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História Uma nova versão - Dramione e Tomione. - Despedida - História escrita por kxxmarce - Spirit Fanfics e Histórias
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História Uma nova versão - Dramione e Tomione. - Despedida


Escrita por: kxxmarce

Capítulo 22 - Despedida


Fanfic / Fanfiction Uma nova versão - Dramione e Tomione. - Despedida

Hermione Granger, há dois meses atrás, não fazia realmente ideia de que reviver cinco horas atrás com seu vira-tempo pudesse fazer com que a sua possibilidade de detrimento grave resultasse em sua parada imutável em pleno século vinte. Tudo fora confuso para ela em torno de todos esses meses, e os sentimentos vieram juntos, complicando mais ainda a mente da garota. Porém, graças a Merlim, Hermione estava ali, certo, ela ainda não tinha coragem de abandonar Anastácia e Abraxas, tanto que estava adiando totalmente a sua ida com Draco, que se encontrava impaciente enquanto Myrtle e Anastácia ficavam aos prantos, os rostos pálidos agora vermelhos devido ao choro copioso. 



É claro que, convenhamos, não era uma surpresa Myrtle chorar, só que a despedida estava motivando todos a ficarem tristes. Até mesmo Abraxas, o garoto "risonho" estava com uma expressão caída no rosto. Todos ali consideravam Hermione Granger como um grande impacto em suas vidas. Para Anastácia, uma melhor amiga, para Abraxas, a garota que o fazia rir, para Myrtle? A garota que a salvou das garras de Tom Riddle.



Hermione, querendo ou não, modificou muitas coisas naquele ano que, com toda certeza, poderiam dar resultado a uma nova experiência nos anos seguintes. Ela poderia não saber disso, mas o impacto que ela causou ao redor dela, fez com que muitas coisas mudassem no século vinte até o século vinte e um.



Abraxas Malfoy encarou o seu neto, Draco. Os dois se encararam como se não fosse (e não iria ser) a primeira vez que se viam; Abraxas, no entanto, sentia que Draco era mais parecido com ele do que imaginava, bem, até certo ponto. Apesar de a aparência ser quase idêntica, as personalidades eram totalmente diferentes, porém as atitudes poderiam ser ou não as mesmas, dependendo do ponto de vista ao que cada um sentia. Eles não souberam o que fazer, então deram um abraço com direito a tapas amigáveis nas costas que todo o homem faz quando está totalmente sem graça. Draco soltou um sorriso constrangido ao seu avô, o avô que estava em uma versão mais nova e bem mais simpática. 



Tudo bem, o Abraxas Malfoy dos anos futuros era muito compreensível, diferente do pai de Draco, que só sabia pegar no pé do garoto e revisar os seus erros. Abraxas Malfoy era um grande símbolo de inteligência e naturalidade no século vinte e um, e isso nem Draco, e nem ninguém poderia negar.



Isso era bom, de certa forma. O avô se tornar uma pessoa bem mais humilde que o seu pai deixava Draco de certa forma mais... Feliz? Então, Abraxas virou-se para Hermione, o sorriso desleixado em seu rosto entregava o quão nervoso ele estava, Hermione começou a ficar também, tanto que seu estômago até se embrulhou.



Por que era tão difícil se despedir de pessoas que você se apegou? Mesmo você tendo se apegado a elas por tão pouco tempo? Draco e Hermione se entreolharam, o coração de Mione dera um solavanco quando ele a olhou daquela forma, daquela forma que só ele sabia olhá-la. O romance deles nem tinha começado e ela já sentia suas pernas bambas só com um olhar, imagine com um beijo? Os fogos de artifício que sempre apareciam quando Draco a tocava já estavam virando um hábito para ela. Draco soltou o ar quente pela boca, declarando que estava pronto para partir, agora só era a vez dela.



Ela virou-se para encarar Abraxas, então, num gesto inusitado o puxou para um longo abraço, ao qual Myrtle e Anastácia logo se juntaram, também. Todos apertavam Hermione, como se não quisessem que ela fosse embora nunca mais, de todos eles Anastácia parecia a mais abatida, o que não passou desapercebido pela castanha.



— Vou sentir falta de te encher a paciência, Mione — diz Abraxas, com um sorriso em seus lábios. Hermione dá uma risada, sentindo que estaria prestes a chorar. Era doloroso a maneira como as despedidas a atingiam, isso era fato.



— Pode ter certeza que eu também, Abraxas. Obrigada por tudo que você fez por mim e... Bem, você praticamente arriscou a sua vida só pra me salvar, isso é mais do que o suficiente e eu nem tenho palavras para te agradecer.



Abraxas encolhe os ombros, ligeiramente constrangido, ele não aceitava elogios muito bem, o que era uma graça.



— Bem, faço o certo para ganhar o certo em troca — a voz dele diz, em um jeito quase que tímido. Mione só fez sorrir, então se virou para encarar Myrtle.



