-James vamos logo!- já era quinta-feira, e tinha ocorrido um jogo entre a lufa-lufa e grifinoria, vitória da casa dos leões.
-Ei cara, não acredito que no último minuto você decidiu pegar aquele pomo. Que mergulho louco foi aquele ?!- os amigos de time comentavam sobre o jogo mas Potter parecia tão.. aéreo.
Entrou no vestiário, foi para os banheiros e ao terminar de se lavar, se vestiu e saiu ignorando tudo e todos. Não apareceu nas aulas seguintes, ficou no jardim.
-Pontas? Enfim te achei! Sirius ficou maluco, está te xingando por além de sumir sem dizer nada, levou o mapa e..- Remus se calou, James estava sério, olhando pra ele como se pedisse ajuda.
-James..o que aconteceu?- Remus sentou ao lado do amigo e instantaneamente foi abraçado. Estranhou a tamanha força feita no aperto. Era como um bebê pedindo colo, uma criança que teve se machucou e agora precisava de cafuné e abraços.
- Ele está mal Moony, muito mal, eu sinto isso. Mas não posso vê-lo.- disse tudo abafado, o rosto estava enfiado no ombro do loiro que suspirou.- Sinto como se tivessem arrancado uma parte importante de mim, dói, me irrita..estou ficando louco.- Ele tinha certeza que Snape estava precisando dele, mas não sabia como ir até aquele sonserino irritante que sempre estava de mal humor.
-Pontas..tente não se concentrar nisso agora, vamos falar sobre o que descobriu sobre a herança Veela.- Moony começou a passar cuidadosamente a mão pelos cachos bagunçados, sentiu o corpo junto a si relaxar.
-Mamãe disse não saber de nada sobre isso, ela ficou bem confusa.- falou James, agora estava com a cabeça no colo do licantropo.
-Então ainda não sabe de onde recebeu esse lado?- Remus continuava a passear os dedos pelos fios castanhos bem escuros, era engraçado a maciez deles embora a aparência fosse o contrário.
-Na verdade..
" Dias atrás na mansão Potter,
James tinha chegado de viagem e logo foi recebido com um abraço gostoso vindo da mãe e uma série de perguntas da mesma sobre seu tempo na escola. Logo depois, do interrogatório, o senhor Potter se juntou aos dois, esposa e filho, no jantar e a família se divertia com as histórias do filho até que surgiu a pergunta.
-James e aquela menina? Que você chamava de "meu doce lírio".- James parou o garfo no caminho da boca, é um rosnado ecoou em sua mente.
-Lilian Evans.. - um sentindo estranho percorreu por ele, algo como repulsa.- Ela é só uma.. amiga.
-Sei..Ora, falava dela com tanta paixão na voz que..
- Mamãe...Eu já tenho outra pessoa.- disse rápido e alto demais, sentiu o corpo quente e tenso.- Não fale mais dessa garota, por favor.- um "tudo bem querido." Foi ouvido pela maior, que logo trocou o assunto, não notando um detalhe que não passou despercebido somente pelo senhor Potter. Os olhos de James estavam dourados.
-Ah! James querido, eu tinha esquecido, como pude esquecer?! A sua carta meu bem, aquela sobre algo como, algum mestiço na família.- O primogênito Potter automaticamente parou e fixou o olhar na mais velha.
-Sim, existe algum? Como ..um mestiço entre um trouxa e um bruxo, ou criatura...- A voz do menor foi morrendo.
-Não meu bem, na nossa família não existiu até hoje algo assim.- disse a matriarca.
O resto do jantar foi silencioso, exceto pela mãe de James que falava em mil e uma coisas ao mesmo tempo, animada como sempre. Ao final, Potter se enfiou no quarto e não saiu de lá, adormeceu ainda com as roupas casuais, e teve um sonho estranho..no qual ele estava num completo escuro e vozes ao fundo diziam a seguinte frase.."Preciso de você." As vozes eram disformes mas quanto mais altas ficavam iam se transformando em gritos, gritos de agonia de Snape.
Naquela noite, James acordou assustado e com um peso enorme no peito, seu lado alfa não se manifestou. E para surpresa do garoto, seu pai apareceu ali, calmo mas preocupado.
