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História Vampire - That Cold, Eventful Night Part 2 - História escrita por BuutNath - Spirit Fanfics e Histórias
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História Vampire - That Cold, Eventful Night Part 2


Escrita por: BuutNath

Notas do Autor


Oiii!
Bom diaaa!
Cá estou eu como prometido com a segunda parte do capítulo. Viu, nem demorei e ainda cumpri com o combinado.
Esse capítulo não é muito grande, é mais um complemento da última parte mesmo, mas é um capítulo kkkk
Espero que gostem e se divirtam.
Boa leitura e se cuidem!

Capítulo 36 - That Cold, Eventful Night Part 2


Lauren’s POV

Eu devia ter percebido aquilo. Eu, que sempre me orgulhava em saber exatamente o que Camila precisava, devia ter estado atenta para aquilo. Os sinais estavam todos lá... O jeito dela, a forma como ela havia chegado aqui, a expressão desamparada nos olhos da caçadora... Ela precisava de mim. E, por mais que eu tivesse percebido aquilo, havia ignorado o mais importante. Camila viera até mim por conforto, sim. Acima de tudo, porém, viera até mim por amparo. Por reafirmação.

Eu devia me sentir mal por ser apenas a muleta na qual Camila se sustentava, mas não me sentia. Aquele não era o momento para pensar em mim. Ela precisava da minha ajuda, coisa que eu inadvertidamente havia negado ao gastar tempo demais a provocando, brincando... Era hora de consertar aquele erro, assim como era hora de começar a reparar alguns danos que eu havia causado na autoconfiança de Camila no passado.

Com uma das mãos, eu agarrei o cabelo de Camila com força, forçando-a a olhar para mim, enquanto com a outra mão eu voltava a agarrar a coxa dela sobre meu quadril, mudando um pouco o ângulo.

I know (I know I know I know I know)
(Eu sei, eu sei, eu sei, eu sei, eu sei)
That you're wounded
(Que você está ferida)
You know (You know you know you know you know)
(Você sabe, você sabe, você sabe, você sabe, você sabe)
That I'm here to save you
(Que eu estou aqui pra te salvar)
You know (You know you know you know you know)
(Você sabe, você sabe, você sabe, você sabe, você sabe)
I'm always here for you
(Que eu estou sempre aqui por você)
I know (I know I know I know I know)
(Eu sei, eu sei, eu sei, eu sei, eu sei)
That you'll thank me later
(Que você vai me agradecer depois)

– Você é linda. – eu disse, olhando nos olhos dela e os observando nublarem um pouco – Tão linda que me enlouquece. Seu rosto, seu corpo... Eu não me controlo. – eu disse, fechando os olhos e deixando minha testa encostar na dela enquanto eu realmente abandonava o controle. Deixei-me perder entre suas pernas, movendo meu corpo contra o dela da forma mais intensa que eu podia, sentindo-os mais próximos do que nunca e fazendo com que ela arfasse cada vez que eu a invadia – Eu to viciada. Na sua pele, no seu gosto, no seu cheiro... – eu deslizei meu rosto até chegar em seu pescoço, que eu comecei a beijar – Eu durmo te querendo e acordo te querendo. Meu corpo implora pelo seu a cada segundo de cada dia, pequena. Isso está me matando e eu não me importo. Eu só consigo pensar em estar dentro de você de novo. Só de você... Sempre de você.

Pain, without love
(Dor, sem amor)
Pain, I can't get enough
(Dor, nunca é o suficiente)
Pain, I like it rough
(Dor, eu gosto de violência)
'Cause I'd rather feel pain than nothing at all
(Porque eu prefiro sentir dor a não sentir nada) x3

As mãos dela apertavam meus ombros com tanta força que doía, mas a infinidade de gemidos e suspiros que escapavam daqueles lábios que eu tanto amava a cada coisa que eu murmurava contra sua pele anestesiavam qualquer dor. Eu era uma babaca por não ter percebido antes o quanto ela precisava ouvir aquilo. Ouvir a verdade.

– Você é incrível. O que você faz comigo, minha linda... Me queima tão gostoso. – eu continuei, enquanto descia minha mão que antes estava em sua nuca por entre nossos corpos – O jeito que você se move, as coisas que você faz, o modo como você responde... Você é a criatura mais sensual que eu já conheci e nem sabe disso. – meu dedo encontrou seu clitóris em um toque leve que a fez tremer inteira – A melhor... A melhor que eu já tive.

