handporn.net
História Vaillant - Perpétuel - História escrita por soulmateproject - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Vaillant >
  3. Perpétuel

História Vaillant - Perpétuel


Escrita por: soulmateproject e oppadaddy

Notas do Autor


Atensao atensao alerta de saliência irra

Capítulo 3 - Perpétuel


Jeongguk simplesmente não podia entender porque o cheiro dele não estava diferente, então ele não podia estar no cio; ele parecia carente, necessitado, simplesmente manhoso, mas não havia nenhuma dica do que o seu comportamento pudesse significar. Então apesar de querer muito encontrar a raíz do problema para resolvê-lo, todas as ideias coerentes que passaram pela cabeça do Jeon não eram, de fato, possíveis. O alfa adentrou o quarto do Kim depois de ouvir uma autorização baixinha e abafada pela porta. O cheiro ridiculamente doce e viciante encheu o ar de seus pulmões e o deixou conscientemente tonto durante os segundos em que abriu e fechou a porta com um baque fraco. Encarando Taehyung estirado na cama, vestido com roupas largas, confortavelmente espalhado, com o rostinho inchado por, possivelmente, ter acordado a não muito tempo, Jeongguk percebeu que definitivamente havia algo de errado. Não se aproximava do Kim a dias, algo certamente havia acontecido no meio tempo.

    — Você está bem? — Ao contrário de como ele sempre fazia, Taehyung não direcionou-lhe a atenção e nem ajustou a pose em sua presença ao sentir seu cheiro. O mais velho simplesmente suspirou e retraiu o corpo, na defensiva.
     — Você não devia estar se preparando para a competição final? — perguntou de volta.
O Jeon franziu o cenho, estranhando o comportamento do ômega.
     — Eu ajoelhei diante dos pés de sua mãe e implorei que me deixasse vê-lo antes de ir lá e provar que você merece ser meu... — brincou, sorrindo, porém Taehyung não deu sinal de que daria uma resposta ou reagiria a sua graça, ele pareceu sequer ter o ouvido. — Tae?    — chamou, preocupado. — Taehyung, você está bem? — repetiu.

O Kim escondeu o rosto com as mãos e suspirou mais uma vez, evitando reagir a Jeongguk na esperança de que ele fosse embora, mas o maldito alfa era pertinente e teimoso, não cansaria tão cedo.

     — Só vá se preparar, Jeongguk. Se quer me ver, estarei lá — disse rispidamente.
Jeongguk deu mais de três passos para frente, Taehyung parou de contar porque sentiu sua respiração se tornar irregular.

   — Tae, fala comigo — pediu. Ele estava perto, o Kim não sabia dizer quanto, mas ele estava.

   — O que há com você? — sentou na beira da cama, observando o mais velho fugir da proximidade e se esquivar da possibilidade de um mínimo contato físico.

    — Você vai ganhar, não vai? — Taehyung perguntou, sentindo o ar fugir de seus pulmões conforme encarava suas palmas de pertinho e aguardava uma resposta.

   — Eu quero ganhar...

 — Se você não ganhar, serei de outro! — exclamou. 

   O silêncio voltou a protagonizar no quarto, e o Kim viu-se tentado a fugir daquela cama. Virou-se e sentou, tirando as mãos do rosto, contudo antes que pudesse colocar os pés para fora da cama, Jeongguk segurou seu braço e ajoelhou atrás de si, conclusão tirada pelo mais velho, que sentiu o colchão afundar conforme o aperto fraco da mão do moreno o segurava no lugar.

  — Eu quero ganhar — repetiu. — Eu quero e irei ganhar.

   — Quero que ganhe — admitiu, sem pensar em encará-lo. — Quero tanto que ganhe e que me... — interrompeu-se — Se algum outro ganhar, eu não pertencerei a ninguém se não a mim. Então se você perder, essa é última vez que nos veremos — ditou com extrema paciência.

  Jeongguk surpreendeu-se com a fala do mais velho, então pensou melhor e o virou para si agilmente antes que perdesse a coragem para tal.

  — Se eu perder, você vai embora e não pertencerá a ninguém, somente a si mesmo... 

— repetiu o que ouviu, vendo o Kim assentir ao que encarava-o nos olhos. — E se eu ganhar? — perguntou, sorrindo mais uma vez, dessa Taehyung pôde desfrutar da visão.

