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História Veterano - Capítulo 1 - Choco Chips - História escrita por artvytae - Spirit Fanfics e Histórias
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História Veterano - Capítulo 1 - Choco Chips


Escrita por: artvytae

Notas do Autor


Hello novamente.

Segundo capítulo já sendo postado, porque eu tenho seis prontos kkkk.

Capítulo 2 - Capítulo 1 - Choco Chips



— Hyung, você vai fazer falta na minha vida. — disse Namjoon com o telefone no pé do ouvido, enquanto caminhava distraidamente pelo campus da universidade a procura do seu novo dormitório.

— Eu sei que vou, Joon-ah. Não é todo dia que se encontra um amigo tão bom quanto eu pra dividir um quarto. — vangloriou-se Yoongi, seu ex colega de quarto e atualmente melhor amigo, do outro lado da linha. — Mas tenho certeza que seu novo colega de quarto não vai ser tão ruim.

— Como você pode ter tanta certeza? As chances de encontrar um doido, festeiro e barulhento, é maior do que tudo.

— Confia no seu hyung, sei do que estou falando. Quais as chances de você encontrar um adulto com complexo de adolescente logo quando iniciou seu mestrado? — questionou o mais velho, tentando mais do que tudo, passar confiança para o mais novo.

— Altas? 

— Não, Joon-ah, as chances não mínimas, praticamente inexistentes. Boa parte dos mestrandos e doutorandos são um bando de nerds, preocupados em provar sua tese, assim como você.

— Espero que você tenha razão e, eu encontre uma cópia idêntica a mim. Tudo o que eu não quero e não preciso é uma distração.

— Confia em mim, garoto. Em todos esses anos de amizade, quando foi que eu errei? 

— Você quer por ordem alfabética ou numérica? 

— Repete e eu desligo na sua cara.

— Também te amo, hyung. Agora eu preciso desligar, conversamos novamente mais tarde, beleza? 

— Acho que não vai dar, combinei de me encontrar com o Hobi.

— É assim que começa o fim de uma amizade. Primeiro não pode atender uma ligação, depois não pode mais sair juntos e quando perceber não vamos conversar mais.

— Quando foi que você ficou tão dramático? 

— Dramático? Eu? Só foi você arrumar um namoradinho e nem atender minha ligação quer mais.

— Dramático, você também vai arrumar ume e eu vou repetir pra você tudo o que tá me falando.

— Sem tempo pra namoro, irmão.

— Eu também não tinha, mas olha só como eu tô agora. 

— Pelo menos ele parece ser uma boa pessoa. — dando uma breve pausa ele retornou a dizer. — Enfim, ao menos me manda uma mensagem avisando.

— Com certeza, vou olhar pro Hobi e falar: Paraí preciso falar pro Namjoon que estamos trepando e não posso atender uma ligação, mas vai ser rapidinho.

— Não precisa ser assim, idiota. Nem sei por que ainda perco meu tempo com você.

— Foi você quem me ligou.

— Na próxima vez não me atende.

— Tem certeza?

— Não... pode ser uma emergência, mas me manda uma mensagem.

— Tudo bem. — suspirando o mais velho retornou a dizer. — Talvez até mais tarde, Joonie.

— Tchau, hyung. Vou sentir sua falta no dormitório.

— É claro que você vai.

Com o telefone desligado e devidamente guardado no bolso de suas calças, ele olhou ao redor e reconheceu o tão conhecido prédio da turma de ciências biológicas, nomeado pelos universitários que moravam e consequentemente pelos que ainda moram por quimera.

Sorrindo um pouco otimista a fim de trazer energias positivas, ele caminhou em direção ao prédio rapidamente chegando até o saguão saudando alguns conhecidos pelo caminho.

Aproximando-se da catraca para liberar seu acesso e poder seguir até o elevador, ele colocou as mãos nos bolsos do jeans a procura do cartão de acesso não encontrando. Um pouco nervoso ele começou a procurar em todos os bolsos da calça novamente não encontrando. Suando e preocupado com a falta do cartão ele abriu a bolsa e revirou ela todinha também dando falta. No seu limite de estresse ele num rápido movimento deu uma volta de cento e oitenta graus trombando num rapaz. 

— Desculpa, eu não te vi. — ele disse olhando para o chão a procura do cartão.

— Que isso, cara. Mas, e aí o que tu tá procurando? — perguntou o rapaz também olhando para o chão tentando descobrir o que o outro estava procurando.

— Meu cartão de acesso, mano. Não tô achando ele nos meus bolsos, só posso ter deixado cair. 

— Por um acaso seria esse aqui? — ao mesmo tempo que falava, o rapaz estendeu a mão com um cartão branco e roxo em mãos com a foto de Namjoon estampada.

