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História Under Control - Kim Yeji e Park Sunghoon - Capítulo único - História escrita por halfhope - Spirit Fanfics e Histórias
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História Under Control - Kim Yeji e Park Sunghoon - Capítulo único


Escrita por: halfhope

Notas do Autor


bom dia, boa tarde e boa noiteee

meio sumida do site, mas as Olimpíadas me despertaram uma vontade de escrever (mesmo com o tempo corrido). Não sei se a obsessão aí pela Yeji passou, mas precisava escrever algo com a deusa.
Eu sei que ela é casada na vida real... mas vamos fingir que ela se divorciou, ok? (longe de mim agourar, que ela seja mto feliz fvhuvfhvu) mas fanfic é legal com gente famosa, certo? (créditos a @Chaerrry pela ideia babilônica de colocar ela com o Sunghoon) .

Queria agradecer a @chanyouchan (via blog Desire Designs pela capa MAGNIFICA) e bora desligar a mente e ler uma fic:

Capítulo 1 - Capítulo único


Enquanto no aguardava no saguão, Kim Yeji escondeu a mão no bolso da sua calça da Puma. Depois da Olimpíada de Paris, tinha atingido relativa fama no seu país, após trazer a medalha de prata pra casa, e viralizado sua imagem no mundo todo, despertando interesse de patrocinadores, principalmente do ramo dos esportes.

Após escolher a dedo a marca qual iria fechar, vieram propostas também do ramo do entretenimento. Mesmo em seus pensamentos de criança, jamais achou que iria ser convidada pra filmes ou séries, porque estava longe de ter um perfil feminino e doce que cresceu vendo na televisão.

E agora estava ali, no saguão da Hybe, uma das maiores empresas do ramo.

Mesmo de óculos e boné, Yeji foi reconhecida. Foi parada por vários funcionários, e também por alguns jovens, que provavelmente eram idols, mas ela não sabia reconhecer nenhum. Sua vida era voltada pra treinar, treinar, e também cuidar da sua filha. Principal motivo que a levara até ali, afinal, sabia que o dinheiro não era eterno. Obviamente, seu cachê da Puma foi uma quantia grande, mas Yeji queria reservar o suficiente pra poder proporcionar uma boa universidade e estudos da sua filha.

Ao tirar o par de óculos escuros para tirar uma selfie, reconhecera, Park Sunghoon, o ex-patinador de gelo que tinha desistido da carreira esportiva pra ter sido idol. Na época da notícia, não se falava em outra coisa entre os atletas. Alguns julgavam a atitude dele, dizendo que ‘’ele nunca quis ser atleta’’, ou que ‘’era uma vergonha’’. Quando ouvia comentários preconceituosos assim, Yeji fazia questão de colocar um protetor de ruídos e voltar a treinar, afinal não se sentia no direito de julgar a escolha do rapaz, afinal patinação artística é um esporte lindo, mas muitas vezes, fatal. Ingrato com o próprio corpo, já que muitas vezes causava lesões irreversíveis, e com um salário que muitas vezes não correspondia tamanha dedicação. Problema esse que dificilmente era o mesmo em uma carreira de membro de um grupo que fazia bastante sucesso como Enhypen.

Yeji involuntariamente sorriu ao pensar na sua sobrinha, que faria tudo pra conseguir um autografo dele.

— Muito obrigada, Kim Yeji. – Um dos rapazes se curvou. – Vou postar no weverse, pode ser?

— Weverse?

— É uma rede social dos artistas daqui da empresa.

— Ah... Parece que sou desligada mesmo.

— Não tinha como você saber. Aposto que treina muito, não é?

— Com certeza...

— Temos que treinar também.

Enquanto observava os rapazes se afastarem, Yeji sentiu vontade de pedir um autografo para sua sobrinha, afinal nem sabia se aceitaria a proposta e voltaria a pisar na Hybe.

— Com licença. – A Kim chamou. — Tem como fazer um autográfo pra minha sobrinha?

— Claro... você tem papel e caneta aqui?