- Sabe filho, tem uma história que me contavam quando era um fedelho bem austero. Sua bisavó gostava de me contar, que havia um casal que se conheceram, e no momento que se viram pela primeira vez..- James estava sentado ao lado do pai, enquanto o mesmo olhava para a parede do quarto logo em frente à cama.- Eles simplesmente não se davam bem, um deles vamos chamar de ômega.- James estremesseu.- Não suportava que o outro, Alfa, chegasse perto que logo começava uma discussão e o Alfa revidava. Mas por ironia do destino os dois eram mais unidos do que parecia.-uma risada do homem fez James relaxar.- Eles não tinham ideia dos reais sentimentos, até que a um deles entrou em perigo, e como um instinto protetor o outro fez de tudo pra ajudar, e a partir daí..eles entenderam que o ódio era outra coisa. E lembro que minha vó disse bem detalhista que quando um se machucava ou se sentia ameaçado os olhos do companheiro mudavam..tomavam uma cor forte e brilhante.- O homem fez uma pausa e James não falou nada.
- Que nem seus olhos James, que ficaram dourados no jantar.- pela primeira vez, naquela noite James encarou o pai nos olhos.- Sua mãe disse que você estava só curioso pela nossa família. Mas eu acho que tenha mais coisa por trás.
-Pai eu..- e ele começou a explicar desde do início toda a história ao mais velho que ouvia tudo calado e assentia.
-Sabe, esse jovem com essa herança sanguínea bem particular...Eu o conheço? A família dele é de daqui?- James negou.- Certo, mas ao que me descreveu Veelas tem a aparência como uma característica bem forte..como você ouviu sua mãe não existe nenhum caso desses.- O filho suspirou cruzando os braços.- No lado dela. Vou te contar um segredo, minha vó dizia que o pai dela era portador de uma beleza inigualável, deixava qualquer um desnorteado, é quando se casou foi com uma jovem ainda mais bela que ele, e tinha boatos de que esse mulher era uma Veela. Pois logo após o nascimento da filha deles, sua bisa, a jovem sumiu numa noite, e dizem que nessa mesma noite um pássaro grande sobrevoou o céu. A história foi encoberta pelos anciãos da família..e o pai da minha vó, criou ela sozinho e isolado do mundo até que..bom achou um novo amor.
- Isso quer dizer que o senhor.. - o mais velho sorriu.
- Ah meu garoto, eu posso ter sangue Veela nas veias mas ele não foi dominante. Já no seu caso, a predominância se deu a ele.- O homem se ergueu dando boa noite ao filho, e se dirigindo a porta.
-Pai..espera, o casal que você falou. O alfa e ômega. Existiram?- James tinha certeza, que o pai sabia do seu conturbado relacionamento com Severus. Aquela história era muito parecida com tudo o que eles viveram na escola. Seria uma lição?
- Ah, minha vó disse que o pai dela, no início não se dava bem com o seu novo interesse romântico. Eles sempre discutiam até que ..perceberam a verdade.- falou sorrindo fazendo os cantos dos olhos enrrugarem.
- Mas então..ele era um..- James já não estava mais entendendo nada. Não era a esposa de seu tataravô quem era uma Veela?
- Sabe filho, nossa família tem muito segredos que as histórias usadas pra escondê-los são cheias de furos.- O homem se aproximou do garoto novamente.- Mas nesse caso, eu acho que a moça notou que não era correspondida e decidiu deixá-lo livre.-James assentiu.- Nossa família não é tão sangue-puro, mas os anciãos fizeram de tudo para isso não fosse descoberto, ou ficasse em boatos.
E assim o homem partiu deixando James ali, sozinho. Pensativo."
-Então sua família não é sangue-puro Pontas.- James negou, dando de ombros com o se não ligasse e comentou sobre a história que ouviu do pai, Remus ouviu tudo atentamente, o amigo parecia melhor, não parecia tão abatido.
-Mas mesmo assim Moony, acho meio estranho que isso tenha vindo de parentes do sexo masculino, naquele livro que a gente achou dizia que só existem Veelas mulheres e que a herança sanguínea seria passada pelo lado materno.- Lupin sorriu, era mesmo curioso esse fato mas, o que se podia fazer? No mundo sempre existe uma exceção.
