História Vampire-Jelsa - Deep Wounds

-Elsa, Elsa!- Gritava a ruiva morango enquanto pulava em cima da cama

-Anna! Pare com isso se papai te ver desse jeito ira lhe dar um bronca, e das grandes- Falou a loira enquanto tentava pegar a mais nova, sem sucesso

-Mais Elsa, você não tem brincado comigo!- Falou enquanto sentava na cama e fazia uma cara emburrada

-A culpa não é minha Anna, e sabes disso, papai sismou que eu deveria começar a fazer aulas de etiqueta, não é como se eu estivesse ignorando você- Falou a mais velha enquanto se aproximava calmamente da ruiva morango sentando-se ao seu lado

-Mais Elsa, sinto sua falta, e chato ficar sem poder ver você- Falou deitando no colo da mais velha- Você é a unica família que eu tenho- Falou fazendo a loira dar um suspiro- Sinto falta da mamãe, sabe? Do sorriso gentil que ela tinha, e de quando ela cantava para mim dormir- a loira olhou a mais nova com um olhar triste

-Posso cantar para você- Falou e viu a ruiva dar um sorriso

-Jura?- perguntou animada- Ebaa- falou voltando a pular na cama fazendo a mais velha rir, logo se arrumou debaixo das cobertas e encarou a loira, a mesma sorriu e começou a cantar 

Neste mundo imaginário, tudo que toco se desmorona
Quantas vezes tenho que reconstruí-lo?
Meu corpo se tornou especialista de tanto esperar
Do lado escuro da lua

Um deus solitário
Está me dizendo
Que não chores mais
Nem pense em coisas tristes

Hey, nesse mundo em que você nasceu
Que sabor tem o tempo que passa?
Doce? Picante? Salgado? Amargo?
Ou por acaso é veneno?
Onde está seu amor?
Está apontando para esse mundo?
Esse reflexo não é natural
Parece um baile de máscaras

Dando voltas, voltas, voltas, voltas, voltas, voltas
Rápido, rápido, rápido, rápido, rápido, rápido se desvanece
E desaparece pelo buraco
Uma doce dor transborda

Neste mundo imaginário, tudo que toco se desmorona
Quantas vezes tenho que reconstruí-lo?
Meu corpo se tornou especialista de tanto esperar
Do lado escuro da lua

Tudo o que toco se desmorona, como o fim de uma ilusão
Quantas vezes tenho que reconstruí-lo?
Olhe, estou tocando-o
Na verdade, eu estou sentindo-o

Tudo o que toco se desmorona, como o fim de uma ilusão
Quantas vezes tenho que reconstruí-lo?
Quando o toco, colapsa e desaparece
Como meu eu interior

Eu amo, eu amo, eu amo, quero saber
Eu amo, eu amo, eu amo, te amo
Eu amo, eu amo, eu amo, perdi meu amor
Este mundo está condenado

Meu próprio eu num sonho

Justo entre o céu e a terra
Estou flutuando em silêncio
Invejando a todos os demais
Sou a única que existe

Boa tarde
Boa noite
Bom dia
Como vai você?, são palavras comuns
Quero que me cumprimente de forma diferente dos demais
Quero que apenas a mim dê tudo o que tem
O destino, o milagre, a vontade divina puderam me encontrar e trazer-te a felicidade

Não há nada que seja suficiente
Posso ver que não há nada que seja suficiente
Exceto eu,
Por que tudo está brilhando?

