Lini
– Assustada com o monstro ein? – Luhan ri mostrando o muque. Reviro os olhos.
– O que quer? Pare de aparecer assim falando do nada! – reclamo escondendo o medo dele olhar para baixo enquanto tento disfarçadamente alcançar o membro e trazê-lo para perto de mim com meu pé.
– Deveria tocar uma sinfonia antes de falar com você? – meu irmão ri. – Vou pedir pizza, vai ajudar a pagar?
– Poderia apenas oferecer né?
– Não. Vai ajudar ou não?
– Pede duas, grandes.
– Nossa. Vai engordar e encalhar de vez.
– Seu sonho né? Eu ficar sozinha aos vinte sete anos que nem você. – dou meu sorriso fechado e sínico. – Ops, vinte e oito.
– Vinte e sete ainda. – Luhan diz e cai no sofá mexendo no celular.
Aproveito que o distraí e pego do chão o membro e escondo entre os casacos enquanto ele liga para a pizzaria, e quando quase estou entrando no corredor vendo a porta do meu quarto longe, Luhan então volta a falar.
– De quem são esses casacos? – pergunta e me viro.
– Esses? De um difunto. – Quê?
– Quê?
– Mesmo em abril ainda está frio e eu passei na outra agência e peguei para levar amanhã para o trabalho. Participarei de um velório.
Falo e Luhan faz cara de nojo, e depois desvia o olhar como se queresse desviar os pensamentos também. Rio dele e sigo de volta ao caminho do meu quarto.
– Aqui estão. – falo fechando a porta e ajeito os dois casacos para que não amassem. – Deveria cobrar a sua janta? – ergo a sobrancelha pensando a respeito.
– O que será a janta?
– Pizza. Vamos assistir algo?
– Um filme? Nós dois? Agora?
– Sim. – me viro mostrando meu notebook. – Tela pequena, mas boa. Olha meu bebê.
– Seu bebê? – Kai sorri e eu concordo.
– Minha companhia, diversão e às vezes estresse. Pornô baixa vírus! – falo e rimos juntos, me sento ao seu lado.
– Qual filme? Por favor algo interessante. – fala Kai enquanto eu mexo vendo as recomendações da Netflix. – Nada de romance.
– Sabia que diria isso.
– Nem terror. Ação? – Kai questiona.
– Aventura, quem sabe ficção.
Kai
Tiveram pausas e demoramos bastante para escolher o filme, mesmo após ele começar paramos umas cinco vezes para comermos e nos ajeitarmos na cama pequena. Lini ficou com o notebook do colo, disse que não faria bem para meus filhos se eu colocasse sobre a pelvis, até porque estava apenas com um lençol cobrindo minha nudes. Eu não acredito que estávamos assistindo Rei Leão... Porém o filme era legal, divertido e eu quase chorei quando o Mufasa morreu, a Lini deixou de lado o “quase” e acabou chorando e pegando lenços para conter seu nariz que escorria.
Quando terminado o filme, Lini e eu ficamos conversando sobre filmes até que chegou certa hora que desligamos as luzes, eu vesti minha cueca e ela saiu para escovar os dentes.
Fito o teto escuro da casa, mas não enxergo bem. Ouço a tranca, logo sinto o corpo dela se deitar ao meu lado. Ela estava nervosa? Ouvia seu coração por conta do silêncio.
– No que você pensa antes de dormir? – sua voz corta o silêncio.
– Em contas que tenho que pagar. – falo com tom cômico. A noite tinha sido tão calma e... Era estranho, estranho eu estar bem por algo tão simples como um filme e pizza.
– Nunca esteve apaixonado não é Kai?... Eu penso nisso, e em afazeres que preciso fazer, e em coisas que no passado não deveria ter feito. – fala com sua voz suave e preocupada. – Mas antes de tudo ficar quieto, o Chen me vem à cabeça...
Chen?
Hm, então era esse o nome dele... Do seu “amor”.
Lini estava virada para mim, e eu mudo minha posição e fico agora de frente a ela. Com minha perna esquerda eu entrelaço na sua, puxo a sua perna pondo entre as minhas. Com o dorso da minha mão eu começo a acariciar a sua coxa, sentindo a pele macia que ela tinha.
– Sente? É o dorso de minha mão, não minha palma propriamente dita. Mas na sua mente provavelmente por causa do escuro você apenas considerou como minha mão te acariciando, pois é uma palavra mais fácil, o cérebro assemelha assim. – falo prosseguindo com o carinho.
– O que quer dizer? Estou cheia de teorias, mas quero que você seja claro.
– Seu cérebro te engana e você acha que a última coisa que pensa é no Chen, mas é apenas a coisa mais relevante que você acha que pensou quando acorda no dia seguinte.
– Ta... Mas porque continua acariciando minha perna?
– Porque eu acho ela extraordináriamente macia. – rio sobrado e ela ri fraco.
– Uso muito hidratante. – fala e agora sinto sua mão alisar minha cintura em idas e voltas de cima a baixo. – Deveria ter passado em você.
– Vê?... – sussurro e ponho minha mão por dentro de seu vestido. – Você pode dormir sentindo um toque... E não pensando em um. – aliso a alça de sua calcinha. – As sensações que a pele proporciona, são bem melhores que as do cérebro.
Paro os toques e Lini faz o mesmo. Ela se aconchega na cama se virando de costas para mim.
– As da pele passam, as do cérebro ficam. – a voz dela sobressai no silêncio. Reviro os olhos. Porquê tão romântica? – Sentimentos... São sentimentos dentro do corpo, não algo superficial sobre a pele.
– “Sentimentos á flor da pele” é quando os sentimentos transbordam, acha que sexo não tem sentimento? Deixe-me esclarecer Lini que eles são bem mais reais que esse amor que você acha que sente, s-
– Não ouse falar dos meus sentimentos, eu não te dei essa liberdade. – me corta com tom magoado.
Fecho meus olhos e nego com a cabeça enquanto sorrio de lado. Ela é muito inocente ou o quê? Parecia ser inteligente apesar de louca, agora vejo que não.
– Sexo não tem nada a ver com amor. Tanto que o governo nos fode a décadas e não somos apaixonados por nenhum deles. – dou minha palavra final e me ajeito para poder dormir.
(...)
Acordo sentindo certo incômodo e assim que abro os olhos fico sem ver nada por causa do escuro, mas então sinto o que tanto me incomodava: meu membro.
Lini se mexia me fazendo sentir sua bunda roçar em mim. Era como se acariciasse meu pau de forma carinhosa, e agora ao saber o que era talvez eu estivesse ficando mais duro.
– Hm... – a garota faz sons enquanto se inclina mais, roçando mais fortemente em meu pau duro.
É louca? Está carente? Ta acordada ou o quê?
– Lini? – pergunto baixo. – Ei, para com isso sua... – ela roça mais. – Louca. Lini. Ei... Para disso. – sorrio e ponho minha mão sobre seu quadril.
– Hm...
– Lini, para com isso... – peço e ela se empina mais, agarro a laterial de quadril sentindo minnha mão se encaixar no osso de seu quadril. Inclino a parte inferior do meu corpo, roçando meu pau bem entre o meio de sua bunda. – Ahn. – mordo meu lábio e prenso mais. – Lini, você... Vamos parar, vamos? Sua bunda ta... É bem gostosa.
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