   — As regras são claras, não? O vencedor leva o prêmio para si — respondeu, sorrindo de volta.

[...]

A família real estava acomodada no palco a direita do grande campo, dos competidores e da bancada de jurados.

Os tiros com arco seriam realizados utilizando um arco recurvo na distância de setenta metros. Ao todo seriam 2 séries de 1 flecha em duas rodadas sobre um alvo a 70 metros de distância.

Foi indicado para que os competidores se preparassem, e Jeongguk só realmente se sentiu pronto quando encarou Taehyung e o viu fazendo um sinal de força com as mãos enquanto o dava um sorriso que dizia “você consegue”.

Os mestres deram o início da primeira rodada, os competidores coletaram uma flecha e posicionaram no arco, então soou uma buzina indicando que já podiam atirar.

Toda a platéia pareceu prender o fôlego junto com os competidores, que inspiraram o ar e, cada um de uma vez, atirou.

O Park acertou em uma boa margem, no círculo amarelo, havia somado nove pontos. A flecha da Byun atingiu o centro, no símbolo de mais. Jeongguk… Bem, a flecha de Jeongguk penetrou o alvo e se enterrou exatamente no centro do alvo, nem um milímetro além.

Soaram algumas palmas, porém Jeongguk só olhou para Taehyung e o príncipe o encarou de volta, parecia orgulhoso, mas preocupado.

O Kim só pôde reparar na altura do braço do príncipe Jeon e em como sua flechada fora meramente por sorte. A posição estava errada, logo, a técnica também estava. Se alguém espirrasse na plateia podia fazer com que o Jeon soltasse a respiração um pouco mais ou menos e aquilo comprometeria tudo. Tudo.

Com uma linguagem de sinais, Taehyung levantou o próprio braço e o abaixou com a outra mão. Não sabia se o príncipe Jeon havia pego a dica ou se havia se tocado de que estava um pouco fora da linha ali, mas na rodada seguinte ele se ajustou.

Os competidores respiraram fundo e ouviram a buzina soar...

O príncipe Park acumulou oito pontos, sua flecha acertou o círculo de cor vermelha. A princesa Byun acertou no círculo amarelo, um nove. Já Jeongguk conseguiu ajustar a posição de seu braço e soltar a flecha com perfeição, seu tiro foi tão forte que a flecha conseguiu de alguma forma entrar dentro da que já estava lá.

A primeira rodada fora regada de nervosismo, então houve uma pausa de alguns minutos. No meio tempo, o príncipe Jeon desejou com todas as suas forças largar o equipamento no chão e correr ao palanque da família real, segurar Taehyung em seus braços e sussurrar-lhe que em breve estarão juntinhos.

Ele não foi em direção ao príncipe Kim, não deveria se aproximar do palanque, nem ele se aproximar da área dos competidores. Houve, porém, um momento, um breve segundo, em que enquanto se encaravam e compartilhavam vontades, seus lobos tomaram conta da situação.

Era tarde demais para Taeyeon ou Chung-ho tentar parar o jovem Kim de descer do palanque e correr em direção a Jeongguk. Tarde demais para todos ficarem chocados quando os príncipes trocaram um abraço caloroso em público. Tarde demais para que um deles ousasse se sentir oprimido demais ou desinibido demais, já era tarde para pular fora daquela situação.

— Você vai ganhar? — perguntou, separando o abraço minimamente para encarar a expressão suavizada do Jeon, parecia infinitamente mais confortável com seus braços ao redor de seus ombros e os dele rodeando sua cintura.

— Eu vou ganhar.

Deram-se conta do lapso quando postaram-se de volta aos seus lugares. Não era de se estranhar todos os olhares presos a eles, mas virara algo mais literal e real desta vez, talvez porque Taehyung literalmente desceu correndo do palanque para abraçar Jeongguk e porque os olhos dos príncipes denunciaram que no momento quem esteve no poder foram seus lobos.

Quando o lobo controla a mente, os olhos mudam de cor. É diferente para cada classe, os olhos dos ômegas ficam amarelados, os dos betas ficam azulados e dos alfas ficam avermelhados.

Já era óbvio que o lobo do príncipe Kim e o lobo do príncipe Jeon tinham escolhido um ao outro, entretanto tinha que ser justo, por isso prosseguiram com a competição.