É divertido? É divertido
Está feliz? Estou feliz
Você é igual aos demais, falemos
Do que devemos falar?
Está nervosa? Está animada?
Agora me sinto mais feliz
Me alegro de termos nos conhecido
Não estou mais sozinha

O desejo que pude cumprir
Isto é o que sente por tê-lo desejado
Eu sou como todos os demais, agora deveria ver esse brilho

Meu desejo se tornou realidade em um sonho
Aqui é onde estão os desejos?
Ainda posso ver esse brilho
Em tudo mais
Meu desejo se tornou realidade em um sonho

Não há nada que seja suficiente
Posso ver que não há nada que seja suficiente
Tudo isso não me representa
Mas brilha por alguma razão

Gosto, gosto, gosto, amo

Rogo pelo que não tenho
Por coisas que foram quebradas quem sabe há quanto tempo
Por haver me visto em um sonho
E ter sido capaz de me ver me deixou feliz

A loira terminou de cantar, e logo viu que a mais nova já tinha adormecido, sorriu e se levantou de vagar, saiu com passos leves do quarto para não acordar a irmã, fechou a porta atras de si, e deu um sorriso triste "também sinto a falta dela"

A loira balançou a cabeça tentando afastar as lembranças que vinham em sua mente, deu um longo suspiro, e bebericou o copo de refrigerante, "quando isso vai acabar" pensou consigo mesma, estava quase na hora do jogo, pensou em como contar a irmã quando chegasse de viagem, Anna com certeza irei dizer " se você esta feliz, então que seja", a loira talvez tivesse deixado o papel de irmã mais velha a muito tempo

Viu vários estudantes indo na mesma direção, estranhou pois a quadra não ficava por ali, deixou o copo em cima de uma das mesas que se encontravam ali, e seguiu a multidão de estudantes, após alguns minutos andando, viu um circulo formado com varias pessoas em volta

-Elsa!- Astrid corria em direção a amiga- Oque ta acontecendo?- perguntou com um olhar preocupada

-Não sei, mais vou descobrir- Falou e logo começou a atravessar a multidão, tentou ouvir oque estava acontecendo, mais as vozes estavam altas, então desistiu da ideia e continuou andando, sentiu sua mão sendo pega e logo se assustou

-Elsa- Olhou para o lado e viu Jack- Vamos você não precisa ver isso- Falou enquanto se aproximava mais da loira

-Como assim? Oque ta esta acontecendo?-falava alto por causa do barulho, se soltou das mãos de Jack e continuou andando

-Elsa- Ouviu o garoto chamar seu nome mais apenas ignorou, assim que conseguiu atravessar a multidão, parou e arregalou os olhos 'só pode ser brincadeira' pensou.

O corpo de seu professor de historia, estava pendurado de cabeça pra baixo com o corpo cheio de sangue, ' aquele desgraçado' cerrou os dentes, a sirene do carro de policia foi ouvida, e logo policia entrou pedindo para todos se afastarem, sentiu uma mão no seu ombro fazendo a se virar

-Vamos sair daqui- Encarou o garoto a sua frente e apenas assentiu, parou por um breve momento ficando para- Oque foi?- Perguntou Jack em um tom preocupado

-Abaixa- Gritou e logo um estrondo foi ouvido pelo local fazendo todos gritarem, logo um som agudo, fez Elsa tampar os ouvidos, 

"Elsa, minha querida realmente, não aprendeu nada des da ultima vez? nunca imaginei que se apegaria tanto a um humano tão facilmente, isso vai ser mais divertido que eu pensei, já posso até sentir o gosto do prazer que sera mata-lo bem na sua frente"

Abriu os olhos e viu que Jack tinha desaparecido, olhou em volta, e sem sucesso, se levantou, e viu muitos alunos jogados no chão gritando, e muitos desacordados, começou a andar, em meio as pessoas que corriam de um lado para o outro, "Eu vou mata você" pensou em voz alta 

'Isso vamos tente me achar'

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A ruiva olhava em volta com preocupação, já avia ligado para a irmã mais de cinco vezes e não tinha resposta nenhuma, andava de um lado para o outro, e todos que passavam ali a encaravam, o aeroporto estava cheio, e o voo tinha sido mais rápido do que esperava, digitou o número mais um vez, e sorriu ao ver que tivera sido atendido

-Elsa! Oque aconteceu, você não me atendeu fiquei preocupada

-Anna? Anna aonde você tá?

-No aeroporto, aconteceu alguma coisa Elsa você ta estranha

-Anna.....por favor, preciso de você- A ruiva arregalou os olhos, não via a irmã falar desse jeito com ela a mais de 100 anos, sua preocupação cresceu mais ainda, quase fazendo-a chorar

-Onde você está?