Deixando de olhar para o chão pela primeira vez prestando atenção no rapaz na sua frente, ele teve sua atenção tomada pela tinta preta que cobria boa parte da pele do outro. A segunda coisa que ele notou foi o cabelo escuro e comprido. E em seguida notou a delicada feição e os bonitos olhos escuros e brilhantes. Por um breve momento ele perdeu-se na beleza do outro, mas quando percebeu o fato de que tinha sido flagrado encarando demais, desviou o olhar e levou a mão até a palma da mão estendida para si onde está acomodado o cartão, pegando-o em seguida.

— Obrigado, cara. Você salvou minha vida.

— Não por isso. Aliás, meu nome é Jeongguk, e o seu? 

— Namjoon.

— É um prazer te conhecer, Namjoon. — disse o rapaz sorrindo enquanto ajeitava a alça da bolsa.

— Igualmente, Jeongguk. — Namjoon correspondeu o sorriso. 

Após Namjoon responder ficou um clima estranho no ar com os dois em silêncio apenas se encarando, até que o tatuado tomou uma atitude quebrando o silêncio.

— Tenho que ir pra aula, até depois. — disse ele logo em seguida indo em direção a portaria.

Deixado para trás, Namjoon seguiu até a catraca com o cartão em mãos conseguindo liberar seu acesso para ir até o elevador e finalmente chegar até seu quarto.

Dentro do elevador ele encontrou alguns alunos de outros cursos no qual ele não tem muito contato, então conectou o fone e colocou no ouvido, ouvindo uma música aleatória até chegar ao seu andar.

Saindo do elevador ele seguiu até o fim do corredor parando na frente de uma porta. Do lado dela na parede tem uma plaquinha escrito Kim Seokjin e Kim Namjoon.

Tentando puxar na memória se alguma vez ele conheceu ou ouviu falar de alguém chamado Seokjin, ele entrou no quarto encontrando ele vazio.

Aliviado por ser o primeiro a entrar no ambiente ele jogou sua mochila em cima da cama do lado direito e sentou em cima da mesma ligando o celular e abrindo o bate papo com a mãe. 

Stupid bear

Mãe, quando minhas coisas vão chegar? 


Mamãe

Acho que seu pai não vai demorar pra levar

Ele tá um pouco ocupado com o trabalho

Mas logo tá levando


Stupid bear

Tá bom, vou ficar esperando então

Quando chegar me manda mensagem


Conhecendo os pais e sabendo que o logo deles vai demorar horas, ele se jogou na cama e fechou os olhos um pouco sonolento. Conhecendo-se bem e sabendo que se dormisse não acordaria por nada, nem mesmo com o celular vibrando loucamente perto de seu ouvido, ele se levantou e abrindo a bolsa pegou a toalha de banho deixando a muda de roupa para trás já que estava sozinho no quarto.

O banheiro do dormitório é projetado para ser usado por apenas um pessoa por vez, pois, ele é minúsculo. A pia, a privada e o chuveiro, são todos próximos um do outro. Olhar para as instalações novamente após um mês passado desde que ele entrou de férias e Yoongi deixou o dormitório, trouxe-lhe lembranças deixando nostálgico ao lembrar dos dois todas as manhãs discutindo sobre quem usaria primeiro.

Rindo sozinho ao se lembrar de quando ele estava tomando banho e o melhor amigo invadiu o banheiro passando mal depois de comer comida estrangeira, ele retirou a toalha de cima do ombro e começou a se despir rapidamente a fim de tomar um bom banho para despertar um pouco do seu sono.

Sem molhar a cabeça, pois ele está sem seus produtos para o cabelo, ele adentrou o chuveiro sentindo a água morna bater em suas costas e relaxar aos poucos os músculos de seu corpo.

Localizando o sabonete de baixa qualidade disponibilizado pela faculdade, começou a ensaboar o corpo lavando-o em seguida. Era possível sentir no ar o odor semelhante ao cheiro de sabonete de motel.

Desligando o chuveiro ele pegou a toalha branca felpuda que trouxe de casa e começou a se secar. Dando-se por satisfeito ele colocou a toalha em torno da cintura e saiu do banheiro.

No quarto antes vazio agora contava com outro cara, além de si. Esse se manteve parado no meio do quarto e parecia encarar algum ponto do seu corpo.

Um pouco irritado ele seguiu o olhar do outro parando em seu mamilo. Irritado com o outro encarando aquela parte do seu corpo tão fixamente, ele estava prestes a abrir a boca e grosseiramente perguntar se o cara tinha perdido alguma coisa no seu corpo, mas antes que sua voz tomasse o ambiente, o outro se adiantou e falou:

— Choco Chips.


Notas Finais


Obrigada pelo leitura e até a próxima.


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