| [ P.O.V. Clayde ] |
• Quarto •
*Pim! *Pim! *Pim! *Pim!
Ouço o ressoar incessante do despertador e abro os olhos, balanço a cabeça me recompondo da noite de ontem e respiro fundo. Despertador idiota... Olho com raiva para o despertador e como toda manhã...
*TUM! Acerto o despertador com um soco fazendo o mesmo parar de tocar.
Clayde: *bocejo... Eu não tô afim de acorda... – me sento na cama que parecia clama para eu voltar a deitar. – ontem o dia passou voando... – digo cabisbaixo, pois terei aula novamente.
Sei que não sou obrigado a ir, mas com o preço da faculdade, eu... Meio que não tenho muita escolha....
Espreguiço meu corpo jogando ele contra a cama novamente, observo aquele teto branco e coloco a mão em meu peito. Passo a mão suavemente em minha barriga levando ela até meu pescoço.
[ Thanatos: brincadeira idiota! – ele me puxa pela gola da camisa me tirando do chão. ]
Clayde: tem sido cada vez mais difícil não gosta de você... *Argggg... – resmungava frustado na minha cama enquanto me lembrava da noite de ontem.
O jeito que ele me puxou para aquela beijo... Parecia uma cena de um filme, aquele beijo foi tão bom... Por mais que seja algo idiota, eu... Eu Não consigo deixar de gosta dele e daquela cena estúpida...
Clayde: eu tenho que falar com ele... Mas como? – me sento na cama e coloco minha mão no queixo.
[ Thanatos: eu sou barbeiro, posso corta seus pelos qualquer dia. ]
Clayde: isso! Ele disse que ia corta meu pelo... Será que não vai ser idiota da minha parte, se eu lembrar ele disso... – olho pensativo para porta.
No máximo que eu posso ouvir é um, não... Acho que não é um problema tão grande assim, até porque um não eu já tenho, preciso descobrir a outra resposta...
Clayde: hamm... não custa tentar, né?... – levanto da cama me direcionando até a porta.
Andava em passos leves até a porta, coloco minha mão na maçaneta e vejo ela um pouco trêmula. Eu tô nervoso?... Balanço a cabeça saindo de meu transe e giro a maçaneta fazendo a porta abrir.
Clayde: ...
Me deparo com Thanatos de frente para mim, ele me encarava de forma fixa enquanto segurava um copo de café na mão. Sinto meu rosto quente e esboço um sorriso bobó.
Acho que não é muito saudável beber café essa quantidade de café... Toda hora, todo momento, sempre que eu olho para ele, ele sempre está com um copo de café na mão...
Thanatos: good morning! – ele esboça um sorriso sereno.
Esse sorriso tão doce, com seus olhos dourados me deixam hipnotizados toda vez. Observo sua presa de fora e suas orelhas atentas a mim. Ele é tão fofo...
Clayde: buenos días! – retribuo com outro sorriso.
Thanatos: Jesus... – ele me olha com desdesnho.
Será que eu fiz algo?...
Clayde: é... Algum problema?... – ele chega perto de mim e coloco a mão em meu rosto.
... Se controla Clayde... Você se controla... Sua mão sendo passada de forma suave em meus pelos, ele parecia estar focado em algo e bem inerte da situação. Perai... Essa é minha chance!
Clayde: THANATOS! – ele me olha assustado e retira sua mão de meus pelos.
Thanatos: eu tô na sua frente... – ele me olha confuso. – Por que você tá gritando? – e arqueia a sobrancelha.
Clayde: a-a não é... não é... Nada... – esboço um sorriso nervoso.
Thanatos: tão tá... hahaha! – ele encara de maneira fixa. – acho que tá na hora de corta seu pelo, né? – !!! ISSOOOO! OBRIGADO UNIVERSO!!
Clayde: é verdade... Você disse que ia corta, não é? Eu tinha me esquecido! – esboço um sorriso coçando o pescoço.
Esquecido é o caralho, eu tava era pra morrer aqui!...
Thanatos: você quer corta hoje? – ele começa a andar.
• Quarto de Thanatos •
Começo a segui ele que se direciona até seu quarto, observo ele toma um gole do café e repousa o mesmo acima da cômoda. Queria ser seu copo de café... Não... Pera, não queria não... Queria que você gostasse de mim...
Thanatos: e então? – ele quebra meu tranze. – hoje ou outra dia?
Clayde: sim, pode ser... Pode ser hoje, Que tal mais tarde?! – esboço um sorriso observando ele arrumar sua bolsa.
Thanatos: "mais tarde", não é um horário Clayde. – ele olha para mim que desvio o olhar. – seja mais especifico. – ele pega sua bolsa e coloca nas costas.
Clayde: que tal quatro horas? – ele pega o café e sai do quarto.
Thanatos: beleza. – acompanho ele. – você não vai pra faculdade não?
• Sala •
Clayde: eu não tô afim não... Mas acho que vou assim mesmo... – dizia meio cabisbaixo.
Thanatos: então é melhor se ajeita, porque já são... – ele olha em seu relógio. – seis e meia... Bem, eu já vou indo, soo long! – ele se direciona até a porta.
Clayde: você... Não quer ir comigo? – esboço um sorriso gentil e coço o pescoço.
