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História Vendida para um Demônio: O pacto Sombrio - Segredos do Vento Noturno - História escrita por pepper-redg - Spirit Fanfics e Histórias
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História Vendida para um Demônio: O pacto Sombrio - Segredos do Vento Noturno


Escrita por: pepper-redg

Notas do Autor


Hello, acho que vou postar dois por dia pra acabar logo hihihi

Capítulo 9 - Segredos do Vento Noturno


A noite caiu silenciosamente sobre o castelo de Sesshoumaru, e Rin, exausta após mais um dia de treinamento intenso, se encontrava sozinha no jardim. O ar estava denso, carregado com o perfume das flores noturnas, e o vento sussurrava baixinho, como se estivesse revelando segredos há muito esquecidos. As estrelas cintilavam no céu escuro, observando em silêncio os acontecimentos abaixo. Ao lado de Rin, a espada antiga repousava sobre a grama úmida, sua presença ainda vibrante, como se contivesse uma energia latente, esperando para ser despertada.

Rin suspirou pesadamente. O treinamento estava ficando mais difícil a cada dia, e com ele vinham dúvidas e perguntas que ela não conseguia responder. Sesshoumaru continuava a pressioná-la, levando-a ao limite, mas sem nunca revelar completamente o que esperava dela. Mais do que nunca, Rin sentia que estava à beira de uma revelação – algo profundo dentro de si estava mudando, crescendo, mas ela ainda não sabia o que era ou o que significava.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo som de passos suaves se aproximando. Virando-se, Rin viu Kaede, a velha sacerdotisa, caminhando em sua direção. Os olhos de Kaede eram cansados, mas, como sempre, cheios de sabedoria. Rin tentou sorrir, mas não conseguiu disfarçar o peso que sentia em seu coração.

— Kaede-sama — disse Rin, inclinando a cabeça respeitosamente.

Kaede sentou-se ao lado dela, olhando para o céu estrelado com uma expressão tranquila. — Está pensativa esta noite, Rin.

Rin soltou outro suspiro. — Não sei se estou pronta para tudo isso, Kaede-sama. Sesshoumaru fala sobre um poder que eu nem sabia que tinha. Eu sinto que algo está crescendo dentro de mim, mas... não sei o que fazer com isso.

Kaede assentiu lentamente, seu olhar agora fixo em Rin. — O medo do desconhecido é natural, minha jovem. O poder que você sente é parte de quem você é, mas, como todo poder, precisa ser controlado. Sesshoumaru está apenas tentando ajudá-la a encontrar o equilíbrio.

Rin abaixou a cabeça, os pensamentos e preocupações rodopiando em sua mente como uma tempestade. — Mas por que ele se importa tanto? Ele sempre foi tão distante... por que agora?

Kaede observou-a por um momento antes de responder, sua voz suave. — Sesshoumaru é um ser enigmático, Rin. Ele raramente revela suas intenções, mesmo para aqueles mais próximos dele. Mas, de alguma forma, ele vê algo em você. Algo que talvez nem mesmo você possa ver ainda.

Antes que Rin pudesse responder, uma rajada de vento atravessou o jardim, e uma figura elegante emergiu das sombras. Kagura, a mulher do vento, apareceu com um sorriso que parecia mais uma provocação do que um gesto amigável. Rin já havia encontrado Kagura antes, e suas interações sempre carregavam uma tensão difícil de ignorar.

— Ah, Rin — disse Kagura, com um sorriso zombeteiro nos lábios. — Parece que o treinamento está ficando cada vez mais difícil, não é?

Rin manteve a calma, embora o tom da mulher a incomodasse. — Estou bem. O treinamento é desafiador, mas necessário.

Kagura riu suavemente, aproximando-se mais. Seus olhos afiados cintilavam com uma malícia velada, como se estivesse se divertindo com a situação.

— Desafiador, sim. Sesshoumaru tem uma maneira peculiar de treinar aqueles em quem vê potencial. — Kagura fez uma pausa, inclinando-se ligeiramente para Rin. — Mas me pergunto se você tem o que é preciso para sobreviver. Ele já testou outros antes... nem todos foram tão sortudos.

Rin respirou fundo, tentando não se deixar abalar pelas palavras de Kagura. — Eu sei o que estou fazendo. Sei que Sesshoumaru está me ajudando a desbloquear algo dentro de mim.