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A ruiva desceu do carro apressada, viu várias ambulâncias, e carros de pelo local, olhou em volta e viu várias pessoas machucadas, começou a andar rápido até entrar na escola, e viu vários professores correndo de um lado para o outro, e pais preocupados, começou a andar mais rápido, e avistou a irmã mais velha no fundo do corredor  sentada com as mão na cabeça

-Elsa!- A loira levantou o olhar e assim que avistou sua irmã levantou- Oque ouve aqui?- Perguntou 

-Eu..... aquele desgraçado começou essa bagunça toda e....- foi interrompida

-Perai ele esta aqui?- Perguntou a ruiva preocupada

-Eu não sei, mais ele também levou o Jack e agora não consigo encontra-los em lugar nenhum e...

-Jack? Mais porque ele pegaria o Jack?- A loira mordeu o lábio inferior e encarou a mais nova em silêncio- Não.... Elsa você ta brincando comigo né? Mais que merda Elsa eu não posso sumir por uma semana e olha toda merda que você faz, me pergunto como sobreviveu os últimos setenta anos

-Olha, a culpa não é minha esta bem? Aconteceu, e pra sua informação eu me virei muito bem sozinha nós últimos sententa anos- Falou a loira fazendo a ruiva revirar os olhos

-Realmente- falou balançando a cabeça

-Anna, só..... por favor não posso perde-lo- Os olhos das duas se encontram, fizera anos des da ultima vez que vira Elsa tão vulnerável

-Elsa?- chamou pelo nome da irmã do outro lado da porta- Ei Elsa, não se preocupe tenho certeza que papai não queria te tratar daquele forma- falou

-Não queria como não queria Anna, ele é um monstro e nunca ira mudar, essa é a realidade- Falou a loira do outro lado da porta

-Por favor, deixa eu te ajudar- Falou e depois de alguns minutos de silêncio ouviu a porta sendo a berta, fazendo-a encarar as mais velha, que estava com os olhos vermelhos, de tanto chorar- Elsa...- falou em um sussurro, e logo abraçou a mais velha, que logo envouvel seus braços ao redor da ruiva

-Machuca, doi muito Anna- Falou a loira enquanto chorava

-Vai ficar tudo bem- Falou a mais nova enquanto sentia as lagrimas da irmã molharem seu vestido- Tudo que toco se desmorona, como o sim de uma ilusão- a ruiva começou a cantarolar e logo a mais velha fez o mesmo- Quantas vezes tenho que reconstruí-lo? Quando toco, colapsa e desaparece, como meu eu interior- a loira sorriu

-Obrigada Anna, me sinto melhor agora- Falou logo  recebendo um sorriso da ruiva

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O telefone tocava sem parar irritando a garota que por sua vez tentava sem sucesso, prestar atenção no livro que lia, bufou de irritação, e logo começou a encarar o objeto como se fosse destruí-lo

-Sera que da para alguém atender- Falou já irritada e logo sua mãe apareceu 

-Realmente Mérida, você anda muito preguiçosa ultimamente- Falou, e a ruiva apenas mostrou a linguá

-Alô.......sim sou eu..... como? como assim explosão.......sim, sim estou indo- Falou e logo desligou o telefone

-Mãe? oque ouve?- Perguntou 

-Estão com problemas, preciso voltar- Falou enquanto pegava as roupas espalhadas pelo local

-Assim do nada?- A ruiva se levantou e começou a seguir a mais velha em direção a cozinha

-Fergus, vamos levante, temos que ir

-Como assim- Perguntou o homem enquanto encarava Elinor arrumando as coisas

-Problemas de trabalho e.... sera que da pros dois inúteis me ajudarem- Falou  ja irritada e os dois apenas assentiram e começaram a arrumar suas coisa

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-Porque diabos estamos procurando eles na floresta- Perguntou Astrid enquanto olhava tudo em volta

-Porque nossa antiga casa fica por aqui oras- Falou Anna enquanto andava segurando a lanterna em uma das mãos

-E porque nós temos que ir pra lá?- Perguntou Elsa já emburrada

-Até você Elsa?- Falou Anna- Eu sei que você não gosta desse lugar mais...