Thanatos: não. – ele fecha porta.
Mas olha esse porra!...
Clayde: VOCÊ TEM QUE APRENDER A SER MAIS GENTIL!! – gritava com raiva em direção a porta.
Thanatos: E VOCÊ PRECISA APRENDE A SE AJEITAR MAIS CEDO!! – Esse desgraçado... Ele... Ele...
Clayde: tá certo... – dizia olhando para porta. – enfim... Ele não é obrigado a ir comigo mesmo. – sigo em direção ao corredor.
...
Sigo em direção ao banheiro e começo a me ajeitar, tomo meu banho, penteio meu pelo e término toda minha higiene matinal.
Vou até meu quarto, visto algumas roupas e organizo meus materiais da faculdade, me direciono a sala e me sento no sofá, pego o celular em minha mão e vejo que são.
Sete e quinze...
Clayde: puta merda... – olhava para meu celular meio cabisbaixo.
A única coisa que eu queria era ficar em casa hoje... Tanto faz, perder um dia de faculdade não faz mal não...
Clayde: quer sabe, foda-se... Eu vou ficar em casa hoje! – jogo minha bolsa para o lado e me deito no sofá com meu celular em minha mão.
Começo a olha em meu whatsapp, as mensagens que me mandaram, observo que só havia mensagem de grupos. Respiro fundo e olho para o contato de Raissa. Só agora que percebi que não tenho o número de Thanatos...
Clayde: será que a Raissa me manda?... – olho pensativo para seu contato.
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~ \\ Celular // ~
Raissa pode me mandar o número do Thanatos?
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Agora é só esperar ela mandar o número dele...
| [ P.O.V. Arthur ] |
• Quarto •
*Pim pim! *Pim *pim!
Acordo ao som de meu despertador e desligo o mesmo. Esfrego os olhos e me sento na cama observando aquele quarto escuro. Olho em meu celular e vejo que são cinco e meia, me levanto da cama e me direciono ao banheiro.
...
• Banheiro •
Sentia a água cair sobre meu corpo, uma sensação de alívio me percorria, aquele toque suave dá água possuia um frescor nostálgico.
Me lembro de quando eu era criança, corria pela chuva e torcia para não pegar uma gripe... Chegando em casa enquanto minha mãe brigava comigo, por te saído sem sua permissão...
Arthur: bons tempos... – massagiava meu corpo levemente.
Correndo junto de clayde e brincando com ele, é tão estanho pensar a quanto tempo eu conheço Clayde... Nosso jeito idiota de ser nunca mudou, acho que isso faz nos sermos amigos de verdade, sempre fui sincero com ele e sempre vou ser...
...
• Quarto •
Me direciono até meu quarto e me visto com qualquer roupa que havia na cômoda. Coloco uma camiseta avermelhada com uma estampa de dragão no meio, e uma calça jeans preta com alguns rasgados simples no joelho.
...
• Sala •
Saio de meu quarto e me direciono até minha máquina de café, coloco uma cápsula em minha máquina e ligo a mesma. Enquanto ela estava sendo feita, me sento no sofá e pego meu celular para passar o tempo.
Arthur: será que a Raissa gosta de mim?... – observo atento seu contato em meu celular.
Eu gosto de passar o tempo com ela... Ela me entende, me sinto melhor perto dela...
Seus lábios sobre o meu de um jeito tão suave, seu toque em rosto, nossos olhos focados um no outro de uma forma tão, o gosto de sua boca que percorria a minha de maneira única. Aquele beijo foi incrível...
*Tik! Tá pronto... Me direciono até a máquina de café e despejo seu líquido em uma xicara. Volto a sala, me sento na cadeira de frente para mesa e observo a cadeira vazia em minha frente.
Arthur: eu me sinto... solitário? – olhava triste para a cadeira em minha frente.
É tão estanho... Acordo todos os dias, sem ninguém e faço a mesma rotina todos os dias... Será que isso é algo ruim?
... Olhava pensativo para o nada.
Tem momentos em que eu sinto vontade de ter, nem que seja um colega de quarto, as vezes acho que esse meu Ideal idiota me condena... Queria ter a sensação de acorda todos os dias e receber um 'bom dia'...
Arthur: *arrff... será que o Thanatos vem aqui hoje? – olhava pensativo para o café me lembrando dele.
Sempre que olho para o café eu me lembro dele... Acho que é porque ele sempre tá tomando um copo na mão!...
Arthur: eu poderia chamar ele para cá...
Não quero parecer carente... Acho que... Eu só tenho que esperar, até ele decidir vir pra cá...
...
Termino de beber meu café e me direciono para o quarto, pego minha e volto para sala. Sempre deixo minha bolsa pronta, quando eu vou sair só tenho que pega-la.
...
Passo pela porta e olho para trás observando aquele alojamento escuro e vazio, respiro fundo e balanço a cabeça saindo de meu transe.
Arthur: *arrff... É sobre isso... – fecho a porta.
Observo aquela porta se fechando lentamente, suas frestas ainda apresentavam a escuridão que havia dentro dele. Desvio o olhar e bato a porta de uma vez. Vamos logo pra faculdade...
...
• Capums •
Ao caminho da faculdade eu percebi que o tempo estava fechado e meio frio, acredito que talvez vá chover mais tarde. Sempre ando com uma sombrinha em minha bolsa, então não vou ter problema caso chova.