– Não... Mente... – sussurrou ela, e era fácil sentir o quão próxima ela estava de um orgasmo.

– Não estou mentindo. – eu disse, derramando minha confissão contra o seu ouvido enquanto continuava a mexer meu quadril e minha mão em sintonia – Nunca foi assim... Nunca tão perfeito. Eu imaginava que seria incrível com você, mas se eu soubesse... Oh, pequena, se eu soubesse o quanto isso seria gostoso eu teria arrancado suas roupas e te possuído contra uma lápide qualquer na primeira noite que te vi.

– Para. – ela pediu desesperada, já perigosamente perto.

Eu não dei ouvidos é claro. Apenas continuei a sussurrar elogios e promessas em seu ouvido. Quando ficou claro que ela não duraria mais muito tempo, eu me forcei a deslizar para fora de seu corpo, pressionando seu clitóris com um pouco mais de força antes que ela pudesse protestar.

Eu absorvi a expressão em seu rosto enquanto o orgasmo a dominava, o leve franzido em sua testa deixando claro que ela não estava totalmente satisfeita. Eu sabia o porquê, é claro, e aquilo me fazia desejá-la ainda mais. Camila preferia gozar comigo dentro dela. Aquele pensamento quase era o suficiente para me fazer perder o controle.

Rather feel pain than nothing at all
(Prefiro sentir dor a não sentir nada)
Rather feel pain
(Prefiro sentir dor)

Guiei o corpo dela até ficar de bruços sobre a cama, me deitando ao seu lado. Merda, eu estava desesperada para estar dentro dela de novo. Minha ereção já estava dolorida de privação e olhar pra ela daquele jeito não ajudava.

– Por que você fez isso? – ela perguntou, com voz cansada.

– Por que eu saí? Simples... – eu disse, me ajoelhando na cama – A restrição de movimento estava me cansando. – expliquei, acariciando sua perna devagar – E me deu vontade de ter você por trás. – debruçando-me sobre o corpo dela, eu sussurrei em seu ouvido – Levanta um pouco o corpo. Apoie-se nos seus joelhos e nas suas mãos.

Ela riu, mas não um riso de escárnio.

– Só nos seus sonhos pervertidos eu vou ficar de quatro por você. – o duplo sentido na frase era óbvio, mas não havia crueldade no tom dela. 

Pelo visto Camila queria brincar agora. Só que dessa vez era eu quem não aguentava esperar.

– Tudo bem, então. – eu disse, porém erguendo o corpo dela um pouco e empurrando uma almofada grande para debaixo de sua barriga, fazendo com que o quadril dela se elevasse o suficiente, enquanto a parte de cima de seu corpo continuava pressionada contra o colchão – Não precisa fazer nada. Quando existe uma vontade, existe um jeito.

Sem perder tempo, eu me movi para entre suas pernas, apoiando uma de minhas mãos no colchão enquanto segurava o quadril dela com a outra.

– Você não está achando que... LAUREN! – ela gritou, assim que eu forcei o quadril dela contra o meu, penetrando-a sem aviso. Eu ainda não havia descoberto forma melhor de calar a boca dela – Idiota... – ela murmurou entre gemidos enquanto eu já recomeçava a mover meus quadris, agora com muito mais facilidade e possibilidades.

– Desculpa. – eu disse, desculpando-me pelo jeito bruto mesmo sabendo que o protesto dela não era real – Não vai dar pra ser muito cuidadosa, ok? – eu disse, com a voz precariamente controlada. Era boa demais a sensação de estar dentro dela e eu já havia negado minhas necessidades por tempo demais. Minha vontade era jogar o controle pela janela e tomá-la com toda força que eu tinha, mas eu devia à Camila ao menos um aviso antes – Você já teve o seu e eu estou ficando meio desesperada aqui.

Dada a forma como ela apenas respondia mais ardentemente a cada aumento gradual das minhas investidas, eu não esperava algum protesto. No entanto, estava certa de que ao menos alguma provocação eu ouviria.