-Digamos que você James, e sua família são exceção.- Viu o outro parar e focar o olhar acima, no céu. Perdido nos pensamentos.
- James! Achei você. - os dois voltaram o olhar para o lado e ali em pé, Lílian Evans.-Remus, Sirius estava procurando por você, ele está em tempo de derrubar o dormitório.- avisou a garota calmamente.
-Céus..James tenho que ir.- automaticamente os dois levantaram, James se ergueu primeiro, ainda tinha a cabeça no colo do lupino, ele tinha o olhar vazio em direção à Evans. Quando o animago fez menção de seguir o amigo, foi parado pela mão da ruiva.
-Posso falar com você? A sós, por favor.- ele estancou no chão. Sentia que não deveria mas, o que custava ouvir? Remus o encarou, sério. E saiu depois de se despedir, dizendo ir controlar o cão raivoso no dormitório.
-Potter, sei que pode ser tarde para eu dizer isso, e você não tem que obrigação de me ouvir mas...Eu realmente gosto de você.- antes que ele respondesse algo, ela continuou apressada.- Sei que está saindo ou tendo algo com uma pessoa. E eu entendo isso, perdi minha chance mas.. Eu gostaria que fossemos amigos.- ela estendeu mão para ele, James olhou por longos segundos a mesma o encarar, e então sorriu sem jeito aceitando o cumprimento.-Pode contar comigo, Potter.- sorriu largamente fazendo James pensar que no passado desejou tanto que um sorriso desses vindo dela, fosse para si.
Curiosamente seu corpo não teve sinal de rejeição vindo do contato com a menina, nem mesmo sei eu Veela se manifestou.
-Certo, Evans!- sorriu de volta e os dois caminharam juntos até a sala que teria a próxima aula.
Nessa mesma noite James recebeu uma carta, vinda do diretor. Nela vinha anexada outra carta com um selo desconhecido por ele, parecia de alguma família antiga ou algo do tipo, na curiosidade abriu a carta de selo desconhecido e sentiu seu corpo tensionar.
"Caro senhor Potter,
Não sei se me conhece, sou Sebastian Prince, tio de Severus T. Prince S. Creio que já deva saber que meu sobrinho está em um estado lastimável, por culpa do sangue que corre em suas veias, por ser um ômega como deve saber, o cio de Severus chegou e está em um nível descontrolado, que o único jeito de acalmá-lo foi sedando-o.
Ele está em um sono profundo a dois dias, não compareceu as aulas por isso. E senhor Potter, eu só sei quem e o quê você é, pelo meu sobrinho que em seus delírios clamou pelo seu nome.
Peço que se for possível, venha vê-lo, pois é o único meio que conheço para tirar meu sobrinho dessa situação. Se Sua resposta for positiva, sua vinda ser a providenciada o mais rápido possível. E por conta minha.
S.P"
James estava em choque no final da carta, o pressentimento estava certo, precisava ver Snape, precisava ir até ele.
Olhou a outra carta, a do diretor e nela vinha a permissão do velho bruxo que também já havia providenciado uma carta para seus pais em comunicado. Seu pai quem havia respondido.
O matriarca Potter, havia dito que a escolha viria do filho. Mas acrescentava que tal visita não poderia prejudicar suas notas.
James esperava do lado de fora do castelo, o tio de Severus estava no escritório do diretor ajustando os termos para que ele pudesse faltar nas aulas. James suspirou em tédio, chegar ali tinha sido difícil, ainda mais com Sirius e Remus preocupados com ele.
-Quase no consigo sair do dormitório.- ainda teve Lílian que apareceu para falar com ele assim que saiu do escritório do diretor, para os adultos conversarem.
-Senhor Potter. Está pronto?- olhou para o homem que apareceu bem ao seu lado, repentinamente. Ele era muito bonito, e exalava um cheiro um tanto exótico, rosas e laranjas, algo bem estranho mas James ignorou. Ele poderia ser um Veela.
- Não podemos aparatar em Hogwarts, e creio que você não possa usar magia fora da escola, obviamente, então iremos pela..
-Rede de flu.- saiu espontaneamente, James olhou para o homem que fora interrompido, ele sorria. Novamente, muito bonito.
