~~~~~~~~Lemonade~~~~~~~~
"Okay, então," Ilhoon engole, "você vai me comer."
Sungjae arregala os olhos e olha para tudo no quarto exceto para a pessoa que está falando com ele. "H-hm..."
"Não é tão difícil." Ilhoon brinca com a bainha de sua camisa e seu estômago se revira nervosamente. Suas mãos estão tremendo e ele tenta se segurar pra não sorrir. "Eu vou—eu farei tudo que dê trabalho e eu só—eu meio que te guiarei, okay?"
"Alguém fez isso por você?" Sungjae pergunta, se movendo para que se sente contrar a cabeceira da cama.
"Não, mas eu queria que tivesse feito. Agora, okay, você já beijou alguém?" Ilhoon tira sua camiseta e a joga no chão antes de olhar pra Sungjae que balança a cabeça, o rosto ficando inteiramente rosa. "Venha aqui."
Sungjae abre e fecha a boca, parecendo um peixe. É cativante e frustrante ao mesmo tempo, mas Ilhoon se aproveita e se inclina o puxando para o beijo. As mãos de Sungjae instantaneamente o alcançam, escorregando pela sua lateral até descansarem em seus quadris. Ilhoon o beija castamente, sem querer assustá-lo.
Honestamente, por todo o sexo que ele já fez—por todas as vezes que chupou e cavalgou—apenas beijar Sungjae é uma sensação melhor que tudo aquilo combinado. Faz seu coração se acelerar de uma maneira que o excita e o faz querer mais. Ele nunca quis mais antes.
Sungjae o beija desajeitadamente e simplesmente não sabe o que fazer, mas ainda faz com que Ilhoon se sinta em chamas, pois ele quis isso desde que se conheceram e ele ama conseguir o que quer.
Quando Ilhoon se afasta tem uma linha de cuspe entre suas boas e ele diz, "Okay, regra número um, não faça isso. Sem beijo. Beijar é mais ligado à ligação romântica do que foder. Você faz isso e o cara vai começar a achar que não precisa te pagar."
"Então nós—você e eu—por que a gente—?"
"Por que você não está me pagando." Ilhoon sorri de canto. Ele tem praticado no espelho e sabe que já domina isso. Ele começa a desabotoar suas calças. "Então, okay, você vai querer deixar o cara dar as ordens depois que ele saiba das suas regras. Você ainda está no comando pois se ele quebrar alguma dessas regras você vai embora. Mas enquanto as seguir, ele decide o que você faz—se você tira a roupa, quando você tira a roupa, posição, tudo."
"Eu deveria fazer isso, então?" Sungjae pergunta, rindo pausadamente, nervosamente. "Pois, hm, talvez—"
"Eu te direi o que fazer," Ilhoon interrompe. "Tire a roupa."
"Ah—a roupa toda?"
"Sim, hyung, a roupa toda."
As calças de Ilhoon já se encontram no chão e ele está puxando a bainha de sua cueca boxer e assistindo Sungjae desabotoar cuidadosamente sua camisa e se atrapalhar com seu jeans, murmurando um pedido de desculpas.
"Tá tudo bem." Ilhoon rola a bainha da cueca para baixo e levanta as pernas para tirá-la. Ele não consegue mais olhar para Sungjae, está assustado demais. Ele se levanta e vai até onde sua mochila está próxima ao armário e vasculha até achar algumas camisinhas e um lubrificante, segurando-os em suas mãos por um minuto antes de se virar.
Sungjae está nu sentado de pernas cruzadas, as mãos cobrindo o rosto e seus olhos espiando por entre os dedos.
"Eu não sou seu hyung," ele deixa escapar.
"O que?" As camisinhas caem por entre os dedos de Ilhoon e ele se abaixa para pegar.
"Você tem dezesseis, certo? Eu só tenho quinze, desculpa." Sungjae está praticamente se lamentando. "Eu achei fofo que você achasse que eu era mais velho, mas agora me sinto mal. Eu sinto muito, muito mesmo. Por favor, não me odeie."
"Jesus," Ilhoon suspira. "Seu pau é grande."
"O qu—"
Ilhoon se senta na beirada da cama. "Você tem um pau grande pra caralho, hyung. Você vai me comer com ele ou o que?"
"Eu não sou—você me ouviu?" Sungjae parecia honestamente confuso. "Você entendeu o que eu disse?"
"Sim, e eu não me importo." Ilhoon dá de ombros e entrega um camisinha pra ele. "Dá tudo na mesma pra mim. Você só tem sido legal comigo e eu provavelmente não estaria mais aqui sem você, então—eu te respeito. Coloque isto. Eu vou te ensinar como faz."