Kagura ergueu uma sobrancelha, seu sorriso se ampliando. — É mesmo? Que admirável confiança. Mas me pergunto, Rin... você realmente acredita que ele está fazendo isso por você? Ou será que você é apenas mais uma ferramenta em seu grande jogo?

As palavras de Kagura caíram como uma pedra no coração de Rin. Ela tentou afastar o desconforto, mas a dúvida começou a se infiltrar em sua mente. Sesshoumaru sempre fora distante, difícil de ler. Ela confiava nele, mas e se Kagura estivesse certa? E se houvesse uma razão oculta para seu treinamento?

Kaede, percebendo a tensão crescente, interveio calmamente. — O caminho de Rin é dela para trilhar, Kagura. Sesshoumaru está apenas guiando-a, como ele faz com aqueles que julga dignos de sua atenção.

Kagura sorriu suavemente, sem se abalar. — Claro, Kaede. Mas me pergunto até onde essa "atenção" vai. — Ela se virou para Rin uma última vez, os olhos fixos nos dela. — Boa sorte, Rin. Vai precisar.

Com essas palavras, Kagura desapareceu tão rápido quanto havia chegado, deixando Rin inquieta e perturbada.

— Não dê ouvidos a ela, Rin — disse Kaede gentilmente. — Kagura é uma alma inquieta, e suas palavras muitas vezes carregam amargura.

Rin assentiu, mas a dúvida plantada por Kagura persistia. Ela se levantou e olhou para o céu novamente. O vento noturno ainda soprava, mas agora parecia carregar consigo uma tensão palpável. Algo estava prestes a acontecer. Ela podia sentir.

Enquanto isso, em outro lugar...

Sesshoumaru caminhava pelos corredores escuros do castelo em direção a uma sala que poucos conheciam. Ele estava em busca de respostas, algo que esclarecesse o que estava por vir. Ao abrir a pesada porta de madeira, ele se encontrou diante de uma figura mística: o velho Youkai dos Ventos Noturnos. A entidade, envolta em mistério e sabedoria antiga, o aguardava.

O youkai ergueu o olhar cansado, mas cheio de conhecimento. — Sesshoumaru. Eu sabia que você viria. Os ventos noturnos têm falado sobre você e sobre a garota.

Sesshoumaru, sempre imponente e reservado, manteve-se em silêncio por um momento. — Fale o que sabe sobre Rin.

O velho sorriu enigmaticamente, movendo as mãos sobre um pergaminho antigo. — Ela carrega o legado de um clã antigo, esquecido pelo tempo. Um poder ligado aos ventos, à própria essência do mundo. Mas esse poder, se não for domado, a destruirá. É por isso que você está aqui, não é? Para garantir que ela não caia.

Sesshoumaru manteve sua expressão impassível. — Se ela for fraca, será destruída. Se for forte, sobreviverá.

O youkai inclinou-se para a frente, com os olhos brilhando. — Ah, mas você sabe que é mais do que isso. O destino de Rin está ligado ao seu. Se ela falhar, o caos seguirá. Mas se ela dominar esse poder, talvez ela possa mudar o destino de todos nós.

Sesshoumaru ficou em silêncio por mais alguns segundos antes de se virar para sair. O velho riu suavemente. — Você se importa mais com ela do que está disposto a admitir, Sesshoumaru. Os ventos noturnos não mentem.

De volta aos jardins

Rin, ainda perdida em pensamentos, sentiu a presença de Sesshoumaru antes mesmo de vê-lo. Ele emergiu das sombras, seus olhos dourados brilhando na escuridão, fixos nela.

— Amanhã — disse ele, com uma frieza habitual — seu treinamento se tornará mais intenso. Preciso que esteja pronta.

Rin piscou, surpresa pela aparição súbita. — Pronta para o quê?

Sesshoumaru aproximou-se, a intensidade de sua presença dominando o espaço ao redor. — Para enfrentar a si mesma. O que você carrega dentro de si não é apenas um poder. É uma força que pode moldar o futuro. Mas, se você falhar, será destruída por ela.

Rin sentiu o peso dessas palavras, mas também uma chama de determinação crescendo dentro dela. — Eu estou pronta — disse ela, sua voz firme.

Sesshoumaru a observou por um longo momento, avaliando sua postura e convicção. Sem mais uma palavra, ele desapareceu na escuridão, deixando Rin sozinha sob o céu estrelado.

Enquanto o vento noturno continuava a soprar, Rin sabia que o verdadeiro teste estava apenas começando.



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