Arthur: tomara que não chova...
Não curto muito tempo fechado, ele me trás um sentimento de tristeza, não acho isso muito legal... Mas pelo menos o tempo fica bonito...
...
| [ P.O.V. Raissa ] |
• Quarto •
*Vrumm! Ouço o vibrar do meu celular e acordo com o som. Mensagem? Que horas são?... Pego meu celular e ligo sua tela, coço os olhos e solto um pequeno bocejo me adaptando a iluminação. Quê?!...
Raissa: SENTE E DEZOITO!! TA DE BRINCADEIRA COM MINHA CARA NE!! –levanto desesperada da minha cama. – NÃO! NÃO! NÃO! NÃO!! *Arg!
Caio no chão. Tapete idiota... Já tá tarde, nem vai adiantar eu me arrumar agora... Enfim...
Raissa: *arrff... Eu desisto...
Permaneço jogada naquele chão frio e abafado, levanto meu rosto e levo meu celular até meu olhar. Ligo sua tela e..
Raissa: me enviaram uma mensagem... – levanto do chão.
Me sento na cama, desbloqueio a tela e vejo que clayde havia me mandando mensagem. O que será que ele quer?... Clico na sua mensagem e entro no whatsapp.
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~ \\ Celular // ~
Raissa pode me mandar o número do Thanatos?
Desculpa, mas eu não posso...
Tenho que pedir dele primeiro, não posso mandar sem a autorização dele.
Ele não gosta que eu mande o número dele, sem a sua permissão...
N tá tudo bem dps eu vejo isso.
Obgd assim mesmo ❤️
Bjs!
Tchau, desculpa não poder ajudar. 💓
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Raissa: Se ele mandar mensagem pro Thanatos desse jeito, é capaz do Thanatos matar ele! Hahaha!
O Thanatos odeia quem escreve desse jeito, sem vírgula, sem ponto final ou quem abrevia palavras. Ele é um chato, mas eu amo ele.
Um pequeno flash da noite passada vinha em minha mente. Me lembrava do beijo com Arthur ontem e sinto meu rosto quente. Me jogo na cama e repouso o travesseiro em meu rosto.
Aquele momento foi incrível... Eu tava quase me esquecendo do Arthur, mas aquele beijo... Fez tudo voltar a tona, como se fosse um tiro...
Raissa: *arrff... Porquê você tem que ser tão incrível?... – minha voz era abafada pelo travesseiro.
Quando o Thanatos chegou... Eu lembrei do nosso beijo também...
Raissa: o que foi aquilo Raissa?! Como é que você se lembra o Thanatos no meio de um beijo com outra pessoa?! Sua idiota! – brigava comigo mesma, por conta da minha estupidez.
Enfim... Já aconteceu, não tem muito oque eu possa fazer...
Raissa: aaaaaa! Eu tenho que resolver isso! – levanto determinada de minha cama. – mas só depôs... Acho que não é um bom momento pra isso... – me direciono até a porta.
| [ P.O.V. Ender ] |
• Alojamento/sala •
Estava sentado no sofá da sala me recordando da noite de ontem.
✓ Flashback on... ✓
• Alojamento de Clayde •
Giro a garrafa e observo ela parando lentamente no Thanatos, ele dá de ombros e esboça um sorriso sereno.
Ender: verdade ou desafio? – pergunto com um olhar desafiador.
Thanatos: desafio, anda, só manda logo.
Ender: já beijou um dragão, Thanatos? – esboço um sorriso malicioso e me levanto do chão.
Thanatos: sim, várias vezes! – ele esboça um sorriso convencido e se levanta.
Raissa: hihi! – Raissa solta um sorriso debochado cobrindo a boca.
Ender: você é sem graça... – digo desanimado e cruzo os braços. – você já sabe oque tem que fazer! – ele para de frente para mim e se aproxima de meu ouvido.
Thanatos: e você Ender? – sua voz grave em meu ouvido me deixava eufórico. – já beijou um agente?! – ele pegunta em um tom malicioso.
Ender: é-é... Não... – desvio o olhar.
Thanatos: com vergonha? – ele coloca a mão em meu rosto e se aproximando de mim. – agente Ender...
Ele puxa meu rosto selando um beijo. O gosto doce de sua boca e uma sensação quente percorria meu corpo, seus olhos dourados tão próximo ao meu me deixava hipnotizado. Queria que aquele beijo continuasse, mas ele se separa do beijo e pega um salgadinho na mesa.
Thanatos: anda Lucas, sua vez de girar a garrafa. – encarava ele de forma fixa e atônita.
Como ele faz isso?... Sentia minha respiração eufórica e meu coração acelerado, um calor sem sentido aínda percorria meu corpo e sua voz ecoava em minha mente. Ele olha para mim que desvio o olhar evitando de fazer contato visual. Quê isso? Eu tô com vergonha?!...
Thanatos: foi você que mecheu com o lobo, Ender! – olho para ele que esboçava um sorriso de canto.
Ender: idiota... – cerro os olhos para ele.
Clayde: tá perdendo seu posto de garanhão, é Ender? Vish... Tá fraco... – Clayde esboça um sorriso irônico.
