História Us. - Capítulo I

POV HENRIQUE 

Tínhamos brigado...De novo! Me irrita ela não querer terminar com o véio , nunca pedi que nos assumíssemos em público, para todo mundo...A única coisa que eu pedi, é que ela ficasse comigo, mas mesmo assim pareceu muito para ela.

Eu estava atrasado para uma reunião na emissora. Tinha acordado vinte minutos depois do que eu realmente deveria por conta do celular que não havia me despertado.

H: Que merda de celular! 

C: O que foi amor? - Caroline disse se espreguiçando ao meu lado. 

H: Essa droga não tocou! - disse digitando uma mensagem para o diretor avisando que iria chegar atrasado. 

C: Eu vi o alarme e desliguei, achei que você merecia dormir depois da noite que tivemos. 

H: Não mexa no que não é da sua conta - disse me encaminhando para o banho

Depois do banho, me vesti rapidamente, peguei as chaves da minha moto e quando estava abrindo a porta para ir a reunião, ouço Caroline dizer: 

C: Não vai se despedir de mim?

Olhei furioso para ela e respondi:

H: Tchau! 

Entrei na sala na qual seria a reunião e cumprimentei a todos, para falar a verdade achei que seria ignorado por Paloma mas isso não aconteceu.

H: Olá, bom dia! Desculpe o atraso. – disse

TODOS: Bom dia – um coro de todos que estavam presentes na sala

P: Hola Henry! – Paloma disse sentando em sua cadeira mas sem olhar em meus olhos.

A reunião durou menos do que eu pensava, assim que acabou Paloma se retirou da dizendo que precisava ligar para sua casa, parecia que sua filha não estava muito bem, me preocupei mas fiquei na minha.

PE: Henry, está indo para seu camarim? – Peter (o diretor) veio até mim.

H: Estou sim. – respondi

PE: Entrega esses papéis para a Paloma ,por favor. Ela esqueceu aqui e como você está indo para o camarim...

H: Beleza, entrego sim. Pode deixar.

Bato na porta duas vezes e já escuto um “Pode entrar”, e assim fiz, entrei.

H: Você esqueceu esses papéis na sala, o Pete me pediu para te entregar...

P: Tudo bem, obrigada.

H: Tá tudo bem com a Fran?

P: Ah, sim. Francine está um pouco resfriada, nada demais. – disse seca

H: Paloma...

P: Henry, pode me deixar sozinha?

H: Precisamos conversar...

P: Já conversamos. Não temos mais nada a tratar juntos se não do nosso trabalho. Já veio, já me entregou os papéis, agora por favor, saia.

Não disse nada, mas enquanto fechava a porta pude ouvir ela começar a chorar.