– Ok. – foi só o que ela disse, bem baixinho, e o efeito daquilo sobre mim foi assustadoramente poderoso. Aquelas duas letrinhas eram uma das coisas mais sexys que já me haviam sido ditas, pela pura simplicidade que possuíam.
Camila não estava brincando agora. Não estava tentando me seduzir, não estava jogando. Ela estava simplesmente me dando permissão para fazer o que eu bem entendesse com ela.

E se era aquilo que ela queria, eu estava mais do que feliz em satisfazê-la.

Camila’s POV

Eu não devia gostar daquilo.

Garotas boazinhas não deviam gostar de ter uma vampira entre suas pernas, principalmente uma que parecia querer puni-la com a intensidade de cada investida. Garotas boazinhas não gostavam de tratamento violento. Acho que eu não era uma garota boazinha, pois estava amando cada segundo daquilo.

Havia algo nesse comportamento de Lauren que dialogava com uma força reprimida dentro de mim. Eu adorava aquilo mesmo sem ser certo. 
Noventa por cento do tempo eu detestava o fato de Lauren ser uma vampira. Detestava o que ela representava, o que minha atração por ela significava. Mas o que eu detestava de verdade era admitir que na cama eu ansiava pela vampira mais do que pela mulher.

Eu gostava quando ela perdia o controle. Gostava quando ela libertava a vampira, o animal. Gostava da maneira como ela me tocava.

Gostava do desejo insano. Da necessidade crua. 

Os sons que ela fazia, os toques dela... Era selvagem, como uma força da natureza. Lauren não tinha vergonha. Não reprimia seus instintos como eu fazia. Ela segurava meu quadril com força, mantendo-me firme enquanto ela empurrava a cama contra a parede a cada movimento de seu quadril. Era impossível me mexer, ir de encontro a cada investida. Só o que eu podia fazer era permanecer ali, deitada, deixando que ela me tivesse. 

A sensação de me entregar era poderosa, por mais estranho que isso soe. Aos poucos eu estava descobrindo que gostava daquilo, da ideia de não precisar estar no controle ao menos uma vez na vida. Desde pequena eu tinha mais responsabilidades do que podia carregar e isso somado ao fato de que eu controlava cada aspectozinho da minha vida. Não controlar aquele havia me assustado no começo, mas no segundo em que eu havia aceitado minha incapacidade de lutar contra aquela força que era maior que eu, só o que eu havia sentido era alívio. Não precisar estar no controle era um alívio.
Aquilo não significava que eu aceitaria aquilo pelo resto da vida, no entanto. Minha curiosidade havia sido aflorada e aquela vontade dentro de mim de saber como seria dominar uma mulher como Lauren ainda permanecia forte. Mas por hora era bom não ter responsabilidade.

No futuro, porém, eu não garantia nada.

Eu podia sentir um novo orgasmo se aproximando e sabia que esse seria mais forte. Aquela expectativa, a leve ansiedade pelo que estava por vir era sempre uma tortura. Minha respiração acelerou e eu senti meu corpo inteiro tencionar um pouco em preparação.

Provavelmente captando os sinais, Lauren agarrou meus quadris com força e os puxou um pouco para cima, deixando-me apoiada nos joelhos. Eu instintivamente apoiei meus braços esticados no colchão, ficando de quatro. 

O que ela queria desde o início.

Eu não tinha nenhuma objeção real àquilo, mas não sabia dar o braço a torcer. Eu provavelmente teria lutado contra ela um pouco se Lauren não estivesse em mim novamente, restabelecendo o ritmo anterior.

– Não fica chateada. – disse ela contra meu ouvido, que ela agora conseguia alcançar. Baixando a voz para aquele tom hipnotizante que nunca falhava, Lauren acrescentou – Dessa vez eu vou te morder enquanto você goza. Vai enlouquecer a nós duas.

Eu não podia protestar contra aquilo.

– Mas pra isso eu preciso que você deixe vir. – continuou ela, sua voz parecendo mais urgente a cada segundo que passava. Uma das mãos dela havia envolvido meu seio e seus lábios agora cobriam meus ombros de beijos – Eu estou passando do meu limite aqui, minha linda... Minha pequena... Eu prometo que vai ser bom, prometo. Por favor, Camz... Você pode fazer isso por mim?