Ender: quer que eu te mostre quem é o garanhão? – aproximo meu rosto dele. – em Clayde? – vejo seu rosto cora levemente e ele desvia o olhar.
Thanatos: o Clayde é um fofo, não vale com ele! – olho para Clayde que estava bruscamente corado.
Clayde: vocês são mau...
Ender: foi mal! – dou um sorriso nervoso e me afasto dele.
× Flashback off... ×
• Sala •
Aquele beijo foi tão... Diferente? O que foi aquilo?...
Alex: aqui seu café! – Alex me entrega um copo de café com um sorriso doce. – você tá com vergonha de alguma coisa? – ele me olhava estanho.
Provavelmente eu tenha corado lembrando do beijo... Caralho Ender... Se controla mano...
Ender: não, eu pareço ter alguma coisa? – falava indiferente.
Alex: você tá um pouco vermelhinho hahaha! – ele ria da minha cara.
O beijo que ele me deu... Foi... Diferente? Eu não sei explicar, mas por quê? Acho que é melhor só ignorar isso...
O Clayde também gosta dele, então acho que não é algo legal da minha parte querer ficar com ele... Mas... Eu nem gosto dele, porquê eu tô pensando nisso?!...
...
| [ P.O.V. Thanatos ] |
• Sala de aula •
Haviam alguns universitários na nossa sala falando sobre atividades extracurriculares, o grupo era formado por um bicho preguiça, um búfalo, uma suricata e um coiote. Já tava na hora d'eu fazer alguma atividade dessas...
Búfalo: Caso vocês queiram participar de algum clube, é só se dirigir para os líderes de determinado clube ao qual vocês tenham interesse! – ele sussurra algo para o bicho preguiça.
O bicho preguiça aseenti com a cabeça e a suricata entrega alguns papéis para ele, o bicho preguiça se direciona em passos lentos até os universitários da nossa sala. Acho que ele não foi a melhor escolha pra fazer isso...
Void: (você acha? Eu tenho certeza...). – o bicho preguiça entrega o primeiro papel muito lentamente.
Todos: ... – eu tô ficando agoniado vendo ele entregar isso...
Búfalo: Jenyfer, ajudar ele a entregar os papéis, por favor! – a suricata se direciona para o ajudar.
Obrigado...
Búfalo: alguém tem alguma pergunta?
Thanatos: o que tem nos papéis?
Búfalo: tem a sala e o nome dos líderes de cada clube. – Jenyfer me entrega um papel.
Búfalo: dependendo do clube que você estiver interessado, é só você se direciona para o líder do clube e conversar com ele, entendeu? – assento com a cabeça.
Thanatos: sim, obrigado por informar. – analisava o papel. – (tem coral).
Void: (pode ser uma boa participar).
Lucas: é... Ta falando aqui... – Lucas aponta para o papel. – que o líder do clube de queimado é um tal de Luan, mas não era o treinador Marcos?
Búfalo: sobre isso eu já não sei te informa, eu estou apenas fazendo oque o Grêmio mandou. – o búfalo dá de ombros.
Lucas: humm... Ok. – grêmio?...
Thanatos: É... Quem é o presidente do grêmio?
Búfalo: bem... Sobre isso eu não posso te dizer, mas você pode ir com o secretário dele, ele sempre costuma tá no primeiro andar, na sala escrita grêmio estudantil.
Thanatos: obrigado...
Void: (tá querendo entrar, é?).
Thanatos: (como já fiz parte do grêmio, seria bem interessante dá uma verificada nisso, né?).
Void: (sim, eu entendo, pode ser uma boa, a parte boa é que você já tem experiência com isso). – assento minuciosamente com a cabeça.
Búfalo: alguém tem mais alguma pergunta? – a sala permanece em silêncio.
Professor: tá bom, agora que vocês pegaram uma boa parte da minha aula, acho que já está na hora de ir! – ele parecia pragmático.
Búfalo: a-a... Me desculpa, nos já vamos indo... – o búfalo faz um sinal com a mão e o grupo começa a acompanhá-lo.
Jenyfer: muito obrigado pelo seu tempo! – Jenyfer coloca um papel na parede e sai da sala em meio a um sorriso.
Professor: *arrff... Bem, continuando! – e... Voltamos para aula normal...
Observava o papel em minha mão procurando algum clube que me chamasse atenção. Alguns deles se destacavam bastante para mim e pareciam ser bem interessante.
Clube de música... Queimada... tiro ao alvo e... Espera! o Clayde e o Ender são do clube de queimada! O Lucas também se não me engano...
Direciono meu olhar para o Lucas. Ele parecia bem focado em alguma coisa, sua perna estava agitada e ele olhava pensativo para o papel. Será que tem haver com o clube de queimada?...
*TUMMM!! Ouço um ressoar de um trovão do lado de fora.
Thanatos: (É... Void, você errou...)
Void: (Droga...)
✓ Flashback on... ✓
• Campus •
Olho para o céu observando o tempo fechar, o céu estava ficando nublado e uma brisa leve era jogada contra meu rosto de maneira suave. Adoro tempos fechados, eles me trazem uma vibe boa e quando está frio me sinto mais confortável!...
Thanatos: (será que vai chover hoje?). – observo o céu nublado.
Void: (não, pode relaxar).