-Mais oque, aposto que aquela casa nem existe mais, quer dizer faz mais de 100 anos que ela esta abandonada com certeza so devem ter sobrado uns pedaços de tijolos- Falou a loira com o voz ironia na voz

-Elsa!- Anna repreendeu a mais velha- Olha sei que aquele lugar não traz boas lembranças para você mais por favor pare de se comporta como uma criança-  A loira revirou os olhos e apenas continuou a andar- Ha olha chegamos- Falou a ruiva com um sorriso animado

-Só pode ser brincadeira- Falou a loira enquanto observava a mansão velha com as paredes sujas  e as janelas quebradas e varias partes com mofo, partes do telhado já não estavam mais ali, e uma fonte d'água velha no meio da jardim da frente-Como esse lugar ainda não desapareceu- A loira andou devagar pelo local observando tudo

-Também não sei- Falou a ruiva enquanto corria em direção a porta

-Pelo tamanho da casa a infância de vocês não foi nada mal viu- Falou Astrid 

-Você quem acha- Resmungou Elsa cruzando os braços, observou a irmã mais nova entrando na casa- Anna espera- Viu que falou tarde demais pois a ruiva já tivera entrando, suspirou e apenas a seguiu.

Assim que adentrou no local, observou cada detalhe, para ela estava tudo lá, o piso xadrez, a escada com os detalhes dourados, o lustre enorme de diamantes no teto, a escada que se dividia em dois caminhos logo nó final dos degraus, olhou para o lado e viu que a porto de uma das salas estava caida, entrou no local e encontrou a sala com o grande piano no meio, e o tapete vermelho cheio de detalhes que se encontrava no centro, e vários sofás que ali se encontravam,uma lareira com um enorme quadro pendurado em cima dela, Elsa observou o quadro por alguns minutos, apesar de estar velho, lembrava que na sua infância era um de seus preferidos, se aproximou do piano o analisando, passou um dos dedos por cima dele e viu que estava bastante empoeirado tocou uma das teclas fazendo um somo um tanto agudo ecoar pelo local, estava realmente velho, sorriu com seus pensamentos, nem todas as lembranças daquele lugar eram tão ruins afinal.

-Ei Elsa olha- A loira se virou e viu a irmã mais nova com um vestido antigo, enquanto girava- Tinha me esquecido como era  usar um vestido assim- Falou com um sorriso no rosto

-Mais como diabos você conseguiu colocar o espartilho sozinha?- Falou enquanto se aproximava da irmã- E olha só os estado desse vestido,esta todo sujo, você nem sequer colocou-o direito, céus Anna, em todo esses anos e ainda não aprendeu a se vestir direito realmente- Falou enquanto ajeitava o vestido da mais nova, os vestidos daquela época além de serem cheios de babados, eram apertados e as vezes chegavam a ser sufocantes e sempre cheios de enfeites oque chegava a ser extremamente irritante

-Ei Elsa para como isso- Falou a ruiva - Deixa assim, não vamos a nenhum evento chato mesmo, mais importante como conseguiamos andar vestidas assim, isso aqui é muito quente- Falou fazendo a loira rir

-Era  a tendência da época não podemos fazer nada não é?- Falou 

'Ora, ora, que cena linda, é bom relembrar os velhos momentos não?'

-Oque é isso- A ruiva olhou ao redor

'Ei minhas queridas, fazem ideia de como senti a falta de vocês'

-Oque você quer?- A loira falou com raiva na voz

'Sabe Elsa, o seu novo amigo é realmente interessante, faria mal se eu me divertisse um pouco com ele'

-Eu vou te matar- A loira fechou os punhos, seus olhos ja estavam negros, e com os dentes serrados

'hahaha, Que comece a caçada"