Sungjae desenrola a camisinha em seu membro de uma forma que deixa óbvio que ele nunca havia feito isso antes e então observa Ilhoon se preparar com os dedos, parecendo confuso e corando, perguntando se dói.
"N-Não, não muito, não mais," Ilhoon responde, e não está mentindo. "Seu pau deve machucar um pouco, mas, eu, hm, eu não me importo."
Quando ele finalmente engatinha pro colo de Sungjae e se posiciona, Sungjae sussurra, nariz-com-nariz, "Isso é meio estranho," sua frase terminando em uma risadinha nervosa.
Ilhoon segura suas mãos e as coloca onde estavam quando se beijaram. "Ai, assim, só—assim mesmo."
"Não parece que você está ensinando—"
Pressionando sua mão na boca de Sungjae, Ilhoon sorri e, sem aviso, abaixa seu corpo sobre o membro de Sungjae. Realmente dói dentro dele e ele estremece, a cabeça inclinando-se para frente e a mão caído pra longe do rosto de Sungjae. Ele já começa a suar apesar do fato de que está congelando dentro do quarto e ele mal começou a se mover.
"Oh, Ilhoon—" o aperto de Sungjae em seus quadris se intensifica e ele treme.
"Deite-se." Ilhoon o empurra para que caia com a cabeça no travesseiro atrás dele. "Apenas observe como eu faço o quanto puder. I-isso não doi mais tanto—porra." Ele suspira pesadamente, Sungjae inteiro dentro dele. "Mas é por que, ah, só por que eu já estive com tantos caras."
As mãos contra o peito de Sungjae, ele se empurra pra cima, se movendo mais rápido dessa vez.
As mãos de Sungjae escorregam de seu quadril e então ele arranha a lateral das coxas de Ilhoon e é uma sensação boa, melhor do que ele pudesse imaginar. Ele sente a cintura de Sungjae indo pra cima, finalmente, e ele segura seu próprio membro quando achava que pode confiar em Sungjae pra cuidar de tudo.
"Você se importa se," ele suspira, "eu gozar em você?"
Sungjae nega com a cabeça freneticamente e solta um gemido arrastado do fundo de sua garganta. Sua face está cor-de-rosa e seus olhos, grandes e nebulosos. Ilhoon sabe que ele não ira durar muito tempo.
"Você é mais lindo do que eu imaginei que poderia ser," Ilhoon murmura, fechando os olhos e se concentrando nas sensações, no membro de Sungjae dentro de si, de sua mão em seu próprio membro. Sungjae se desfaz tão cedo quanto Ilhoon sabia que iria e Ilhoon vem nem um minuto mais tarde, sobre o abdômen de Sungjae, branco leitoso. Ele se inclina pra lamber e escuta Sungjae sussurrando, "Ai, deus."
Ilhoon penteia seus cabelos para trás e olha para Sungjae, piscando. "Então, isso é tudo na verdade. Você está bem?"
Ele pergunta pois Sungjae está cobrindo o rosto com as mãos novamente, e completamente parado e quieto
"Hyung?" ele se inclina sobre o mais novo e cutuca suas mãos, tentando parecer brincalhão. Sungjae geralmente é piadista e não sério assim. Mas ele não se move e então funga alto, o lábio superior trêmulo. "Oh, Sungjae, na não, não ch—"
"Me desculpa," Sungjae solta um soluço quebradiço. "Me desculpe, eu só pensei—eu achava que quando fizesse isso seria com alguém que eu amasse. Ou—ou pelo menos que eu gostasse de, sabe, daquela maneira que se gosta de alguém. Pois eu gosto de você e muito, m-mas, e-eu não—"
Por dentro Ilhoon se sente vazio, ele se sente paralisado e mais assustado do que nunca esteve antes, mas ainda consegue deitar sua cabeça no peito de Sungjae e sussurrar, "Eu sei, tudo bem, chore o quanto precisar."
E Sungjae o faz, ele chora e diz que sente falta da família e deseja que pudesse voltar, ele diz que sente muito e que não é culpa de Ilhoon, mas—
Ilhoon sabe disso e percebe que não tem nenhum direito de amar Sungjae, de querer que Sungjae o ame de volta. Ele pode ter Sungjae abaixo de si e dentro de si e ao redor de si no momento, mas ele não o tem e nunca terá.
Pela segunda vez ele segura os pedaços da vida quebrada de Sungjae nas mãos e, dessa vez, tem toda a intenções de consertá-la o melhor que puder.
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