Thanatos: (acho que é melhor pegar o guarda-chuva...). – olhava pensantivo para o céu.
Void: (minha intuição nunca falha!). – ele dizia confiante.
Thanatos: (espero que esteja certo...). – coloco as mãos no bolso de minha calça.
X Flashback off... X
Thanatos: ("minha intuição nunca falha!") – debochava dele.
Void: (CALA BOCA!). – prendo o riso.
???: Ei, Thanatos... – um lince que senta ao meu lado esquerdo sussurra para mim.
Thanatos: hum?
Lince: pode me emprestar o papel pra mim dar uma olhada nos clubes? – eu assento e entrego o papel para ele. – valeu! – ele esboça um sorriso gentil.
Thanatos: de boa. – coloco a mão no queixo e observo o telão dá sala.
...
| [ P.O.V. Arthur ] |
• Faculdade •
Assim como esperado...
*TUUMMM!! Tá chovendo bastante...
Arthur: cadê você... – procurava o guarda-chuva em minha bolsa. – achei você! – levanto o guarda-chuva em minha mão e esboço um sorriso contente.
???: Oi art. – ouço uma voz familiar, fecho a bolsa e viro meu rosto me deparando com..
Arthur: Thanatos! – esboço um sorriso e me levanto do chão.
Thanatos: é... Bem... Eu... – ele parecia bem recioso com algo.
Palavras ficavam presas em sua boca como se sufocasse ele, Thanatos coçava sua cabeça e desviava o olhar de maneira sutil. Deve ser algo bem importante...
Thanatos: eu não... trouxe o guarda-chuva... – olho confuso para ele.
É sério que é isso?... fiquei bem decepcionado ao saber que era um simples guarda-chuva, parecia que alguém havia morrido pelo jeito ao qual ele estava nervoso.
Arthur: é só isso! Hahaha! – ele cora levemente.
Hum?... Interessante ver ele envergonhado com alguma coisa, ainda mais uma tão simples...
Thanatos: é... Minha intuição falhou hahaha. – sua cauda balançava de maneira suave para os lados.
Que estanho ver ele assim... Ele parece bem feliz com algo, será que aconteceu alguma coisa?...
Arthur: vem comigo, vamos juntos! – esboço um sorriso gentil e ele se aproxima de mim.
Thanatos: valeu! – Thanatos chega junto a mim e pega o guarda-chuva de minha mão
Como ele era mais alto que eu, então era conveniente ele segura o guarda-chuva. Aproximamos nossos corpos um do outro e seguimos em direção ao alojamento.
...
• Campus •
*TUUMM!! Uma ressoar do trovão junto de uma luz são manifestados de maneira extravagante. Caminhavamos em meio as estradas molhadas do campus e ouvia o barulho da água cair de maneira serena, sentia o tempo frio e uma brisa gélida sendo despejada contra meu corpo.
Odeio frio... Direciono meu olhar para o pescoço de Thanatos e observo um cordão nele. Que bonito... O cordão possuia o formato de uma lua e brilhava em tom de azul lindo.
Arthur: gostei do cordão. – ele direciona seu olhar para mim.
Thanatos: a-a... obrigado! – ele dá um sorriso radiante e coça o pescoço.
Era bem fofo sua presa para o lado de fora enquanto ele abanava sua cauda de maneira suave. Ele realmente tá muito feliz hoje... O que será que aconteceu? Mas pelo menos é legal ver ele assim, me sinto bem por vê-lo desse jeito...
Continuava a analisa o cordão e observando seus detalhes. Não faz sentido... Dá onde tá vindo esse brilho?...
Arthur: da onde esse brilho tá vindo? – ele me olha confuso.
Thanatos: também não sei... – ele encara o cordão e esboça um sorriso sereno. – mas é bem bonito!
Arthur: você não costuma fazer muito sentido, né!? Hahaha!
Desde que ó conheço ele é assim... Ele não costuma fazer muito sentido e isso me deixa bem confuso sobre ele...
Thanatos: bem... Eu não tenho muita culpa disso! – ele dá de ombros.
Arthur: você comprou aonde?
Thanatos: meu irmão mais velho... – ele olha para o céu pensativo.
*TUUMM!!
Thanatos: ele deixou para mim antes de morrer. – ele me olhava com pureza nos olhos, seu cordão dá uma leve piscada.
*TUMMM!! O ressoar do trovão junto de sua luz iluminavam um parte de seu rosto, Thanatos coloca sua atenção em mim esboçando um sorriso sereno. Esses olhos... Parecem enxergar dentro de mim...
Arthur: como era seu irmão? – perguntava curioso.
...
Thanatos direciona seu olhar para o céu nublado e esboça um sorriso sereno. Observava de forma fixa seu rosto enquanto ele falava sobre seu irmão. Cada palavra que saia de sua boca... Elas emanavão felicidade, tristeza, alegria, frustrações, orgulho, desapontamento e um pequeno toque de nostalgia...
...
Thanatos: sinto sua falta... – ele pega um cordão e olha para ele. – foi a melhor pessoa que já fez parte dá minha vida! – ele dá um beijo no cordão que dá outra piscada.
Já estávamos chegando no alojamento próximo ao meu alojamento. O alojamento de Thanatos ficava um pouco mais longe do meu, a diferença não era tão grande, mas ainda assim era uma caminhada maior, o meu alojamento se localizava no plote três e o dele era o plote oito, não ficam tão longe um do outro.