— Obrigada por me ajudar, Mione. Sem você... eu acho que... — Myrtle não consegue nem continuar a fala, ela desaba completamente. O choro desce em seu rosto, de seguida vem os soluços. Draco revirou os olhos e Hermione deu um cutucão nele, achando muita falta de educação de sua parte. Mione soltou um sorriso puro para Myrtle, que retribuiu o mesmo ato, se contagiando pela alegria da outra.



— Não precisa me agradecer. Você é forte, não deixe que ninguém nunca lhe diga o contrário disso! Seja forte e não se abale pelas ofensas e críticas que pode sofrer, tente olhar sempre pelo lado positivo, certo? — Myrtle só fez concordar com as palavras de Mione, que a comoveram mais ainda, Hermione deu-lhe um abraço carinhoso.



Anastácia fora a última, e a mais dolorosa despedida de todas estava prestes a acontecer. Agora sim, Hermione sentia as lágrimas escorrerem livremente em seu rosto, elas não disseram nada, apenas se abraçaram, não era necessário palavras para aquele momento único entre as duas amigas. Que se amavam apesar de tudo. Hermione sentiu uma parte sua ir embora, a parte em que tinha uma melhor amiga, companheira, confidente e leal. Anastácia sentiu quase que o mesmo, os cabelos já mudavam de forma de acordo com a sua reação, quando se afastaram as duas se olhavam com os olhos embaçados.



— Sentirei a sua falta, Mione! — diz Anastácia numa voz embargada muito forte, quase difícil de distinguir a sua voz. Hermione limpou as lágrimas de seu próprio rosto e tentou responder a menina, querendo parecer forte quando na verdade sentia que não era.



— Você vai estar sempre comigo, Ana. E sempre no meu coração. Quem sabe não podemos nos encontrar no futuro? — respondeu ela, a voz tomando um som embargado e rouco. Anastácia concordou com a cabeça, mesmo sabendo que, no fundo, aquilo nunca aconteceria. Jamais poderia acontecer. Porque o destino de Anastácia Hood terminaria naquele mesmo ano, infelizmente o grande causador disso seria o tão aclamado e horripilante Tom Riddle em um dos seus ataques de fúria. 



Hermione pensou em reverter isso também, mas Draco percebeu na mesma hora o que a garota iria fazer, como se tivesse uma espécie de imã para os pensamentos da castanha, Draco segurou o braço dela com cuidado para não machucá-la.



— É melhor irmos — disse ele, a voz saindo fraca, também. Hermione o olhou nos olhos, quase suplicando para que Draco deixasse ela mesma reverter a morte precoce de Anastácia Hood, porém o garoto permanecia irredutível. — Mione, por favor, não faça isso.



Draco... — ela murmurou, desacreditando que ele estivesse realmente considerando a morte de Anastácia Hood, sem querer ajudá-la. Desde o início os dois sabiam o que a garota iria sofrer, bem, praticamente todos de 1996 sabiam das mortes bruscas que já ocorreram em Hogwarts nos anos entre 1941 à 1943, porém só nesses últimos dias Hermione foi capaz de lembrar que uma bruxa chamada Anastácia Hood foi encontrada morta no dia vinte e sete de Dezembro do ano de 1941. As coincidências poderiam parecer bizarras, mas o tempo é uma coisa que não se dá para explicar, pelo simples fato de ele ser desconexo. — Por favor!



— Você não pode mudar o que acontece no tempo, Hermione — diz ele, agora segurando o rosto da garota com suas duas mãos, os outros demais apenas observavam a cena do casal cochichando um para o outro ali, uma pontada forte atingiu o peito de Anastácia, como se temesse por algo. — Você sabe que não pode.



Mas... — os olhos acinzentados de Draco a hipnotizou, ele ficou encarando-a por tempo até demais, Draco encostou seus lábios na testa de Hermione, que apenas respirou fundo, sabendo que ele estava certo. Os dois se afastaram, Hermione, que antes já estava arrasada, agora se sentia péssima. — Eu adoro todos vocês. Apesar de tudo o que me ocorreu aqui, foi um prazer imenso conhecê-los, de verdade. Abraxas, eu te admiro e sei que você vai se tornar um bruxo respeitado no futuro. Myrtle, não se acuse pelo o que te acontece ou deixa de acontecer, não se atinja por palavras vazias, tente fazer as suas próprias. Anastácia... — Mione respirou fundo. — Não deixe seus pais te rebaixarem, você não precisa se rastejar para um lorde só para ser aceita por eles. Primeiramente, você mesma quem tem que se aceitar.



Hermione se surpreendeu ao ver Tom na porta, ele parecia desolado, e ela podia ver os olhos dele brilharem por conta das... Lágrimas? Ela respirou fundo, engolindo em seco e tentando ter coragem, Draco encarou a Tom, sentindo-se no dever de proteger a Hermione a qualquer custo. 



— E Tom... — ela diz com lágrimas nos olhos. — Talvez em outra vida isso poderia dar certo. Não é?



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