- Amiga, eu quero ele de volta! - Giovanna choramingava no colo de Amora. Não tinha feito nem duas horas que ela terminou com Alexandre, e segundo ela, já estava entrando em estado de depressão.
- Qual é o seu problema? Eu falei pra provocar e não terminar! Otária mesmo. - Amora a repreendida acariciando seus cabelos.
- Eu fiquei brava, ué! Agora já foi, vida que segue...- Giovanna tentou respirar fundo, mas logo chorou novamente.
- Ai amada, para com isso. Vai atrás dele e fala com ele, é tão simples! Vocês nasceram pra ficar juntos, uma briguinha atoa não vai fazer o relacionamento de vocês dois acabar assim do nada...
- Eu não vou! Se ele quiser, ele que venha atrás de mim.
O grande problema de Giovanna era o orgulho. O orgulho que os fez ficar separados pelo resto da semana. Fingiam que estavam bem, mas ambos sabiam o quanto estavam destruídos com aquele rompimento.
O rompimento foi o grande erro de ambos. Ambos não queriam admitir que estavam com saudades, que se desculpavam pela palavras duras ditas um ao outro e que não aguentava mais ficarem afastados. Giovanna encontrou Alexandre no corredor e parou alguns metros longe. Coçou os olhos vermelhos com rastros de lágrimas e caminhou lentamente até a silhueta do homem.
A cada passo que dava sentia seu coração acelerar ainda mais, se é que isso fosse possível. Quando chegou próximo dele, sentiu seu perfume e uma sensação estranha tomou conta de seu corpo. Continou caminhando, e ele fez o mesmo. Ambos caminharam em sentidos opostos.
Giovanna olhou pra trás com a mesma sensação estranha e viu o amor de sua vida cruzar o corredor desaparecendo de sua vista. A aluna pode perceber que esse sensação, na verdade era o oposto das chamas que incediavam quando eles estavam juntos. As chamas tinham se apagado, secando o amor.
Lágrimas inundaram seus olhos e ela continou encarando o corredor vazio, atônica. Só teve forças para escorregar no chão e abraçar seu corpo com os braços na tentativa falha de amenizar a dor que estava sentindo...
Foi em vão.
A única cura para aquela dor, no momento estava indisponível sentindo a mesma coisa. É, orgulho era mesmo um grande problema.
O orgulho fazia as pessoas sofrerem. O orgulho era capaz de separar pai e mãe, mãe e filho, amigo e amigo, namorado e namorado. O orgulho era capaz de separar tudo, menos separar o sentimento do coração de quem você ama. E mesmo separados pelo maldito orgulho, Giovanna e Alexandre se amavam incondicionalmente.
XXX
Giovanna estava tentando manter-se concentrada na aula de Sociologia enquanto Amora remexia sua mochila fazendo um barulho irritante.
- Ei! Maria Sorvetão, escreve uma letra! - Amora a chamou a atenção e esticou um papel de bala entre os dedos.
- Para de me chamar assim! - Giovanna se mostrou irritada com a amiga.
- Desculpe, eu esqueci que agora você está na fase Maria do Bairro. Vai logo! - Amora disse revirando os olhos ainda com o papel de bala esticado.
- Pra que isso? - Giovanna perguntou confusa.
- É uma brincadeira. Você vai escrever a letra "A" e bater com os dedos no papel. Se o papel rasgar, a pessoa com essa letra que você escreveu vai passar o resto da vida com você. - Amora disse sorrindo como se fosse a melhor brincadeira do mundo.
- Você é ridícula, Amora. Eu não vou fazer isso, por acaso você é algum tipo de Mãe Diná? - Giovanna perguntou indignada com a brincadeira da amiga. As vezes ela tinha a impressão que Amora tinha 5 anos de idade, mas ela a amava de qualquer maneira.
- Falando em macumba, olha quem chegou! O despacho de encruzilhada. - Amora disse apontando para Marina que acabara de chegar na aula atrasada. Giovanna virou seu rosto e encarou a ruiva se sentar ao lado de Leonardo. - Se merecem mesmo! O que se acha o pirocudo e a desesperada por pica. Que casal!- a loira disse com desprezo e voltou a atenção para a amiga. - Anda logo, Giovanna!