— Jungwon, é só pegar no balcão. — Heeseung bufou

— Eu tenho. – Yeji tirou um bloquinho da mochila em uma rapidez impressionante. – Amo usar papel e caneta.

— Típico de uma Millenial...

— Não seja mal-educado. — Cutucou Sunghoon.

— Me desculpe...

Kim Yeji deu meio-sorriso.

— Está tudo bem.  Sou mesmo mais velha que você.

— Certo... — Pigarreou Jungwon. — Como é nome da sua sobrinha?

— Kim Jisun.

Os rapazes autografaram a folha um por um, com direito a dedicatória. E quando Sunghoon se aproximou, Yeji não pode reparar que o rapaz era mais bonito pessoalmente. Ao contrário dela, tinha traços finos e uma postura tão elegante que seria capaz de causar inveja a qualquer atleta de tiro.

— Kim Yeji? – Um homem interrompeu. – Me perdoe a demora! Sou Hwang Yoon, diretor artístico.

— Sem problemas. Aproveitei pra tirar algumas fotos e conseguir autógrafos.

O empresário quase derreteu de alivio dentro do seu terno.

— Vamos pra reunião?

Yeji acenou com a cabeça a acompanhou o homem durante no elevador, que chegou no vigésimo andar em uma velocidade capaz de impressionar uma atiradora de elite como a Kim.

Já a sala de reuniões era simples. Não havia decoração, só uma mesa no centro, no qual o homem gentilmente puxou uma cadeira para que a Kim pudesse se sentar.

— Obrigada.

— É o mínimo que poderia fazer por uma atleta de ponta como você.

— Estou ansiosa para saber o máximo que você pode chegar.

— Parece que você também é uma negociadora nata! – O homem afrouxou a gravata. – Tenho Uma proposta ótima...

— Antes da gente discutir valores, quero dizer que não faço filme com romance.

Yeji tinha se divorciado a pouco tempo. Era um término complicado e doloroso, então não queria fazer nenhuma cena íntima com ninguém.

— Não temos o roteiro definido ainda, mas posso colocar essa cláusula no contrato.

— Ótimo.

— Tem outra objeção?

— Quero saber meu cachê.

— 2 bilhões de wones por episódio.

Yeji levantou-se.

— Yeji-ssi, espere! – O homem implorou. – Sei que não é muito, mas é porque você será do elenco de apoio.

— E isso é alguma vantagem?

— Para alguém que está começando, sim. – O homem a encarou. – Sei que você é uma atleta, e quer sempre o primeiro lugar... Mas gostaria de avisar que no ramo do entretenimento, quem fica no centro é sempre o saco de porrada. Se você quiser fazer mais trabalhos nesse ramo... é melhor começar devagar.

— Honestamente... estou interessada só no dinheiro.

— Kim Yeji, você tem o perfil exato de uma heroína de ação. Pense que você poderá ter uma carreira no cinema...

Yeji fechou os olhos por alguns segundo, e a imagem de Sunghoon, um ex-atleta sendo bem sucedido tomou conta de sua mente. Yeji amava competir e o esporte era sua vida... Contudo, sua visão não teria precisão pra sempre.

— Sendo assim, eu aceito o desafio.

[...]

De todos os desafios que Yeji tinha enfrentado, estar diante das câmeras era o mais...diferente. Quando engravidara, ouviu muitos comentários que ela não teria o mesmo desempenho de antes. Como estava grávida, respirou fundo e acariciou sua barriga. Mentalizou coisas boas pro bebê.

Quando sua filha nascera, Yeji voltou aos treinos. Queria superar sua performance, não apenas como uma ‘’vingança’’ pessoal, mas sim para poder demonstrar pra sua filha, que ela poderia sim ter uma carreira profissional e uma carreira pessoal ao mesmo tempo.

Mesmo com tão pouco tempo de gravações, Yeji tinha ouvido o suficiente para sentir pena de algumas artistas idols, dentre elas Yuh Yunjin, que lamentavam não poder namorar por conta dos fãs obsessivos.

