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História Veritaserum - Capítulo Quatro - História escrita por LulisOmnes - Spirit Fanfics e Histórias
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História Veritaserum - Capítulo Quatro


Escrita por: LulisOmnes

Notas do Autor


Quem ficou sem internet e não conseguiu postar antes? Eu! kkkkk

Capítulo 4 - Capítulo Quatro


- Precisamos conversar Helga! – aquele não era um pedido, era uma ordem

Eu queria ter dito não, estava cansada e precisava ordenar toda a situação anterior, descobrir de verdade o que havia sido dito a Salazar. Mas, ali na minha frente estava o homem que amo desde a adolescência e se tinha uma coisa que eu não fazer era dizer não a ele.

Tudo bem! Eu ao diria não a Godric de qualquer forma, mas realmente precisava descansar e pensar sobre o que realmente havia acontecido na minha mais recente e estranha conversa com Salazar. Mas, isso não iria acontecer, porque ele estava ali, e eu precisava agradá-lo, era a minha técnica para conquistá-lo, já tinha funcionado com sua amizade.

- Helga!  - ele me chamou, me libertando da minha hipnose por conta da sua beleza – Podemos entrar? Não quero que ninguém nos interrompa.

- Claro! Vamos entrar! – disse entrando na minha sala de visitas

A ideia, assim como a maioria, partira de Rowena, a principio havia achado inútil e estúpida, não conseguia ver a necessidade de uma sala antes do quarto, mas agora eu via a importância.

Rowena e Salazar fizeram das salas um escritório com locais para conversar, mas com o foco no trabalho, Godric usou a sua para o que ele chamou de “sala de conquistas”, lá ele coloca quadros seus, troféus, prêmios e outras coisas, só a minha era uma sala de nada, mas a chamei de sala de visitas, o que era muito contraditório já que não recebia visitas. Afinal, quem iria me visitar?

- O que estava fazendo com Slytherin? – perguntou logo que fechou a porta

- Bom, como eu disse, precisava de uma poção para dormir.

- Por que está mentindo? – “Que droga! Por que todo mundo sempre sabe quando eu minto?” Essa era a hora de uma reposta inteligente como de Rowena, ou uma mal criada como de Salazar, mas eu, a tola Helga, só fiquei quieta – Sente aí! Precisamos de uma conversa séria.

Me sentei na poltrona que ele havia me indicado, é eu estava deixando ele me dar ordens na minha própria sala, era muito mais fácil de lidar com os três se você só obedecesse, eles sempre tinham argumentos demais e nunca gostavam de perder uma discussão, fora que não era da minha natureza discutir com ninguém, Godric sentou em uma poltrona de frente a minha, de forma que eu não conseguia escapar do seu olhar.

- Vou dar a você mais uma chance de se explicar, e me contar o que fazia com Salazar.

- Fui buscar uma poção para dormir.

- Estou aqui a três horas,Helga! Uma poção como essa não demora mais de meia hora, e Salazar tem problemas para dormir, ele tem dúzias dessas. Invente outra mentira!

- Eu me perdi para chegar nas masmorras. – inventei outra mentira como ele pediu, mas essa saiu pior que a primeira. Godric passou a mão nos cabelos, mostrando a sua raiva – Por favor, não quebre nada na minha sala. – soltei antes de conseguir segurar o pensamento

- Não sou bestial assim. Eu não, mas Salazar sim. Qualquer idiota é capaz de perceber que você é a mais pura de todos nós, e como fui o seu responsável para trazê-la para junto de nós me sinto na responsabilidade de te proteger.

- Achei que Salazar era seu amigo...

- Ele é! O meu melhor amigo! E justamente por conhecê-lo é que devo alertá-la. Pense um pouco Helga. De onde veio todo esse dinheiro dele?

- Herança de família, ele contou isso.

- Que família Helga? Já ouviu ele mencionar o nome de alguém? Já viu algum quadro? Sei o estrago que ele pode causar e não quero que você seja ingênua demais para ser ferida. – “Ingênua? Se ele acha isso de mim nunca vou conseguir avançar a barreira que preciso.”

- Eu sei me proteger!

- Contra magia negra? Não sabia que dominava tão bem assim a arte das trevas – disse irônico

- Ele não atacaria nenhum de nós.

- Salazar já fez isso uma vez comigo, e me deixou uma cicatriz bem grande.

- Aposto que foi necessário.

- Você está defendendo Salazar? – ele externalizou o meu pensamento, o que era isso que eu estava fazendo?

- Eu...

- Quando estiver morta nas mãos dele, não irei mover um dedo para vingá-la, e isso é o que eu consigo pensar de bom com relação a sabe-se lá o que estão fazendo.