Giovanna suspirou vendo que Amora não desistiria até ela fazer a tal brincadeira. Levou um de seus dedos até o papel e desenhou um "A". Fez uma leve pressão contra o papel que se rasgou na hora.
- Eu sabia! Antonero vive! - Amora sorriu vitoriosa, e por fim, Giovanna se permitiu sorrir também.
Giovanna observou o papel rasgado na mesa por alguns estantes pensativa. Sua expressão murchou com a tristeza a invadindo. - Você se supera...
A dimensão da dor que Giovanna sentia pela falta que Nero causava parecia mais forte depois das palavras de Amora. Antonero vive? A única coisa que vivia ali naquele era a dor sufocante da falta do seu amor.
- Amada, não fica assim não! Sério, não precisa ser nenhuma vidente pra enxergar o futuro incrível que vocês tem pela frente. Dá pra ver pelo seu olhar que você só tem olhos pra ele, e ele pra você. Vocês são o casal mais lindo que eu já vi na minha vida, vocês nasceram predestinados pra ficar juntos. Sei lá, eu acho engraçado que de tantas pessoas do mundo que ele poderia se apaixonar, ele se apaixonou justo por você. Você que é aluna dele, e quem nunca ele poderia se apaixonar. E mesmo assim ele se apaixonou, se entregou, te amou, e sempre irá te amar, sabe por que? Porque vocês foram feitos um para o outro!
- Você dizendo essas coisas parece até escritora de livros.- Giovanna brincou com os olhos marejados.
- Quem me dera! E ainda sim, eu vou tirar zero na redação do Enem. Tô começando a pensar na ideia de virar Mãe Diná mesmo, só assim eu não preciso prestar vestibular.
- Ah claro! E tem também aquela coisas dos apelidos. Você pode ganhar muito dinheiro inventando apelido pros outros. - Giovanna disse de forma irônica.
- Obrigado por me lembrar, Maria Anal...- Amora se empolgou dizendo chamando atenção da turma inteira, inclusive da professora que a encarava com cara de poucos amigos.-GÉSICO! Analgésico! Tô morrendo de dor de cabeça, alguém tem um pra me dar? - tentou disfarçar.
- Senhorita Mautner, se está com problemas de saúde não deveria ter vindo a aula hoje. - a professora de Sociologia perguntou. Era uma mulher de altura média, e era muito magra, e sempre mantinha a expressão de quem comeu e não gostou no rosto. E também era considerada a sucessora natural da Diretora, já que conseguia ser insuportável e arrogante quanto a mesma.
- É que eu estava com saudades da senhora. A propósito, a senhora emagreceu? Tá linda, já pode concorrer a Miss Brasil. - Amora disse de forma debochada fazendo a turma inteira rir.
- Secretária agora! - a professora ordenou bufando.
- Não se pode nem fazer um elogio, nossa! - Amora disse resmungando de maneira cínica e fazendo o caminho que tanto conhecia até a secretaria.
XXX
Era a noite do luau que os adolescentes falaram a semana inteira.
As únicaz luzes que iluminavam a praia era a luz da fogueira e das barracas de bebidas. O lugar estava repleto de adolescentes de diversas escolas. Era o típico luau da fogueira, onde os adolescentes voltavam pra casa bêbados e muitas vezes não voltavam. E era por isso que Alexandre estava preocupado por Giovanna estar em ambiente assim.
- Uma vodka com energético, por favor! - Giovanna pediu diante de uma das barracas. As barracas eram feitas de madeira coberta com uma superfície de plástico.
- Cancela a vodka dela! Obrigado! - Giovanna sentiu seu coração parar ao ouvir aquela voz rouca. Apesar da música alta
- E você é quem pra cancelar alguma coisa? Moço, faz o que eu te pedi, por favor. - Giovanna rebateu sem olhar para Alexandre como uma criança mimada.