Como esperado, a segunda rodada não foi nem um pouco diferente da primeira. O príncipe Park era bom, seus tiros acertaram a parte amarela, e a princesa Byun era provavelmente a melhor dos três, mas era de conhecimento geral que ela não queria fazer aquilo nem por ela e nem por seu clã. Jeongguk era o melhor, sem dúvida. Não era a toa que Taehyung, mesmo tendo naturalmente menos habilidade para esportes por ser um ômega, era um excelente arqueiro, ele fora ensinado pelo melhor, afinal.

Jeongguk havia ganhado. Ele era oficialmente o futuro rei alfa do clã Kim, jungido ao clã Jeon, e oficialmente noivo do príncipe Kim.

Ninguém ousou dizer sequer uma palavra quando Jeongguk correu palanque acima e segurou Taehyung nos braços. Ninguém reagiu claramente ao momento em que o príncipe Kim abraçou a cintura do Jeon com as pernas. E absolutamente ninguém tentou impedir ao lembrar do momento em que os lobos dos príncipes deixaram claro o que queriam, deixaram claro que pertenciam um ao outro.

Adentraram o palácio às pressas, Jeongguk cuidando para não tropeçar e derrubar seu príncipe, e Taehyung cuidando para sempre manter seu príncipe pertinho, seja intensificando o abraço de suas pernas na cintura dele ou de seus braços nos ombros dele.

— Estou bem perto de entrar no meu cio — disse Jeongguk, enquanto carregava o príncipe Kim pelas dependências do castelo.

— Eu acabei de sair do meu — comentou, segurando os ombros do moreno ainda mais apertado. — Foi negligenciado… Eu já... tive outros assim antes, mas eu nunca chamei o nome de alguém como chamei o seu.

— Céus, Tae. Eles te sedaram? — questionou rapidamente, e o Kim assentiu. — Por que não me chamaram? Pelo menos meu cheiro poderia te acalmar…

— Porque eu não conseguiria me contentar só com seu cheiro — ditou. Percebeu, então, que Jeongguk o levava em direção ao quarto em que ele estava hospedado. — Se formos para seu quarto, não vamos sair cedo. O casamento é supostamente para ocorrer amanhã.

— Por mais que eu queira ser seu e que você seja meu aos olhos de todos, eu preciso te compensar pelo seu cio e preciso aliviar o meu antes que comece, do contrário não vou parar de te querer assim tão cedo — comentou, finalmente chegando ao corredor de seu quarto. Taehyung, porém, forçou-se para trás, fazendo Jeongguk ter que apoiá-lo na parede do corredor antes que ele caísse de seu colo.

— Eu sou virgem — confessou. — Em toda minha vida eu fui o único que me toquei.

—  Então vamos ter que aprender do zero juntos — confessou de volta. — Quer?

— Quero. Me leve e me tenha.

Palavras ditas e confissões feitas, o príncipe Jeon levou Taehyung para seu quarto e trancou a porta no momento em que entrou no cômodo.

Sentiam-se finalmente livres dos olhares que os curiosos lançavam-lhes constantemente. A sensação fora ainda melhor quando o Jeon o empurrou contra a parede ao lado da porta e Taehyung segurou alguns fios de cabelo do alfa e o puxou para perto para um beijo.

Foi lento e terno no início, as bocas juntinhas acariciando uma a outra, então o encontro dos línguas, a boa apreciação dos toques. Jeongguk levou uma das mãos ao rosto do Kim e depositou um pouco de amor em forma tátil com a ponta dos dedos na pele macia.

— Eu t-também nunca fiz isso — sussurrou o príncipe Jeon.

Beijaram-se mais uma vez, foi, porém, mais intenso. Agarraram-se com mais propriedade e confiança, chocaram os lábios mais forte e exploraram-se prazerosamente.

Jeongguk carregou Taehyung até a cama e o deitou lá, apoiando-se com os braços no colchão sobre ele. Separaram as bocas para buscar por ar e, então, retornaram a um novo ósculo, que fora quebrado por Jeongguk quando ele deixou de acariciar a boca do Kim com seus lábios para fazer o mesmo, mas com o pescoço do príncipe.

— Você nunca fez isso? — perguntou Taehyung ao se separarem.

