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História Vampire And The Maid - Blood Truth - História escrita por PsicoPoney - Spirit Fanfics e Histórias
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História Vampire And The Maid - Blood Truth


Escrita por: PsicoPoney

Notas do Autor


PASSANDO CORREEEEENDO PRA ATUALIZAR.
Super grata pelo apoio e pelas mensagens de boa sorte <3

Capítulo 20 - Blood Truth


Usui ~

Olhei pela janela do quarto, parece que nossos reforços enfim chegaram. Não vou mentir e disser que estou empolgado ou motivado. Vingança? Não é derramando o sangue deles que ficarei satisfeito, mas adoraria dar um fim naquele maldito espião, tenho minhas desconfianças, mas quando eu tiver certeza, ele não me escapará.

Olhei para Miyazono que parecia ainda estar absorvendo tudo o que disse a ela antes. Aproximei-me dela e indaguei:

–Você pode fazer isso por mim? – enquanto perguntava, prestava atenção em cada gesto dela. De inicio ela pareceu não entender meu pedido, mas agora acho que ela enfim compreendeu.

–É claro que farei – disse enquanto tirava as falsas bandagens.

Só mesmo a Miyazono para se fingir de machucada no meio desse inferno todo. Sorri, parece que ela não consegue manter a seriedade nem em tempos como esse. Bem, feito isso, agora deve cuidar de outros assuntos. Agradeci a loira mais uma vez e quando estava prestes a sair do quarto ela me chamou, virei para fita-la e então ela completou:

–Você sabe que talvez – ela deu uma pausa, parecia estar procurando as palavras certas – as coisas não corram exatamente do jeito que você planejou.

Sorri: - Eu sei, é por isso que eu conto com você.

A loira respondeu com um sorriso triunfante e completou: - Então irei encarar essa missão como uma hora extra. –No fundo ela é uma mercenária mesmo, mas sem ela, meu plano não daria certo.

Depois disso fui para o andar superior. A casa de Gerard é exageradamente grande. Fui até um dos quarto que tem algumas roupas minhas, não posso descer nesse estado. Enquanto pegava algumas roupas vi que eu estava com o celular da Ayuzawa no bolso. Eu o peguei e vi que tinha algumas ligações perdidas da mãe dela. Retornei a ligação, a mãe dela estava preocupada, Ayuzawa disse que ligaria de noite e não o fez. Eu não sabia o que exatamente dizer, não podia dizer a verdade e, mesmo que a mentira fosse à única saída, não me agradava nem um pouco.

Assim que a mãe dela atendeu, eu perdi a fala completamente, o que não é do meu gênero. Forcei um tom confiante e menti, para um vampiro não é muito difícil mentir, principalmente para uma simples humana, então por que aquela mentira me deixou tão mal? Dizer para mãe da Ayuzawa que ela estava bem quando na verdade não estava... Por que isso me incomodou tanto? Tentei ser o mais breve possível e depois de trocar mais algumas palavras, desliguei.

Eu me senti péssimo, sentei-me na cama. Minha camisa ensanguentada tinha o cheiro dela, do sangue dela. Eu a vi dar o ultimo suspiro. Afundei meu rosto em minhas próprias mãos. Eu estraguei a vida dela! Ela seria mais feliz se não tivesse cruzado meu caminho. Passei a mão por meus cabelos deixando algumas mechas manchadas de rubro caírem sobre meu rosto. Apesar de tê-la destruído, uma grande parte minha não se arrepende de tê-la transformado, mas outra parte de mim temia o que tinha por vir. Um medo tão grande... Medo de ela me odiar por isso.

Gerard ~

Sem duvida havia mais pessoas do que imaginamos. Parece que todos os vampiros sangue puro da região mandaram reforços e, entre eles, uma presença pouco comum. Aoi, o sangue puro mais difícil de ver envolvido nesse tipo de coisa agora estava aqui e, é claro, vestindo um lindo vestido vermelho com babados. Ah sim, Aoi-kun gosta de se vestir dessa maneira e, é claro que nem mesmo nessa ocasião ele deixaria de se vestir extravagantemente.