- Eu sou o seu namorado e quero o seu bem, portanto você não vai beber essa merda! Você sabia que eles costumam botar droga nos copos das garotas? - Alexandre puxou Giovanna virando a para si. O corpo da aluna estremeceu com a proximidade.
- Me solta! - Giovanna tentou afasta-lo, mas foi em vão. Alexandre a apertou ainda mais contra seus braços sem se preocupar - E você não é mais meu namorado.
- Não sou? É o que nós vamos ver então.
Alexandre capturou os lábios em um beijo intenso de perder o ar. Giovanna bateu em seu peitoral na tentiva de afasta-lo, mas logo cedeu. Relaxou os músculos quando sentiu a língua macia do professor a invadir explorando cada pedacinho de sua boca.
Se afastaram bruscamente quando ouviram a queima de fogos dar início ao luau. Giovanna e Alexandre se encaravam de maneira intesa perdidos completamente na conexão única que eles tinham.
- Você ficou maluco de me beijar assim em público? - Giovanna perguntou brava, mas no fundo quis sorrir.
- Vamos dar uma volta, por favor? Eu preciso muito conversar com você. - Alexandre suplicou com um certo desespero em sua voz. - Por favor!
O orgulho gritou "não", mas o coração era mais forte e gritou "sim". Caminharam pela areia gelada da Praia se afastando da multidão aos poucos. Seguiram em silêncio até chegar no carro que estava estacionado na calçada. Giovanna encostou na porta ficando de frente para ele, e esperou que ele falasse.
- Eu quero começar te pedindo perdão pelo o que eu falei, eu fui um idiota.
- Você é um idiota. - Giovanna o interrompeu. Sua expressão vazia demonstrava o quanto estava magoada com o professor.
- Será que você poderia demonstrar um pouco mais de respeito pelos mais velhos?
- Você quer conversar ou fazer piada? - Giovanna se mostrou irritada. Aquela garota apaixonada que provavelmente riria daquela piada sem graça, deu lugar a uma mulher fria que mostrava nitidamente suas mágoas em seu olhar.
- Perdão novamente. - Alexandre disse receoso antes de Giovanna o interromper novamente.
- Para de pedir perdão! Você não ta vendo que eu tô chateada? Eu não quero o seu perdão, eu só quero você! E eu não quero que ninguém tire você de mim. Nem Marina, nem Karen, nem a diretora, ninguém!
Giovanna explodiu sentindo seus pulmões gritarem pela falta de ar. Suas mãos tremiam freneticamente quando as passou em seu rosto tentando limpar as lágrimas grossas que insistiam em cair.
E em como em todos os clichês, Giovanna sentia um medo absurdo de perder Alexandre para outra pessoa. Alexandre fez menção para abraça-la, mas ela recusou. Continuou distante dele imóvel o encarando com os olhos cheios de lágrimas.
A dor que isso causava em Alexandre era surreal, que chegava a se tornar dor física.
- Giovanna, eu tenho duas coisas pra te falar. A primeira é que eu te amo e ninguém nunca vai me tirar de você. Você é a única que pode fazer isso.- ele respirou fundo antes de continuar.- Segundo, me faz tão mal te ver desse jeito. Eu prefiro a morte do que te ver sofrer. Porra, eu tô com 28 anos na cara, já tô velho, já sei o que é certo e o que é errado. E eu sei que isso que a gente tem é errado! Errado porque quando eu me envolvi com você, você ainda era menor de idade. Errado porque eu sou o seu professor, e o que eu faço é antiético. - ele respirou por alguns segundo tentando não se entregar as lágrimas também. - Mas foda-se que é errado. Pra mim, isso que nós temos é o errado mais certo do mundo. Você é certa pra mim. Você é a pessoa certa em que me fez enxergar o mundo com uma perspetiva diferente. Você é o melhor pra mim, você consegue entender isso? Eu não existo sem você. Eu me sinto como se tivesse nascido nesse mundo pra te amar, mas te ver assim, chorando, machucada desse jeito por minha causa me faz ter dúvidas se eu sou certo pra você. Pra falar a verdade, eu acho que a única coisa errada nisso tudo sou eu.