— Não, mas sei de algumas coisas… — retrucou, abaixando-se para que sua boca voltasse a encontrar a tez do ômega.

— Me ensina… — pediu arrastadamente.

Jeongguk tirou a camisa do príncipe Kim de uma só vez, alguns botões voaram e outros ficaram prejudicados devido a maneira voraz que o alfa usou para praticar a ação, não mais, é claro, do que a sanidade de Taehyung, a muito já seriamente perturbada.

— Primeiro, isso… — O cheiro de Jeongguk ficou ainda mais forte e tomou Taehyung completamente no momento em que ele liberou odores hormonais pelos quais seu lobo tinha controle.

O príncipe Kim jogou a cabeça para trás e gemeu de maneira manhosa quando sentiu-se excitado, tanto quanto, ou até mais, como estava em seu cio.

Aquele era o poder do cheiro de um alfa sobre o olfato de um ômega, podia trazer facilmente um orgasmo instantâneo dependendo do alfa, mas Jeongguk queria experimentar outras coisas ainda, então retraiu seu cheiro e segurou o queixo de Taehyung, mantendo a outra mão apoiando seu peso sobre o ômega, e chocou seus lábios com os dele mais uma vez.

Fora mais selvagem do que outrora, lábios inferiores foram puxados em mordiscadas firmes e Taehyung tirou força de seu interior para puxar Jeongguk e fazê-lo deitar completamente sobre si. Os corpos juntos, mesmo que cobertos, os fazia sentir mil maravilhas. Seus lobos agitados e cada célula que compunha seus corpos desesperadamente exigindo que não parassem, que prosseguissem.

Jeongguk apartou o contato contra a sua vontade e do ômega sobre si. Melhorou tudo, porém, quando ele tirou a camisa que usava botão por botão e revelou o corpo perfeitamente erótico na visão do príncipe Kim. Ergueu-se e desceu da cama, firmando os pés no chão e desafivelando o cinto que abraçava sua cintura como Taehyung desejava abraçar com suas pernas, sem roupa alguma impedindo o contato.

Antes que o Jeon seguisse, porém, o mais velho abaixou o cós de sua calça e levou a cueca junto com agilidade, jogou tudo no chão sob o olhar do alfa, que sorriu provocativamente ao encarar o corpo nu de seu parceiro.

Taehyung não sentiu vergonha alguma em se expor, na verdade, chegou a abriu as pernas, seguindo os comandos de seu lobo, e deixando-se ainda mais visível para o alfa em sua frente, que suspirou, tentando manter a calma.

O ômega era libidinoso, erótico, mas o Jeon repetiu para si mesmo que conseguiria se controlar e agir com responsabilidade perante aquele tipo de ação, não foderia com a confiança que Taehyung depositava em si, mas foderia, sim, com ele. Faria-o massa sobre seus dedos e boca.

Jeongguk abaixou suas calças e cueca. O membro ereto foi prontamente exposto, tinha veias saltadas e pré gozo escorrendo. Taehyung julgou o tamanho um pouco intimidador, mas apenas engoliu sua saliva e tentou não transparecer seu nervosismo.

— Que foi? — perguntou Jeongguk de forma atenciosa, encarando o Kim se remexer. Ele parecia confortável, porém um pouco temeroso, talvez esperasse uma oportunidade para dar um basta no que estava acontecendo. Tudo parecia irreal demais para ele.

— Você é gostoso, príncipe — elogiou, encarando o corpo alheio sem restrição.

O Jeon sorriu, voltando a se ajoelhar de frente para Taehyung na cama.

— Sabe, eu realmente estou curioso sobre sua bunda — disse de repente, fazendo o Kim se surpreender. — Ela é tudo o que parece ser ou...

— Ela é tudo e muito mais — respondeu diretamente, sorrindo.

O alfa se aproximou e colou seu corpo ao do Kim mais uma vez. Podiam se sentir completamente e aquilo era uma delícia.

Encaram-se por minutos a fio, apenas apreciando aquilo que estavam cultivando e quando se beijaram novamente, arriscaram-se a pensar o quão mágico aquele momento era.

Taehyung sugeriu silenciosamente que se afastassem um pouquinho para tentar algo novo, logo encarava os lábios avermelhados um do outro enquanto estavam ajoelhados frente a frente sobre a cama.

