado da cidade. Estou olhando muito para os lados, enquanto ando pelas repletas memórias que essas ruas me trazem. Me sinto meio deslocada e insegura, espero que nenhum deles pense em me seguir.

Me encontro em frente um grande e enferrujado portão, vejo os números 1935 gastos na coluna que os apoiam. Faz muito, muito tempo desde que estive aqui da última vez. Ainda me sinto com medo e vasta de preocupação. Nada de bom pode vir desse local. Ainda com relutância eu escalo o ar e entro no terreno, vou caminhando pela estrada de pedras até uma mansão velha que eu costumava chamar de casa. As coisas aqui estão como eu me lembro, tirando o fato de estarem mais velhas e desgastadas.

Entrando pela porta da frente e passando por toda a casa eu acabo na parte de trás do lugar em uma fonte meio escondida que nós dois costumávamos ficar. O local antigamente era um jardim bem bonito e cheio de flores diversas, eu adorava esse lugar. Era o meu preferido no mundo todo. Hoje já não haviam flores e o lugar aparenta estar meio morto, a fonte está sem uma gota de água, o céu também parece não estar muito animado, está repleto de nuvens e o sol não brilha tão intensamente.

-- Então a princesinha veio mesmo? -- A última pessoa que eu queria ver em minha vida estava falando comigo novamente. Seus olhos esverdeados brilham mesmo sem a presença do sol, seus cabelos cor de mel, um tanto longos, são balançados com a leve brisa que sopra aqui. Suas roupas são mais elegantes do que as que ele costumava vestir quando eu o conhecia.

-- O que exatamente você quer comigo, afinal? -- Só quero que isso acabe logo, após minha fala sua cara murcha em indignação e ele volta a falar.

-- É assim que você trata seu namorado depois de tanto tempo? -- Ele gesticula colocando a mão no peito fingindo estar ofendido.

-- Namorado? Você só pode estar louco. Acha que pode voltar de repente e simplesmente me dar minhas memórias de volta e agir como se nada tivesse acontecido? -- Eu não estou acreditando nisso. -- Você me fez viver anos pensando no que tinha acontecido com a nossa amizade. Você manipulou a minha mente, nem pense que vou perdoar você.

-- Não precisa ficar tão zangada assim. Eu não tive escolha, era necessário fazer isso. Você sabe que eu sempre me importei com você. -- Ele vai se aproximando e parece que quer fazer contato físico. Eu vou dando um passo pra trás a cada passo dele em minha direção.

-- Kopy, eu não sei o que pensar agora. Se você me chamou aqui pra me explicar, comece a fazer isso agora. -- Eu digo autoritária, é difícil dizer seu nome depois de tanto tempo sendo manipulada e enganada.

-- Tudo bem, vem vamos sentar na fonte. -- Eu cogito a sugestão e acabo cedendo, nós nos sentamos na beirada da fonte seca e ele começou a falar. -- A verdade é que naquela época eu fui recrutado por uma organização e eles me obrigaram a me mudar. Nós dois namoravamos e eu não podia colocar você nisso também. Por isso eu modifiquei suas memórias e fui embora. Eu sinto muito ter te deixado mas eu não podia fazer nada.

Essas informações são novas e me atingem como uma bala, eu não sei se devo acreditar nisso. Ele não tinha outra alternativa? Talvez eu só esteja sendo enganada novamente.

Eu coloco minhas mãos no rosto e minha mente em um turbilhão começa a pensar em tantas coisas que eu nem percebo ele me abraçar de lado. Seu toque é gentil mas me surpreende. Não quero sofrer tudo de novo. Eu sinto como se pudesse sumir do mundo agora, como se não quisesse continuar a viver, entretanto, a imagem de meus novos amigos me vem a cabeça, isso me deixa um pouco feliz. Então, depois de um tempo eu me levanto, me livrando de seu aperto, e ele me olha em expectativa.

-- Eu entendi, mas infelizmente não posso te perdoar. -- Ele parece desnorteado, como se não esperasse que minha resposta fosse essa. -- Como você se viu no direito de mudar uma coisa tão pessoal como as memórias de alguém? Você mentiu e me manipulou todos esses anos. -- Um lampejo de raiva passa rapidamente por sua expressão mas logo é substituído pelo que parece ser tristeza. -- E voltou agora pra quê? Pra me fazer sofrer de novo?