Errado ou certo, nenhum ser existente tinha a autorição para julgar. O amor era complexo demais para que alguém fosse digno de opinar sobre ele, independente da idade, do gênero, da cor, da raça. Amor é amor.
- O que você tá querendo dizer com isso? - Giovanna perguntou com pesar.
- Eu tô querendo dizer que você é a única que pode me deixar, Giovanna. Eu jamais teria a coragem de te deixar.
- Eu não quero te deixar. E você não me faz mal. Por Deus, Nero. Nunca mais fale uma besteira dessas.- Giovanna se aproximou colocando as duas mãos no rosto de Alexandre. - Eu também te amo muito. E eu não tô nem aí se é certo ou errado. O certo agora é você me beijar muito, me levar pro seu apartamento e matar toda a saudade que eu tô sentindo.
Giovann sorriu o puxando pela gola da camisa e colocando seus lábios. As mãos ágeis de Alexandre pousaram sob as nadegas de Giovanna coberta por um short jeans escuro.
- Posso te fazer uma pergunta? - ele pediu quebrando o beijo em busca de ar e ela assentiu com um sorriso travesso.- Por que você sentiu ciúmes da Marina?
- Porque ela é aluna! E eu também sou, e olha nós aqui! Só de imaginar você com ela faz meu estômago embrulhar.
- Isso nunca vai acontecer porque ela não é você. Nem ela, nem Karen, nem uma outra vai ser capaz de me tirar de você. O amor que eu sinto é só pra uma e é pra vida toda.
- Eu acho bom mesmo. Se não, eu terei que prejudicar o seu amiguinho, o que seria uma pena. - Giovanna levou a mão até o membro de Alexandre fazendo uma leve pressão.
- Que isso? Que prejudicar os nossos futuros filhos?
- Que filhos? Com você velho desse jeito, as crianças vão nascer te chamando de vovô invés de papai.- ela provocou e ele a encarou com um olhar indgnado.
- Não sou tão velho assim!
- É sim! Já tô me imaginando no futuro, eu linda e gostosa tendo que dar viagra pra você dar conta.
- Quando é que você ficou abusada assim? Cadê aquela Giovanna bobinha e tímida? Sinto falta dela.
- Contínuo aqui, amore. - Giovanna o agarrou pelo pescoço e colocou suas testas. - Vamos pra casa?
- Você dorme na Amora hoje?
- Eu durmo na Amora o final de semana inteiro. Temos muito trabalho pra fazer, final de ano, sabe como é. - Giovanna disse de maneira maliciosa recebendo um olhar da mesma forma em troca.
Sem dizer nenhuma palavra, Alexandre puxou Giovanna para um abraço. Giovanna reconheceu a sensação gostosa que se instalou em seu corpo.
Giovanna sorriu esmagada com o abraço protetor que cobria seu corpo pequeno sentindo as poucos o seu corpo se aquecendo. O gesto mais bonito que Alexandre demonstrava todo o seu amor era através do abraço. O abraço que prometia que tudo daria certo independente de qualquer coisa.
O ciúme, a raiva, a mágoa e o medo dissiparam naquele gesto de afeto dando lugar a felicidade plena.
XXX
Com calma e delicadeza, os dedos de Alexandre subiam e desciam na textura das costas de Giovanna a causando leves arrepios. Com a mesma calma e delicadeza, Alexandre depositou um beijo no ombro da aluna e foi fazendo um caminho até o pescoço.
- Nero, vamos logo com isso...- Giovanna pediu mordendo os lábios.
- Calma! Nós temos todo o tempo do mundo. - ele sorriu acariciando o rosto da aluna.
- Pra sempre?
Pra sempre ele sussurou a deitando no colchão com cuidado. Sorriu ao ver a imagem que ele jamais se cansaria de ver todas as noites, todas as manhãs, todas as tarde, toda a sua vida. Alexandre pediu que Giovanna levantasse o corpo, e ela fez e assim ele retirou sua blusa.