O Kim levou as mãos ao rosto do alfa, o acariciou e observou ele fechar os olhos para apreciar os toques, então coordenou seus toques até as orelhas, desceu pelo pescoço, as clavículas, os ombros, os bíceps, o peitoral e o abdômen, prendendo, em seguida, as mãos na cintura dele por um segundo, logo levando seus toques para a parte de trás de seu corpo, a bunda de Jeongguk também fora discretamente admirada por si nos dias que antecederam aquele, é claro que fora, então passou um tempinho acariciando àquela área até que a risada do Jeon irrompeu.

— E achei que eu tinha olhado para sua bunda mais do que deveria… — ditou com tom de zombaria.

Taehyung sorriu, porém o ignorou para continuar o que fazia. Subiu os toques ao quadril do alfa, suas costas, contornando os músculos aparentes com os dedos, e enfim os ombros dele.

Seguidamente foi a vez de Jeongguk. Quando o ômega repousou os braços ao lado do corpo, Jeongguk o tomou com suas mãos, mas diferentemente dele, começou por suas coxas e foi subindo, apertou as nádegas firmemente e analisou se Taehyung gostava daquilo ou não, sua expressão aprobatória foi tudo o que precisava para dar um fraco tapinha na bunda dele e passar as mãos para frente, tocou sua virilha, esbarrando propositalmente no membro desperto, então subiu pelo abdômen, o peitoral, as clavículas, os ombros, o pescoço, chegando, enfim, ao rosto do Kim, onde segurou como se fosse o pedacinho da estrela mais brilhante do céu, quando era, na verdade, o pedacinho humano mais precioso da Terra.

Taehyung ergueu a mão para tocar a nuca do Jeon, enquanto a outra se ocupava em encostar no colchão para poder inclinar o corpo e voltar a deitar. O alfa beijou sua boca e se viu literal e figurativamente caindo pelo príncipe quando ele o puxou, sem separar o beijo, para se deitar sobre ele novamente e porque se deu conta de que faria, a partir daquele instante, qualquer coisa por ele.

O novo ósculo os deixou mais quentes e impacientes. Jeongguk separou as bocas quando precisava de ar, mas desceu a sua pela tez do mais velho, por onde suas mãos já bem conheciam, por onde sua boca tocaria pelo resto de sua vida se significasse ter Taehyung daquela forma por toda ela.

Já em frente a virilha alheia, depois de trilhar beijos até lá, o príncipe Jeon tomou o pênis do ômega entre as mãos e beijou a extensão com ternura. O Kim se derretia, arfava, sentia como Jeongguk fazia e sussurrava para que ele seguisse adiante, e ele seguiu, o fez quando entreabriu os lábios e deslizou o pênis do ômega entre eles, chupou-o e deixou sair de sua boca quando regou-o com saliva. Masturbou-o com firmeza, adorando como Taehyung reagia e se deixava levar por seus toques.

Quando deu-se por satisfeito ao seu bel-prazer, o Jeon afastou o toque de suas mãos e segurou as coxas de Taehyung, as erguendo e o expondo completamente. A entrada contraía-se contra o nada e estava úmida devido ao lubrificante natural, algo que ômegas produziam quando estavam em um certo de nível de excitação, e Jeongguk ficou feliz por ter sido ele a levar o príncipe Kim àquele nível.

— Jeongguk… — chamou arrastadamente, ganhando de súbito o olhar do alfa. — Continua…

— Meu lobo treme quando chama meu nome assim — comentou.  Moveu suas mãos até as panturrilhas de Taehyung e juntou as pernas uma na outra.

O ômega não entendeu bem o que ele estava fazendo até sentir o membro molhado de pré gozo criar um vão entre suas coxas.

— Eu falei sobre sua bunda, mas suas pernas também são uma delícia — ditou desavergonhadamente.

— Tem certeza de que é aí que prefere — observou o pênis de Jeongguk surgir entre suas coxas juntas e desaparecer, surgir e desaparecer — ...foder?

O alfa simplesmente sorriu e se afastou, deixando de atritar seu pênis com as coxas alheias, e sentando sobre suas panturrilhas para ver Taehyung inteiramente naquela posição.