-Isso..- Eles andaram até as masmorras, o Prince puxava assunto casual, e James respondia calmo.
Alguns alunos olhavam assustados, outros com total admiração pela beleza do mais velho.
-Aqui estamos, que nostálgico.- exclamou o Prince. O mais velho entregou a quantidade daquela substância meio arenosa.-Sabe como usar?- James assentiu e foi até a lareira.
Nessa hora antes que o mais velho dissesse para ele falar "Mansão Prince", James se adiantou falando "Escritório dos Prince" e sumiu entre a as chamas e fumaça verde.
-O plano seria ir pela lareira da sala principal, mas ele foi pela do escritório? Então ele também estava lá.. naquele dia.- a risada do mais velho preencheu a sala.
Logo ele também foi a lareira e sumiu da mesma forma que James.
Os olhos dourados estavam fixados na porta, sentia seu corpo quente e pesado, o cheiro doce e atraente estava bem atrás da porta.
Ele abriu a porta que impedia sua passagem, entrou no quarto e os feromônios tomaram conta.
-O que?..- olhou a cama, vazia. Ele não estava ali! Deveria estar em repouso, num sono profundo. Mas nada..nada.
James virou para a entrada do quarto, os feromônios ainda estavam presentes ali mas nenhum sinal do..
-Severus...- a voz saiu rouca demais.. inebriada.
-.....você..- a figura pequena e frágil estava ali na porta, o corpo tenso, cabeça baixa, pele mais pálida que o normal. Tinha dito algo mas James só ouviu a última palavra.
-Deveria estar na cama.- se aproximou calmamente do menino, que continuava sem encará-lo.-Severus..olhe para mim. O que posso fazer para te ajudar?- estava bem perto do outro..-Vamos.. olhe para mim.- ergueu o rosto do sonserino para cima.
Lábios vermelhos demais, bochechas coradas, olhos nublados e chorosos, os longos cabelos, agora abaixo dos ombros adornando aqee rosto, e fazendo contraste com a pele alva.
-Preciso de você.. por favor.- a voz fraca saiu como um sussurro baixo.
-Ah! - no minuto seguinte Severus estava na cama com o corpo de James sobre o dele.-Preciso..de..- ele foi interrompido com um beijo, lento e torturante. Que Potter separou em puro deleite para ver a reação do menor.- Jay..James..Preciso de você..mais..- aqueles olhos escuros como a noite o olhavam com desejo. Então novamente o beijou, mas dessa vez foi algo lascivo, as línguas se enroscavam, as mãos de Severus apertavam os braços do maior que não o tocava, mantinha as mãos de cada lado do rosto do Prince.
-Me toque..por favor..diga que sente o mesmo que eu. E que não é obrigado..por ser meu parceiro Veela.- Dessa vez o sonserino que havia terminado o beijo, tinha os olhos fechados e chorava copiosamente.
- Sabe Severus, antes mesmo de saber sobre essa história de Veela..- se aproximou do ouvido do menor.- Eu já queria você.- James lembrou do dia na plataforma, voltando as aulas, ele procurava incessantemente por alguém, alguém que jurava ser Lílian mas não.. Ele estava enganado.
-Então me tome..reaja a mim..me dê prazer James.- e então o sonserino puxou o outro para um beijo urgente e selvagem demais, as mãos do Potter agarraram o quadril do garoto sob ele, e apertou com força fazendo os corpos se colarem.
James, despindo Seveus lentamente na intenção de ver e saborear cada expressão, dirigiu sua atenção ao volume que estava na calça do pijama. Puxou o tecido, trazendo o membro rijo pra fora.
A mão se movia com destreza, apertando e movendo sem parar.
- Não...me..torture maldito.- um sorriso surgiu nos lábios do maior que sob o olhar do outro aproximou o rosto do abdômen alvo, chupou, mordeu, lambeu, fez o que queria, recebendo os gemidos e arfadas do Ômega como recompensa, então num momento de distração em que o menor fechou os olhos.