- Não estamos fazendo nada.

- Se não acabar morta, mas ferida, também não venha como uma tola e ingênua mocinha ferida chorar em meus braços, porque não vou recebê-la. Precisa crescer! O mundo não é feito por suas plantinhas estúpidas ou seus alunos bobos. E Salazar é uma das piores espécies que existem no mundo.  

Merlin! Justo ele? Justo Godric? Com tantas pessoas no universo para me ofender da pior forma possível, tinha que ser ele? E pensar que minha aproximação com Salazar começou justamente por conta dele, para tentar agradá-lo. Meus olhos ardiam, pelas lágrimas que caiam sem cessar, meu coração estava apertado como se fosse parar a qualquer instante. Tomei a maior dose de coragem que consegui, até me levantar e olhar para ele.

- Você não me parece diferente dele agora. – e sai para o meu quarto

Tranquei a porta com um feitiço e como a tola e ingênua que era me joguei em minha cama para chorar, enquanto revivia cada palavra que Godric havia me dito. Não sei quanto tempo passou até eu ouvir Godric finalmente deixando minha sala. Enquanto as memórias cruéis daquela conversa me faziam me afogar em lágrimas, os efeitos da poção iam passando e fragmentos mais claros da minha conversa com Salazar vinham a minha mente, o que só me fez chorar mais. Como pude contar tanta coisa a ele? Como pude dizer tantas besteiras?

Chorei até todas as minhas forças acabarem e quando acordei era madrugada, achei que havia sido o suficiente, mas ao pensar nos acontecimentos anteriores desatei a chorar de novo, e assim permaneci até que o cansaço me levasse ao sono novamente.

Sabia que era dia de aula, mas não queria nem iria dar aula alguma no estado em que estava. Rowena ficaria furiosa por isso acontecer, mas não havia como ser a Helga de sempre no estado em que eu estava. Mas, fui surpreendida por uma visita sua na hora do almoço com comida para mim e nenhum julgamento, só uma amiga.

- Olá! – ela disse dando um sorriso sem graça – Trouxe alguma coisa para você comer.

- Por favor, Rowena. Podemos deixar a bronca para depois? Agradeço a comida, mas não consigo ouvir um sermão agora.

- Não se preocupe vim em paz. – ela riu – Ainda não entendi o que aconteceu ontem, na verdade não tenho entendido nada ultimamente, mas nenhum dos três me pareceu bem hoje. Tudo bem, Salazar não tinha nada de diferente, mas só o fato de Godric confrontá-lo, já me diz que ele estava diferente.

- O que Godric fez? – e naquele momento eu não sabia quem eu realmente queria que estivesse em segurança

- Eles discutiram, nada demais, na verdade foi mais, Godric falou e Salazar escutou,  e você que ficou enclausurada aqui. Pensei sobre o que me disse, e vi um que de verdade, realmente não fez tanto quanto nós, por isso achei que um dia de folga para você não faria mal. Mas, independente de qualquer coisa precisa mostrar que é uma mulher forte e que não será abalada por qualquer coisa. Espero ver você amanhã!

- Obrigada Rowena!  - e não ouve uma reposta, apenas foi embora

Ficar sozinha durante o dia me ajudou a organizar meus pensamentos, Rowena tinha razão eu precisava enfrentar essa situação. Primeira coisa era ir a estufa e ver como estavam minhas plantas depois de todo esse tempo sem mim, esperei até quase acabarem as aulas e sai para a estufa, e foi aí que veio a minha primeira surpresa.

- Professora Hufflepuff! – alguns alunos cumprimentaram enquanto vinham da estufa e seguiam para o castelo, a questão era o que eles faziam lá

- Veja só quem apareceu! – aquela voz grave preencheu o ambiente assim que entrei na estufa, estávamos ali, Salazar e eu juntos novamente – Devo dizer que não deve ter mais trabalho por aqui, dei uma detenção para os seus melhores alunos, de forma que eles foram obrigados a virem cuidar de cada uma das suas plantas.

Meus olhos aguaram e corri até ele lhe dando um enorme abraço, ainda que ele não retribuísse, até porque meus braços contornavam os seus, soltei-o e olhando ao redor tudo estava perfeito, não havia nada fora do lugar e todas estavam muito bem atendidas. Minha felicidade foi tanta que me fez perder o juízo, beijei-lhe as bochechas e por fim os lábios, mas assim que senti seus lábios quentes nos meus não resisti e o beijei de novo, e de novo.

- Acho que você quer um beijo de verdade. –corei e assenti que sim – Então, peça! Não vou dar nada a você a não ser que peça!