Sem soltar as pernas do ômega, guiou uma das mãos até a parte inferior da coxa dele e desceu até a nádega correspondente. Usando apenas um dedo, tocou a entrada de Taehyung e penetrou com facilidade devido a lubrificação. Soltou, então, as pernas dele, que segurava com uma das mãos, permitindo-o abrir as pernas, facilitando a entrada do segundo dedo.

Taehyung arfava e sentia-se cada vez mais a escassez de ar e a falta do contato entre o corpo de Jeongguk e o seu.

A penetração do terceiro ocorreu mais cuidadosamente do que a dos dois primeiros, o atrito das paredes internas do príncipe Kim se intensificou, e Jeongguk precisou acalmá-lo para evitar o risco de o machucar.

— Príncipe, relaxa… — pediu aos sussurros. Voltou a acariciar a tez do Kim com sua boca, beijou uma partezinha específica do quadril de Taehyung que tinha uma pintinha e, assim, se direcionou a virilha dele.

— A-ah, Jeongguk — chamou de forma manhosa. O alfa passou a penetrar os dedos ainda mais fundo pouco antes de envolver seu membro com a boca e o chupar com maestria.

Sem mais prolongar, Jeongguk liberou o ômega de todos os toques, quando ia começar a dar o que ele queria, porém, foi parado por suas mãos, que empurraram seu peito até que estivesse sentado no meio da cama com uma faceta confusa. Taehyung simplesmente ergue-se e sentou no colo do alfa.

— Acho que estar em cima dá menos medo — comento o príncipe Kim.

— Não precisa ter medo, vamos parar se não se sentir confortável, Tae — respondeu, acariciando as coxas do mais velho, que repousavam ao lado das suas.

— Eu sei, am… — interrompeu-se, pigarreando — Jeongguk.

— Do que ia me chamar? — indagou pretensiosamente, sorrindo para seu ômega de forma que cada tracinho de sua face se iluminou. — Hm?

— De… amor — confessou, deixando de encarar o Jeon nos olhos e escondendo o rosto no pescoço alheio.

— Oh, me chama assim, TaeTae — pediu, acariciando os cabelos castanhos do ômega. — Me chama assim, vai…

O Kim hesitou, ergueu a cabeça e, inesperadamente, levou sua mão às costas, segurando o membro de Jeongguk, ao alcançá-lo, de forma ereta e arrastando a glande pelo anel de nervos entre suas nádegas.

— Amor — chamou. — Amor, meu amor… — repetiu de forma sussurrada.

Jeongguk estava em deleite, sentindo o estímulo em seu membro e a voz do ômega soprada contra seus lábios.

Taehyung poupou as provocações em excesso e se levantou do colo do alfa para pegar o lubrificante na gaveta do criado-mudo ao lado de sua cama. Quando voltou, apenas entregou o lubrificante ao alfa e virou-se de costas, apoiando as mãos no colchão e ofertando sua bunda para o príncipe Jeon.

Ao notar que o outro estava imóvel demais, provavelmente pelo balançar de seu quadril, que causava realmente essa fixação por sua bunda, a moveu um pouco mais e torceu o tronco minimamente para procurar pela atenção de Jeongguk, que, além de estar hipnotizado, como imaginava, também tinha a mão molhada de lubrificante masturbando a si mesmo.

— A-ah… — Taehyung gemeu quando inconscientemente o príncipe Jeon liberou o cheiro de alfa, mas foi algo bom porque despertou o rapaz, que levou a mão lubrificada para o meio das nádegas do Kim. — Vai logo — apressou.

O Jeon penetrou três dedos de uma vez, o lubrificante natural e o artificial se juntaram e deixaram o movimento ainda mais fácil, por isso arriscou em meter o quarto dedo e depositar a outra mão na nádega correspondente do ômega, apertando a carne e deixando um tapinha ali. O príncipe Kim gemia baixinho e rebolava contra os dedos do alfa.

— Vem, TaeTae, senta aqui — convidou, suspendendo o estímulo que o dava.

Taehyung moveu-se pouca coisa para trás, sendo guiado por uma das mãos de seu noivo. Jeongguk segurava seu membro com uma mão e com a outra ajudava o Kim a endireitar a postura, logo, quando o ômega estava prestes a se acomodar, encaixou seu pau na entrada dele.

— Como se sente? — indagou, sem fazer fazer pressão alguma.