Thanatos: eu acho que vou ficar no seu alojamento hoje! – ele esboça um sorriso simpático.
Arthur: a-a... É sério? – pergunto nervoso.
Thanatos: hurrum... – ele assenti. – mas só si estiver tudo bem pra você, e então? – ele me encara aguardando uma resposta.
Arthur: é claro! – esboço um sorriso levemente corado. – Fico feliz de você me fazer companhia! – ele retribui com um sorriso sereno.
*TUUMM!!!
...
• Alojamento •
Entro no alojamento e sedo espaço para ele passar, Thanatos passar pela porta e eu fecho a mesma. Mesmo depôs de vimos de guarda-chuva, ainda assim estávamos um pouco molhado pela chuva intensa. Tranco a porta e.. Caralho!...
Arthur: NÃO SE SACODE NA MINHA SALA!! – ele me olha assustado.
Thanatos: a-a... Foi mal hahaha... – ele solta um sorriso nervoso enquanto o pescoço envergonhado.
Arthur: tem um banheiro no corredor... – observo o chão molhado. – pode usar ele...
Thanatos: desculpa... – ele esboça um sorriso torto.
Arthur: não, tá tudo bem, é só usar o banheiro, pode ir lá. – ele vai até o banheiro.
Thanatos: mais uma vez, perdão... – eu assento com a cabeça e ele some em meio ao corredor.
Arthur: *arrff... Eu também tenho que me secar... – me direciono ao meu quarto.
...
Já havia terminado de me secar, saio de meu quarto e me direciono até a sala. Ele limpou a sala?... Thanatos estava sentado no sofá, ele se vira para mim com um sorriso gentil no rosto.
Arthur: você..
Thanatos limpou a sala? Sim! Foi mal ter molhado ela... – sua cauda continuava a balança.
Tá bom... Isso já tá ficando estanho...
Arthur: vem cá, tá tão feliz por que? – arqueio a sobrancelha para ele e esboço um sorriso irônico.
Thanatos: não sei, mas tô assim desde que peguei esse cordão! – ele olhava para o cordão com um sorriso no rosto.
O quê que um.. quer saber, esqueci... Pelo menos ele tá bem...
Arthur: tão tá... Quer fazer o que? – me direciona para ele.
Thanatos: humm... – ele olha para o teto pensativo e coloca a atenção em minha novamente. – vamos jogar alguma coisa?
Arthur: com você! É claro... – um sorriso começa a sugir em seu rosto. – que não! – seu sorri desaparece e ele me olha com desdenho. – do jeito que você joga, eu prefiro nem tenta, sei que vai ser inútil!
Thanatos: a culpa não é minha se eu sou tão bom! – ele esboça um sorriso convencido.
Arthur: sei... – cerros os olhos para ele. – bora assistir um filme, sei lá... – dou de ombros.
Thanatos: pode ser... Já assistiu, Antes que eu vá?
Arthur: não... É sobre o que? – pegunto enteressado.
Thanatos: bem...
... Ele começa a conta um pouco sobre o filme e sua história, ele pareci tá se esforçando bastante para evitar solta algum espoiler.
Thanatos: e então?
Arthur: é... Meu lance é mais filme de terror! – esboço um sorriso me ajeitando no sofá.
Thanatos: Raissa? – isso foi uma piada?...
Arthur: por que "Raissa"? – faço aspas com os dedos.
Thanatos: é que ela adora assistir filme de terror! – pelo que eu lembro, ela gosta bastante mesmo...
Arthur: mas pode ser... Coloca aí o filme. – entrego o controle para ele.
Thanatos: belê! – ele começa a procurar o filme. – pode fazer uma pipoca pra gente?
Arthur: claro. – me levanto do sofá e me direciono até a cozinha.
...
Estávamos sentado no sofá com a dois baldes de pipoca entre as pernas. Ele dá play no filme e olha para mim com um sorriso diabólico. Quê que foi isso?....
Arthur: é... Thana..
Thanatos: shiiii... O filme já vai começar! – ele foca sua atenção na televisão.
Arthur: (ok...). – balanço a cabeça e coloco a atenção na TV.
...
O soar do ponteiro do relógio era ecoado com o transpassar do tempo e meus olhos se matinha focado na tela de vidro em minha frente. O filme passava e... Realmente era bem legal, a proposta parecia ser bem interessante...
...
Eu... Hum? Pera! O quê?!...
Arthur: perai. – pauso o filme.
Thanatos: algum problema? – ele me olha confuso.
Arthur: o que tá acontecendo? – Thanatos esboça um pequeno sorriso de canto e pisca o olho pra mim. – você é estanho... – cerro os olhos para ele.
Thanatos: você vai entender! Relaxe e assiste!
Arthur: tão tá... – dou play no filme.
...
O filme acaba e..
Arthur: eu te odeio, sabia? – ele me olha com um sorriso diabólico.
Thanatos: admiti que você adorou! – ele se direciona até a cozinha. – posso tomar um café?
Arthur: sim eu gostei, mas... – me direciono até ele. – não é minha vibe, ele é muito triste e sei lá... Não curto essas coisas... E sim, você pode tomar café. – ele pega um copo.
