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História Verdadeiros Heróis - Eu juro que cansei das confusões que Annabeth se mete - História escrita por CerejaYaoyorozu - Spirit Fanfics e Histórias
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História Verdadeiros Heróis - Eu juro que cansei das confusões que Annabeth se mete


Escrita por: CerejaYaoyorozu

Notas do Autor


Tá chovendo e eu quero dormir

Boa leitura!

Capítulo 9 - Eu juro que cansei das confusões que Annabeth se mete


Fanfic / Fanfiction Verdadeiros Heróis - Eu juro que cansei das confusões que Annabeth se mete

Hearth

Samirah estava demorando; não gostava disso.

Honestamente, para mim sempre foi complicado confiar totalmente nela. Eu admito que fiquei com um ódio quase mortal da Valquíria quando meu namorado levou uma espadada e quase morreu, mas havia conseguido superar. Agora era apenas o fato de confiar em uma filha de Loki que me atormentava, por mais que fôssemos quase da mesma família.

Eu encarei o painel de controle, qual era o botão do piloto automático mesmo? Até eu me lembrar demorou uns minutos.

Quando finalmente saí. A situação estava um caos.

— Um passo e eu envio o amiguinho de vocês para o reino de Hell! — Li os lábios de Sam. Que segurava um garoto de cabelos negros desacordado com um machado no pescoço. Os outros passageiros não pareceram reagir por medo, até que um outro garoto, muito parecido com o refém, me viu.

— Ei, quem é ele? — Ele perguntou, apontando uma espada negra pra mim.

Fiz a coisa mais inteligente que podia e peguei uma runa que estava no bolso do meu casaco desde que Sam avisou que estávamos indo buscar possíveis gigantes. Fiz um sinal para Sam e ela assentiu. A runa explodiu em energia e derrubou o resto deles. Sam foi esperta e virou a cara.

Poderia ter aparecido antes. Ela gesticulou, largando o corpo do garoto no chão.

Desculpa, esqueci onde ficava o piloto automático Respondi Nossas suspeitas foram canceladas?

Não sei. Eles não tentaram refazer a realidade, nem pareceram tão imponentes como gigantes, se bem que são bem fortes.

Ela passou a tentar andar, tentando desviar dos corpos desfalecidos.

Mas não é problema nosso. Isso tem haver com os lordes e apenas com eles.

Claro. Sinalizei e fui até uma garota de cabelo rosa, vendo um colar em seu pescoço. Depois me virei pra Sam novamente. Acho que já vi isso em uma foto do Magnus...

Você sabe que Magnus tem as paranóias dele. Ela respondeu. Não deve ser nada.

Estou com um péssimo pressentimento sobre isso. Declarei.

Eu também. Ela gesticulou e suspirou. Talvez o único som no local Fique aqui e cuide deles, estamos chegando em Boston.

Eu assenti e ela voltou para a cabine de comando.

Eu me sentei em um dos bancos e tentei focar na energia da runa. Hora ou outra um deles murmurava algo e eu me esforçava ainda mais para manter eles apagados.

Por um momento odiei que fossem tão jovens e cheios de energia. Os dois de cabelo preto eram fáceis de controlar, mas o resto haviam se tornado poços de teimosia.

Mas também notei que não eram enheijar. Fazer esse tipo de magia com o preguiçoso do Magnus, por exemplo, poderia me matar, pois seu corpo era muito mais evoluído e sua capacidade vital muito mais estável para suprir as nescesidade de sua pós-vida.

Eles eram como Sam. Talvez apenas só um pouco piores.

Depois de algumas horas nós pousamos no aeroporto, onde outros funcionários de Valhala chegaram e juntaram os nossos novos prisioneiros. Sam saiu de lá e encontrou um pégasos de pelo lustroso a sua espera.

Vou com o resto da equipe do hotel, te encontro lá. Sinalizei e ela assentiu.

Seguimos pra Valhala e, ainda adormecidos, acorrentaram os prisioneiros. O que me deixou descansar da magia da runa. Logo curiosos se juntaram pra ver do que se tratava.

Uma mão cutucou meu ombro.

Quem são? Gesticulou Magnus.

Sam acha que são gigantes, mas afirmam ser semideuses. Respondi. Vão ser julgados hoje à noite.

Ele assentiu e Sam suspirou, com uma cara de exaustão.

Tivemos problemas na chegada, são difíceis de derrubar. Ela falou, enquanto sinalizava pra mim.