Ela já havia me pedido aquilo antes e nunca era possível resistir. Ela sabia o quanto aquilo me excitava. Dessa vez, porém, Lauren havia usado uma abordagem diferente. Não era um comando ou um pedido mais gráfico. O jeito dela havia sido carinhoso e, para meu extremo choque, eu não detestei aquilo. Muito pelo contrário.

O que aconteceu em seguida não dá pra ser fielmente traduzido em palavras. Primeiro um orgasmo forte me atingiu como um raio e, no segundo seguinte, as presas de Lauren estavam em meu ombro.

E então eu achei que ia morrer.

Era diferente. Eu já havia tido orgasmos com as presas dela em mim antes, mas das outras vezes elas haviam sido a causa. Era estranho tentar entender aquilo, mas era como se duas fontes de prazer me atingissem de uma vez só. Uma vinha do ato físico e a outra da relação sobrenatural que mordidas tinham com sexo. A combinação parecia mais do que eu podia aguentar e eu precisei lutar mais do que nunca contra a vontade de desmaiar. Meus braços cederam, sem forças para suportar meu peso e só o que me manteve em equilíbrio foram os braços de Lauren e sua boca cravada em meu ombro, que estabilizava meu corpo, mantendo-a presa na posição enquanto ela continuava a investir os quadris contra os meus com a mesma fúria de antes. 

Eu estava certa quando a comparei com um animal. O mero ato possessivo de cravar os dentes em mim como suporte enquanto me tinha por trás era um exemplo cru disso. A vampira em Lauren era uma força primitiva, selvagem. Aquilo vinha de puro instinto.

Eu não saberia dizer o quanto aquilo durou. Minha mente havia se fechado, incapaz de processar o que meu corpo sentia. Eu percebi vagamente o momento no qual Lauren urrou contra o meu pescoço, rendendo-se às sensações também. Ela havia soltado o meu corpo um pouco depois, fazendo-me cair sobre o colchão com ela por cima de mim, mas depois disso não vi mais nada. Quando eu dei por mim novamente, Lauren estava falando comigo.

– ... Incrível, e você não pode imaginar... Não tem como imaginar como ficou o gosto do seu sangue. – ela estava distribuindo beijos por minhas costas com quase reverência – Se já era bom antes, caçadora... Eu sou sua escrava. Para o resto da vida eu sou sua, pequena.

Eu gostava do som daquilo.

Eu fui voltando totalmente a mim aos poucos. Lauren rolou para o meu lado segundos depois de eu começar a perceber o quão pesado era o corpo dela completamente largado sobre o meu.

Quando eu recuperei o controle dos meus movimentos, virei de lado e de frente para ela. Eu estava totalmente consciente agora. Não havia mais desculpas. Por mais que eu detestasse aquilo, palavras eram novamente necessárias. Haviam coisas em suspenso que precisavam ser resolvidas.

– Precisamos conversar. – eu disse baixinho, estranhando a leve rouquidão em minha voz.

Lauren grunhiu e escondeu o rosto no travesseiro de forma que teria sido engraçada se a situação não fosse tão séria. Engraçado como os papéis se invertiam. Agora era eu quem queria conversar e ela quem não suportava a ideia.

Ela virou o rosto na minha direção novamente e suspirou.

– É, precisamos. – ela admitiu, deixando claro em seu tom de voz que ela sabia o que vinha por aí – Diga suas condições.

– Não são nada que você já não tenha sugerido. – eu disse, tentando não ficar na defensiva – Mas antes de falar, preciso que você entenda uma coisa.

– Espera, você tem uma condição para as condições? – ela perguntou, sorrindo um pouco.

– Hum... É. – foi a minha vez de admitir, um pouco envergonhada. Ela riu – Na verdade não é nem uma condição, eu só preciso que você saiba de uma coisa. – eu respirei fundo. Aquilo seria difícil. Ao contrário de Lauren, eu não era boa com as palavras e era pior ainda quando precisava usá-las para verbalizar assuntos sérios – Eu preciso que você entenda que eu não quero te machucar. Não é o meu objetivo. As condições que eu vou dar são apenas algo que preciso... Não vou falar nada proposital pra te ferir. Eu vou ser cem por cento honesta com você, porque é o mínimo que eu posso te oferecer. Só vou falar a verdade, Lauren. Não vou te esconder nada, mas também não vou amenizar nada.