Thanatos: você se acostuma com o tempo. – ele tenta colocar café para ele, mas não havia nada na garrafa. – é... – ele me olha com um sorriso torto.
Arthur: usa a máquina de café, tem umas cápsulas naquela gaveta ali. – aponto para a gaveta.
Thanatos: valeu! – ele pega uma cápsula e se direciona até a máquina.
Arthur: eu prefiro meus filmes de terror... – ele coloca a cápsula e liga a máquina.
Thanatos: os filmes de terror hoje em dia parecem todos as mesma coisa, chega até ser engraçado ao invés de assustador! – ele esboça um sorriso sereno e se escora na bancada dá cozinha.
Arthur: essa é a ideia! Eu não assisto porque é assustador, mas sim porque é engraçado! – dou um sorriso esbelto.
Thanatos: você e a Raissa dão certinho juntos. – será mesmo?...
*Tick!
Arthur: é... Você acha que ela namoraria comigo? – desvio o olhar e coço o pescoço.
Thanatos: eu diria que sim, mas prefiro não dizer nada... – ouço o barulho do café sendo despejado em algo.
Arthur: é-é... você gosta dela?... – direciono meu olhar para ele.
Não sei porquê perguntei isso...
Thanatos: é claro que gosto, ela é minha melhor amiga. – estava bem difícil de analisar sua expressão corporal.
Arthur: não é iss..
Thanatos: agora si você está se referindo a eu namorar com ela, sim eu namoraria. – engulo seco e sinto um aperto no peito.
Será que é... Ciúme? Não... Seria idiota da minha parte sentir isso...
Thanatos: mas eu não vou, eu não quero ninguém e prefiro ficar sozinho, obviamente se ela me pedisse em namoro. – ele toma um gole do café. – eu recusaria. – me sentia um pouco mais aliviado.
Arthur: tá bom... – viro de costa e me direciono até o sofá.
Thanatos: olha Arthur. – direciono meu olhar para ele. – não é como se eu me importasse com essas coisas, mas... – ele faz uma pequena pausa e toma um gole do café.
Arthur: ... – que agoniante...
Thanatos: eu ficaria bem feliz de saber que vocês estão namorando! – ele esboça um sorriso gentil e eu retribuo.
Isso me deixa bem aliviado... Fico feliz de saber que confia em mim...
Thanatos: mas... saiba que se você machucar ela seja de forma física ou mental... – ele termina de tomar o café.
Aquele suspense matava.
Thanatos: você vai se arrepender caro. – ele me olha mortalmente.
Arthur: haha... – solto um sorriso nervoso. – é... eu nunca faria isso.
Thanatos: espero que nunca faça mesmo, pelo menos... Não com ela, ela é importante pra mim Art! – ele esboça um sorriso simpático.
Arthur: vocês... Já namoraram?
Não sei porque eu tô fazendo essas perguntas, mas talvez estivesse tentando achar algo...
Thanatos: que nada! Acha mesmo que eu Thanatos! – ele aponta para si mesmo. – namoraria alguém?
Arthur: mas... Você já namorou... – olho para ele confuso.
Thanatos: foi só um vez, e também. – ele repouso o copo na bancada. – eu era só um adolescente apaixonado, não era nada de demais! – ele faz pouco caso.
Arthur: por que você não dá uma chance pro Clayde também? – zombo de sua cara.
Thanatos: si eu não dou nem pra Raissa, quem dirá pra Clayde! – ele dizia levando na esportiva.
Arthur: ele anda bem triste, sabia?... – mudo meu tom de voz para sério.
Thanatos: o Clayde?
Arthur: hurrum... – balanço a cabeça em afirmação.
O Clayde é meu melhor amigo... Eu quero ver ele bem e feliz... Não gosto de vê-lo sofrer por causa do Thanatos, até porque eu me importo com ele...
Thanatos: olha Art... Não leve oque eu vou dizer como algo ruim, mas... Si algo não me afeta, o problema não é meu. – que frase mais egoísta...
Sinto uma pequena pontada de raiva só ouvir sua frase. O Clayde se importa muito com ele e vive falando o quão "incrível" ele é. Ouvir essa frase dele, faz eu pensar que ele não se importa com o sentimento dos outros.
Thanatos: não é como se eu não me importasse com o Clayde ou com os sentimentos dele, na verdade eu me importo bastante... – ele olha para sua caneca vazia.
Arthur: mas?
Thanatos: mas... Eu não vou mudar de uma hora pra outra e... "Ó meu Deus! Eu estou apaixonada pelo Clayde, não ligo mais para todos os problemas e impecilios de minha vida, vou ama-lo até o dia de minha morte a partir de agora!". – ele faz uma pequena piada. – espero que me entenda. – nós encaramos de forma séria.
Arthur: por mais que isso seja meio egoísta, eu não posso te obrigar a nada... – ele aseenti. – eu também tenho meus ideias e sinceramente... Eu nem te conheço direito, não sei porquê ou oque te faz pensar assim, então não posso dar um argumento muito válido sobre isso.
Thanatos: eu já conversei com o Clayde e ele sabe muito bem disso. – eu assento. – só que eu também não posso obrigar ele a me esquecer ou me tirar da cabeça dele, cabe a ele mesmo decidir isso. – infelizmente ele estava certo...