-JAMES!- gemeu alto, quando a boca do maior se fechou ao seu redor, a língua rodeava a glande indo lentamente pela extensão e logo engolindo até a base.- Como você...Ah.. assim..Eu vou..James..- então ele começou a ir mais rápido, a mão trêmula do outro se agarrou nos seus cabelos e ele novamente engoliu tudo e subiu lentamente lambendo a fenda que escorria um líquido esbranquiçado..
-Pare ou eu vou...nghhh!- Severus tapou a boca quando sentiu seu íntimo liberar tudo, ele ofegava e sentia uma dormência nas pernas como da última vez que Potter tinha tocado nele.
-Você é doce..meu doce slytherin.- novamente seu corpo ficou quente, Severus inverteu as posições, não sabia de onde havia tirado forças. Tirou com pressa o sinto e desabutuou a calça.. vendo o volume enorme sendo barrado somente pela peça íntima.
Puxou o tecido.
-Mova suas mãos com mais força.- disse James suspirando, o olhar de gula do menor sobre si era mais excitante do que pensava.- Chupe..- saiu como ordem, um gemido baixo saiu da boca do menor, ele já estava duro novamente.
Ele o engoliu com dificuldade, James o ajudou no que fazer.
- Use sua língua..assim mesmo, mova a mão junto..não deixe de me olhar enquanto faz.- Severus obedeceu, e foi então que ele engoliu até a base, era uma sensação estranha, era tão grande que encostava na tua garganta.- Oh Porra!- isso fez o sonserino se sentir confiante a seguir naquilo, foi quando a mão do outro se fechou em seus cabelos os puxando fazendo ele levantar a cabeça.
- Não estava bom?- perguntou vendo o maior de cabeça baixa.
- Não quero gozar na sua boca..não dessa vez.- e novamente um beijo selvagem começou, os estalos eram audíveis, as línguas estavam enroladas fazendo sons desconexos serem ouvidos.
De bruços com o quadril empinado, Severus se sentia exposto, mas seus pensamentos estavam longe. Os dedos de James, agilmente se moviam dentro de si.
-Estava me apertando com força minutos atrás, agora está tão molhado que movo-os facilmente.- Nenhum resposta foi ouvida, a não ser gemidos altos.
-Você..Preciso...agora.- as palavras saíram entre gemidos, James sorrio, levantando o corpo e se pondo próximo ao quadril do outro, se precionou deliciosamente causando arrepios e mais gemidos do sonserino.
- Eu disse que tenho um fodido autocontrole, não disse?- saiu beijando as costas do mais baixo - Não toquei em você por respeito ao seu tempo..não queria fazer algo com você, já que estava influenciado pelos feromônios e hormônios..- se aproximou do ouvido de Snape.- Mas agora, estou com tanto desejo, que vou te partir ao meio..- e se enfiou lentamente.
- Ah.. entrou, você me recebeu todo.- disse estocando.
- Ah..Potter. ..Pot..Potter..mais.- os gemidos foram tomando conta.
-Ãh..Sabe que gosto quando chama meu nome. - estocou forte e fundo.-Oh, eu achei então, gosta aqui?
- James...James.. mais forte. Mais.- ele sorriu e atendeu ao pedido, segurou uma das pernas do menino, o virou ainda dentro dele, e começou a se mover sem parar, olhando naqueles olhos profundos e transbordando prazer.
-Está se movendo junto..que pervertido Severus.- desceu até o pescoço alvo e chupou com força, deixando uma marca ali.- Ah, me apertou muito forte agora, mal consigo sair..veja.
Ergueu o mesmo pelo quadril e aumentou o ritmo, naquela posição tudo ficou mais profundo.
-JAMES!- os dois vieram juntos, corpos suados, trêmulos. De olhos fechados, Potter sentiu o cheiro de Severus mais forte, e ficou duro novamente.
- Mais..- e iniciou o vai e vem, vendo o corpo do menor estremesser, Severus pegou uma das mãos de James e chupou seu dedo descendo a palma beijando o local.- Acho que não devia ter me provocado.
Saiu de dentro do Ômega que mordeu o lábio inferior.
-Agh!- se enfiou de novo só que de uma vez.
Assim eles passaram dois dias inteiros ali dentro, não perceberam o tempo passar, precisavam saciar seus corpos com prazer e assim fizeram. Ao final do segundo dia o cio foi embora.
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