Por sorte, ou obra do destino, Giovanna estava sem sutiã, o que facilitou ainda mais as coisas. Alexandre debruçou-se por cima do corpo da mulher e a beijou sutilmente nos lábios. Sua língua traçava a boca de Giovanna com calma. Afastou-se quando a busca por ar era necessária e a encarou.
A única luz que iluminava o quarto era a luz da lua cheia lá fora que adentrava entre as janelas. A luz batia na face de Giovanna que mantinha uma expressão calma e serena. Diferente de seu interior, que parecia estar em convulsão. Sua pele arrepiada desejava com toda necessidade o toque mais duro de Alexandre.
- Hoje eu não quero te dar só prazer. Hoje eu também quero te dar amor.- ele sussurou contra o ouvido dela roçando levemente a barba rala por seu pescoço.
- Me dê amor.
Alexandre umideceu os lábios antes de abocanhar o pescoço de Giovanna com chupões. Ouvir Giovanna gemer em resposta era uma grande satisfação para Alexandre. Passou o língua pelo "mapa" de marcas de chupões antes de descer para seus seios.
Giovanna agarrou os lençóis da cama sentindo a língua de Alexandre passear pelos seus seios. Um calor inciso latejava na sua intimidade de forma avassaladora.
- Nero, por favor. - Alexandre encarou o olhar pidão de Giovanna e resolveu atende-lo. Abriu o short da aluna e o passou por suas pernas, e em seguida fez o mesmo com a calcinha. Afastou as pernas de Giovanna uma da outra, deixando o caminho livre para sua boca.
A língua de Alexandre trabalhava de maneira habilidosa na intimidade de Giovanna fazendo gemer alto. Em um ato de desespero e clamando por mais, ela enfiou seus dedos pelo cabelo do homem e o pressionou ainda mais contra intimidade. Depois de insaciáveis chupadas, Giovanna arfou sentindo o orgasmo a atingir e escorrer por suas pernas.
Alexandre se levantou e se livrou de suas roupas. Lançou um olhar malicioso para Giovanna e lambeu os lábios sentindo o gosto da mulher e a beijou com ternura para que ela sentisse o próprio de si mesma.
Alexandre buscou pelo preservativo e iniciou a penetração lenta e prazerosa. Sibilou um "eu te amo" entre os gemidos de prazer que encoavam no quarto. O pênis de Alexandre penetrava a intimidade de Giovanna sem pressa, os fazendo desafiar o "limite".
As unhas de Giovanna já não apareciam mais de tão profundas enterradas na pele do professor. Soltava gemidos roucos pedido por movimentos mais rápidos, e não demorou muito para que Alexandre fizesse.
Como programado, chegaram ao ápice juntos eliminando qualquer tipo de saudade carnal existente em seus corpos.
Estavam deitados na cama abraçados. Alexandre abraçava a cintura de Giovanna que estava enrola entre os lençóis, deitada em seu peito. O frio que fazia lá fora não era problema, já que ambos se aqueciam um com o calor do corpo do outro.
- O que você pretende fazer depois que acabar os estudos? - ele perguntou brincando com a ponta dos cabelos desepenteados da moça.
- Faculdade, óbvio! Vou fazer aqui no Rio mesmo e tô pensando em morar sozinha também, sabe? Ter minha própria vida sem depender dos meus pais.
- Vem morar comigo.
- Que? Tá falando sério? - Giovanna se apoiou nos cotovelos e se virou pra ele.
- Sim! Nós podemos assumir o nosso relacionamento depois da sua formatura, daí você vem morar comigo e nós vamos viver juntos pra sempre. - assim que Alexandre terminou de dizer pode notar um sorriso brotar nos lábios de Giovanna. - Eu amo o seu sorriso.
- E eu amo você.
Com o coração pulsando de alegria, Giovanna deu um beijo apaixonado em Alexandre e ficou imaginando mil coisas que teria no futuro. Jurou para si mesma que retribuiria toda a felicidade que Alexandre a fazia sentir com todo amor e toda gratidão do mundo.
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