Acha que podem se libertar? Magnus questionou.

Blitz fez as correntes, não irão conseguir. Respondi, botando mais fé no trabalho do meu namorado do que eu deveria. 

Magnus concordou e ficou encarrando eles por um longo período de tempo. Achei que iria fazer uma revelação incrível e resolver todos os mistérios, mas ele apenas balançou a cabeça e afastou a possível ideia.

Vou manter Alex longe daqui, antes que mate alguém. Ele falou. Eu particulamente gostava do sinal que inventei pra Alex, era igual ao de decapitação, achava bem exato.

Sam concordou.

Tenho coisas a resolver com outras valquírias. Vejo vocês no jantar.

 

Magnus

Eu conto agora, não que esteja orgulhoso do que vem a seguir.

Não demorou pra anoitecer. Mas foi bem incomodo mover os prisioneiros depois que eles acordaram. Uma em especial não podia ser deixada perto dos átrios abertos com grama que enforcava um dos enheijar com trepadeiras. Perdemos uns quatro nessa brincadeira aí.

Quando conseguimos nos acomodar já deveria ser de madrugada e meu estômago estava roncando.

— O que eu perdi? Estava na aula de japonês até a morte. — Perguntou Alex, vendo nossos “visitantes”.

— Coisa da Sam.

— Gosto das coisas da Sam. Geralmente acabam em mais pescoços pra eu cortar — Ela falou, com um sorriso doce.

— Então tá... — Respondi, antes que ela me assassinasse com um garfo.

Minha relação com Alex era estranha. Nós beijávamos às vezes, outras vezes saíamos um pouco desses limites. Mas ela nunca foi de se atar a alguém, em constante mudança assim como seu gênero. Era o tipo de pessoa que eu sentia atração; vai entender.

— Einheijar! — Um dos lords chamou. Acabando com a atenção do pavilhão inteiro voltado pra ele. — Hoje uma importante valquíria trouxe esses prisioneiros ao nosso hotel por possível cooperação com Loki.

O salão todo pareceu prender a respiração. Depois de toda a coisa com a noz, o nome de Loki ainda me era humilhante. Alex segurou uma mão em um gesto de afeto raro e me deu um sorriso triste.

— De seu depoimento, querida — Falou uma mulher na mesa dos lords, com um sorriso.

Sam começou a contar para eles o que havíamos discutido nas últimas semanas.

Ela havia tido sonhos. Sonhos que mostravam seu pai conversando com aquelas pessoas e davam sua localização, não esperou duas vezes pra organizar uma missão pra ir pra lá.

— Loki não é um vilão da Marvel? — Uma garota de cabelos rosa questionou.

— Isso é um absurdo! — Gritou outra, de cabelos negros — Eu nem conheço esse cara, como poderia trabalhar com ele?

— Já encaramos gigantes que poderiam ter dito a mesma coisa — Falou Mestiço, cruzando os braços.

— Vocês não tem base nessas acusações além de um sonho! — Gritou um garoto de cabelos negros, tentando afastar uma mecha de seus olhos. — E não temos nada haver com isso.

— Não poderíamos apenas matar eles — Sugeriu um enheijar — Por precaução.

No momento que ele terminou de falar, uma roseira brotou na cadeira dele e os espinhos cresceram como estacas, perfurando seus intestinos.

A garota de cabelos rosa trincou a mandíbula. Com uma gota de suor escorrendo sua testa, logo a flor sumiu.

É... seria uma noite bem exaustiva.

Sendo uma sala cheia de vikings você sabe que a discussão não seria civilizada.

A garota de cabelo rosa já tinha matado uns 30 enheijar nesse caos. Dava dó ver sua cara de tristeza ao arrancar mais uma vida sabendo que todos iriam voltar.

A moça de cabelos negros explodiu vários copos de hidromel. Mesmo amarrados eles eram inimigos bem poderosos.

— Já chega! — ela gritou depois de um tempo e deu dois pulinhos pra frente como em uma corrida de saco de batas e caiu de cara no chão.

Os enheijar caíram na risada.

— Aproveitem e matem de uma vez! — gritou um, logo sendo arrastado pro chão por milhares de margaridas.

A garota no chão emitiu um urro de raiva e fez o que pode pra olhar precariamente pra nós. Vi uma sombra de uma mulher indo até ela, não sei onde ela estava mas pareceu colocar a garota sentada e sussurrar algo em seu ouvido.