-- Olhando agora eu sei que não foi certo mas na época eu julguei ser o melhor. -- Ele tanta se reaproximar mas eu me afasto.

-- Ah claro, porque é realmente melhor mentir para as pessoas, mexer com coisas pessoais e nem cogitar o que realmente a pessoa escolheria se ela soubesse a verdade. -- Ele aparenta não ter resposta para o que eu disse, sua boca abre e fecha mas nenhum som se é ouvido. Eu já estou exausta disso tudo, só quero ir pra casa e fingir que nada disso aconteceu. -- Se você não tem mais nada para dizer, eu vou embora. Adeus Kopy.

Sem olhar para trás eu vou me distanciando da fonte. Estou extremamente chateada e triste. Tudo isso é muito difícil de assimilar. Enquanto caminho perdida em meus pensamentos percebo que tem algo errado, não sei direito o quê, mas algo está estranho.

Usando puro instinto eu crio uma parede de ar que me protege bem a tempo de ser atingida por uma adaga. Desfazendo a parede a arma cai no chão. Eu rapidamente a pego e me coloco em posição de alerta.

Sabia que não poderia ser tão pacífico assim. Eu não deveria ter vindo sozinha. Tudo bem que ele é problema meu mas não tenho um bom pressentimento sobre essa luta. Mesmo me sentindo assim sei que não tenho outra escolha se não quiser morrer agora.

Eu levanto minha guarda e corro em direção a Kopy e seus claros olhos me fitam enojados. Não sei porque ainda posso sentir minha habilidade fluir em mim mas agradeço por ele não a ter tirado. Talvez ele queira uma luta limpa, ok esse pensamento foi engraçado. Sem chances.

Um segundo depois vários objetos pequenos são lancados em minha direção, me sinto em matrix enquanto desvio me agachando, girando e até pulando. Depois percebo que os objetos são estrelas ninjas.

Usando minha habilidade eu faço o terreno se erguer em certos pontos, formando uma espécie de labirinto feita com paredes de terra. Algumas raízes de pequenas plantinhas estão expostas nas colunas. Eu consigo me mover com facilidade, pois fui eu quem criou o labirinto, mas espero que o Kopy não ache fácil.

Continuo andando com calma enquanto escuto seus gritos de indignação, ele não para de ordenar que eu o deixe sair. Mas sua voz só me ajuda a saber onde ele está e assim poder criar mais obstáculos no seu caminho.

A minha frente há um caminho que leva diretamente até onde Kopy está, por isso decidi que será uma estratégia melhor que eu o ataque de cima enquanto ele está distraído com o terreno. Calculando todo o necessário eu escalo o ar como se ele fosse uma gigante e íngreme escada. Me encontro olhando para os longos cabelos dourados dele, a visão de cima favorece muito o meu ataque.

Estando a cima de sua cabeça eu arrumo minha postura, analiso bem o ângulo e finalmente disparo a adaga, que eu consegui mais cedo, na direção dele. O objeto pontiagudo cai com elegância e velocidade, ele vai cortando o ar até se aproximar de seu alvo. Porém no último segundo o loiro desvia e a adaga é cravada no solo.

Assim que a chance de evitar um ataque direto é perdida eu me deixo despencar sobre o homem. Meu pé se posiciona enquanto eu desço como que escorregando pelo vento. Quando minha queda acaba, eu atinjo em cheio o alvo vulgo o Kopy. Seu corpo é lançado no chão e eu me encontro em cima dele. Sem demora começo a desferir socos por todo o seu rosto.

Aproveitando meu toque ele desativa minha habilidade e todo o labirinto a nossa volta é destruído voltando a ser apenas terra sem formato algum. Estou completamente decepcionada com o fracasso do ataque indireto mas não tenho tempo para ficar me lamentando.