Arthur: *arrff... Você não pode nem dar uma chance?
Thanatos: primeiramente, eu não vou quebra meu ideal por causa de Clayde, ok?! – ele aponta sua caneca para mim. – e segundo, que eu não quero ninguém, aliás... Eu nunca sentir vontade ficar com nenhum homem, nem sei se gosto, não gosto nem de mulher direito. – ele dá de ombros.
Arthur: tá bom... – respiro fundo. – Eu não posso fazer nada e também você não tem muito culpa nisso, mas poderia pelo menos tentar ajudar...
Thanatos: na verdade... Eu não gosto de nada que se mecha ou fale hahaha! – ele rir de seu próprio comentário.
Ele ignorou o que eu disse?...
Thanatos: aliás eu ouvir oque você disse! – ele sorri.
Arthur: eu me importo com o Clayde, Thanatos...
Thanatos: eu sei muito bem disso... – nós encaravamos de maneira fixa.
Arthur: não faz ele sofrer... Por favor... – ele não possuia nenhuma expressão corporal. Assim fica difícil de analisar ele...
Thanatos: eu não quero fazer ninguém sofrer... Só que... Ele é quem decide se vai ou não continua com isso. – queria que assim como eu, você pelo menos tentasse...
Arthur: *arrff... Tá bom, eu sei que a culpa não é totalmente sua... – desvio o olhar.
Thanatos: sei que você se importa com ele, mas não posso me obriga a nada. – na verdade você pode...
Arthur: ok, vamos esquecer isso. – olho para ele. – quer fazer o que agora? – ele olha em seu relógio.
Thanatos: vish... Eu tenho que ir agora... Eu marquei um compromisso com o Clayde. – olho para janela.
Vejo que a chuva estava mais intensa que antes, parece que havia se tornado uma pequena tempestade. Não é uma boa ele ir nesse chuva...
Arthur: acho que não é uma boa você ir agora, tá muito forte... – ele pensa um pouco.
Thanatos: é... Não me importo, vou assim mesmo! – ela vai em direção a porta.
Arthur: não. – paro de frente para porta e cruzo os braços.
Thanatos: é... Arthur? – tranco a porta. – quê isso! Vai abusar de mim é?! Haha! – ele faz piada pela forma como agir.
Arthur: eu não vou deixar você sair, se você pega uma gripe a culpa é minha! – arqueio a sobrancelha.
Thanatos: Mas é só uma gripizinha, nada de muito ruim! – ele sorrir fazendo pouco caso.
Arthur: na na nina não, você vai ficar aqui até ela passar! – ele se aproxima de mim e me encara com um sorriso doce.
Thanatos: obrigado por se preocupar comigo! – ele me dá um abraço.
Sentia o calor de seu corpo sendo transpassado para o meu, me sentia acolhido e confortável em seus pelos macios. Como ele é mais alto que eu, acabo apoiando minha cara em seu peito e sinto um pequeno rubor em meu rosto, esboço um sorriso envergonhado e ele separa de mim.
Arthur: é-é... – estava meio envergonhado com seu ato tão derrepente.
Thanatos: você é uma pessoa muito boa e incrível Art! – ele repousa sua mão em minha cabeça e bagunça meu cabelo.
Como alguém consegue deixar todo mundo assim? O Thanatos é alguém único e sinceramente, parece que eu nunca vou enteder ele verdadeiramente...
Ele consegue ser mortal e sério, ao mesmo tempo frio e duro... Mas tem seus momentos de gentileza e ternura, deixando a gente envergonhado ou meio desnorteado com tudo... Nunca entendi esse garoto direito, mas era muito bom ter ele aqui comigo...
Thanatos: vamos jogar alguma coisa juntos enquanto a chuva não passa? – eu assento com a cabeça e desvio o olhar.
Arthur: tá, tá... Pode ser! – esboço um sorriso ainda meio envergonhado.
Thanatos: beleza! Eu vou ajeita as coisas aqui. – ele vai em direção a televisão.
...
Me direciono ao meu quarto, abro a cômoda e pego meu console. Volto para sala e olho para os lados. Hum?... Coloco o console no sofá e olho para mesa vendo um bilhete nela. Ele saiu?... Direciono meu olhar para porta e vejo ela aberta.
Arthur: THANATOS!! – vou até a porta chamando seu nome. – THANATOS!! – olho de um lado para o outro e ele não estava mais aqui.
Caramba, Thanatos... Era só ficar aqui...
Arthur: *arrff... O que será que ele deixou naquele bilhete? – me direciona até o bilhete e pego ele, sento no sofá e começo a ler.
Thanatos: Eu sou muito chato em questão a horário, então... Não podia ficar aqui, foi mal. – Solto um riso curto e balanço a cabeça em negação.
Thanatos: Eu não queria te enganar, mas você claramente não iria deixar eu ir embora. Saiba que oque eu te disse não é mentira, você é uma pessoa incrível Art, so long! – Esboço um sorriso no rosto e coloco o bilhete no sofá.
Arthur: PERAI!! – começo a mexer em meus bolsos e pego minha chave.
Achei que tivesse roubado minha chave...
Arthur: como ele abriu essa porta?... – olhava confuso para a porta.
...
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