Não iria fazer isso, já tinha decidido, era vergonhoso pedir algo porque ele pediu, mas Salazar sabia como controlar o jogo. Escureceu as janelas, se aproximou mais de mim e me pôs de pé em um dos banquinhos que eu tinha para os alunos que não alcançavam a bancada, assim compensando a nossa diferença de altura, seus olhos não saiam da minha boca, e transmitiam todo o desejo que tinha de me beijar agora, então, eu cedi.  

- Por favor, me beije!

Suas mãos foram para a minha cintura ao mesmo tempo que seus lábios se colavam ao meu. Não começou lento como da primeira vez, era um beijo desesperado, nossas bocas sentiram muita falta uma da outra e era nítida essa sensação. Sua língua explorava minha boca com exatidão, me arrancando suspiros, assim fui obrigada a colar minhas mãos em seus braços para me sustentar de pé.

Minha língua percorria cada parte da sua boca tentando absorver seu gosto para mim, os movimentos não saiam perfeitos como nos meus livros, nosso desejo era muito grande para que houvesse perfeição, o desejo controlava a ação. Salazar foi o primeiro a se afastar quando notou que eu não aguentava mais ficar sem respirar, estava inebriada com as sensações, e precisei apoiar minha cabeça em seu ombro para me manter firme.

- Adoro quando fica com seu cabelo solto desse jeito, mas ainda prefiro que ele esteja preso.

- Meio contraditório isso. Eu diria que você não sabe o que quer.

- Ah! Eu sei. – ele disse, enfiando os dedos pelo meu cabelo, e puxando-o de forma suave, apenas de modo que eu descolasse meu rosto de seu ombro – É muito melhor ele assim.

E tomou meus lábios de novo, beijando-me com avidez, seu sabor agridoce me fazia questionar se já provara de verdade algo com esse sabor. Dentre as habilidades de Salazar sempre destacávamos as artes das trevas e poções, mas beijos é com certeza uma habilidade dele. Queria mais dele, e parecia que beijá-lo não era suficiente, então decidi tentar o que ele fizera da primeira vez, dei uma leve mordida em seu lábio inferior, mas não tive tempo de aproveitar o momento, ele se afastou.

- Helga, Helga... Não faça isso novamente. – apesar de ser uma repreensão, ele não estava realmente nervoso – Se fizer de novo não vou me contentar com um simples beijo, e você não pode me dar o que quero.

- Sinto muito. –disse já corada

- Esse é um momento bem inoportuno para se pedir desculpas, mas levando em conta o que você fez, vou aceitá-las, mas não espere que eu peça desculpas também.

- Por que você...?

E a pergunta morreu no instante que senti sua língua passar pelo meu pescoço, era uma sensação deliciosa, queria saber qual seria a reação do meu corpo se sua língua parasse de se limitar a minha boca e meu pescoço, mas era melhor não pensar nisso agora, senti seus lábios beijarem de leve o mesmo local em que antes passara a língua, para então vir, um delicioso e arrepiante chupão, a marca seria ainda maior que a primeira, entendia agora porque ele precisaria se  desculpar, eu teria que esconder isso amanhã.

- Seu cabelo solto ajudaria a esconder a marca como ajudou hoje, mas uma moça da alta sociedade não deve andar por aí com o cabelo solto, além do mais, por hora, quero me sentir exclusivo em vê-lo assim.

- Não está me ajudando assim. – ele sorriu de forma sádica para mim e me desceu do banco

- Certo! – Ele se aproximou de minha orelha e começou a sussurrar - Depois que saiu do meu quarto, fui tomar banho na mesma banheira em que você, e imaginei você nua ali tentando se tocar enquanto fantasiava com a minha vida sexual. – estava arrepiada dos pés a cabeça, Salazar pensou em mim – Mas, não foi só isso. – ele completou me deixando ainda mais tonta – Enquanto pensava em você ali, lembrei do seu pedido e me masturbei até gozar.

Minha boca despencou, senti uma ardência em minha intimidade, e meu corpo inteiro parecia querer se jogar em Salazar, que estava com um sorriso no rosto e se afastava de mim. Enquanto eu ainda tentava me recuperar do choque de imaginá-lo se tocando por minha causa, na banheira em que eu me toquei por sua causa.

- Bons sonhos, Helga! – ele se despediu e aparatou

Aquele... aquele... aquele... sem vergonha! Isso! Sem vergonha! Me deixou ali sozinha, tentando digerir aquela fantasia, e sabia que eu não teria bons sonhos, talvez nem conseguisse dormir, mas se tiver sonhos com certeza não serão bons, serão eróticos. Por que Salazar precisava ser assim, tão direto?


Notas Finais


O que acharam? O que esperam para o próximo?


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