Sayuki, amiga de longa data de Aoi, logo tratou de sair correndo e para abraçar o amigo:

–Há quanto tempo Aoi-chan! – disse ela enquanto apertava o menor num abraço caloroso.

Assim que a jovem o soltou o menor disse triunfante: - Francamente, o que seria de vocês sem mim.

– É uma honra tê-lo ao nosso lado nessa guerra, Aoi-kun. – o cumprimentei.

O menor sorriu triunfante mais uma vez e completou: - Esta bem, mas poupe-me do –kun.

Assenti com um sorriso. Trocamos mais algumas palavras quando meu irmão enfim saiu de meu castelo para ver nossos reforços. Ele já não estava mais sujo de sangue como antes. Na verdade nem mesmo aquele semblante de preocupação e raiva estava mais com o loiro, que parecia estar mais calmo. Ele cumprimentou Aoi e alguns generais e assim, o grupo de puro sangue adentrou para conversar com mais discrição. Depois do que aconteceu com meu irmão, não podíamos mais correr o risco de deixar pessoas de fora participarem de nossas reuniões.

Depois de explicar mais detalhadamente nossa situação para Aoi, nós nos concentramos em discutir as ultimas modificações no plano de ataque. Mudamos a formação principal e, ao invés de esperá-los atacar, mandaremos um grupo para ficar a espreita próximo ao quartel principal deles. Esse grupo ira esperar uma parte dos lobos da linha de frente saírem para ai então atacá-los diretamente. Esse grupo será dividido em duas partes, uma sendo comandada por Sayuki e a outra comandada por Aoi. Eu e Takumi ficaremos comandando as tropas de defesa.

Já estava quase na hora de nos aprontarmos quando a médica Lóris nos interrompeu. Como era uma reunião reservada, os outros vampiros estavam proibidos de entrar, mas como Lóris tinha um relatório importante para nos passar, acabei abrindo uma exceção para ela.

–Bem, o resultado dos exames feitos no crânio e corpo que o senhor Usui me entregou, estão prontos. – todos estavam curiosos para saber, apenas Aoi fez uma cara de nojo ao ouvir as palavras “crânio e corpo”.

–E então? – Sayuki apresava Lóris.

A médica deu uma pausa dramática e assim colocou alguns papéis sobre a mesa: - A principio sua transformação não teve nenhuma alteração, continuam sendo lobos em corpos humanos super desenvolvidos – ela pegou uma foto de um lobisomem comum e o colocou no centro da mesa – Mas se olharmos a estrutura óssea iremos notar que o tamanho de certos ossos foram alterados – ela colocou uma foto de um crânio normal de lobisomem no centro da mesa, ao lado da foto anterior. – O aumento exponencial da mandíbula foi apenas uma das alterações.

–Em outras palavras, eles são maiores? – Aoi parecia meio inquieto. Eu e meu irmão apenas observávamos as fotos sobre a mesa enquanto a doutora prosseguia.

–Simplificando, essa é uma das alterações. Mas não foi apenas o tamanho que foi melhorado. Seus sentidos, visão, olfato, audição e sem falar nas habilidades que ficaram melhores. – o silencio que se seguiu por alguns segundos foi realmente perturbante.