— Com vontade de sentar bem aí… — ditou em resposta.

Jeongguk sorriu e apenas deixou que o ômega fizesse o trabalho. Ele deslizou aos poucos até que estivesse com o pênis do Jeon até o fundo.

Levou alguns segundos até que Taehyung sentisse confiança para se mexer, mas quando ele deu uma simples reboladinha sobre o colo do alfa, foi uma explosão de prazer que eles jamais poderiam imaginar. Seus lobos garantiram que estava tudo perfeito com seus corpos. Deu tudo certo, afinal. Eles estavam mais que bem para prosseguir. Taehyung se ergueu minimamente e sentou de novo, no instante que sua bunda encontrou a virilha do moreno ganhou, além de um gemido erótico ao pé de seu ouvido, uma das mãos de Jeongguk em seu cabelo. Sua cabeça fora brutalmente puxada para trás, ao tempo em que o alfa enconstava suas costas na cama, mantendo Taehyung sobre seu colo e com os fios de cabelo entre seus dedos.

Jeongguk dobrou os joelhos, e Taehyung apoiou as mãos ao lado do corpo do mais novo. Quem comandava os movimentos a partir daquele instante, apesar do ômega estar por cima, era o príncipe Jeon.

Foram intensas estocadas de baixo para cima, um ritmo que tirava de órbita suas mentes enlouquecidas de prazer.

Longos minutos de movimentos rápidos e fortes, o atrito das peles causando um som que reverberava pelo cômodo junto as vozes e arfares dos dois príncipes.

Minutos na mesma posição mais tarde, Taehyung tomou a iniciativa de deitar-se sobre o peito de Jeongguk, que ganhou, desta forma, maior mobilidade e facilidade em guiar os movimentos, por isso eles ficaram mais intensos, o que fez ambos se sentirem ainda mais perto do orgasmo.

Jeongguk liberou completamente seu cheiro atraente, e Taehyung revirou os olhos, gemendo com como aquele cheiro fazia Jeongguk estar tão dentro de si em todos os sentidos. O alfa manejou suas mãos até que predessem na parte inferior das coxas do mais velho e o fizessem abrir ainda mais as pernas.

Os movimentos seguintes foram os finais, Jeongguk surrou a próstata de Taehyung com seu pênis e o ômega não resistiu em se derramar, o gozo caindo sobre sua barriga, enquanto sua entrada apertava o pau do Jeon em seu interior, o fazendo alcançar o orgasmo também.

Quando havia um laço emocional intenso em pleno ato carnal, os lobos contruíam uma espécie de laço no interior de seus corpos e tal laço era, muitas vezes, físico. Basicamente, o pênis de Jeongguk ficaria preso dentro de Taehyung por alguns minutos.

Minutos mais tarde, as respirações já estavam estabilizadas e o laço já havia sido suavizado por seus lobos.

Taehyung apenas se virou, se mantendo sobre o corpo do alfa, e deixando um beijinho no centro do peito do moreno, em seu coração.

— Sabe, quando notei sua técnica hoje, eu… lembrei de quem me ensinou a atirar — comentou o Kim.

— Hm, quem foi?

— Um garotinho na floresta, ao norte, a direção em que ficar o reino do clã Jeon…

Jeongguk sorriu, se recordando do garoto ômega que encontrou em uma de suas aventuras fora de casa em uma tarde de primavera.

— O garotinho deve ter crescido e se transformado num homem muito bonito, não? — ditou de forma convencida.

— Bonito? Ah, ele ficou sim bem bonito, também casado com o homem mais bonito do mundo…

— Sim, sim! Casado com o homem mais bonito do mundo, o número um — respondeu, virando-se para encher o rosto do ômega de beijinhos, ouvindo a adorável risadinha que ele soltava.

Concretamente unidos, o valente ômega e o apaixonado alfa, enfim, uniram-se em uma cerimônia matrimonial no dia seguinte, mas tiveram que pular a festa de seu próprio casamento para retornarem ao quarto e, então, passar uma longa semana se amando todos os dias. Os príncipes viraram reis uma semana depois daquela e governaram o grande clã lado a lado.


Notas Finais


Declaro oficialmente o fim da minha fase escritora de royalty!au, mas anyway espero que tenham curtido capa linda por: @Black_Velvet_


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...