– Eu aguento. – disse ela, em tom de brincadeira, mas eu praticamente podia sentir o escudo que ela erguera dentro de si para se proteger. Estava no olhar dela, na leve tensão nos músculos, na expressão... Era bem óbvio, na verdade.

– Ok. Como eu disse, não quero nada que você mesmo não tenha sugerido. – eu parei por um momento, escolhendo as palavras – Minha primeira condição é... É que você entenda que não somos namoradas. – eu disse séria – Não temos um compromisso. O que temos é isso aqui, e só isso. Um acordo. Nós queremos uma a outra, então dormimos juntas. Apenas isso. Nada de mãos dadas por aí ou conversas bonitinhas. Você não vai ficar me dizendo o que sente por mim ou nada parecido. Nada mudou entre a gente. Nós vamos sair pra patrulhar juntas, nos veremos na Organização o tempo todo, mas da mesma forma que antes. Nossa relação não mudou, Lauren, apenas adquiriu mais um elemento.

– Entendido. – foi só o que ela respondeu, sem mudar a expressão – Eu já disse, caçadora. Consigo separar as coisas.

Eu preferi ignorar o fato de que ela não me olhava nos olhos ao dizer isso.

– Ok... Isso nos leva à segunda condição. Você disse que eu podia controlar o que há entre a gente, e eu quero isso. – eu disse, tentando fazer aquilo não soar tão horrível. Não tive sucesso. Eu era capaz de perceber o quanto dizer aquilo era péssimo, mas não havia outro jeito. Era divertido abandonar o controle de vez em quando, mas não daquela forma. Não quando o assunto era sério. Controlar tudo o tempo todo era desesperador e cansativo, mas eu precisava daquilo para me manter sã – Eu não quero você me seguindo pelos cantos, tentando começar alguma coisa... Eu vou te procurar, ok? Prometo. Eu vou até você, não precisa vir atrás de mim. É sério, Lauren. Do jeito que as coisas estão, as pessoas vão acabar descobrindo. Eu sou mais discreta nisso. Tenta ficar na sua até eu te procurar, ok? – em um surto de inspiração, eu soube exatamente o que falar para convencê-la – Pode fazer isso por mim? – eu perguntei, repetindo as palavras dela.

Ela abriu a boca para falar, mas a fechou em seguida, como se pensando melhor. Se eu bem conhecia Lauren, ela havia reprimido alguma resposta profunda e sentimental que eu definitivamente não queria ouvir.

– Posso. – respondeu ela, finalmente, para meu alívio mantendo as coisas simples.

– Certo. A última condição é a mais óbvia. Mantemos segredo. Ninguém além de nós duas pode saber o que está acontecendo.

– Tudo bem. É melhor, na verdade. Não quero suas amigas vindo atrás de mim com estacas por estar corrompendo a florzinha delicada delas. – disse Lauren, em um tom carregado de sarcasmo. Eu tentei não achar graça, mas um risinho escapou de qualquer maneira – Mais alguma coisa?

– Não. – eu respondi – É só isso. Por que, quer acrescentar algo?

– Você sabe que eu não tenho condições, Camila. – ela disse, em tom significativo. Ela devia ter percebido que o sentimentalismo ameaçava surgir, pois consertou rápido – Afinal, você é quem manda, não é? Só perguntei pra saber se você já podia parar de falar.

– E por que você quer que eu pare de falar? – eu perguntei, irritada. Não dava para acreditar naquilo. Eu havia acabado de consolidar nosso acordo e ela já estava tentando me irritar? Aquilo era coisa que se dissesse?

– Porque só assim eu vou poder fazer isso. – disse ela, rolando para cima de mim e me beijando antes que eu pudesse protestar.

Ah. Ok, então. Acho que não faria mal parar de falar um pouquinho.

Ou pela próxima hora.


Notas Finais


Prontinho!
Capítulo postado. Espero que tenham gostado. Não era muito grande, mas deu para dar um gostinho né? kkkkk
Ainda tem mais uma ou duas partes se não me engano, se tudo der certo eu volto na sexta, pode ser?
Beijinhos e novamente cuidem-se! O coronavírus ainda está circulando ai e vocês devem se cuidar, anjinhos.
Link da minha fic nova:
aqui no social - https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-destiny-of-life-19586039
no wattpad - https://my.w.tt/LrCwDecY37


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