–Então isso foi apenas uma confirmação do que já sabíamos, eles apenas ficaram mais difíceis de matar – Sayuki disse

A doutora assumiu uma expressão de reprovação e continuou: -Na verdade senhorita Sayuki, é ai que a senhorita se engana. Eles ficaram mais fortes sim, mas não são todos os lobisomens que conseguem controlar essa força. – ela pegou uma folha cheia de gráficos e anotações e a segurou em ambas as mãos enquanto continuava a explicar – Parece que eles conseguem essa melhoria através de um tipo de droga, mas depois de um tempo, eles passam a ficar dependentes dessa droga e passam a agir como verdadeiros animais. O lobisomem que atacou o senhor Usui estava no estágio inicial da dependência da droga. Nesse estado – ela apontou para o primeiro gráfico que havia na folha – Ainda há grande atividade cerebral e os pontos positivos são mais fortes que a dependência, mas se a droga continuar a ser ejetada – ela aponta para o ultimo gráfico da folha – eu receio que a atividade cerebral cai e eles passam a agir apenas por instinto.

–Então eles passam a ser apenas demônios sedentos por sangue? –Takumi indagou, ainda mantendo seu olhar focado sobre as anotações da doutora.

–Algo parecido com um vampiro fora de controle? – indagou Aoi logo em seguida.

Ah sim, alguns vampiros acabam se tornando algo do tipo quando não conseguem controlar sua sede se sangue. Esse tipo de vampiro é tratado como escória pelo resto de nossa sociedade e, na maioria das vezes, é morto por ser considerado um estorvo.

A doutora suspirou e negou com a cabeça, completando logo em seguida: -Quem dera, mas acredito que eles são piores

–E o que a faz pensar assim? – indagou Aoi

–Fiz testes, mesmo sem o crânio, o corpo daquele lobisomem ainda trabalhava – o silencio mostrou o quanto ficamos surpresos – E como ele não se alimentou, o corpo passou a se alimentar da própria carne. E esse seria apenas o primeiro estagio. Acredito que com o tempo e mais aplicações, esses lobisomens não consigam mais voltar a seu estado humano, se tronando demônios que podem atacar mesmo sem ser lua cheia e até mesmo a luz do dia.

Nenhuma mutação ou alteração da espécie se compara a isso, na verdade, mesmo depois da anos de vida, nunca vi nada comparado a isso. Todos pareciam tão abismados quanto eu. Todos pareciam nem estar acreditando em tais palavras. Essa guerra então passou a ser mais preocupante, afinal, eles são um perigo que, se tomar mais força, poderá dizimar não só nossa espécie como outras, inclusive a humana.

A doutora juntava todos os papeis que havia colocado sobre a mesa quanto Sayuki quebrou o silencio: -Eu não entendo uma coisa... Se eles são tão fortes, por que não nos atacaram antes?

Com todos os papéis em mãos a doutora encarou a jovem: -Eu tenho uma teoria. Acredito que eles possam ter em mãos lobisomens já descontrolados, quanto mais tempo eles se tornam escravos da droga, mas perigosos eles se tornam, talvez eles estejam guardando essas “bombas” para a guerra.

Tudo o que a doutora dizia fazia mais do que sentido. Usui se afastou um pouco, ele parecia meio perdido em seus pensamentos. Quando pensei em chamá-lo, o mesmo se vira dizendo:

–Não é só isso. Pelo o que a doutora disse – ele se virou para Lóris, que o ouvia atentamente – Esses lobisomens são apenas bestas sem a menor inteligência – a doutora assentiu levemente, assim o loiro prosseguiu – Isso significa que por trás desses sem cérebro há uma mente trabalhando. No caso o grande mandante, os lobisomens alterados podem sair a qualquer hora, mas ele não.

–Então... O líder deles é um lobisomem normal, certo? –indagou Sayuki.

Meu irmão apenas assentiu. Claro, seguindo essa linha de raciocínio tudo se encaixaria. Parece que teremos que ser mais cuidadosos nessa guerra. A doutora pediu licença e enfim se retirou. Como esperado da Lóris, em tão pouco tempo conseguiu tantas informações e, graças a ela, podemos tomar devidas precauções.

Aoi suspirou pesadamente: -Parece que esses selvagens serão mais difíceis de matar. Ainda bem que ao menos temos um bom armamento e um grande contingente.