— Se quiserem nos matar, estamos de acordo — Ela falou e a sala toda gritou. — Mas ouçam Magnus Chase. Deixem seu herói falar sobre o Acampamento Meio-Sangue e sua prima, Annabeth.

Todos os olhares caíram sobre mim, mas dessa vez eu não liguei. Estava muito confuso pra isso.

— Magnus, do que ela está falando? — Questionou T.J. enquanto eu encarrava a garota.

— Não tenho informações de Annie desde o ataque de Loki ano passado. — Admiti.

— Ela está viva e bem — Ela falou. — Saímos de lá a pouco. Eu tenho uma longa linhagem com Atena.

Atena? Hearth gesticulou.

— Isso é... loucura — Falei. — Annabeth disse que não iríamos ter contato com vocês, não entendo.

— Muitas coisas mudaram, Chase — Ela Disse. — Desde que receberam más notícias.

Me lembrei do verão passado. Da ligação da Annabeth chorando enquanto abria minha própria casa para moradores de rua, tudo pareceu fazer sentido. A sombra acenou pra mim e então se transformou em uma coruja e sumiu.

— Magnus — Sam chamou. —, pode explicar o que está acontecendo?

— Eu tenho uma prima, é uma semideusa grega. — Falei. — Ela estuda em um acampamento romano em San Francisco e todo verão vai pra Nova York. Que deve ser de onde esses caras vieram. Annabeth não me contou muito mais do que isso.

— Espera aí... — Falou Mestiço. — Você disse grega?

— Realmente difícil de acreditar — Falou um dos lords. — Mas devemos muito a Magnus por o que fez com Loki e Fenir ano passado. Me diga, Chase, devemos planejar um ataque?

— Não, meus deuses, não — Falei, tentando acalmar os ânimos de todo mundo. — Mas tenho umas ligações urgentes pra fazer.

— Percy? — Alex me questionou.

— É — Respondi. —, vamos colocar a conversa em dia com Percy Jackson.

 

Monoma

— Ei magrelo, onde pensa que vai?! — Gritou Bakugou, enquanto eu tentava sair do chalé à noite, o que achei muito inconveniente.

— Não é da sua conta, agora cale a boca. — Falei.

— O que você falou pra mim?! — Ele questionou, com raiva em seus olhos, Clarisse revirou os olhos.

— Deixa o garoto, Katsuki. Se ele morrer pras harpias, ele morre sozinho.

Achei estranho ela defender alguém. Guardei mentalmente isso pra um futuro não muito distante.

— Moleque esquisito. — Murmurou Bakugou e se virou na cama.

— Obrigado — Respondi, saindo do chalé.

O vento fresco do mar açoitava meu rosto. Todas as luzes estavam devidamente apagadas e todos os campistas provavelmente estavam em seu quinto sono, agradeci por isso também.

Algumas harpias me viram e vieram até mim, eu as parei com um sinal.

— Olhem só pra vocês — Falei rindo. — Vocês se odeiam muito, certo? Uma sempre rouba a preza da outra. Que horror! Porque não se matam?

Elas se olharam, como se questionando minhas palavras.

— A que sobreviver sempre terá o direito de me matar depois. — Adicionei, com a voz repleta de lábia.

Elas pararam de pensar e começaram a se atacar, com dentes e garras. Até serem uma pilha de poeira e penas.

E eu segui meu caminho noturno como de costume. Linda noite, por sinal.

Eu entrei nos bosques e passei por cima do riacho Zéfiro, sentada nos destroços do punho de Zeus, uma mulher me esperava.

A mesma tinha o rosto marcado de varias cicatrizes, mas carregava o mesmo sorriso maldoso. Os cabelos ruivos caiam sobre as costas e ela usava um vestido de gala negro.

— Estou sofrendo muito para refletir uma parte da minha alma aqui, meu filho. Cada dia estou mais fraca — Ela admitiu e por um momento virou um homem, se contorcendo de dor afim que uma gota de veneno ácido caiu sobre o seu olho esquerdo. Ela demorou um pouco a se estabilizar. — Conte-me, nosso plano deu certo? Os semideuses estão em Valhala? Suas irmãs caíram na armadilha?

Eu segurei um riso.

— Como moscas em uma teia de aranha.


Notas Finais


Pra quem n sabe o Hearth é surdo. Por isso ele fala por gestos


A MIMIR

~👑


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