Kim Yeji sabia melhor do que nunca que as palavras, mesmo que virtuais, machucavam muito. Apesar da sua carreira exemplar, quando foi anunciada no elenco, vários knetizen duvidavam de seu potencial. Foi atacada até mesmo sem querer, por ter o mesmo nome de Kim Yeji, afastada por comentários por escândalo de namoro.

Naquela situação Kim Yeji não poderia se sentir mais grata por ter feito carreira como atleta, e conquistado a fama já com uma filha. Caso ela conquistasse fãs, eles estariam bem conscientes de que a atleta tinha uma vida pessoal.

— Yeji-ssi, vamos gravar? – o diretor interrompeu seus pensamentos.

— Claro!

Felizmente Yeji não tinha muito texto pra decorar. Em compensação, haviam várias cenas de tiros, e algumas delas eram coreografadas com luta. Yeji dispensou duble, mas o equipamento de segurança foi obrigatório até mesmo nos ensaios.

Yeji saltou com ajuda dos cabos, e aterrizou em um colchão, que posteriormente seriam retirados na edição. Apesar de ser divertido, a repetição dos movimentos não se tornava tudo tão prazeroso assim.

— Corta.

— Fui bem dessa vez? – Perguntou a Kim.

— Foi ótimo, mas quero tentar de outro ângulo.

Repetição não era exatamente um problema para uma atleta de alta performance como Kim Yeji, que tinha feito aquilo quase que a vida inteira. O problema era de alguma forma, ela precisava de descanso e o corpo dela demonstrava isso.

O diretor liberou uma pequena pausa e Yeji aproveitou para ir até o camarim. Não era um camarim exclusivo, mas sim de todas as outras atrizes do elenco. E ao chegar lá, surpreendeu—se com um pequeno alvoroço próximo a penteadeira.

— Kim Yeji—ssi! – Uma maquiadora falou. – Chegaram algumas flores pra você.

— Como?

— Alguém te mandou flores.

— Quem?

— Ninguém viu o pessoal colocando... Mas tem um bilhete com seu nome.

— E vocês estão todas aqui pra saber quem me mandou, é isso?

Yeji riu com a expressão de culpa de algumas funcionárias.

— Muito bem, então vamos descobrir juntas.

Algumas soltaram gritinhos de excitação. Outras pareceram aliviadas por não serem expulsas do camarim, como várias artistas faziam.

O buquê era simples, mas de muito bom gosto. Havia a junção de algumas gerberas laranjas com girassóis e tulipas. Yeji passou os dedos delicadamente, apreciando as flores, e esbarrou em um pequeno envelope amarelo.

Em uma caligrafia simples, pode ler seu nome. Ao abrir o envelope, na frente do cartão havia um telefone, dentro havia a seguinte mensagem: ‘’Girassóis para iluminar uma carreira brilhante. Parabéns pela sua coragem de começar uma nova etapa. Park Sunghoon.

— De quem é? – Perguntou outra.

Flashes sobre os relatos de idols que sofreram com linchamento virtual vieram a tona na mente de Yeji. Jamais ela desejaria que Sunghoon sofresse algo parecido.

— Eu preciso de um pouco de água. – Pigarreou. – Estou com sede desde que terminei o take.

Após todos voltarem a seus afazeres, Yeji teve dificuldade de colocar a cabeça no lugar. Como um simples buquê de flores era capaz de perturbá-la tanto assim?

[...]

Kim Yeji mandou uma mensagem simples, agradecendo pelas flores. Contudo, apenas aquele agradecimento virtual não parecia o suficiente. Queria retribuir de alguma forma, e pensou em várias possibilidades.

A primeira que tinha pensado era de mandar um foodtruck com comida, e mensagens de apoio. O problema era que Yeji não sabia quais eram as atividades de Sunghoon naquela semana, e como o foodtruck ficava exposto na rua, a chance daquela fofoca correr ficava ainda maior.

Precisava ser algo simples e discreto, o que levou a segunda possibilidade: comprar um presente., o que levava também a um segundo problema: não conhecia Sunghoon o suficiente para saber o que ele gostava de ganhar. Qual sua cor favorita? Gostava de chocolate? E de flores?