O menor tinha razão. Tínhamos vampiros experientes em guerra, grande armamento, sangue puros na linha de frente e uma boa estratégia. Só espero que tudo isso seja o suficiente para balancear a guerra. Nossa reunião se estendeu por mais algum tempo, quando enfim saímos para separar as tropas e colocar nossa estratégia em cena.

Usui ~

A lua cheia já tomava conta do céu quando enfim nos posicionamos. Aoi e Sayuki já haviam saído há um tempo e por enquanto nada saiu do combinado. Meu esquadrão é responsável por cuidar do lado oeste do castelo. O lado leste ficou com meu irmão. A meu pedido, certas pessoas das quais eu desconfio, ficaram em meu esquadrão. Enquanto todos se preparavam para o futuro confronto, eu observava todos os possíveis suspeitos.

Do lado oeste só havia uma mata bem densa e escura. A pouca iluminação que tínhamos era proporcionada pela luz cheia que dominava os seus sem a interrupção de nuvens. Eu não gosto de usar armas de fogo, mas tinha um revolver especial em mãos, carregada com balas de prata. Alem da arma eu tinha uma katana mediana, esse também feito de prata. Pode parecer que estou me superestimando, mas na verdade não é isso, só não gosto de estar armado até os dentes, como a maioria esta.

Enquanto observava meu esquadrão, notei que uma pessoa em particular havia sumido. Perguntei para algumas pessoas se o viram, mas ninguém sabia seu paradeiro. Resolvi procurá-lo por conta própria. Andando entre as arvores, sendo o mais silencioso possível, pude vê-lo. Igarasi estava escondido, falando com alguém pelo telefone. Estava meio afastado, mas pude ouvir parte da conversa. Algo como “eles mudaram a estratégia”, cerrei meu punho e um sorriso sombrio brotou em mim. Parece que eu enfim achei o rato.

Aproximei-me dele, sem me preocupar se ele me via ou não. Ao perceber minha presença ele rapidamente desligou o telefone. Ele estava nervoso e inquieto, como antes, quando Misaki foi atacada:

–Algum problema, Igarasi – indaguei tranquilamente. Ele se limitou a negar com a cabeça. –Você parece nervoso.

–N-não foi nada. Acho que devemos voltar a nossos postos certo? – ele se virou para ir embora, quando prossegui com a conversa.

–Há quanto tempo você nos trai? – indaguei ríspido.

Sem coragem de se virar para me ver, o covarde permaneceu de costas pra mim. Seu medo era tão notável que chegou a ser patético. A principio ele não respondeu, mas depois se fez de desentendido.

–E-eu realmente não sei do que esta falando.

–Sua traição me custou caro sabia? – ele estremeceu ao ouvir minha voz pouco mais próxima.

Em um ato desesperado ele sacou sua única arma e tentou atirar, mas eu fui muito mais rápido. Com um simples golpe eu afundei minhas garras em seu peito o empurrando até que as costas dele bateram contra o tronco de uma arvore próxima. Com a dor do golpe, Igarasi soltou sua arma, deixando-a cair no chão. Minhas garras foram tão precisas e profundas que eu podia sentir seu coração entorpecido na palma da minha mão.

–Me matar... – ele sussurrou com um leve sorriso banhado a sangue – não vai trazê-la de volta.

Isso apenas me enfureceu mais. Dei um sorriso macabro e apertei seu coração, me deliciando com seu grito. Consigo ser cruel quando quero, embora isso não me agrade.

–Bem então me deixe contar um segredo... Ayuzawa Misaki esta viva.

Antes que ele pudesse dizer algo, puxei de uma vez só seu coração, o arrancando de seu corpo. Mais uma vez eu estava sujo de sangue, mas dessa vez, me senti mais tranqüilo. Seu corpo então desmoronou ao chão, sem vida, apenas um pedaço de carne. Como eu havia dito, por enquanto tudo esta correndo como o planejado.



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