Eu continuo incessantemente socando o rosto do esverdeado, ele, agora com suas forças recobradas, me empurra para longe e atira algumas de suas shurikens na minha direção. Eu as vejo com um caminho traçado bem preciso para acertar meus braços e tórax, mas com a minha queda é praticamente impossível me desvencilhar do golpe.

Ao ser atingida pelos pequenos objetos cortantes, sinto uma dor inexplicável e minha pele esquenta e arde sem qualquer explicação. Eu me contorço no chão tentando desesperadamente que a dor suma contanto sei que não acontecerá. Vejo ao longe o loiro como em um borrão vindo em minha direção, ele se aproxima lentamente como se esperasse algo.

Se minha voz me obedecesse eu com certeza estaria gritando, pedindo ao universo e ao vento que tivessem piedade de mim. A dor que estou sentido é insuportável, fica claro agora que as shurikens que me perfuraram continham veneno. Minha visão já está ficando turva e ela vai lentamente se apagando enquanto escuto vozes a minha volta. Não consigo distinguir de quem são mas é provável que seja o Kopy zombando de mim.

Meu corpo cede e eu me sinto submersa em escuridão, consigo escutar muitos barulhos típicos de uma batalha. Escuto também a voz de Akutagawa entretanto imagino que seja só a minha vontade de que ele estivesse aqui. Não posso afirmar que estou realmente acordada mas também não tenho absoluta certeza de que estou dormindo. É como se estive em um lugar muito escuro e por algum motivo eu estivesse flutuando porém eu sinto que vem em minha direção uma queda eminente.

Estou ofegante, meus olhos se abrem em desespero enquanto escuto um pouco longe de mim vozes que não reconheço direito dizendo "Akutagawa por favor acorda! Acorda! O que aconteceu com ele Dazai?". Eu estou sonhando? O Ryūnosuke não está bem?

Minha cabeça está girando enquanto escuto altos ruídos e outros sons estridentes. Depois de alguns minutos, me contorcendo com o volume dos barulhos, eles finalmente cessam e aos poucos eu recobro completamente a minha consciência. O mundo a minha volta está um caos, Dazai e Chuuya estão conversando em um canto enquanto a menina de mais cedo, Gin eu acho, está abraçada com alguém que parece desmaiado no chão. Espera, aquele é o Akutagawa, o que aconteceu com ele? 

Forçando meu corpo a se levantar eu caminho na direção em que meu parceiro está. Chegando mais perto posso ver que tem vários cortes e arranhões em sua cara, além de sua roupa estar manchada de sangue em vários lugares.

-- Gin, o que aconteceu com ele? -- Eu me ajoelho ao lado do meu companheiro e seguro firmemente a sua mão.

-- Na verdade, eu não sei. Cheguei aqui e ele já estava assim. -- Ela parece desamparada, e sua voz está trêmula e repleta de dor. Ele é tão importante assim pra ela? Demoro um segundo para poder assimilar a imagem as expressões e emoções da garota. No instante seguinte eu me encontro desesperada e checando a respiração de Akutagawa.

Chuuya se aproxima e me puxa um pouco para longe dos outros três, ele me senta no chão e corre seus olhos pelos meus machucados e algumas partes da minha roupa que estão rasgadas. Com toda a angústia e preocupação minhas dores foram deixadas de lado e eu me debato contra os braços de Nakahara implorando para que ele me permita ver meu parceiro. Só quero saber se ele vai ficar bem.

-- Chuuya... -- Quase não consigo terminar minha fala e minha voz está embargada e quase inaudível. Nakahara me cobre com seu sobretudo e me recoloca com calma no chão. -- Ele vai ficar bem, não vai?

-- Shiii, não se esforce muito, ok? -- Ele me abraça e me deita no chão olhando firme em meus olhos, depois ele cobre minha visão usando seu chapéu.

-- Temos que levá-lo. Rápido! -- Essa é a última coisa que escuto antes de perder a consciência novamente. Nem sei quem é o dono da voz.

Akutagawa, por favor, fique bem. Me desculpe.


Notas Finais


Perdão pela narração de merda, mas eu achei que esse capítulo precisava de uma narração em 1°pessoa.

Desculpe qualquer erro e até a próxima 💜💙💋
(3204 palavras)


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