Por se tratar de uma pessoa famosa, as informações poderiam estar na internet. Enquanto realizava a pesquisa, Yeji riu de si mesma por estar naquela situação. Quem diria algum dia que uma mulher adulta como iria entrar em algum fansite? Ler entrevistas sobre ‘’date’’? E o pior... se imaginar na situação? Aquilo era patético.

Para se livrar o mais rápido daquela situação de culpa, Yeji anotou o chocolate favorito de Sunghoon e comprou durante na ida para o estúdio. Não comprou nem um cartão e escreveu um bilhete a mão, com o bloquinho no qual pedira autografo.

Olhou no smartwatch de pulso e concluiu que chegou adiantada para a gravação do dia. Com sorte, conseguiria encontrar Sunghoon e acabar logo com aquilo. Mandou uma mensagem para o rapaz, e obteve resposta que ele estava treinando na sala de dança no primeiro andar.

Haviam várias salas de prática, algumas com portas fechdas. Yeji se guiou pelo som, no qual parecia vir de música clássica. A porta estava aberta e Yeji pode acompanhar Sunghhon finalizar uma sequência de saltos de maneira quase perfeita.

— Desculpa atrapalhar... – Ela estendeu a mão e entregou uma sacola. – Trouxe um pequeno agradecimento pelas flores.

— Não queria que você se sentisse obrigada a comprar nada em troca. Comprei as flores porque achei que você merecia.

— Ok... agora eu fiquei com vergonha de ter comprado um chocolate tão simples...

— Chocolate?

— Por um acaso você não gosta? Eu li na internet que...

— Eu amo chocolate, mas no momento não posso comer. Logo terei comeback e o peso influencia...

— Ah, me desculpa! Eu posso levar de volta e dar pra minha filha.

— Nada disso, ok? – Ele abriu a sacola e desembrulhou a barra. – Quer comer um pouco comigo?

— Mas você...

— Se eu comer só um pouco, nem vai diferença... Além do mais, você vai gravar mais tarde? Precisa de energia também.

— Essa é uma boa desculpa.

— De vez em quando eu quebro as regras. Mas só de vez em quando.

— Imagino... nós atletas somos bem disciplinados.

— Só você ainda é atleta.

— E você se arrepende em trocar de profissão?

— Às vezes sim. – Suspirou.

Naquele momento, ele fechou os olhos. As olheiras ficaram mais evidentes e Sunghoon aparentou ser mais velho que sua idade. E mesmo com aquelas imperfeições, sua beleza era capaz de causar inveja a qualquer criatura humana ou divina.

Kim Yeji mordeu o lábio sem perceber.

— Ai!

— O que foi?

— Nada... só vi que deu meu horário.

— Ah... boa sorte na gravação. – Sunghoon piscou. – Se precisar de alguma coisa, tem meu número.

— Você é tão gentil... Obrigada.

Yeji ajeitou sua bolsa e fez uma leve reverência antes de virar—se de costas.

— Espera.

— O que foi?

— Quando eu te dei meu telefone... Eu esperava que você me chamasse pra sair. – Sunghoon aproximou—se. – Pode parecer bobagem, mas eu sou tímido. E chamar uma pessoa pra sair é um desafio e tanto.

— Mas você é tão jovem e bonito...

— Aposto que você também tem suas inseguranças.

— É claro que eu tenho! Mas eu acho que você deveria sair com alguém da sua idade. Alguém mais jovem, mais...

— Mas eu quero sair com você, Kim Yeji. Uma mulher que me despertou a vontade de sair da zona de conforto. De quebrar a regras...

— Foi sobre hoje? Me desculpa, eu

— Foi maravilhoso. Descobri que preciso sair da zona de conforto mais vezes.

— Eu também gostei. Nem lembro da última vez que me senti assim...

— Qual foi a última vez que você beijou?

— O quê?

— Perguntei qual a última vez que você beijou.

— Bom, me divorciei não faz tanto tempo... Mas, acho que ao beijo de verdade há anos e...

— E você tem tempo agora?

— Não exatamente, mas... Acho que gostei de quebrar as regras. – Terminou antes de puxá—lo pela nuca para um beijo de tirar o fôlego.

 



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